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Review | Mistonia’s Hope -The Lost Delight-

Angelus Victor 10/11/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Otomate
Aksys Games
13 de novembro, 2025
R$ 271,22
Físico/Digital
Otome Game | Suspense
Nintendo Switch

Desenvolvedora: Otomate
Publicadora: Aksys Games
Gênero: Otome Game | Suspense
Data de lançamento: 13 de novembro, 2022
Preço: R$ 271,22
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Aksys Games.

Revisão: Manuela Feitosa

Às vezes eu não consigo acreditar que o ano já está acabando. Parece que não faz nem tanto tempo desde que voltei da BGS, mas olha só: já estamos em pleno novembro. Mas bem, como já diria o velho ditado: o tempo espera por ninguém, e já temos muitos jogos planejados para 2026, includindo claro, mais e mais otome games que estão saíndo do sarcófago do PS Vita.

Neste artigo nós iremos dar uma olhada no último Otome Game que a Aksys Games preparou para o ano de 2025, que é o Mistonia’s Hope -The Lost Delight-. E já digo pra vocês, a capa desse jogo é muito linda. A pergunta fica: será que a beleza da capa é tudo que esse jogo tem a oferecer? Ou será que deixamos o melhor para o final, e esse é secretamente nosso GOTY da categoria Otome no NBoy Awards?

Conheça os personagens

Aprose E. Randolph

Voz: N/A


A protagonista de Mistonia’s Hope: The Lost Delight. A filha mais velha do antigo duque Randolph. Por uma certa razão, sua família fugiu de Rowan e passou a viver em uma aldeia nas profundezas das montanhas.

Após o assassinato de sua família, ela jura vingança contra aqueles que lhe tiraram tudo. Devido a esse incidente, ela sempre se comporta com uma expressão vazia de emoção. Em sua busca por vingança, ela faz um contrato com Oberon para fortalecer sua mão com uma visão mágica que é capaz de concentrar nas verdadeiras memórias de quem ela toca.


Alfred Creswell

Voz: Yuuichirou Umehara


O atual chefe da casa Creswell, e um descendente dos Spriggan. Uma pessoa séria e rigorosa. Sempre pensando um passo à frente, ele é o típico conselheiro que fala com lógica. Ele pode mostrar sinais de fragilidade se as coisas de repente não saírem como ele esperava e, às vezes, acaba assumindo uma postura ousada. Ele é o tipo de pessoa que usa tudo o que tem à sua disposição.


Linus Ward

Voz: Shuuichirou Umeda


O próximo chefe da casa Ward, descendente dos Cu Sith. Sempre animando o ambiente com sua personalidade alegre e amigável.

Ele considera seu clã sua família, mas não esquece o rosto de quem ousa magoar ou ferir aqueles ao redor. Quando está imerso em seu trabalho, ele se esquece de dormir e comer. Seu único complexo vem do fato de que, quando usa suas habilidades, orelhas de animal aparecem em sua cabeça. Ele não consegue esquecer seu primeiro amor, e o romance desempenha um papel passivo em sua vida.


Lucas Sullivan

Voz: Ryota Suzuki


O esperado chefe da casa Sullivan, descendente dos Will-o’-Wisp. Um pessimista estranho cujo objetivo é se tornar um purefae. Mesmo sendo o próximo chefe da casa Sullivan, Lucas detesta conflitos políticos e tem um jeito frio de falar quando conversa com os outros. Ele mostra um lado mais gentil para aqueles que são próximos, mas pode se tornar agressivo.


Ascot Lindel

Voz: Jun Fukuyama


O chefe representativo da casa Lindel, descendente dos Puca. Um jovem bonito com uma reputação infame de que ele já paquerou muitas mulheres. Ele tende a ser idolatrado pelas mulheres e detestado pelos homens por sua beleza.

Apesar de ser o braço direito da fada-rainha, ele não leva seu trabalho a sério. Mesmo quando é repreendido, ainda assim faz o que bem entende.

NOTA: Para liberar a rota do Ascot, é necessário completar pelo menos duas rotas da lista a seguir: Alfred, Lucas, Linus.


