Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Two Point Museum

Two Point Museum aumenta o panteão de ports que aproveitam o potencial do Switch 2, com visuais que chamam a atenção em um jogo de simulação que se encaixa como uma luva no híbrido.
Lucas Barreto 27/10/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Two Point Studios
SEGA
28 de outubro, 2025
R$ 126,90
Digital
Simulação
Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Desenvolvedora: Two Point Studios
Publicadora: SEGA
Gênero: Simulação
Data de lançamento: 28 de outubro, 2025
Preço: R$ 126,90
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela SEGA.

Revisão: Manuela Feitosa

Acredito que exista um encantamento natural à mídia de jogos digitais quando falamos de títulos de simulação e gerenciamento. Jogar é um exercício de estímulos: como o jogador responde aos elementos expostos em tela e como ordenar certo caos contido. Daí a satisfação de ticar missões, completar enciclopédias e maximizar status. Quando falamos do gênero Tycoon, esses elementos são levados ao extremo.

Um novo jogo da Two Point Studios já carrega consigo certa expectativa por conta do histórico de qualidade dos títulos passados. Colocar a fórmula em um museu e lançar em um console portátil como o Switch 2 eram os elementos que bastavam para chamar a atenção de qualquer entusiasta do gênero. E é com uma galeria extensa que abrimos as portas de visitação a Two Point Museum.

Leia também:

Two Point Campus traz um simulador simples, porém divertido onde você de deve construir e gerenciar uma universidade.


Uma experiência divertida e relaxante, cheia de mecânicas muito bem pensadas torna Two Point Hospital uma experiência interativa e divertida.

A beleza está nos olhos de quem vê

Em termos brandos, os objetivos centrais em jogos Tycoon são: abrir um negócio, gerenciar funcionários, buscar lucro e expandir a base de operações. Em jogos Two Point, a fórmula está necessariamente atrelada a uma certa dose de humor, enriquecendo os arredores e dando um clima mais lúdico à experiência.

No título, assumimos um papel de curador de exposições. No princípio, assumimos um museu vazio, sem brilho nem atrativos, e aos poucos vamos melhorando seu apelo com a inclusão de novas atrações. Para isso, precisamos contratar especialistas de um determinado ramo e mandá-los às mais diversas expedições: sejam palentólogos em busca de fósseis, botânicos colhendo plantas raras ou até aventureiros pilhando loots como se em um RPG. A cada expedição, a depender de certas condições que iremos explorar ao longo do texto, encontramos peças para serem expostas.

Uma vez com as peças em mãos, devemos não apenas colocá-las à mostra, mas também decorar o ambiente, adicionar cômodos e opções de consumo para termos receita no estabelecimento. Primeiro, precisamos cobrar ingressos, mas posteriormente devemos adicionar estandes de doações, lojas de presente, até quisques de café; o que em troca requer força de trabalho: balconistas, seguranças e faxineiros precisam ser contratados e gerenciados de acordo com o tamanho e o escopo dos museus.

Claro, o jogo não atira de uma só vez as informações em direção do jogador. A progressão é feita a partir de uma série de objetivos, e conforme progredimos nós desbloqueamos novas áreas de expedições, cômodos e até outras regiões para construirmos outros museus. O título toma cuidado em não sobrecarregar o jogador de informações, ao mesmo tempo em que consegue dividir bem os tutoriais para evitar fadiga de texto. Como o museu é avaliado pela secretaria da cultura, nós precisamos almejar certa pontuação de estrelas; um sistema que equilibra em uma dose saudável a carga de informações.

Isso não quer dizer que o jogo é simples ou raso. Afinal, mesmo quando o jogo ainda está se abrindo ainda são muitos os elementos a serem gerenciados. Por exemplo, o museu é avaliado principalmente por um sistema de decoração e de informação. Então, mesmo quando ainda temos poucas exposições, já precisamos investir em decorações temáticas que conversem com o tema das peças, e a partir de certa pontuação desbloqueamos o critério para maximizar a peça, que varia desde estar perto de estandes de doações até solicitar a presença de um elemento decorativo específico. Entender como os elementos devem dialogar, levando em conta as limitações orçamentárias e de espaço, já se apresenta como um desafio.

