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Review | Super Mario Party Jamboree – Nintendo Switch 2 Edition + Jamboree TV

Luiz Estrella 01/08/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Nintendo Cube
Nintendo
24 de julho, 2025
R$ 499,90
Físico/Digital
Party Game | Boardgame
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: Nintendo Cube
Publicadora: Nintendo
Gênero: Party Game | Boardgame
Data de lançamento: 24 de julho, 2025
Preço: R$ 499,90
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Lucas Barreto

Mario Party é possivelmente a franquia mais comercial da Nintendo, não no sentido em que vende muito bem, apesar de vender, mas no sentido de que a própria Nintendo trata a franquia de uma maneira muito produtificada. Enquanto podemos ver diversas séries da empresa com longos ciclos de desenvolvimentos e completas reinvenções a cada jogo novo, Mario Party parece estar sempre com um jogo novo para o público, mesmo que não tenha tanta coisa nova para oferecer.

Cada jogo novo vem com preço cheio e se aproveita abertamente da fama da franquia de ser a experiência perfeita para a festa com os amigos. Até pouco tempo atrás, a série era numerada e chegamos até Mario Party 10, no Wii U. Porém, desde Mario Party 9 a série vinha recebendo diversas críticas por conta das mudanças feitas na fórmula original. Com isso em mente, a Nintendo retorna com a fórmula consagrada em “Super Mario Party” no Nintendo Switch, “resetando” a série e abandonando o sistema de numeração.

Mas parece que Super Mario Party ainda não era nostalgia suficiente, então, alguns anos depois tivemos “Mario Party Superstars” que traz de volta não só a fórmula antiga, mas uma coletânea de tabuleiros e minijogos de vários jogos da série, quase um “remake” na prática. Com o Nintendo Switch ainda fazendo muito sucesso, sobrou espaço para um último lançamento da série: “Super Mario Party Jamboree”. Aqui a ideia era fazer a experiência definitiva da franquia, entregando muito conteúdo e mantendo a série interessante mesmo sendo o terceiro lançamento no console.

E agora, finalmente, com o lançamento do Nintendo Switch 2, Super Mario Party Jamboree está em uma seleta lista de jogos que a Nintendo selecionou para receber o “Pacote de melhoria”, que é basicamente uma expansão do jogo original exclusiva para o novo console da empresa. Nesse caso, a expansão é a experiência “Jamboree TV”, que promete utilizar funções exclusivas do Switch 2 como mouse e câmera.

A ideia é ótima e casa com a proposta de “produto” da série Mario Party. Os fãs estão sempre prontos para mais conteúdo e quando vi essa expansão sendo anunciada pela primeira vez, tudo fez bastante sentido. No entanto, vamos discutir nessa análise como as vezes até a ideia mais simples pode ir por água abaixo se não for bem pensada.

Estranha separação

O primeiro sinal vermelho é quando você abre o jogo. O conteúdo novo está separado da experiência original, ou seja, logo de cara você deve escolher entre jogar Super Mario Party Jamboree original ou Jamboree TV. Mas o estranho é que um não é complemento do outro, quando, na realidade, ambos têm muita coisa em comum.

A primeira opção Mario Party Jamboree é literalmente jogar a versão do Switch, ou seja, com todos os modos e opções como estavam e sem nenhum upgrade gráfico. É realmente só o jogo original. Já Jamboree TV inclui alguns modos do jogo original, como por exemplo as clássicas partidas de tabuleiro padrão da série, porém, não inclui tudo que o jogo original já tinha! E acrescenta modos novos por cima disso tudo. Em resumo: nenhuma das opções que o jogo oferece é de fato completa. Um é o jogo original exatamente como era, o outro é uma nova versão do jogo que acrescenta coisa nova, mas também tira coisa que já tinha. E não há conversa entre os dois, os saves são totalmente separados.

Honestamente, esse é o tipo de decisão que não faz muito sentido na minha cabeça. Na realidade, parece que é o caminho mais longo para chegar no pior resultado. Custava ter apenas acrescentado tudo de novo que tinha para acrescentar dentro do jogo original? Já com os upgrades gráficos também, claro. É como se fosse um caso de uma desenvolvedora recriando um jogo em que o código original foi perdido e aí surge a dificuldade de conectar o conteúdo novo com o antigo, mas isso não é o caso aqui, já que Jamboree é um lançamento super recente e tenho certeza de que o código dele está bem acessível por aí. A maneira como o jogo funciona parece ter sido uma decisão deliberada dos desenvolvedores.

Modo mouse brilha

Eu não tive Super Mario Party Jamboree, então essa foi a minha primeira experiência com o jogo e honestamente, é um Mario Party bem competente. Há bastante opção de modos, os tabuleiros são dinâmicos, e gosto bastante dos minijogos. O último que tive foi o “Superstars”, e nele não temos o uso de sensores de movimento, então achei bem legal ter isso de volta aqui no Jamboree. Sou da ideia que jogos de festa, como esse, são as “cobaias” perfeitas para todo tipo de novidade maluca que a Nintendo inventa via hardware.

