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Review | RESEARCH and DESTROY 

Thomas Mertens 07/05/2022

Desenvolvedora: Implausible Industries 
Publicadora: Spike Chunsoft
Data de lançamento: 25 de abril 2022
Preço: R$ 74,95
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Spike Chunsoft

Muito diferente do esperado, muito diferente do que qualquer coisa que eu já joguei, e honestamente do que eu esperava. Um shooter de turnos estratégico com toda certeza não é um gênero usual no nosso cotidiano, e sim, causa estranheza. Ao mesmo tempo que eu entendo o charme da ideia, será que sua execução fez jus à promessa?

Inicialmente, achei que RESEARCH and DESTROY seria um shooter bem cartoonesco, engraçado, tentando ser mais um shooter diferente sem fazer nada original. Mas até que fiquei surpreso com o resultado entregue, e pude até comparar minhas opiniões com a de outros jogadores online para outras plataformas, especialmente Steam, e uau, foi discrepante. Mas vamos aos poucos.

Proposta

Então, qual a ideia principal de RESEARCH and DESTROY? Num futuro onde o sobrenatural está dominando o planeta, abrindo uma boa vantagem contra o mundo humano, deixando-nos perto da extinção, cabe a 3 cientistas reparar essa situação azas periclitante. Jogando como um time, os 3 devem avançar pelo continente europeu (com nomes muito mais ‘fantasmagóricos’), pesquisando as causas e retomando aos poucos o controle das áreas. Basicamente, a história é essa, não temos muitos mais elementos narrativos do que isso, embora os diálogos do jogo sejam bastante engraçados e divertidos, mas bastante simples.

Toda a ambientação usa o estilo de histórias em quadrinhos, com sombras bonitas e escuras, e cores muito características desse estilo. Parte do charme do jogo reside nisso, e na extrema customização de cada personagem, contando com toneladas de opções de outfits para cada personagem. Quer se vestir de Velma, da trupe do Scooby-Doo? Você pode. Fora as DLCs que habilitam skins de Stains;Gate ou de Danganronpa [que inclusive leia nossa review da trilogia aqui, e o spin-off aqui], por exemplo. É uma pegada diferente que deixa a experiência muito mais atrativa do que é originalmente.

A Gameplay

É, a jogabilidade como comentei, é realmente de um shooter estratégico em turnos, por mais difícil de explicar que isso seja, vou tentar. A partida começa com uma missão dada, um objetivo, que geralmente é chegar a tal lugar, interagir com um item no cenário (investigar um artefato, usar um computador, etc), o que consome entre 10 e 20 segundos corridos. Para isso, devemos atravessar o cenário, nos proteger dos monstros, e depois ou fugir, ou elimina-los. Nosso time é composto por 3 personagens sempre, que podemos equipar com a arma que quisermos, desde arma laser até lança chamas propulsor, ou mesmo ‘granadas’ elétricas, o arsenal é bem diverso. Mas, cada um deles só têm 8 segundos para agir, o que inclui andar, mirar, atirar e interagir, então sim, vai levar mais de um turno só para completar o objetivo. 

As mecânicas de mapa são mais simples e secundárias, mas aprendemos mais sobre as criaturas, e desbloqueamos novas coisas através dele, mas está longe de ser o foco aqui. 8 segundos é muito pouco tempo a princípio, demora um pouco até nos acostumarmos com distribuir e decidir sabiamente qual ação tomar e quanto tempo isso vai levar com cada um, pois eles podem sim interagir entre si, seja com fogo amigo, ou com coisas de cenário que afetam os outros. Mas no fundo no fundo, ainda é de tiro, ou seja, a mira é muito importante.

E no Nintendo Switch?

Pois é, o complicado é justamente um shooter no switch, ainda mais com essa limitação de tempo. Pra começar, eu não adorei o jogo à primeira vista, na verdade até reclamei dele, mas só pq ele é bem diferente. Depois que você entende a proposta e entra no clima, se torna interessante, mas… não o bastante pra me cativar Nintendo Switch. Tenho certeza que a diferença para o PC é gritante, e direi por que: mirar.

A mira aqui é muito importante, pois a quantidade de inimigos que spawna é enorme, desleal mesmo de propósito, o que vai levar a uma série de derrotas. Gastar seu tempo que já é curto mirando pode literalmente custar a vida dos bonecos, que causa um efeito dominó resultando na derrota inegável. Mirar no mouse é muito mais fácil e eficiente, mesmo que isso não afete outros jogos do gênero de forma tão impactante, mas aqui, chega a ser complicado.

Tô de mal – inimigos

Já que citei o volume de inimigos, vamos falar um pouco sobre como matá-los, ou morrer pra eles. Em turnos, revemos entre turno dos cientistas, e turno dos sobrenaturais. No nosso, controlamos um cientista por vez, até ter jogado com todos e passar o turno para os monstros. Na vez deles, eles andam, atacam e spawnam. andam em nossa direção, se estiverem perto o bastante, atacam o jogador, possivelmente ganhando um buff, e depois spawnam mais criaturas, sempre nos deixando em desvantagem. Ah, aliás, eles batem forte, e não se restringem a 1×1 não, se chegarem vários, são várias porradas mesmo. Agora pense em como atacá-los.

Durante os 8 segundos de cada um, temos que matar uma pá de criaturas, não morrer, e ainda avançar no cenário, com uma mira difícil. Quase impossível limpar o campo a cada vez, acumulando problemas pro próximo turno. Mas tudo bem, armas de impacto em área ou um tiro certeiro e poderoso podem consumir mais tempo, mas também acabam com o serviço mais rápido. O que eu quero dizer é que não é um jogo feito para ser fácil, mas também não é impossível, só precisa ter um pouco de paciência, e claro, estratégia.

Conclusão

Olha, foi um texto curto, mas não têm muito mais o que explorar na verdade. RESEARCH and DESTROY é assim e é isso, é feito para ser curto, jogar aquele cenário contra aqueles bichos e acabou, ele não têm a pretensão de ser algo mirabolante, e acho que tá tudo bem.

Realmente o que me pegou e tirou pontos foi a jogabilidade ser meio travada no analógico do Nintendo Switch, pois a temática é legal, depois que se acostuma, o gameplay se torna maneiro e bem interessante, e é bonito. Ah, têm o modo cooperativo também, que infelizmente não pude experimentar, mas pesquisei um pouco e parece que é bem mais divertido assim, não havendo divisão entre um jogador ser mais importante que o outro, e o trabalho em equipe se tornar essencial.

Então assim, pra resumir: é bom? Sim. É ótimo? Não. Se eu quero algo diferente, vale a pena tentar? Vale sim, só insista um pouco até entrar na proposta.

Prós:

  • Diferente e inusitado;
  • Simples e fiel a proposta;
  • Co-op muito bem avaliado.

Contras:

  • Demora pra entrar na proposta;
  • Não é pra todo mundo;
  • Um pouco frustrante.

Nota Final

6,5

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Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
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