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Review | Pine: A Story of Loss

Lucas Barreto 13/12/2024

Desenvolvedora: Made Up Games
Publicadora: Fellow Traveller
Gênero: Adventure
Data de lançamento: 13 de dezembro de 2024
Preço: R$ 32,99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Fellow Traveller.

Revisão: Marcos Vinícius

O luto é uma ferramenta poderosa para a arte. Desde Eurídice e Orfeu vemos a manifestação do sentimento nas narrativas trágicas, e em 2024, mesmo, tivemos produzido em nosso país o excepcional “Ainda Estou Aqui”, longa adaptada da obra de Marcelo Rubens Paiva onde o autor narra o sequestro de seu pai pelo Estado brasileiro durante a ditadura militar, retratrando a incomensurável dor de uma família impossibilitada de viver o luto. Pine: A Story of Loss surge a partir da mesma origem, como bem aponta seu subtítulo.

Antes de tudo, sempre bom pontuar que o jogo aborda temas sensíveis. Mesmo com um texto mais analítico, o jogo apresenta uma narrativa que gira exclusivamente ao redor do sentimento da perda de um recém-viúvo, então antecipo-me em relação aos assuntos a serem tratados aqui para evitar desconfortos.

A Monotonia

Pine é um jogo que gira ao redor da rotina. Controlando um homem em uma casa isolada, temos quatro capítulos, um para cada estação no ano, e em cada ciclo temos tarefas domésticas a realizar. Podemos precisar cortar árvores, colher plantações, consertar o telhado, etc. As tarefas se repetem dia após dias, intencionalmente tornando-se maçante, para passar ao jogador a sensação de desgaste. Para cada tarefa, precisamos apenas pressionar o botão de ação quando necessário ou mover o análogico quando requisitado (ou apenas realizar as mesmas ações usando a tela touchscreen).

Após certo número de dias corridos, contudo, temos sequências de memórias do personagem com a falecida esposa. Aqui, podemos encontrar alguns mini-jogos diferentes, incluindo sequências musicais simples ou desafios de puzzle, nada muito fora da zona de conforto mesmo de jogadores com pouca experiência. Quando retornamos ao presente, por vezes recolhemos pedaços de lenha e fazemos esculturas da lembrança, fazendo o cenário se encher de reminescências de melodias, mas sem nunca recuperarmos os tons vibrantes das lembranças do passado.

O jogo evolui seu ciclo em sua reta final, apresentando uma sequência onde depressão dá espaço à raiva; depois para uma loucura momentânea, e então temos uma resolução que não revelarei a fins de spoiler. De forma geral, não há muito a se destacar no projeto no aspecto técnico: sua simpicidade inclusive na comunicação, já que não há a presença de diálogos, torna a experiência acessível, fluída e suave, dando destaque à arte delicada e à narrativa em si.

Barganha

Avaliar esse jogo não é uma tarefa tão simples, sendo sincero. Não há nada de estruturalmente errado aqui: os visuais são muito agradáveis, os minijogos fazem sentidos e não são maçantes, o jogo não se arrasta além do necessário… mas ao término, não fico com a impressão que absorvi algo. Não há uma reflexão ou uma evolução do sentimento trabalhado; mais parece um folhetin de auto-ajuda não tão útil assim, visto que sua mensagem final pode ser interpretado mais como um “esquecer” do que “deixar ir”.

Por um lado, eu sinto a dor desse personagem que segura a ponta a todos os instantes, com sua perda intensificada por seu isolamento total. Por outro, seu luto que parece, em alguns momentos, adquirir força transformadora a partir da arte, tem uma resolução que de certa forma desvia do comportamento do restante da obra. Cultivar o amor dormecido, para deixá-lo popular a terra, ou expurgui-lo pelo fogo? Essa charada permanece ao término da obra com uma resposta que não atende exatamente o simbolismo que busca ser retratado aqui, e esse misto de gosto e desgosto me deixa nesse turbilhão de avaliações.

Uma Ode à Saudade

Em suma, Pine apresenta-se como esse jogo que fala sobre o luto mas que não tem como fim ser utilizado como terapia ou auxílio. Sua existência mais parece como um exercício de empatia que o jogador excerce, colocando-nos no lugar desse personagem trágico e, independente de nossas decisões individuais, fazendo-nos absorver o seu processo, que pode ou não ser replicado, mas ue não tem esse objetivo em mente.

Basta passar por essa curta e bela experiência e aproveitá-la; com sorte sentiremos apreço o suficiente para sentir saudades quando chegarmos aos créditos.

Prós

  • Visuais Bonitos;
  • Duração curta e narrativa direta.

Contras:

  • Não há nada, aqui, de particular destaque, sendo difícil de se tornar memorável.

Nota Final:

7,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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