Pokémon Horizons — Episódio 28 | O charlatão das antiguidades

Trocando novamente com o Thomas, cá estou eu aqui para comentar o episódio 28 de Pokémon Horizons, que de antemão foi mais um daqueles episódios descompromissados que você sente deveria agregar em algo, mas no fim foi quase um filler.

E por falar em filler, a dinâmica deste episódio não foi tão diferente em comparação ao da semana passada, embora aqui tenha um contexto que irá nos levar ao desenvolvimento da narrativa. De todo modo, não deixem de olhar as impressões do Thomas do episódio 27. Deixarei destacado a seguir.

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O pilantra das antiguidades

Relembrando o final do episódio 27: Diana pede para que Liko e os demais Trovonautas procurem por Tenpen, um velho amigo que possui uma loja de antiguidades. Segundo ela, Tenpen pode ter algum conhecimento relevante sobre a Poké Bola Ancestral, então o episódio será centrado nisso.

Liko, Roy e Friede encontram Tenpen vendendo velharia em um quiosque, e são diretos ao aborda-lo sobre a Poké Bola Ancestral. No entanto, Friede parece desconfiado e questiona sua índole, mas já é tarde demais pois o velho consegue contrariar Roy e furta a Poké Bola Ancestral de sua bolsa.

Tenpen então desarma sua barraca e foge com seus Pokémon — ele possui um Foongus, Lampent, Bronzor, Bronzong e um Honedge, que por curiosidade são todos relacionados à antiguidades. Ademais, Tenpen pretende vender a Poké Bola Ancestral para um cliente que está à procura de Poké Bolas raras, e inicialmente Liko e Roy pensam que ele está envolvido com os Explorers.

É claro, eles vão perseguir o velho e pegar a Poké Bola de volta, portanto parte do episódio é Liko e Roy indo atrás dos Pokémon de Tenpen, já que o Lampent é quem está com o item. Friede por outro lado acaba se ausentando pois ele seu Charizard acabam fazendo burrada.

A perseguição resulta numa batalha Pokémon: Liko e Roy contra Tenpen e seus Pokémon. O resultado? Para ser breve, Liko e Roy ainda mostram sinais de amadorismo e perdem para os Pokémon de Tenpen que agem em perfeita sincronia. No entanto, eis que aparece a lenda, o gênio do combate, o real protagonista do anime: Capitão Pikachu!

É isso, mais uma vez Cap entra em cena para salvar Liko e Roy. Me pergunto por quê Friede insiste em leva-los junto sabendo que só metem em encrenca. Enfim, Cap distribui Thunder Punches e acaba com todos os Pokémon de Tenpen, fazendo o velho se render de uma vez por todas.

No fim, Diana aparece do nada para questionar o comportamento charlatão de Tenpen, dizendo que ele não costumava ser assim em suas aventuras. Tenpen por outro lado mente ao dizer que gosta de roubar, mas Diana usa a habilidade do Bronzor para mostrar seus verdadeiros sentimentos, fazendo-o se arrepender de seus atos.

Tenpen então explica que roubou a Poké Bola Ancestral para vendê-lo a um artesão de Poké Bolas disposto a pagar uma boa grana por Poké Bolas raras, e não entrega-la aos Explorers como Liko e Roy haviam pensando. Com isso em mente, Friede sugere que agora eles devem ir atrás deste artesão, pois ele pode de fato ter conhecimento das Poké Bolas Ancestrais que guardam os Seis Heróis. E isso, acabou o episódio.

Episódio que (quase) nada agrega

Não foi um episódio ruim no entanto, mas não diria que é algo que você espera uma semana para assistir. Para falar a verdade, é um tanto frustante o anime entrar numa nova e importante fase e tudo que temos até então são três episódios bem medianos, para não dizer medíocres.

Este episódio em particular me fez analisar sobre sua importância e questionar se era realmente necessário um plot de um amigo da Diana que apenas serve como ganche para um novo objetivo que, aparentemente, parece ser de fato o que a gente espera. Mas não era mais fácil os roteiristas simplesmente fazerem do artesão de Poké Bolas o suposto amigo de Diana? Assim não precisaríamos passar um episódio desnecessário desse, certo?

Enfim, vai entender a cabeça da staff do Anipoke. Os fãs querem andamento na história e se for para colocar algo que não desenvolva nada, faça um episódio filler mais Slice of Life de uma vez, ora bolas.