E justamente aí que entra Jamboree TV. Ao voltar para o menu, e clicar nessa opção, temos a promessa de que agora o jogo irá utilizar o hardware do Nintendo Switch 2, ou dos acessórios do console, porque obviamente a câmera não vem na caixa. Os novos mini games utilizam a função mouse, a câmera e até mesmo o microfone na tentativa de criar dinâmicas que não eram possíveis no jogo original

Eu gostei dos novos minijogos, na verdade, para ser mais específico, gostei bastante dos focados em utilizar a função mouse. Essa é a função mais especial do novo console da Nintendo até agora, e abre um espaço para os desenvolvedores serem muito criativos nos seus jogos e obviamente é um prato cheio para Mario Party.

Não só você tem um cursor na tela com bastante precisão, mas há ainda a soma do cursor com giroscópio que faz com que você possa não só mover itens na tela, mas reposicioná-los de acordo com a direção que você segura o “Joy-con”. Por exemplo, em um dos jogos você precisa posicionar um carrinho de fricção, puxando-o para trás, e o controle consegue pegar direitinho a intensidade e direção que você puxa. Já em outro mini game, é necessário enfileirar peças de dominó para criar o “efeito dominó” e obviamente é importante a precisão de onde colocá-lo e em que direção ele deve apontar. Não é nada revolucionário, mas é divertido e algo incomum em jogos de console.

Por outro lado, não posso dizer o mesmo da câmera. Você deve notar que não tenho imagens do Jamboree TV com a minha cara para colocar aqui nesse artigo, mas é porque a Nintendo bloqueia a função de captura quando a câmera está ligada. É divertido ver a sua cara e a dos seus amigos enquanto joga, mas quando o game tenta usar a câmera para os minijogos, achei que realmente não deu certo.

É difícil justificar essa câmera

Primeiramente, nada aqui é novidade, é muito semelhante ao sistema Kinect da Microsoft, porém, ainda mais simples. A precisão da câmera não é das melhores e exige um espaço amplo para jogar e para que você possa fazer os movimentos como pular nos blocos. É uma ideia que dificulta muito ter uma experiência tranquila porque começa a exigir coisas que talvez seus amigos não estejam tão dispostos a topar.

O microfone é mais funcional, consegue captar bem a voz e gera algumas boas risadas com momentos de vergonha alheia. O problema é que basicamente para por aí. Esses jogos que usam a câmera e o microfone fazem parte do show de TV do Bowser e é chocante o quão pouco de variedade tem nesse modo. Depois de jogar por 3 vezes provavelmente você e seus amigos já vão se cansar… são poucos minijogos disponíveis e é uma mera disputa para ver quem marca mais pontos, nessa parte inclusive a experiência me lembrou muito mais o “Everybody 1-2 Switch!”.

Além do show do Bowser, A “montanha da diversão” gera uma ótima impressão no início. É uma espécie de shooter em que você e seus amigos vão andando no carrinho da montanha russa e atirando em tudo que aparece pelo caminho, com a função mouse. Vez ou outra, a ação para e você joga um dos novos minijogos que utilizam o mouse. Lembra jogos arcade de tiro que tem para jogar em shoppings pelo Brasil e achei bem mais bacana que o show do Bowser. O problema é que, com poucos cenários e sendo bastante curto, é algo que também cansa rapidamente.

É frustrante considerando que a expansão prometia um pacote mais robutos, mas os modos que são de fato novos acabam entregando algo muito raso, sem falar que jogar o modo “Mario Party” original não acrescenta tabuleiro novo e para piorar, ainda tira a opção de jogar com as regras do “modo pro”, algo que só pode ser acessado jogando o jogo original, que não tem upgrade gráfico nem os novos minijogos.

Jamboree já é ótimo sem TV

A impressão que fica é que o upgrade não vale a pena. Super Mario Party Jamboree é um jogo recheado de modos e conteúdo, bastante competente, e pagar um valor extra para ter acesso a uma expansão que parece ter sido feito às pressas para justificar algumas funcionalidades do novo console não parece um bom negócio. O jogo é todo dublado na nossa língua, não encontrei nenhum bug, o online funciona bem o suficiente e os novos minijogos podem divertir por uma semana, mas depois disso, o que sobra? Sobra o ótimo jogo original que já existia antes.

Eu entendo se você estiver bastante ansioso para conferir as funcionalidades do console, mas para essa finalidade acredito que já exista algo melhor e mais barato que essa expansão: Nintendo Switch 2 Welcome Tour. Claro, não é um game multiplayer, porém, para fins de tech demo, é bem mais interessante que Jamboree TV.

E tem mais: retomando meu comentário no início da análise, essa série é o “produtão” da Nintendo, não vai demorar muito para aparecer um novo Mario Party, dessa vez realmente exclusivo para Nintendo Switch 2. A série tem um histórico de lançamentos frequentes e é difícil que a Nintendo vá deixar passar mais tempo sem um lançamento inédito.

Prós:

  • O jogo base “Super Mario Party Jamboree” segue sendo um dos melhores da franquia, com muito conteúdo e opções;
  • Novos minijogos que utilizam o mouse são originais e demonstram o potencial dessa nova funcionalidade;

Contras:

  • É estranhíssima decisão de separar o jogo original e a expansão Jamboree TV, entregando uma experiência incompleta nas duas opções;
  • Novos modos como “Show do Bowser” e “Montanha da Diversão” são rasos e cansam rapidamente;
  • Não há nenhuma grande adição ao modo original de tabuleiro;
  • O funcionamento da câmera mais atrapalha do que diverte.

Nota

7

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Luiz Estrella
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Amo música, arquitetura, cinema e gosto um pouquinho de jogos da Nintendo, ao ponto de ter um canal no YouTube só pra falar disso.
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