Review | Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam

Desenvolvedora: Rocket-Engine Co., Ltd
Publicadora: ININ Games
Gênero: Shoot ‘em up | Cute’ Em Up
Data de lançamento: 15 de dezembro, 2025
Preço: R$ 149,00
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 4, PC

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:
Gênero:
Plataformas:

Rocket-Engine Co., Ltd
ININ Games
15 de dezembro, 2025
R$ 149,00
Físico/Digital
Shoot ‘em up | Cute’ Em Up
Nintendo Switch, PlayStation 4, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela ININ Games.

Revisão: Davi Dumont Farace

Trouble Witches é um jogo pertencente ao Cute’ Em Up, um subgênero dos famosos “jogos de navinha”, só que com elementos de fofura extrema. Esse nome exageradamente grande se deve ao fato de a primeira versão do game datar do já longínquo ano de 2007, quando nem o humilde redator que vos fala tinha fios brancos na cachola.

Depois de quase duas décadas de aprimoramentos e adições de conteúdo, o game retorna agora em plataformas modernas, prometendo ser a experiência definitiva do gênero. Será que os anos fizeram bem ao jogo?

12 sabores de uma experiência refinada

A experiência básica do game se baseia no jogador atravessar 6 fases com os desafios mais bizarros e fofos possíveis. Para superar esse desafio é fundamental dominar a jogabilidade, que consiste no uso de três comandos básicos: tiro regular, barreira mágica e magias.

O tiro regular e os cards que possibilitam variações mágicas dependem da afinidade mágica de cada bruxinha. Já a barreira mágica tem uma função muito específica, ela funciona como um campo de força mágico contra os projéteis inimigos. Fazendo com que, se cumpridas certas condições, os tiros inimigos possam ser convertidos em moedas.

Essas moedas podem ser usadas para adquirir uma série de facilitadores durante a fase. Seja para aumentar o número de vidas, aumentar a quantidade de mana, o que condiciona o tempo de uso da barreira mágica ou dos cards contendo variações mágicas. A vendedora flutua em certos trechos da fase na sua loja abóbora voadora, não perca-a de vista!

Ao final de cada fase o jogador deve enfrentar um adversário que está sendo controlado por uma força oculta que força o embate entre ela e sua personagem. Apesar de contar com um modo história, não espere uma experiência narrativa profunda, o humor nonsense é o que costura toda a trama, então se preocupe apenas em se divertir com toda a galhofa.

Além do supracitado modo história, o jogo apresenta algumas variantes do mesmo, como um modo que remete a experiência do original de 2007, outro em que os personagens são mais difíceis de serem abatidos, e um modo infinito. Falando de forma bem franca, os modos extras são variações tão mínimas do modo história que devem ser experimentados apenas a título de curiosidade, sendo o prato principal ainda o modo história e as variações narrativas de cada uma das personagens.

Para que o jogo proporcione um tempo de entretenimento maior, fica a minha dica de que o jogador desfrute de cada um dos personagens. Assim a campanha de apenas 6 fases pode ganhar um brilho maior.

O segredo nem sempre é se esforçar

Investir tempo em algo está cada vez mais raro, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Nossas relações parecem durar o tempo de um vídeo vertical curto e cada vez menos temos aquele tempo saudável de processar tudo o que acontece conosco e ao nosso redor.

Nesse cenário caótico é realmente surpreendente que a desenvolvedora Rocket-Engine conseguiu polir o jogo a um ponto quase doentio, proporcionando ao jogador umas das jogabilidades mais prazerosas em um jogo do seu gênero.

Muitas das vezes a expectativa em torno de algo afeta a forma como aquele conteúdo é desfrutado, fazendo com que se esperasse bem mais do que foi entregue. É exatamente o que acontece em Trouble☆Witches FINAL! Episode 01 Daughters of Amalgam. Um game com uma gama incrível de personagens e uma jogabilidade refinada foi vendido como um produto de escopo maior do que realmente é, fazendo com que a pouca variedade real entre os modos de jogo soasse como algo para inflar o produto final.

Caso você que é fã de jogos cute ‘em up tiver passado ileso por todo o material promocional, pode ter uma relação mais carinhosa com o game, mas para aqueles que mantiveram o game no radar, deverão sentir aquela frustração de quando vemos alguém com um futuro incrível ser desperdiçado.