Portanto, na superfície do jogo, já temos um complexo sistema de loot a partir das expedições, decoração e arrecadação, transformando o museu em um espaço rentável, interessante e com informação, já que no fim das contas estamos falando de um museu. Para ganhar pontos de informação, precisamos adicionar estandes informativos, que não podem por exemplo ser bloqueados por itens de decoração, já que os visitantes precisam ler as informações.

A partir de certo ponto, podemos utilizar itens do loot para serem descartados em troca de pontos de informação, tornando certas áreas de conhecimento mais complexas e liberando novos itens de customização. Com uma variedade de áreas de conhecimento e com múltiplos itens, seja de exposição ou de decoração, além de updates contínuos do jogo, que adicionou desde o lançamento nas demais plataformas até exposições de collabs com outros jogos como Dredge, Sonic e Vampire Survivors (seja por updates gratuitos ou DLCs pagas), Two Point Museum já nos oferece uma quantidade extremamente alta de conteúdo para gerar boas horas de expansão, mudança de cenários e expedições.

É tudo sobre dinheiro

Entretanto, decorar museus a partir de itens aleatórios não constitui um jogo como Tycoon. A maior profundidade do jogo reside, no fim, nos elementos de gerenciamento de fato, e aqui temos vários para nos atentar.

A começar, para manter o museu de pé precisamos de funcionários, que precisam de salário, treinamento e salas de descanso. Sem esses elementos, os personagens podem não ser capazes de realizar certas expedições, ou podem sentir insatisfação com as condições de trabalho, gerando um mal-estar que pode acarretar até em suas demissões ou na negligência em serviço. Para manter um patamar positivo de satisfação e financiar as expedições, precisamos ter dinheiro em caixa, do contrário ficaremos no vermelho, fazendo-nos passar por layoffs, vendas de elementos de exposição ou até não nos deixando escolha a não ser solicitar empréstimos com taxas de juros altíssimas, deixando-nos ainda mais descapitalizados.

Mais do que buscar caixa, o desafio é buscar lucro. A saúde financeira do museu possibilita sua expansão em novos lotes, expedições mais caras com itens ainda mais exóticos e treinamento de staff para otimizar atendimento, evitar tragédias em expedições e deixar o gerenciamento “ser tocado sozinho” a partir do equilíbrio de todas as peças. Para aumentar o faturamento, temos opções que variam entre o menos e o mais drástico: podemos topar parcerias com marcas e expor propaganda no museu, aumentar preços de consumíveis e até da entrada do museu. Em resposta, a variação dos clientes varia, e um estabelecimento com baixa satisfação gera menos visitas, menos receita, e prejuízo novamente.

Pois é. Como disse anteriormente, apesar de uma progressão gradual, o jogo não tarda a mostrar sua complexidade. Claro, a graça de todo bom tycoon está exatamente no equilíbrio, e apesar de uma falência ser triste acredito ser um elemento primordial para o melhor entendimento das mecânicas, fazendo-nos ter melhor ciência quando formos contruir novos museus. Nesse sentido, o jogo acerta em oferecer dois modos: um modo de campanha, que nos permite aprender todas as mecânicas do jogo aos poucos, e um sandbox, que permite a criatividade rolar solta quando o jogador já for mais experiente.

Conhecimento constante

No fim, o loop principal do jogo gira ao redor das expedições. Conforme desbloqueamos novas áreas, podemos contratar novos tipos de funcionários, desbravamos regiões distintas, trazemos variedade no museu e, conforme nossos custos aumentam, precisamos aumentar a receita. Eventualmente, novas ferramentas são desbloqueadas, e precisamos cumprir certos critérios para expor tipos específicos de exposições.

