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Review | Lost Ruins

Um Metroidvania compacto e com bastante bagagem de referências. Lost Ruins brinca com clichês de diferentes gêneros para criar sua experiência única.
Paulo Cézar 21/06/2022

Desenvolvedora: ALTARI GAMES
Publicadora: DANGEN Entertainment
Data de lançamento: 10 de Junho, 2022
Preço: R$ 113,50
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela DANGEN Entertainment.

Sempre achei interessante como de certa forma, qualquer peça de mídia (ou arte que seja) é um certo rearranjo de tudo que foi feito antes de sua concepção. Apesar de ser clichê, o que não afeta sua veracidade, a exaustivamente repetida frase “nada se cria, tudo de copia” acaba funcionando como uma máxima dentro do contexto de criações artísticas, já que é objetivamente impossível produzir quaisquer obras sem alguma influência externa.

Apesar de até hoje existir um debate que se arrasta por anos sobre a existência dos videogames como membro na Academia das Artes, pela mera conveniência desta linha de raciocínio os tratei como tal, independente do que qualquer pensador frankfurtiano possa dizer sobre esse pequeno pedaço da tão temida indústria cultural.

Assim como gêneros diferentes de músicas, é notável que no universo dos vídeo games é extremamente comum a comutação entre elementos de diferentes gêneros; alguns sendo apenas um simples rearranjo de elementos de um outro gênero, formando uma gama de possibilidades completamente nova apenas pela simples mudança de como os elementos interagem entre si. Dessa mistura entre influências e elementos de diferentes fontes, muitos novos gêneros de jogos surgiriam, dentre eles o gênero Metroidvania, que é a principal fonte de inspiração de Lost Ruins, que é o jogo do qual falaremos nessa análise.

Caricato, exagerado e atrativo

Lost Ruins é um metroidvania completamente 2D, que traz consigo a simples narrativa de uma protagonista sem nome que é guiada por uma misteriosa maga chamada Beatrice. A trama do jogo no entanto, não entra muito em foco durante ao decorrer da campanha, e serve mais como uma justificativa temática para o mundo e os personagens que o compõem, cumprindo bem esse papel. Toda parte da história do jogo é retratada com um certo tom caricato, o que de certa forma parece bem coeso com todos elementos do jogo.

Ainda seguindo na temática caricata do jogo, percebe que essa característica não se limita apenas a narrativa de Lost Ruins, transbordando também para sua parte visual. Toda parte estética de Lost Ruins, desde a narrativa até a parte visual em si, por algum motivo me lembram muito dos jogos da série Touhou, desde os personagens com a estética mais “cute” até a hipersexualização das personagens parecem ser remanescentes, ou pelo menos influenciadas por jogos da franquia Touhou, que tem inúmeros títulos curados majoritariamente por fãs, Touhou Project.

Contudo, a parte técnica da arte de Lost Ruins é um ponto de destaque, unindo pixel arts bem desenhadas com efeitos visuais que interagem das mais diversas formas com o cenário, provavelmente pode se dizer que essa combinação de estilos rende um pacote que é visualmente apelativo, mas igualmente atrativo.

Mecanicamente único, mas longe de perfeito

Por se tratar de um metroidvania, Lost Ruins tem em sua natureza um design não linear, que consiste em idas e vindas por todo o mapa. Porém diferentemente da maioria dos outros jogos do gênero, Lost Ruins não aposta em distâncias massivas e em idas e voltas demoradas, e sim em um design mas compacto, que ainda traz consigo elementos do gênero, mas de maneira reduzida se comparado aos jogos que deram nome ao gênero.

O jogo ainda tem um foco grande na administração de recursos, o que o difere da maioria de seus companheiros de gênero. É comum algumas sessões de passeio pelo seu inventário para saber qual é o melhor item para derrotar tal inimigo em determinado cenário, já que inimigos tem fraquezas específicas, e cenários diferente trazem possibilidades diferentes. Lost Ruins também permite uma liberdade ao jogador em sua progressão, em essência não tendo uma forma correta de avançar por determinada região, mas uma série delas.

Assim como na maioria dos jogos Metroidvania, existem cenários diferentes com inimigos diferentes ao decorrer do jogo, em Lost Ruins isso não é diferente. Apesar de isso não ser um problema na maioria dos jogos em Lost Ruins isso acabo sendo um certo empecilho, já que com cenários diferentes, inimigos tem atributos e fraquezas completamente diferentes da região anterior, o que acaba atrapalhando a fluida progressão que o jogo havia tendo até então nas outras regiões.

Outro ponto de criticismo seria a possibilidade de trocar de maneira rápida entre equipamentos, já que isso tornaria muito mais razoável algumas lutas contra chefes, que apesar de não exigirem a troca entre equipamentos de tempos em tempos, se tornam consideravelmente mais fácil dessa forma.

Simples, porém cheio de carisma e personalidade

Lost Ruins é um metroidvania simples, coeso, com carisma e personalidade, que é honestamente bem divertido, a maior parte do tempo em que estive o jogando foi consideravelmente bom, com ressalva aos períodos que a progressão com o jogo parecia quase nula. A liberdade que o jogo proporciona é sem sombra de dúvidas minha parte favorita do jogo, já que essa não é uma característica muito comum nos jogos do gênero.

Prós:

  • Parte visual interessante, explorando uma estética caricata que é coesa com todo o jogo;
  • Gameplay básica de metroidvania, com o acréscimo de um combate livre que permite a progressão de diversas maneiras diferentes através da interação com o cenário.

Contras:

  • Controles lentos;
  • Combate com hitboxes confusas, as vezes sendo difícil identificar onde determinado inimigo deveria ser atingindo;
  • Senso de progressão atrapalhando por mal planejamento em algumas partes do jogo.

Nota:

8

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Paulo Cézar
Paulo Cézar
Meu nome é Paulo. Sou fã de JRPGs, com um destaque especial aos jogos da série Megami Tensei.

Costumo fazer introduções um pouco exageradas.
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Tags: Dangen Entertainment

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