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Review | METAL MAX Xeno: Reborn

Em meio a um mundo abandonado e desolado, quais seriam as ações que você tomaria? Em METAL MAX Xeno: Reborn, poderiam robôs e criaturas mutantes destruir o que move a ambição humana?
Lucas Barreto 10/06/2022

Desenvolvedora: Cattle Call, 24Frame, Inc.,
Publicadora: PQube, Kadokawa Games
Data de lançamento: 10 de Junho, 2022
Preço: R$ 203,95
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela PQUbe.

Certas narrativas são capazes de encantar apenas por suas premissas. Um cenário específico, um gênero bem trabalhado, pregressos da equipe… METAL MAX Xeno: Reborn, inicialmente, apresentou-se dessa forma a mim, com o cenário pós-apocalíptico curioso, reminiscente de Mad Max, a óbvia inspiração, mas também como um novo jogo de uma antiga série, criada em 1991 com o primeiro título lançado para o clássico Family Computer, uma longa série de jogos ao longo de sua história, até um reboot em 2018, adicionando o “Xeno” no título “METAL MAX”. METAL MAX Xeno: Reborn, sendo um remake do anterior ansiando dar uma segunda chance ao último título da franquia, apresenta-se como uma porta de entrada a novos jogadores. A grande pergunta, contudo, é se o presente jogo faz jus ao peso em suas costas.

Citação ou criação?

Desde já, devo confessar que METAL MAX Xeno: Reborn se mostrou como minha porta de entrada da série. Previamente, não conhecia a franquia, mas acredito que isso, em um primeiro momento, não se mostrou um problema. Apesar de não conhecer o personagem, sua primeira aparição já o coloca com suas principais características: um personagem silencioso, o clássico protagonista esvaziado para ser ocupado pelo jogador.

Vemos a figura em ruínas de uma passarela, com escombros ao seu redor tomado por criaturas mutantes, com a única saída sendo protegida por uma sentinela. De forma elegante, o tutorial demonstra as principais mecânicas do jogo em um corredor, apresentando-nos o combate em turnos, as opções de fuga, coleta de itens no mapa em um microcosmo simbolizando o restante do jogo. Fugindo da poderosa máquina que bloqueia nossa saída, inclusive, encontramos a principal mecânica de navegação de Max: um tanque de guerra.

Armado com o poderoso veículo, agora não apenas somos capazes de nos defender de ameaças mais perigosas como também podemos destruir escombros, liberando nossa passagem para o mundo exterior e, assim, dando início, de fato, ao jogo. Agora, somos apresentados a um mapa vasto, um mundo abandonado e engolido pelas dunas de areia, onde apenas máquinas e criaturas mutantes são capazes de caminhar. Convenientemente, encontramos uma torre com sobreviventes humanos, que nos acolhem como forma de proteção e expansão da rede de sobreviventes.

Tive certo encanto com o fato de, nesses primeiros momentos, não entender o que aconteceu previamente com o mundo, sendo capaz de apenas mergulhar naquela realidade sem maiores contextos, apenas caminhando nas ruínas, sobrevivendo na desolação. O cenário, sem dúvidas, é um dos grandes pontos altos do jogo, em uma mescla do já citado Mad Max, com carros estilizados em rotas pós-apocalípticas, mas com certa desolação que apenas vi em Shin Megami Tensei V, com músicas etéreas e sem o radicalismo da loucura e da insanidade, mas o certo consolo da solidão.

Se o jogo busca criar ou citar, é um pouco difícil dizer. Algo muito claro no título em questão é que ele apresenta, sim, uma identidade, tanto visual quanto sonora, compondo algo distinto o suficiente para se destacar, mas reconhecível o suficiente para atrair o público cativo.

Relacionamentos áridos

Apesar de ser uma jornada desértica, os passos percorridos não são solitários. Ao longo do tempo, Max encontra diferentes companhias que o auxiliam a sobreviver, a combater inimigos e a simplesmente viver novos relacionamentos. Com diferentes mecânicas, descobrimos diferentes formas de nos relacionarmos com o mundo inexplorado, influenciando diretamente na narrativa a ser percorrida, ou ao menos no destino de nossas trilhas.

Apesar de suas qualidades, contudo, é difícil ignorar certas peculiaridades do jogo que o fazem se arrastar. Com cenários tão semelhantes, variando em pouquíssimos elementos no ambiente externo, e com interiores tão semelhantes entre si, especialmente áreas subterrâneas que encontramos ao longo do jogo, o charme de Reborn se esvai rapidamente, rendendo-nos poucos elementos interessantes. O combate, por exemplo, rompe com o silêncio para introduzir músicas intensas, com um sistema de jogo lento e que rapidamente mostra o pouco que oferece. Claro que com novas companhias o combate se torna mais interessante, mas é difícil não se frustrar com sua cada vez mais aparente simplicidade.

Confesso que os fracos gráficos também carregam sua parcela de culpa na entrega fraca do título. Os modelos sem detalhe, inimigos genéricos e repetitivos e cenários de baixíssima resolução enfraquecem ainda mais o apelo, tirando o charme que a franquia poderia vir a carregar.

Em busca de ação

Em suma, confesso ter uma opinião muito dividida a respeito de METAL MAX Xeno: Reborn. Seus sucessos não anulam seus fracassos, mas seus erros não impedem um excelente aproveitamento do jogo. Com desafios espalhados pelo mapa em forma de bosses, carregando recompensas valiosas, é possível sempre encontrar alguma fonte de ação, tanto mais direta e explosiva com tanques como mais silenciosas e estreitas no subterrâneo abandonado do mundo em escombros. A ilusão de um mundo aberto preso em um mapa linear também não incomoda, até como uma forma de entregar uma experiência melhor trabalhada e com diferentes obstáculos a serem enfrentados de diferentes formas.

Mesmo sendo um jogo que eu, particularmente, não tenha gostado tanto, não sou capaz de tirar seus méritos e suas qualidades. METAL MAX Xeno: Reborn carrega uma experiência no mínimo interessante, e mesmo com uma jornada enfadonha acredito que há, sim, algo a ser tirado da obra.

Prós

  • Premissa instigante;
  • Sistema de relacionamento com real impacto narrativo e na jogabilidade.

Contras

  • Gráficos não fazem jus à ambição do título;
  • Combate arrastado e genérico.

Nota:

7,5

Leia também:

Os mais notáveis e principais JRPGs que estão a caminho do Nintendo Switch em 2022 | Parte 1

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Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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Tags: PQube

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