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Review | Return to Monkey Island

De volta mais uma vez a uma das melhores séries de point-and-click que se pode querer! Lotado de risadas e soluções inusitadas, venha conferir a nossa análise de Return to Monkey Island.
Thomas Mertens 29/09/2022

Desenvolvedora: Terrible Toybox
Publicadora: Devolver Digital
Data de lançamento: 19 de setembro, 2022
Preço: R$ 64,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia gentilmente cedida pela Devolver Digital.

Revisão: Marcos Vinícius

O incrível e maravilhoso retorno dessa série fora da caixa! Já é o sexto jogo, com o tempo passando, e que diz muito sobre os criadores, mas dessa vez chagou a nós pelas mãos da Devolver Digital, que fez um bom trabalho. Sabe, sempre me amarrei Monkey Island, e me traz muitas memórias da infância, jogando no PC, no Windows 98, e já era o Escape of the Monkey Island (3º título), que até hoje é meu favorito. Mas vamos lá do início, o que está acontecendo aqui?

Mighty Pirate

Guybrush Threepwood, um jovem muito empolgado com o mundo pirata, encantado pelo todo o glamour que pilhagens, tesouros, navios, mapas e tudo mais podem oferecer. Sem dúvidas ele é muito convencido de sua capacidade, não duvida nem um segundo que vai conseguir, mas é também muito malandro, nem um pouco confiável, e completamente desastrado.

Como um resumo geral, cada um dos jogos é basicamente sobre ir atrás de um determinado tesouro, que as vezes está na famosa Ilha dos Macacos, ou só é mencionada mesmo, porque é uma piada bem divertida. Então temos que dar um jeito de arrumar um mapa, seguir as pistas, convencer pessoas a fazer o que queremos, fugir da prisão, retirar o próprio atestado de óbito, e enfrentar o terror dos 8 (sim, oito) mares pirata zumbi fantasma Le Chuck, nosso arqui-inimigo.

É muito divertido e engraçado, as soluções dos puzzles são sempre muito fora do que você normalmente iria pensar, e muitas vezes você só vai entender depois de ter resolvido, e vai dizer “AAhhh como não pensei nisso?”, tipo usar um furador de gelo pra quebrar uma lasca de queijo, ou um iceberg. Não importa se isso vai fazer mal pra alguém, porque a especialidade de Gybrush é justamente deixar um rastro de destruição e pessoas revoltadas por onde ele passar.

Voltando pro jogo novo

Se você foi procurar os jogos anteriores no Google, você deve ter notado que o estilo de arte é diferente em todos eles, certo? Aqui segue com a mudança, com um estilo que até me lembrou um pouco os cenário desse último Paper Mario, mas é bem agradável de jogar sim, misturando sprites geralmente 2D com cenário, digamos 2.5D, deu um resultado bem legal e eficiente. O envelhecimento do protagonista, agora tem uma barba muito feia e mal feita, exatamente como deveria ser nessa lore.

Ah e as músicas! Um real revival das originais, ainda traz o clima e ambientação que deveria, te envolve e diverte. Todas as falas são dubladas em inglês, com legendas e menus em português (e outros idiomas). Quando digo legendas, na verdade é tudo que é texto, desde as opções do menu, até os panfletos e placas decorativas, bem no estilo Disney mesmo.

Lembrando também que é um point-and-click, obviamente feito para ser jogado em um PC com mouse, mas isso não foi um impeditivo pra trazer pros consoles, pois além de poder jogar com o touch screen do Nintendo Switch, com o analógico direito podemos selecionar qual item queremos interagir, e então clicar. Quando há mais de uma opção de ação para determinado item (como analisar e pegar por exemplo), 2 botões são habilitados para escolher o que fazer. Foi eficiente mesmo, fiquei impressionado. Ah, temos um sistema de conquistas já embutidas no jogo, caso queria checar os detalhes.

As lendas dos 8 mares

Agora falar do principal né, a narrativa. Monkey Island sempre foi um jogo completamente story driven, com puzzles e humor. E mantemos isso aqui, mas começamos com o Sr. Treepwood contando para seu filho sobre suas aventuras. A dessa vez é de fato sobre retornar para a Ilha dos Macacos, e encontrar o tesouro, disputando com LeChuck por ele, pelo amor de Elaine (bom, na cabeça dele pelo menos), e resolvendo os problemas sempre da pior forma possível.

Pro tesouro, precisamos de um mapa, pra isso, precisamos conseguir encontrar o cartógrafo, e dar algo pra ele, esse algo obtemos com as dicas do cozinheiro, mas ele só te ajuda se souber a receita que o cliente comeu na noite anterior na casa de uma conhecida em comum, então vamos lá descobrir, mas ela está zangada com você, primeiro precisa fazer ela te perdoar e por aí vai, todos os jogos eram assim. Logo, não vai ser diferente, mas a dificuldade dos desafios pra mim deu uma esmaecida.

Lembro claramente de tentar combinar todos os itens do inventário, rodar todos os mapas milhões de vezes (e olha que não tinha como andar rápido, tínhamos mesmo que assistir a animação do mapa inteiro), e repetir o processo até tentar algo aleatório. Ao mesmo tempo isso era terrível, pois é completamente um tiro no escuro pra alguns poucos casos, mas geralmente era só um pensar fora da caixa, e uma caixa bem grande. Aqui é bem mais direto, por exemplo, só lembro de ter feito 2 ou 3 combinações de itens bem simples, que as próprias falas me induziram. Preciso de tal item, bom, deve ser em tal lugar que pode ter, e olha só, tem mesmo.

O tesouro é a jornada?

Ilha dos Macacos vai sempre ser uma referência pra mim, pelo seu humor, que no Return também está maravilhoso, sempre estamos rindo ou pensando em trocadilhos, porque o jogo é sim sobre isso, todo o conceito do jogo é uma grande piada. Pensa só cara, um pirata atrapalhado, idiota, egoísta e egocêntrico, mas diferente de Jack Sparrow, é realmente só um paspalhão, consegue vencer o terror dos mares em todos os jogos, conquistar a mulher bonita (que desde 1990 já é super independente e competente, Elaine é de longe o Gohan nesse universo).

Confesso que adorei cada minuto desse título, foi extremamente agradável, passei horas a fio jogando sem parar (usei meu dia de folga inteiro na frente da TV), senti falta da dificuldade sim, de passar horas e horas matutando como encaixar um totem numa estátua, mas pela proposta do jogo, de reviver os títulos anteriores, mas ainda assim ser algo inédito deu muito certo e me trouxe sentimentos muito bons.

Exceto pelo final. O desfecho da história, pode ou não ser definitivo, deixando realmente dúbio as intenções dos criadores, em conjunto com uma carta escrita por eles sobre a jornada de Monkey Island. Só resta aguardar pra ver, e pensar por si só qual é o melhor final, se é que ele existe.

Prós

  • Hilário;
  • Empolgante;
  • Legendas e menus e português;
  • Nostálgico e inovador ao mesmo tempo.

Contras:

  • Podia ser mais difícil;
  • Final?

Nota Final:

9

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Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
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