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Review | Mugen Souls Z

Ivanir Ignacchitti 15/09/2023

Desenvolvedora: Compile Heart, Idea Factory, Cocone
Publicadora: Eastasiasoft
Data de lançamento: 14 de setembro, 2023
Preço: R$ 175,00
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Eastasiasoft.

Revisão: Paulo Cézar 

Após o relançamento de Mugen Souls, desta vez a Eastasiasoft trouxe para o Switch a edição sem censura de Mugen Souls Z. O jogo expande o conceito do original com mais personagens e novas áreas, tendo especial destaque a mudança de protagonista com Chou-Chou se tornando uma espécie de apoio e mentora da nova deusa, Syrma.

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Uma experiência divertida que usa e abusa dos clichês de fantasia japonesa. Mugen Souls é um relançamento fiel, com bastante valor histórico ao mostrar o início dos sistemas criativos de JRPGs da Compile Heart.

A nova era do “moe”

Após os eventos de Mugen Souls, é óbvio que Chou-Chou não ia se contentar com a sua fatia do universo e migraria para uma nova área em busca de mais conquistas. A nossa “Deusa Incontestável” decide que agora vai dominar também uma região com 12 planetas, mas acaba esbarrando em um grande problema: ao encontrar a “Deusa Suprema” Syrma, ela acaba tendo os seus poderes absorvidos.

Agora, Chou-Chou se tornou uma pequena e fraca criatura que não consegue mais dominar tudo que vê. Apesar de não admitir isso, ela acaba tendo que deixar a tarefa de resolver a situação para Syrma, a nova heroína Nao e vários outros aliados incluindo os amigos do jogo anterior. Agora eles partem em uma jornada pelos 12 mundos para que Syrma possa absorver o poder dos outros Deuses Supremos, voltando a ter todo o poder que era originalmente dela e possa restaurar a forma de Chou-Chou.

A história é majoritariamente bem humorada e brinca com a forma como Syrma é uma deusa bem diferente de Chou-Chou. Enquanto a “Deusa Incontestável” é uma criatura cheia de caprichos que age impulsivamente para conseguir o que quer, Syrma é uma garota bem mais modesta e que muitas vezes tenta evitar o confronto direto com seus aliados.

Boa parte da trama é focada mais nas relações entre os personagens, mostrando o impacto da redução de Chou-Chou a praticamente uma mascote sem capacidade de lutar, mas ainda cheia de desejos. Por outro lado, Syrma também tem alguns caprichos, mas o seu “ego” é bem diferente e mais contido.

Progressão arbitrária

Assim como era o caso em seu antecessor, temos no caso de Mugen Souls Z um port modesto. Com isso, a experiência é bem datada e é importante ter isso em mente antes de jogar. A primeira parte que chama a atenção é os cenários sem vida e desinteressantes, que parecem só existir para fornecer uma área explorável com desafios de forma extremamente simplória. Ainda no aspecto gráfico, temos um framerate baixo, mas em comparação com o jogo anterior, temos até uma sensação de maior consistência nesse aspecto, o que deixa a experiência mais tolerável.

Porém, o problema real dos dois jogos da série é que a estrutura de progressão da campanha é tão artificial que não faz muito sentido. Seguimos simplesmente de um ponto a outro do mapa porque tem um evento para acontecer lá, sendo uma espécie de caça a galinhas sem que a exploração implique em realmente conhecer alguma área relevante daquele mundo, já que tudo é só um grande “monte de nada”. Mugen Souls Z ainda consegue aliviar um pouco essa parte, mas não o suficiente para deixar o jogo de fato com alguma aparência de experiência orgânica.

