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Review | Yakuza Kiwami

João Costa 12/11/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

Ryu Ga Gotoko Studio
SEGA
13 de novembro, 2025
R$ 147,90
Físico (Game-Key Card)/Digital
Beat ‘em up | Story driven
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch

Desenvolvedora: Ryu Ga Gotoko Studio
Publicadora: SEGA
Gênero: Beat ‘em up | Story driven
Data de lançamento: 13 de novembro, 2025
Preço: R$ 147,90
Formato: Físico (Game-Key Card)/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela SEGA.

Revisão: Davi Dumont Farace

Yakuza Kiwami, o aclamado beat ‘em up narrativo, ganha versão dedicada ao Nintendo Switch 2 após o port do console anterior, uma adição bem-vinda com o objetivo de entregar performance e resoluções superiores aos jogadores, estando mais a par das encarnações do jogo em outras plataformas. Isso mostra um compromisso da SEGA em expandir a série no ecossistema da Nintendo, também trazendo sua sequência Kiwami 2 no mesmo dia.

Tudo ocorrendo após Yakuza 0 receber uma versão Director’s Cut na nova plataforma, mostrando um cuidado especial. Talvez se torne confuso adentrar na série, mas o primeiro Kiwami ao meu ver é a melhor porta de entrada que alguém pode ter, julgando seu ritmo acessível e a adição de legendas em português brasileiro nesta versão.

Leia também:

Retorne ao Japão oitentista em uma história que remonta às origens em que Kazuma Kiryu era mais jovem.


Kiwami é na verdade um remake do primeiro Yakuza lançado na era do PlayStation 2, trazendo uma troca de motor gráfico que possibilita visuais superiores e diversas melhorias no gameplay. Seu lançamento original foi em 2016 para PlayStation 3 e PS4, fazendo com que ele siga o padrão do títulos da série naquele período. Me refiro principalmente ao Yakuza 0 mencionado antes, que saiu pela primeira vez em 2015. Ou seja, não é o ápice das reimaginações da série, mas existe um carinho nesse projeto que faz ele vencer barreiras do tempo pela sua visão e criatividade. E isso faz falta hoje em dia.

Yakuza é quase um anime

No jogo, assumimos o controle de Kazuma Kiryu, um Yakuza expulso da organização após tomar a culpa pelo assassinato deu seu chefe para livrar a barra de um amigo de infância. É adotada uma estratégia interessante para apresentar esse evento marcante, com o prólogo mostrando ele antes dos acontecimentos e enfatizando a falta de propósito do personagem frente ao resto dos integrantes da máfia japonesa.

O apego dele está muito mais ligado aos vínculos que construiu com as pessoas da sua vida do que grandes ambições de crescimento. Nesta proposta reside todo o coração da série, onde o desenvolvimento dos personagens é chave, mostrando batalhas pessoais costuradas com grandes conspirações políticas.

A série Yakuza é quase um “anime conhece a Yakuza”, trazendo vários elementos da mídia e mesclando duas ideias com grande potencial de dar errado. Estou me referindo à uma premissa mais pé no chão e séria, em contraste ao lado brincalhão de certas situações.

As lutas tem poses dignas de protagonistas de obras como Naruto ou Dragon Ball, também sendo refletido em algumas ideias de personagens como o grande rival a ser superado. Por outro lado, os temas falam de família e como você pode encontrar vínculos inesperados por situações da vida. Kiryu não demora muito para conhecer uma garotinha chamada Haruka, servindo como um senso moral do personagem, o fazendo questionar suas ações e encontrar um novo eu.

Outro destaque do jogo é Nishiki, o amigo que o protagonista acaba tomando a culpa, sendo apresentado inicialmente como alguém com pouca segurança de suas ações, mas depois se tornando um verdadeiro sociopata a almejar controle. E detalhe, a expulsão do clã também ocasionou a prisão de Kiryu, onde passou 10 anos, resultando em uma impressão de um tempo jogado fora.

Apesar de quase totalmente opostos, os pontos de convergência são bem colocados ao ponto de ser possível ter empatia com ele, isso é até ajudado pelas cenas adicionais introduzidas no remake. Em meio a isso, a narrativa ainda lida com uma grande busca de várias famílias da Yakuza por uma alta quantidade de dinheiro.

Combate herdado de Yakuza 0

Nas lutas, Kiryu pode usar estilos de batalha diferentes, podendo trocá-los no meio da batalha apenas pressionando as setas do controle, algo introduzido em Yakuza 0. Ou seja, a base de combate é totalmente nova, trazendo formas de lutar com diferenças razoáveis.

Em um deles por exemplo, você começa a pegar armas no cenário automaticamente, enquanto outro já é mais focado em ataques rápidos, mas com impacto inferior. O principal é o Dragão de Dojima, uma referência clara à como o personagem é conhecido. Todos eles podem receber melhorias por meio de upgrades, expandindo as possibilidades com algumas habilidades específicas e outras mais gerais, sendo a maioria delas desbloqueadas usando experiência.

A exceção seria o estilo principal, o qual está atrelado a uma mecânica nova do remake chamada de Majima Onipresente, do carismático Goro Majima. Esse personagem é a essência do caos na série, sendo ao mesmo tempo brutal e engraçado. Ele vai abordar o jogador nos lugares mais inusitados da cidade para forçar uma batalha com o intuito do protagonista retomar sua força total de antes de ser preso. Não é uma atividade obrigatória para zerar, julgando que os demais estilos dão conta, porém o sistema oferece bons momentos e recompensas.