Edward Bernstein

Voz: Atsushi Tamaru


O próximo chefe da casa Bernstein, e descendente dos Sylph. Uma pessoa honesta, justa e calma. Com o orgulho e a determinação de um nobre, ele acredita que aqueles que têm poder devem ajudar aqueles que não possuem os mesmos privilégios, mesmo que isso seja algo que seu pai, Edmund Bernstein, não gosta de acreditar.

Ele sempre trata as pessoas com educação, independentemente de quem sejam, e não gosta de conflitos. Ele tem um profundo respeito e é muito leal à rainha, mas é contra a discriminação que ocorre no reino.

NOTA: Para liberar a rota do Alfred, é necessário completar pelo menos duas rotas da lista a seguir: Alfred, Lucas, Linus.


John

Voz: Shirai Yuusuke


Amigo de infância de Aprose, que cumpre diligentemente qualquer tarefa sem cometer erros. Hábil tanto nas artes literárias quanto nas militares, ele ensinou técnicas de autodefesa a Aprose. Embora normalmente seja calado, às vezes ele se vê protegendo Aprose e repreendendo-a severamente. Ele é sempre cauteloso e estuda os arredores enquanto ajuda a protagonista em sua vingança.

NOTA: Para liberar a rota do John, é necessário completar a rota do Edward ou do Ascot.

Eles irão pagar pelo que fizeram

Nossa história em Mistonia’s Hope: Lost Delight se passa em Grand Albion, uma espécie de país onde humanos e fadas vivem juntos. Nossa protagonista, Aprose E. Randolph, consegue um emprego em uma mansão. Por qual motivo? Bem, digamos que ela está aqui para se vingar. Oito anos atrás, um incidente ocorreu onde toda a sua família acabou sendo assassinada, e ela é a única sobrevivente. Acreditando que ela possa encontrar mais detalhes sobre o incidente trabalhando como uma empregada, ela utiliza um nome falso a fim de executar seu plano de conseguir se vingar matando todo mundo. Mal começamos a história e ela já começa com esse tópico bem tenso!

No começo, eu confesso que não gostei muito da Aprose. Toda hora ela fica falando “não posso fazer isso, eu tenho que manter ao meu plano de vingança”, e por causa disso, ela age como uma verdadeira “dama de ferro”, sem emoções. Além disso, Mistonia é um jogo em que o romance fica pra escanteio até o final. Eu achei que algumas rotas vão de oito a oitenta bem depressa, e o romance chega bem do nada, às vezes. Isso não é algo ruim: já joguei muitos otomes onde a história deixa o romance bem pra depois, e mesmo assim gostei demais. Mas o pacing de Mistonia… algumas coisas me deixaram pensando: “Caraca, meu, e ainda estamos só no capítulo 2?”

A verdade por trás das memórias

Diversas vezes durante os capítulos da rota comum do Mistonia, você terá um sistema de mapa onde você pode andar pelos vários cômodos da mansão da família Bernstein. Ele é bem parecido com o do Radiant Tale, mas uma diferença é que ao encontrar com as várias pessoas, você vai encontrando fragmentos de memória. Eles podem ser utilizados depois para a Aprose analisar as memórias dos integrantes da casa, e com isso, saber mais sobre o incidente que matou sua família oito anos atrás.

Essa parte do jogo quase me fez esquecer que se trata de um otome game, honestamente. Eu achei bem legal que a Aprose faz essa espécie de investigação à medida que a trama vai avançando. Apesar do jogo não usar essa informação para te fazer alguma pergunta depois, isso ainda permite que o jogador encaixe as peças e tirar suas conclusões com a protagonista sobre o que aconteceu naquele temido dia.

Dito isso, eu confesso que adoraria ter uma espécie de menu que compila toda essa informação. Isso é um problema meu, claro, mas eu tenho a tendência de as vezes esquecer uma coisa ou outra, e quando eu leio algo, a fala passa pela minha cabeça sem registrar direito. Existe sim um Dicionário que explica a maior parte dos termos de fantasia, mas nada que a Aprose diz anotar e lembrar fica disponível em algum lugar para você dar aquela revisada.

