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Review | Ikkarus and the Prince of Sin

Ivanir Ignacchitti 10/01/2024

Desenvolvedora: Witz Studio
Publicadora: eastasiasoft
Gênero: Visual Novel, BL
Data de lançamento: 10 de janeiro, 2024
Preço: R$ 44,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Eastasiasoft.

Revisão: Davi Dumont Farace

A parceria entre a brasileira MaleDoll e a Eastasiasoft continua a dar frutos. Após Freezer Pops em 2022 e Burrow of the Fallen Bear e Burning Secrets no ano passado, chegou a vez de Ikkarus and the Prince of Sin, jogo BL da desenvolvedora Witz Games, ser publicado no Switch com legendas em português. O título brinca com o aspecto de simulação, tendo assim um loop de jogo diferente de uma visual novel padrão, sendo necessário conseguir dinheiro suficiente para pagar a sua dívida dentro de 30 dias.

Um herói, uma taverna e uma dívida

Tudo começa quando o herói Ikkarus retorna à sua vila após derrotar o temível dragão que ameaçava os arredores. Louvado pela população, ele recebe um prêmio por seu feito: uma taverna…. com todas as dívidas que esse estabelecimento tinha.

Embora frustrado com o presente de grego, o rapaz decide aceitá-lo e começa a sua nova vida como comerciante. Em 30 dias, será necessário conseguir um assistente e pagar 50.000 moedas de ouro para quitar as dívidas.

Durante certos dias das primeiras duas semanas, três rapazes aparecem para ajudar Ikkarus: o arqueiro desengonçado Damian; o orc Orakh, que quer deixar de ser chefe de sua tribo para curtir a vida como um barman; e Zistran, um demônio cuja única paixão é fazer comidas excêntricas com seus poderes.

Honestamente falando, a história é rápida demais para desenvolver os personagens ou apresentar qualquer coisa mais interessante. O que temos são só corpos bem desenhados em estilo ocidental para atrair olhares de desejo com artes bonitinhas e momentos muito curtos de desenvolvimento que não conseguem oferecer um drama convincente.

Um ciclo de gerenciamento

Para poder pagar a dívida, o jogador precisa gerenciar seus recursos e gerar dinheiro. O principal elemento é o combate, sendo necessário sair em expedições para enfrentar goblins, orcs, slimes e demônios. Vencê-los rende matéria-prima para produzir cerveja, que pode ser vendida para ganhar mais moedas.

O sistema de loja é um menu com várias opções de troca de um recurso por outro (ingrediente -> cerveja, cerveja -> dinheiro) com taxas diferentes, o que faz com que seja mais vantajoso acumular recursos para fazer as trocas. Com o dinheiro também é possível aumentar o escudo do jogador, ampliando sua capacidade de sobreviver a golpes durante o combate.

Temos também um sistema de missões que são como “conquistas” que rendem dinheiro, ingredientes, bebidas e outras vantagens (como aumento de HP máximo). Elas exigem coisas como “matar um demônio”, “acumular 250 ingredientes”, “usar magia 40 vezes”, etc.

Todas as tarefas do ciclo de gerenciamento podem ser feitas sem avançar o dia, exceto pelo combate. A escolha de um inimigo é a forma de “terminar o dia”, dando início a uma batalha por turno. Infelizmente, o que temos é um sistema disfuncional baseado em sorte (com uma dose de falsificação dos dados).

O combate de Ikkarus é um jogo de pedra-papel-tesoura com as opções de “atacar”, “usar magia” e “defender”. Quem escolher uma opção vantajosa contra a outra causa dano no oponente, e escolher o mesmo golpe leva os dois oponentes a se atacarem com iniciativa do jogador.

O padrão do inimigo é indicado no canto inferior direito da tela com um sistema de porcentagem, mas a verdade é que o monstro pode ignorá-lo e usar até golpes descritos como “0%” se o jogador repete demais a mesma ação.

Caso o jogador queira arriscar, é possível consumir orbes de energia para fortalecer o golpe escolhido. Com isso, a ideia do combate é simplesmente a de um jogo de azar em que se faz apostas. Para além dos turnos, não há realmente elementos de RPG, como um senso palpável de progressão ou build.

Uma tradução grotesca

Visual novels traduzidas para o português são uma coisa bem rara. O mercado geralmente é centrado em textos em japonês e inglês, e o investimento em outras línguas não costuma ser visto como algo que compensa devido à característica de nicho do gênero.

Pouquíssimos são os casos de títulos oficialmente disponíveis na nossa língua, e Ikkarus and the Prince of Sin é um deles graças aos esforços da MaleDoll. Infelizmente, a qualidade da tradução deixa muito a desejar, com erros grosseiros muito fáceis de evitar.

No jogo, temos coisas como “Damian, watch out.” sendo traduzido para “Damian, observe fora.” em vez de “Damian, cuidado.”, por ter sido quebrado em duas partes. Ou “Eu…isso não é perigoso?” para “I-Isn’t that dangerous?”, que era para ser um óbvio engasgo na fala.

É triste ver uma situação dessas porque torna a experiência ainda pior do que deveria ser. Comecei lendo e achando que o jogo teria pelo menos a tradução como algo positivo, mas ela desandou muito a partir do ponto em que Damian referiu a si mesmo no feminino. Daí para frente é um show de horrores que é necessário fazer força para aproveitar.

Outro detalhe que é uma pena é o fato de que o jogo não utiliza a tela de toque. Isso tornaria a experiência de usuário muito mais intuitiva na hora de avançar a história e interagir com os menus. Na ausência disso, a navegabilidade é mais um incômodo desnecessário. Também encontrei um bug que travou o jogo, impedindo que eu progredisse após vencer uma das batalhas no modo mais difícil, então troquei de modo e rejoguei no modo fácil.

O pecado da falta de cuidado

Ikkarus and the Prince of Sin combina simulação e visual novel para apresentar uma experiência de fantasia curiosa, mas infelizmente falha em demonstrar qualidade em todas as suas partes. O resultado final é disfuncional e sem alma e a tradução para o português mal feita atrapalha mais do que ajuda.

Prós:

  • O conceito de gerenciamento de uma taverna e expedições fornece um ciclo de jogo razoável;
  • As artes dos rapazes são bonitinhas.

Contras:

  • O texto em português até começa bem, mas depois vira uma tradução muito mal feita do inglês com erros grosseiros;
  • A história é simples demais e pouco desenvolvida, não dando nem destaque suficiente para os rapazes;
  • Não é possível usar a tela de toque;
  • Sistema de RPG é só um desafio disfuncional de sorte.

Nota Final:

4,5

Leia também:

Uma aventura intoxicante e ousada que demonstra a linha tênue entre as brasas da paixão e as queimaduras da toxicidade. Milky Way Prince — The Vampire Star é uma experiência soturna, aterradora  e intensa, mas acima de tudo apaixonante.

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