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Review | Drag x Drive

O primeiro título original produzido pela Nintendo no Switch 2 está entre nós. Um jogo que enfatiza os novos constroles pare demonstrar o que podemos esperar em futuros títulos, mas será que o jogo mantém o nível de qualidades dos demais exclusivos do novo console?
Lucas Barreto 19/08/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Nintendo

Nintendo
14 de agosto, 2025
R$ 119,90
Digital
Esporte | Multiplayer
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: Nintendo
Publicadora: Nintendo
Gênero: Esporte | Multiplayer
Data de lançamento: 14 de agosto, 2025
Preço: R$ 119,90
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Manuela Feitosa

Com um novo console, certas expectativas são criadas, variando a partir do histórico de cada empresa que ainda produz hardwares do tipo. Desde a geração do Wii, a gigante japonesa cria uma expectativa nos jogos de movimento: uma experiência nova que é possível apenas com os novos periféricos.

Diferente dos primeiros 1st Parties do console, Drag x Drive é o primeiro jogo que é exclusivo não por conta do processador da nova geração, mas sim pelos seus controles novos. Afinal, trata-se do primeiro jogo produzido pela Big N que gira completamente ao redor do controle de mouse, o principal novo artifício do Switch 2.

Muito se especulava se tal lançamento seria um “ARMS” da nova geração, ou um produto qualquer a ser lançado e rapidamente esquecido em meio a lançamentos maiores (e mais caros). A minha curiosidade inicial, contudo, residia exclusivamente no que os desenvolvedores seriam capazes de criar com um controle que, tradicionalmente, não está vinculado a consoles de mesa ou portáteis. Afinal, como a Nintendo conseguiria inovar em cima de um periférico que usamos diariamente, não apenas em jogatinas, mas em todas as funções ao redor de PCs?

Inovação reprimida

Jogos de esporte e controles de movimento andam lado a lado desde a gênese de ambos conceitos. Se não na prática, ao menos em espírito.

Drag x Drive, contudo, apresenta essa mistura em um ambiente pouco familiar. Primeiro, em sua composição, ele busca um esporte paralímpico, saindo da zona de conforto que jogos de esporte geralmente se limitam. Em seguida, propõe movimento a partir do mouse, que não é um controle tipicamente vinculado a esse gênero. Inclusive, jogos de mouse que simulam movimentos geralmente são agraciados pelo desconforto, como Getting Over It, reconhecidos pelo grau de dificuldade pelos constroles pouco tradicionais.

Falamos, afinal, de um jogo baseado no basquete de cadeira de rodas, onde o controle de mouse possibilita a locomoção, enquanto o controle de movimento usual possibilita o movimento dos braços, seja para o lançamento à cesta, recepções e interações menos vinculadas à gameplay, como palmas e high-fives.

Os controles são facilmente apreendidos, com uma seção curta de tutorial que apresenta todos os controles básicos. Existem truques possíveis que envolvem uma combinação específica de movimentos, mas abertas para um aprendizado orgânico ao longo das partidas. Então onde a Nintendo inova?

Essa pergunta permanece em minha cabeça, tanto enquanto continuo jogando mas também enquanto escrevo. Acredito, sim, que o esquema de controle, que mistura o scroll do mouse com o motion herdado do Wii é algo novo, mas parece existir um teto de inovação. Em jogos como Wii Sports e Nintendo Land, a variedade de esportes e atrações representa também uma variedade na forma como os controles podem ser utilizados. Porém, tanto em ARMS quanto em Drag x Drive, existir apenas um esporte significa que há apenas uma forma de utilizar os controles.

A impressão inicial é que o título não apresenta o verdadeiro potencial dos controles novos. Ao jogar minigames em Jamboree TV do Super Mario Party Jamboree, partidas em Drag x Drive e sessões de Cyberpunk 2077 com os controles de mouse, parece ser necessário montar uma colcha de retalhos em diferentes jogos para entender se o controle é de fato uma inovação. Portanto, apesar de controles fluidos e novos, o jogo não serviu em seu papel de “showcase” do que podemos vir a esperar em jogos futuros.

