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Quando a RGG Studio anunciou Yakuza Kiwami 3 & Dark Ties na TGS 2025, muita gente pensou: “Ok, mais um remake com gráficos modernos”. Mas, segundo os próprios desenvolvedores em entrevista à ThisIsGame, a palavra “Kiwami” já não significa apenas atualização técnica, ela representa uma nova forma de reimaginar e dar vida à série.
Nos primeiros remakes, como Kiwami 1 e 2, a mudança foi gritante, afinal os originais eram de PlayStation 2. Só o salto gráfico já fazia toda a diferença. Mas com Yakuza 3, que nasceu no PS3, não bastava apenas polir a aparência. O diretor Yokoyama Masayoshi explica:
“Para nós, Kiwami não é mais só melhorar gráficos. É redefinir e reinterpretar a herança da série, transformando tudo isso em um novo tipo de entretenimento.”
E o que isso quer dizer na prática? Nada de mudar a essência da história ou dos personagens. A ideia é preencher lacunas, dar mais clareza a momentos que ficaram soltos e até aprofundar dramas que, na época, não tiveram o destaque merecido.
O diretor Ryosuke Horii foi direto:
“Na época de Yakuza 3, ainda estávamos começando a série. Ficaram vários sentimentos de ‘queria ter feito isso diferente’ ou ‘essa cena merecia mais emoção’. Agora tivemos a chance de resolver isso.”
Por isso, o remake terá novas cenas emocionantes e até mudanças sutis na forma como algumas já conhecidas são apresentadas, incluindo atuações mais intensas para deixar momentos tristes ainda mais de cortar o coração.
E não é só no enredo que as coisas mudaram. Okinawa, palco central do jogo, foi totalmente reconstruída. Áreas muito grandes e vazias foram repensadas, o mapa está mais dinâmico e recheado de conteúdo, e a movimentação promete ser bem mais natural.
No fim das contas, Yakuza Kiwami 3 não é apenas um remake. É como se o estúdio tivesse voltado no tempo para dar ao jogo a versão que sempre sonhou entregar.
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