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Review | Tormented Souls

Uma homenagem ao gênero survival horror, Tormented Souls emula a sensação dos jogos que deram origem ao gênero décadas atrás enquanto imprime uma atmosfera forte e própria criando uma aventura inesquecível.
Pablo Camargo 13/04/2022

Desenvolvedora: Dual Effect, Abstract Digital
Publicadora: PQube
Data de lançamento: 14 de Abril, 2022
Preço: R$ 101,95
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela PQube.

Lançado em agosto de 2021 para outras plataformas, Tormented Souls, novo título Indie Survival Horror que carrega consigo o estilo clássico do gênero nos anos 90 que a série Resident Evil esbanjava, além de inspirações temáticas de Silent Hill e outros clássicos dos jogos de terror, finalmente chega ao Nintendo Switch e mostra tudo que o gênero tem de melhor.

Entrando na mansão

Tormented Souls começa quando nossa protagonista Caroline Walker recebe uma foto de um par de irmãs gêmeas com um texto bem perturbador, e começa a sofrer de diversas enxaquecas, por isso ela decide ir explorar o hospital endereçado pelas cartas para tentar achar respostas sobre essas gêmeas misteriosas. Mas é claro que as coisas não ocorrem como o planejado, e ao chegar na clínica Caroline é deixada inconsciente por uma figura misteriosa, e agora deve explorar o local para encontrar uma forma de ir embora e descobrir o mistério que cerca o local.

Primeiro de tudo, me sinto mais que obrigado a elogiar a apresentação de Tormented Souls, que possui uma incrível atmosfera de tensão, digna de um jogo de terror. Principalmente em sua primeira metade, sempre estamos explorando os cantos do local com uma incessante sensação de medo, apreensivos com os locais escuros, mensagens nas paredes, sons amedrontadores, e novas salas que encontramos. É um clima muito bom para o jogo que realmente nos deixa tão tensos quanto a personagem deve estar, vale como destaque a iluminação dos locais escuros, que são sempre de nos deixar com medo sem saber o que espreita nas sombras, só podendo ver o que está perto com bom uso da iluminação do isqueiro que gera uma iluminação e sombras de muita qualidade. Os gráficos na versão do Nintendo Switch, por mais que seja claro downgrades se comparado com outras versões, como algumas cenas “borradas” e modelos menos polidos, ainda não deixa muito a desejar, sendo um jogo de visuais aceitáveis para o console.

E esse clima é colocado em toda a mansão de Winterlake, onde temos que atravessar os apertados corredores, amplas salas, cozinhas, salas de operações, bibliotecas, e tudo mais que uma casa comum tem, resolvendo diversos quebra-cabeças para conseguir itens e/ou abrir passagens para novos cômodos da propriedade. A exploração é de fato um ponto muito positivo do jogo, sempre temos um objetivo claro em mente de onde é nosso próximo destino, e devemos procurar por outros cômodos dicas de como poder chegar nessa área. E claro, o jogo faz bom uso de backtracking, apresentando situações impossíveis de serem resolvidas em um cômodo em certo momento, até conseguirmos algum item ou peça de informação para resolver o puzzle horas de jogatina depois.

 E os quebra-cabeças também são em sua maioria muito criativos, temos desde os simples como descobrir senhas por um método de códigos, até mesmo mais complicados como descobrir combinações de símbolos numa chave para abrir portas novas, e tudo com uma dificuldade bem pensada, tendo que realmente quebrar um pouco a cabeça para saber o que fazer, não sendo tudo dado de mão beijada, e nem difícil ao ponto de querer pesquisar a solução para avançar.

De olho na munição

Na exploração dos cômodos e corredores podemos encontrar diversos itens, desde os itens chave para progredirmos a campanha, até munições e itens de vida, que é claro que deverão ser bem administrados ao longo da jogatina, já que a quantidade que conseguimos é limitada, então não é sábio ficar querendo gastar seus pregos com todos inimigos que for vendo na sua frente, já que uma hora você pode ficar sem outra opção que não seja correr, e o mesmo vale para as curas, nunca é bom ficar numa situação em que não se pode tomar um dano sequer para evitar a morte. “Ah mas é só voltar o save qualquer coisa, né?”, bom, é claro que pode-se voltar o save para um momento anterior e recuperar alguns itens que foram mal gastos, mas deve-se notar que seus saves também são limitados, já que assim como nos clássicos jogos Resident Evil, eles são feitos por itens, aqui no caso um rolo de uma máquina de gravação.

Embora possa parecer ameaçador ter que ficar contando seus itens, e evitar ao máximo tomar dano, o jogo também não torna isso nenhum monstro de 7 cabeças, com um pouco de paciência para a exploração e consciência de não gastar indevidamente, facilmente você encontra recursos o suficiente para sobreviver ao longo da história, e não costuma demorar mais que meia hora de jogatina para achar novas fitas de salvamento, então é só ir sem medo.