Para colocarmos fantasmas, por exemplo, precisamos criar quartos temáticos com suas eras, criando paz de espírito. Para peças congeladas, precisamos de ares especiais para manter o clima gelado, mas plantas precisam de aquecedores e umidificadores. Portanto, é necessário buscar espaços diferentes para evitar contradições que coloquem em risco as peças.

Para amarrar toda a experiência, o jogo apresenta um cast bem diverso de visitantes que interagem de formas distintas com as peças. Em exposições de fantasia podemos ver goblins, de pré-história podemos ver pé-grandes e por aí vai. Quando famílias trazem seus filhos, precisamos também prestar atenção a exposições interativas, já que o espaço não pode ser maçante para as crianças.

Como é característico da série, ver as interações é um dos pontos altos por conta do bom humor aqui colocado, que nos faz ter interesse no que está acontecendo nos corredores. As texturas detalhadas dão gosto de passar pelos corredores, e criamos certa preocupação para saber se o espaço está confortável o suficiente, com banheiros e bancos disponíveis.

Outro ponto alto da apresentação está no som ao fundo do jogo. A todo instante, é como se estivéssemos ouvindo uma estação de rádio, e os interlocutores apresentam interações espontâneas engraçadas, embora tenha sentido falta de legendas para acompanhar os diálogos quando meu som estava muito baixo. Ainda sobre esse ponto, acredito que a versão do Nintendo Switch 2 tenha sentido certos compromissos: o tamanho do texto é muito pequeno para ser lido na televisão, os loadings são demorados, algumas texturas demoram a ser carregadas e encontrei alguns problemas de carregamento de updates, mas que acredito que serão resolvidos em um patch de primeiro dia.

Além disso, a falta de um controle de mouse aqui foi bem sentida. Os devs já anunciaram que estão investigando se a inclusão seria possível, mas confesso ter ficado um tanto decepcionado ao descobrir essa omissão. Os controles pelo analógico são funcionais, mas quando falamos de jogos com muitos detalhes de customização como esse sempre existe um sacrifício de port. Por vezes tenho dificuldade em selecionar certos elementos ou demolir / adicionar paredes, algo que com um mouse acredito que não teria problema nenhum.

O monumento dos aprendizados

Mesmo com sacrifícios no port, Two Point Museum ainda é um jogo excelente: rico em variedade, cômico no bom tom e com um loop engajante que manterá fãs do gênero ativos por um bom tempo, principalmente com a boa quantidade de updates que estão saindo constantemente. Jogar no modo portátil é sem dúvidas a melhor forma de experimentar o título, tornando-se um dos jogos que com certeza formará a ampla gama de jogos do tipo para o novo console híbrido da Nintendo.

Prós:

  • Sistemas complexos são introduzidos em um bom ritmo;
  • Ampla variedade de exposições e gêneros;
  • Visuais bonitos e humor chamam a atenção nos pequenos detalhes.

Contras:

  • Sacrifícios no port impactam a performance;
  • Fontes de texto são muito pequenas.

Nota

8,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
Últimos posts por Lucas Barreto (exibir todos)
  • Review | Forestrike - 16/11/2025
  • Resident Evil: um equilíbrio perfeito entre terror e galhofa - 29/10/2025
  • Review | Two Point Museum - 27/10/2025

Post navigation

Previous Pokémon Horizons: Episode: Mega Evolution — Episódio 114 | O Chefe apelão quando ele se junta à sua party
Next Pokémon Legends: Z-A vê a maior estreia no varejo dos Estados Unidos desde Tears of the Kingdom

Relacionado

Review | Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam
  • Review

Review | Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam

15/12/2025
Review | OCTOPATH TRAVELER 0
  • Review

Review | OCTOPATH TRAVELER 0

14/12/2025
Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons
  • Review

Review | BUBBLE BOBBLE Sugar Dungeons

13/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.