Outra adição são os finalizadores especiais chamados de movimentos extremos. Além de você conseguir dar mais dano aos oponentes com ações especiais que consomem uma barra, algo já bem estabelecido na série, esses ataques extremos são uma forma impedir que o oponente regenere sua vida. Quando eles tentam fazer isso, o jogador é forçado à usar os citados golpes. É um pouco apelão eu diria, julgando que nem sempre é tão fácil aplicá-los, mas foi uma adição até que bacana na época para fugir da fórmula.

Nem tudo é positivo, acredito que no geral os estilos não representam um abismo de diferenças entre si, algo evidenciado em outros títulos da série como Judgment, que trabalha de forma mais eficiente apenas com dois. Eles estão aqui mais como opção, então seria mais interessante ver o jogo te obrigando a realizar as trocas para enfrentar inimigos diferentes. Isso até acontece, mas é possível dominar um estilo e jogar o jogo inteiro com ele.

De qualquer forma, o gameplay envelheceu bem na maior parte do tempo, ajudado pelos 60fps introduzidos na versão de Switch 2, entregando boa fluidez e velocidade de resposta nos comandos. Kiwami tem uma dificuldade razoável, em algumas situações por mérito do jogo, mas em outras por não ser tão refinado como outros títulos da série. Tem uma fase mais avançada, por exemplo, com um desafio maior que o boss final.

Uma voltinha por Tokyo, porque não?

A exploração acontece em Kamurocho, uma localidade fictícia baseada no bairro real de Kabukichō em Tokyo, com várias referências e riqueza de detalhes interessante. Ele soa como um local vivo mesmo, oferecendo imersão cultural do jogador na localidade. Existem diversos minigames como clássico karaokê da série e missões secundárias disponíveis, as quais contextualizam mais a localidade. Uma parte delas guia para um lado até mais humorístico em comparação ao apresentado na campanha principal, estabelecendo um parâmetro seguido pelos demais títulos da série até hoje.

O título também tem encontros aleatórios enquanto você anda por aí, então isso mantém o loop de gameplay até que consistente. O mapa não é grande, mas acaba sendo bem aproveitando e a necessidade de mais áreas é compensada com fases criadas apenas para o enredo principal. Além disso, o jogador pode conseguir bônus adicionais como itens especiais usando uma pontuação específica ao completar objetivos, então apesar de não ser a exploração mais inspirada da série dado os limites da época, ainda existe um bom volume de conteúdo para ser desfrutado.

Parte técnica

Como mencionei antes, o jogo agora roda a 60fps ao invés dos 30fps do Switch original, representando um bom salto em termos de gameplay. Além disso, ele parece atingir a resolução máxima no modo portátil ou algo próximo disso. Não vou ter como oferecer resoluções exatas por não ter as ferramentas de medição, mas posso garantir que ele é muito competente jogando desta forma. Na TV, a resolução também é alta e talvez até atinja 4K ou algo próximo, porém os defeitos como carregamento rápido de texturas enquanto você caminha pelas ruas se torna mais evidente. Nada de preocupante no entanto, facilmente dá para se divertir em qualquer forma optada pelo jogador.

As telas de carregamento também são rápidas e o jogo envelheceu bem visualmente falando. Tudo isso graças a um bom trabalho de direção de arte, principalmente em detalhes de iluminação, os quais realçam as localidades noturnas. Os modelos de personagem também são bem expressivos mesclando bem com a excelente direção de cenas, o trabalho de câmera desse jogo é bem feito até hoje. Curiosamente, o jogo tenta manter a fidelidade artística da versão de PS2, então alguns desses méritos vem dela. A trilha sonora é um espetáculo à parte, entregando melodias marcantes, principalmente nos temas de boss. O título até tem uma abertura nova criada para a versão de Switch, a qual é mantida no 2.

A localização em português é muito boa, com uma adaptação eficaz de termos deixando a experiência natural. Isso quebra a barreira do idioma enfrentada por muitos brasileiros ao adentrar em jogos mais antigos da série, mantendo o nível de excelência visto desde o primeiro título localizado: Yakuza: Like a Dragon. O time está de parabéns.

Yakuza Kiwami em sua melhor forma em um console Nintendo

O port do Switch original alcançou bons resultados dado às suas limitações de hardware, mas é inegável a superioridade desta versão nativa do 2. Jogadores encontrarão uma ótima experiência digna do clássico de PS2, mas é claro, caso você ainda não tenha migrado, a versão anterior também é ótima. Estamos falando apenas de melhorias técnicas, todos os demais aspectos que enalteci na análise valem para ambas as versões. Onde quer que você vá jogar esse título, valerá muito à pena.

Prós:

  • Narrativa bem construída com personagens cativantes;
  • Melhorias do Switch 2 tornam esta a versão definitiva em um console Nintendo;
  • Trilha sonora impressionante;
  • A localização em português brasileiro é excelente.

Contras:

  • Apresenta limitações da época, não sendo o ápice de um remake da série;
  • Dificuldade nem sempre é justa;
  • Estilos de luta poderiam ser melhor explorados.

Nota

9

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João Costa
João Costa
Contribuidor em NintendoBoy
Jornalista que ama jogos de videogame desde a infância. Tem um carinho especial por títulos japoneses e toda cultura da região. É dono do canal XAG - XAnimeGamer no Youtube, o qual é dedicado a essas produções.
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