O que surpreendeu é o quão curto o jogo é praticamente. São sete rotas no total, com seis rapazes, e uma Rota “Verdadeira” que serve de desfecho para a trama que libera após fazer o final de todas as anteriores. São três capítulos para a rota comum, e quatro capítulos dedicados à rota do rapaz que você escolher. No geral, eu levei aproximadamente umas 5 a 6 horas para a minha primeira rota, mas após salvar na parte onde a rota comum acaba, você consegue literalmente pular uma grande parte dela, e por causa disso, cada rota após isso me levou menos de 3 horas para concluir.

Meu personagem favorito da história com certeza é o Lucas. Tem uma cena bem engraçada onde a protagonista fala sobre ele, e as amigas delas descrevem ele com “ele odeia todo mundo igualmente”, e o jeito que ele não gosta de interagir… minha gente do céu, colocaram eu num otome game, não é possível. Felizmente, na ordem “recomendada” pela Otomate, ele é a segunda rota do jogo, e, além disso, ele não está trancado.

Arte maravilhosa, tradução mais ou menos…

Esse jogo é realmente muito bonito. O design dos personagens foi feito pela maravilhosa Suzushiro Karin, que segundo a Visual Novel Database, é a artista que nos trouxe Charade Maniacs e Norn9, e o design dos personagens é absolutamente lindo de se ver.

Os cenários e o estilo remetem bem a era da Revolução Industrial, e apesar de serem jogos completamente diferentes, a vibe me lembrou bastante House of Fata Morgana e Iwaku Aria, mas apenas em termos de aparência. Um aspecto estranho que notei é que mesmo quando o personagem em si está somente falando em sua mente, você ainda assim vê a boca dele se mexer, o que é muito estranho quando você considera o contexto. E os efeitos especiais, junto com a dublagem maravilhosa em japonês são talvez uns dos melhores que eu já vi a Otomate fazer em muito tempo.

Agora, vamos à tradução, pois conto a vocês que tenho muito a dizer sobre a qualidade dela. Um problema frequente que notei tem a ver com o uso do hífen. Certas frases, como as da imagem acima, ficam muito estranhas, pois o hífen não possui um espaçamento entre as palavras, e às vezes parece que eles queriam fazer uma espécie de aposto, mas se esse fosse o caso, estão utilizando o sinal completamente de maneira incorreta.

Eu te digo, isso me incomodou bastante, e também percebi vários erros de digitação ao longo da rota comum e até uma inconsistência grotesca no final de uma das rotas. Após terminar qualquer rota, eu sempre gosto de ver os créditos, e com isso, descobri que o time de tradução é o mesmo de Radiant Tale e Despera Drops. Honestamente, acho interessante que esse é o quarto ou quinto jogo que elas trabalham, e ainda assim parece que falta um pente fino para evitar tais erros.

Suspense em primeiro lugar, romance em segundo

No geral, Mistonia’s Hope -The Lost Delight- é um belo jogo otome, mas um que preza pelo suspense da trama acima do seu romance. O jeito que as rotas são estruturadas fazem com que você queira saber ainda mais, e a arte e a dublagem são maravilhosas, com talvez o único problema que eu tive sendo como é fácil o jogo te lotar de informação e não ter como rever isso fora do dicionário. Infelizmente, a tradução possui seus probleminhas, mas se você for capaz de corrigir os erros na sua cabeça, como foi meu caso, o que te espera é uma trama cheia de twists inesperados, e talvez até uma ceninha de beijo lá no final de tudo.

Prós:

  • Design e cenários muito lindos;
  • Uma história cheia de twists e reviravoltas.

Contras:

  • Tradução com alguns erros de digitação;
  • O jogo às vezes sobrecarrega o jogador com informação, sem ter como revê-las.

Nota

8

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Angelus Victor
Angelus Victor
Muito interessado na cultura e língua japonesa. Às vezes chega a criticar (um pouco demais) sobre a tipografia e design de um jogo.
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