Em suma, apesar de alguns pequenos problemas de pacing devido aos carregamentos sempre que trocamos de cômodo, podendo cansar um pouco a passeada pela mansão, a exploração é bem prazerosa, sendo tanto intuitiva e desafiadora quanto tensa, não só pelo clima bem arquitetado pelos desenvolvedores com lugares sombrios, sons inquietantes e jogos de câmera fixa muito bem feitos, que às vezes dão a sensação de uma cinematografia de um filme de horror, mas também pelos tenebrosos inimigos que encontramos.

Criaturas amedrontadoras

Enfrentamos diversas criaturas macabras, que é até um pouco difícil de tentar caracterizá-los como algum tipo específico, algumas que se rastejam só com meio corpo, outras ficam grudadas em paredes, ou se arrastam por cadeiras de rodas, só sabemos que não podemos deixar esses monstros assustadores nos pegar, seja atacando-os com tudo com nossas limitadas armas ou tentando fugir enquanto corremos pelo hospital, desviando de seus ataques a curta e longa distância.

É bem prazerosa também a sensação de que, conforme vamos avançando e conseguindo armas poderosas, derrotamos inimigos antigos com facilidade, quando antes nos dava medo só de chegar perto deles. E em dado momento também chegamos até a ter um inimigo ala Nemesis, nos perseguindo em certas salas e que não pode ser abatido, apenas atrasado, mesmo com suas mais poderosas armas. Porém, uma pequena crítica que preciso fazer, é que apesar da câmera fixa ser maravilhosa visualmente falando, não posso negar que muitas vezes se torna um incômodo na hora de enfrentar ou fugir de inimigos, podendo resultar em errar tiros perdendo preciosa munição, ou até mesmo a direção de movimento trocar subitamente e ao invés de correr de um inimigo como o desejado você se joga nele por acidente.

Meu querido diário

O último ponto que eu gostaria de dar destaque é na trama do jogo que tem um mistério bem interessante envolvendo as filhas gêmeas do dono da mansão e um culto da cidade, estamos o tempo todo achando novas informações do mistério por meio de diários de alguns personagens que estão espalhados pelas áreas ou por algumas cenas da trama, tudo sem uma ordem específica, o que torna bem divertido montar esse quebra cabeça em nossa mente sobre os eventos que ocorreram, embora de vez em quando alguns plot twists possam ser bem previsíveis. É uma história que te deixa pensativo por horas mesmo depois de fechar o jogo, e é muito bem construído pelos desenvolvedores.

Alguns problemas

Antes de concluir só que apontar alguns problemas que tive durante o jogo, o primeiro já citado é os constantes loadings que temos ao atravessar portas, às vezes desanimando um pouco voltar para certas áreas para confirmar se pegamos tudo que podemos. E o segundo e mais grave empecilho é que enfrentei alguns glitches durante a minha jogatina, mas não aqueles do tipo divertido como alguma textura saindo do lugar, mas sim telas congelando, que me obrigaram a fechar o jogo e voltar ao último save. Geralmente elas ocorrem quando você interage com algum item do cenário enquanto alguma outra ação impactante tá ocorrendo com você, como pegar um item enquanto toma um dano de um monstro. No total tive cerca de 3 diferentes momentos onde isso ocorreu, alguns que se repetiram enquanto eu não mudei minha estratégia inclusive. Espero que isso seja algo corrigido por atualizações, pois pode ser um ponto final na paciência de algumas pessoas nesse incrível jogo.

Conclusão

Tormented Souls é uma ótima representação do que fez o gênero survival horror tão querido pelos jogadores nos anos 90 e começo dos 2000, trazendo uma trama intrigante, e uma campanha desafiadora, com um clima de tensão fantástico para o gênero. Caso se considere fã desse tipo de títulos, vale muito a pena dar uma chance ao jogo em qualquer um dos consoles onde ele se encontra disponível.

Prós:

  • Atmosfera amedrontadora;
  • Ótima apresentação;
  • Bons puzzles e exploração;
  • Trama misteriosa.

Contras:

  • Alguns glitches impactantes;
  • Às vezes a câmera atrapalha no combate.

Nota Final:

8,5

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Pablo Camargo
Pablo Camargo
Redator em Nintendo Boy
Estudante, Técnico em Química, e apaixonado por conteúdo de mídia, especialmente jogos da Nintendo e JRPGs, seguidor da religião Xenoblade. Escrevo reviews e faço vídeos analisando jogos e seus principais méritos.
Pablo Camargo
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