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Review | Date Everything!

João Pedro Vale 12/06/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Sassy Chap Games
Team17
17 de junho, 2025
R$ 149,50
Físico/Digital
Dating Sim | Sandbox
Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Desenvolvedora: Sassy Chap Games
Publicadora: Team17
Gênero: Dating Sim | Sandbox
Data de lançamento: 17 de junho, 2025
Preço: R$ 149,50
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Team17.

Revisão: Davi Dumont Farace.

Date Everything! é, como o nome já indica, um dating sim, no qual você pode namorar tudo; Literalmente. Desde uma lupa detetive até um dado D20 dublado por ninguém menos que Matt Mercer. Se você achava que já tinha visto de tudo no mundo dos simuladores de namoro, prepare-se: esse jogo não só abraça o absurdo, como o transforma em um abraço caloroso e hilário.

Relacionamentos Parassociais são a maior feature

Logo de cara, o jogo te fisga com um senso de humor ácido e autodepreciativo. Você está sem emprego porque foi substituído por uma IA: uma crítica bem direta à automação e ao papel da tecnologia nas relações humanas. E é justamente com tecnologia (óculos mágicos que permitem ver objetos como se fossem pessoas) que o jogo permite sua jornada romântica começar.

Talvez o elemento mais genial de Date Everything! seja como ele explora a relação parassocial entre jogadores e os dubladores. Cada “dateable” é claramente inspirado na aparência e/ou personalidade de seu dublador. Temos Drysdale, a secadora com feições que lembram Neil Newbon (Astarion de Baldur’s Gate 3), ou XxxShadowl0rd420xxx, uma sombra claramente influenciada no protagonista do anime Overlord, dublada por Alek Le, conhecido exatamente por esse tipo de papel. Essa sobreposição entre dublador e personagem não é só acidental: o jogo quer que você note isso, chegando ao ponto de incluir uma “Pokédex” que lista os dubladores de cada objeto. É um meta-jogo de carisma.

História leve com pitadas de mistério

Apesar do foco no humor e nos flertes, o jogo também planta sementes de mistério. De onde vieram os óculos que te permitem ver objetos como gente? E qual é o real papel da empresa em que você trabalha (e da qual está prestes a ser demitido)? Não é um thriller, mas esses elementos adicionam uma camada extra de interesse à experiência.

Outro ponto positivo é o modo de aviso para conteúdo sensível, indicando quais personagens podem tocar em temas potencialmente gatilho. Uma adição super bem-vinda, especialmente para um jogo que brinca com tantas ideias inusitadas.

Uma boa comédia, e o jogo sabe disso

Além dos encontros, há várias historinhas paralelas que dão cor ao mundo: encontrar a chave mestra da chave do sótão, ajudar a lupa detetive a resolver o mistério de uma carta de amor enviada a uma porta, ou montar uma party de RPG com o D20. Tudo é feito com muito charme.

Date Everything! não tenta ser mais do que é. É um jogo engraçado, absurdo e, no fundo, feito para flertar com personagens bonitos e rir da premissa. Se você quer um romance profundo com diálogos complexos e desenvolvimento emocional, pode não ser seu jogo. Mas se quiser rir e curtir personagens carismáticos e bem dublados, ele acerta em cheio.

Personagens que brilham

  • Chances, o D20: Dublado por Matt Mercer (Critical Role), é uma carta de amor/paródia de D&D (aqui chamado “Grottos and Gargoyles”). Para qualquer fã de RPG, ele é um date obrigatório.
  • XxxShadowl0rd420xxx, a sombra edgy: Dublado por Alek Le (Solo Leveling, Demon Slayer), é um personagem que flerta com o clichê dos anti-heróis de anime, e faz isso muito bem. Tem até referências ao próprio Solo Leveling nos diálogos.
  • A fantasma dos anos 80: Dublada por Ashley Burch (Horizon: Zero Dawn), traz um momento de doçura inesperado. Sua história envolve uma morte misteriosa e toques de nostalgia que quebram um pouco a comédia constante, de forma bem-vinda.

Quando o date empaca (literalmente)

Infelizmente, Date Everything! sofre com alguns problemas técnicos que podem atrapalhar bastante a experiência. Um dos bugs mais frustrantes trava completamente o jogo ao tentar sair de casa — o que, convenhamos, é uma ação básica no fluxo da narrativa. Em outro momento, durante uma conversa com um dos personagens, o jogo entrou em um loop infinito para mim, me impedindo de continuar a partida sem forçar um encerramento.

O mais grave, porém, foi um crash que me obrigou a resetar todo o dia, resultando na perda completa do progresso feito até ali. Esses problemas, embora não constantes, ocorrem com frequência suficiente para afetar negativamente a imersão. E, considerando que o jogo se apoia tanto na leveza e no humor contínuo, qualquer travada brusca quebra bastante o ritmo. Para quem não tem o hábito de salvar com frequência, isso pode ser um grande ponto de frustração.

Nem tudo precisa ser profundo pra ser bom

Date Everything! é um dating sim que sabe exatamente o que é: engraçado, absurdo e deliciosamente metalinguístico. Ele se apoia na parassocialidade de forma consciente, quase como uma extensão dos fandoms que orbitam os dubladores que estrela. Não tem pretensões de ser profundo, e tudo bem. É como sair com um objeto encantado: estranho, divertido e inesperadamente cativante.

Se você está em busca de romance com substância emocional profunda, talvez não seja o jogo certo. Mas se o que você quer é dar umas boas risadas, conhecer personagens carismáticos com vozes familiares e viver um mundo onde até a secadora pode roubar seu coração, Date Everything! vale a pena.

Prós:

  • Personagens diversos, divertidos com boas atuações;
  • Humor leve atual;
  • Mini Histórias encantadoras.

Contras:

  • Bugs que atrapalham a fluidez e andamento do jogo;
  • História Principal pode ser muito superficial em alguns momentos.

Nota

7

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João Pedro Vale
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Quando não estou jogando J-RPG, estou mestrando RPG de mesa, falando de k-pop no twitter ou logando filme de terror gore no letterboxd
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