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Review | Undusted: Letters from the Past

Manuela Feitosa 23/10/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

5minlab Corp.
Toge Productions
16 de outubro, 2025
R$ 32,99
Digital
Aventura | Simulação
Nintendo Switch, PC

Desenvolvedora: 5minlab Corp.
Publicadora: Toge Productions
Gênero: Aventura | Simulação
Data de lançamento: 16 de outubro, 2025
Preço: R$ 32,99
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PC

Análise feita no PC com cópia fornecida gentilmente pela Toge Productions.

Revisão: Davi Sousa

De certa forma, existe algo terapêutico e meditativo em encontrar, limpar e organizar objetos. Tal como em Unpacking ou A Little to The Left, ultimamente jogos onde o foco se encontra em uma gameplay tranquila e focada em tarefas virtuais têm se tornado cada vez mais queridos pelo público, que busca mais do que nunca um senso de organização e limpeza em meio a tanto caos e ansiedade. Entrando na lista de jogos como esses, temos Undusted: Letters from the Past.

Da mesma publicadora de jogos como A Space for The Unbound e Coffee Talk e desenvolvido pela 5minlab Corp., Undusted é um simulador de limpar objetos que promete uma narrativa intensa e uma experiência relaxante, onde limpar definitivamente é mais tranquilo e satisfatório do que na vida real.

Traumas e memórias

Em Undusted: Letters from the Past, nós jogamos como Adora, que retorna à sua antiga casa a pedido de sua tia para buscar um colar que lhe pertence, após o falecimento de sua mãe. Na procura desse colar, Adora se depara com diversos objetos guardados e abandonados pelo tempo que acabam relembrando-a de muitos momentos que viveu naquela casa com sua mãe e seu pai. Ao limpar esses objetos que estão empoeirados e sujos (e cheios de flores e fungos), aos poucos memórias específicas são liberadas e nós, jogadores, podemos, através de cada objeto, desbloquear momentos que marcaram a vida de Adora e desvendar os motivos que a levaram de volta à sua casa de infância depois de tanto tempo sem voltar lá.

O jogo tem 17 níveis, que são divididos em 3 capítulos, nos quais o foco gira em torno de sua mãe, de seu pai e da própria Adora. Uma vez que cada item é limpo, observamos a importância que aquele objeto teve na vida da protagonista, seja com um globo de neve relembrando uma viagem em família ou um tocador de fita cassete que acabou gerando uma briga entre mãe e filha.

No decorrer do jogo, ao descobrirmos mais memórias através desses objetos, conseguimos perceber que o relacionamento de Adora e sua mãe era conturbado, e o conflito que as duas têm sobre esquecer paixões e sonhos e focar em coisas “mais importantes”, tipo trabalhar e estudar. A história cria esse contraste, que faz com que o jogador reflita sobre o que é realmente essencial na vida, o que pode ser perdido quando abrimos mão de nossos sonhos e os traumas que isso pode causar. 

Apesar da premissa cozy que o jogo tem por conta da gameplay e arte, a narrativa assombra por abordar tópicos pesados, como luto e conflitos familiares, que levam a traumas não resolvidos. Ao longo da campanha, Adora consegue lidar um pouco com seu luto por ter perdido a sua mãe ao descobrir, com a limpeza dos objetos, informações que ela não tinha antes, como cartas que nunca foram lidas e gravações que nunca foram ouvidas.

O final deixa um gosto muito amargo na boca, de situações sem resolução e coisas que nunca foram ditas, e apesar de achar injusto ter um pensamento negativo sobre uma obra só porque ela é triste, eu realmente gostaria que esse jogo tivesse um final um pouco mais elaborado e menos corrido, talvez mostrando um processo de cura da parte de Adora. Se você quer um escape da dura realidade que é lidar com relacionamentos familiares, esse não é o jogo. Dito isso, Undusted surpreende positivamente com sua história, fazendo com que o jogador se prenda e se importe com todos os personagens (e queira que todos eles tivessem feito terapia).