Além dos eventos, é possível encontrar inimigos, tesouros e pontos de captura no mapa. Enquanto os primeiros dois elementos dispensam apresentação, o último é um sistema especial da série em que o jogador deve realizar determinadas tarefas para conquistar um pedaço de terra. As missões incluem “derrotar um número X de inimigos”, “dar um determinado item (ou mais unidades)” ou “usar o sistema de cativação”. Quanto mais pontos do mapa forem capturados, maior é o domínio do jogador sobre aquela área, sendo possível desbloquear tesouros especiais ao ter um mundo inteiro sob controle. Felizmente, a obra possui um avanço significativo aqui em relação a seu antecessor ao apresentar com mais clareza o que é necessário fazer durante a interação com os pontos do mapa em vez de apenas na listagem geral de objetivos.

O sistema de cativar é a principal mecânica da série e é baseada no conceito de fetiches em arquétipos de garotas de anime. Com os poderes de Chou-Chou, Syrma também é capaz de se transformar em outras formas como tsundere, sádica e masoquista. Cabe ao jogador usar essas versões diferentes da personagem para capturar o coração dos inimigos (e das áreas dos planetas) com o poder do “moe” (a fofura incontrolável). Ao atingir o ponto fraco deles, é possível ganhar as batalhas rapidamente sem sequer se preocupar em atacar e ganhar mais recompensas ao fim do combate.

Empilhando sistemas

Em combate temos até quatro personagens jogáveis por vez, tendo a possibilidade de trocá-los por membros da reserva (que também ganham experiência). Além da possibilidade de cativar os inimigos com a habilidade da Chou-Chou que Syrma absorveu, temos também que ficar de olho nos ataques, sendo possível usar magias e golpes especiais que arremessam o inimigo, causando um efeito de bilhar similar a como os inimigos ricocheteiam em Death end re;Quest, mas sendo importante tomar cuidado para não acertar os aliados aqui.

No campo de batalha também temos vários cristais com efeitos variados que podem ser tanto benéficos (como melhorias temporárias de atributos) quanto maléficos (como reduções de atributos ou até mesmo ter a movimentação do personagem selada). Inimigos podem ficar totalmente invulneráveis em certas áreas, então esses efeitos dão uma camada adicional de importância à posição dos personagens.

Novamente, temos aqui um título com várias mecânicas para explorar. Syrma pode causar dano massivo aos oponentes com golpes especiais herdados de Chou-Chou, habilidades, mudanças estéticas, banho, criação de aliados, herança de poderes, etc. Todas as múltiplas coisas que estavam em Mugen Souls para dar ao jogador muitas variáveis para explorar continuam existindo e igualmente continuam sendo supérfluos e de rara relevância.

Por fim, vale destacar que todos os DLCs estão presentes no jogo e é possível habilitá-los no menu inicial, sendo fácil quebrar totalmente a dificuldade com armas ultrapoderosas já no início. Além disso, o jogo sofre do mal de “dublagem parcial em inglês”, fazendo com que alguns momentos originalmente dublados em japonês não tenham voz se a pessoa quiser escutar o outro idioma. Felizmente, é fácil mudar a língua no menu de configurações.

Ainda somos os mesmos

Embora aproveite bem a proposta de seu antecessor, Mugen Souls Z cai em várias das mesmas armadilhas que o tornam um jogo fraco, esteticamente datado e de uma estrutura de gameplay e narrativa mal organizada. Ainda é uma experiência que pode ser curiosa para quem gosta de obras focadas em fanservice e humor, mas é uma difícil recomendação de modo geral.

Prós

  • Curioso sistema de conversão de inimigos em “shampurus” usando o poder do moe;
  • Mecanicamente rico em sistemas e subsistemas para o jogador explorar;
  • Contexto leve e engraçado;
  • DLCs do original já estão inclusos e podem ser ativados caso o jogador queira usá-los.

Contras:

  • Mapas de design fraco cujos pontos com eventos forçam uma progressão esquisita e sem sentido;
  • Várias mecânicas são supérfluas e acrescentam pouco à experiência;
  • Visualmente datado e problemas de performance, embora tenha mais consistência que o antecessor;
  • Dublagem em inglês é apenas parcial;
  • Ausência de adições de qualidade de vida.

Nota Final:

6

 

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