Juntos e Separados

Além de ser um showcase dos controles novos, Drag x Drive é mais um showcase do foco da Nintendo em partidas Online. Tanto é que, logo após o término do tutorial, nós já somos direcionados a um hub público, com até 11 outros jogadores.

Duas partidas 3v3 são disputadas em paralelo, com combinações aleatórias e com intervalos onde podemos explorar o reduzido hub. Fora as quadras, encontramos desafios opcionais, competindo tanto com ghosts dos demais jogadores quanto com o nosso recorde principal, valendo anéis para nos destacarmos no hub e troféus que servem para desbloquearmos pouquíssimos visuais novos.

Vez ou outra, e dependendo das preferências dos jogadores, entre partidas há minigames diversos ao redor dos movimentos e de truques específicos. Nesses minigames acredito que seria possível vermos mais do potencial dos controles, mas por estarem limitados ao mesmo esquema de controle recai em um problema de repetição que rapidamente se instaura.

O aspecto online é um ponto que me deixa dividido. Acredito que a ideia central da Nintendo é de estimular o uso do voice chat, o que deixaria o espaço mais rico e dinâmico. Porém, como o voice chat é limitado a amigos, na maior parte das vezes parecemos estar em um vácuo, com personagens semelhantes, parecendo andróides, seguindo trajetos aleatórios em um mapa cinza.

No geral, o título faz um bom trabalho em criar um ambiente online, ao invés de limitar a partidas rápidas. Parece-me que esse MO está sendo estabelecido como certo padrão, primeiro com o hub de Super Mario Bros. Wonder e agora com o Kirby Air Riders, enfatizando a agilidade na experiência online. Mas com certa restrição do voice chat, uma vez mais o título se limita.

Ponto ou bloqueio?

Ao longo do texto, busquei dialogar com o conceito do jogo mais do que sua execução em si, o que pode torna o saldo um tanto consfuso. Permitam-me recapitular enquanto adiciono novos pontos.

Enquanto showcase do potencial do Switch 2, Drag x Drive é limitado por seu escopo. Os movimentos são complexos e o esporte é muito bem adaptado no título, sendo francamente uma bela forma de divulgar a atividade física. Nunca pensei que iria me cansar com o controle de mouse, mas cá estamos.

Já no campo da experiência online, o título parece seguir e definir uma fórmula que não me espantaria de vermos novamente em novos títulos. Áreas abertas com experiências isoladas parecem ser um modelo de sucesso para franquias que ainda devem ser anunciadas no console, como Splatoon (que já havia inporporado comportamento parecido no Hub do 3), Animal Crossing e mais jogos de esporte, tanto derivados de Wii Sports como os de Mario. Resta aguardar e esperar certo dinamismo em relação ao voice chat, que ao meu ver poderia ser incorporado com players in-game independente de pedidos de amizade na conta.

Por último, analisando enquanto jogo em si, seria impossível deixar de recomendá-lo, apesar de ressalvas. Mesmo não sendo o showcase que tanto parecia, continua sendo um mix interessante de controles, com certo charme nas interações entre os avatares, tanto dentro quanto fora das partidas. Contudo, fora partidas casuais e dispersas, não há muito a se tirar do jogo. Muitos já disseram, portanto deixe-me somar ao coro: Drag x Drive seria um perfeito jogo a ser adicionado no Nintendo Switch Online como uma boa distração. Sem partidas rankeadas, sem opções de customização de um hub próprio e sem uma seleção extensa de desbloqueáveis, o título funciona em doses curtas, e apenas em poucas doses.

Prós:

  • Uma representação de um esporte que deve ter mais espaço na mídia;
  • Funcionalidades online bem apresentadas e executadas;
  • Controles inovadores.

Contras:

  • Limites no escopo tornam o jogo repetitivo;
  • Falta de desbloqueáveis em maior escala e objetivos a longo prazo.

Nota

7,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
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