Eu sei que a vida é cruel e a morte é irreversível, mas eu só queria que a Adora fosse feliz de novo.

Adora adora limpar

A mecânica de limpeza dos objetos é relativamente simples e direto ao ponto. Com uma escova, esponja, pano e um aspirador de pó, Adora, em cada nível, precisa limpar determinado objeto para fazer progresso na narrativa e finalmente poder encontrar o colar de sua tia. Não existe maneira certa ou errada de se limpar, nem uma contagem regressiva para terminar rapidamente o nível.

O jogo dá ao jogador a liberdade de limpar o objeto da maneira que preferir, sem pressão ou regras. Cada utensílio de limpeza pode ser usado como for melhor (a escova, por exemplo, é ótima pra atingir os cantos bem pequenos), podendo alternar sempre que necessário. Cada objeto é diferente e em cada nível sempre vai ter um método de limpeza que vai se destacar mais do que o outro, dependendo do que está sendo limpo.

Embaixo da tela, uma barra mostra o progresso em que o objeto é limpo, e depois de determinado ponto ser atingido, o jogador libera a habilidade de destacar as sujeiras que estão faltando (eu pessoalmente usei essa mecânica como quem bebe água e achei ela extremamente útil). Ao chegar nos 99% de limpeza, a fase é liberada para ser concluída, deixando a critério de quem joga a chance de limpar 100% o objeto ou seguir com o jogo e passar as próximas duas horas pensando naquele pixel de sujeira que nunca foi limpado.

Habilidade de dica que mostra as sujeiras que faltam ser limpas sendo aplicada.

O jogador deve interagir com os objetos abrindo-os ou apertando os botões para limpar cantos bem específicos, não apenas para limpá-los em sua totalidade, mas também para explorar a riqueza de detalhes que o jogo dá para cada objeto – a câmera, por exemplo, é capaz de tirar fotos, e a caixa de música toca uma bela melodia ao girar a manivela. Num geral, a gameplay mantém a mesma premissa ao longo de todos os níveis e em alguns momentos isso se torna algo repetitivo e meticuloso; porém, a dinâmica de limpar os objetos, em sua maioria, é bastante relaxante, e a narrativa incentiva o jogador a continuar limpando para descobrir as memórias que Adora tem com todos esses objetos. 

O que faria para rever os pássaros perdidos?

As ilustrações durante as partes focadas na história são elegantemente bem produzidas e as texturas pixeladas dos objetos em cada nível são agradáveis de se olhar, e não falham em mostrar as sujeiras restantes e gerar satisfação quando o item se torna completamente limpo.

A trilha sonora, tocada em sua maioria num piano e com uma música linda no final, convida o jogador a relaxar e refletir. Num geral, tanto a arte quanto a música desse jogo proporcionam um balanço delicado e ideal, que foi feito para acalmar enquanto se limpa algo. Os efeitos sonoros dos utensílios de limpeza são muito satisfatórios e vão ser um prato cheio pra quem curte ASMR.

Às vezes, é tarde demais sim

Aparentando ser um jogo cozy e relaxante, Undusted: Letters from the Past mostra que é mais do que isso e surpreende com uma narrativa que vai muito além de apenas limpar objetos de maneira terapêutica. O final do jogo é digno de deixar o jogador pensativo e causa uma vontade de ligar pra quem ama enquanto pode. Além disso, as ilustrações são encantadoras e, num geral, esse é um jogo que definitivamente vale a pena conhecer pra quem busca uma experiência de pouco menos de duas horas que é, em partes iguais, calmante e devastadora. 

Prós:

  • História intensa e cativante;
  • Mecânica de limpeza relaxante e simples;
  • Arte 3D pixelada agradável aos olhos.

Contras:

  • A gameplay pode ser um pouco repetitiva.

Nota

9

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Manuela Feitosa
Manuela Feitosa
Uma pessoa não-binária que passa a maior parte de seu tempo jogando, lendo ou tirando sonecas. Fã de jogos de terror indie, possui um amor incondicional por UNDERTALE e revisa textos do NintendoBoy nas horas vagas.
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