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Review | Yakuza Kiwami

Erick Figueiredo 24/10/2024

Desenvolvedora: Ryu Ga Gotoku Studios
Publicadora: SEGA
Gênero: beat ‘em up
Data de lançamento: 24 de Outubro, 2024
Preço: R$ 99,90
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela SEGA.

Revisão: Ivanir Ignacchitti

Após anos se esquivando sempre sobre a possibilidade de trazer a franquia Yakuza/Like a Dragon para o Switch, a SEGA e o Ryu Ga Gotoku Studio finalmente decidiram atender aos pedidos. Yakuza Kiwami, o remake do primeiro título da série, chega ao Switch, introduzindo os fãs da Nintendo a uma das principais franquias da casa de Sonic. Trazendo o início da história de Kiryu Kazuma, a escolha de Kiwami serve como uma forma de ajudar novatos a conhecer a série e se preparar para um possível futuro onde o resto da franquia pode aparecer em futuras plataformas da Nintendo.

O lendário Dragão de Dojima

Yakuza Kiwami é um remake do primeiro título da franquia, originalmente lançado em 2005 para o PS2. A história segue Kiryu Kazuma, um lendário membro da Yakuza conhecido como Dragão de Dojima. Respeitado por todos graças à sua força e personalidade, Kiryu está prestes a ter sua própria família criminal, mas uma noite chuvosa muda tudo. Dojima, o patriarca da família de que Kiryu faz parte, sequestra sua amiga de infância, Yumi, e o melhor amigo de Kiryu, Nishikiyama, acaba matando-o para protegê-la.

Para proteger seus amigos, Kiryu decide assumir a culpa, sendo preso por 10 anos. Durante todo esse tempo, mudanças ocorrem no Tojo Clan, a organização criminosa a que nosso protagonista pertencia. Nishikiyama subiu na hierarquia e agora tem planos para se tornar o líder da organização. Alguns dias antes de Kiryu ser liberado, 10 bilhões de ienes desapareceram dos cofres do Tojo Clan e o terceiro líder do grupo é morto. Kiryu acaba envolvido nesta conspiração após descobrir que Yumi desapareceu durante este tempo e encontrar uma garotinha solitária, Haruka, que está em busca de sua mãe, Mizuki, que supostamente é a irmã de Yumi.

O que eu descrevi são os primeiros capítulos da história do título, como primeiramente apresentado no PlayStation 2. Por que eu menciono isso? Apesar de Kiwami ser um remake do jogo original, ele também é uma pseudo-continuação de outro título da série, Yakuza 0. Yakuza Kiwami tem várias menções à narrativa daquele jogo, mas são coisas pequenas que realmente não acabam afetando a história geral deste jogo.

As menções à narrativa de 0, que foi lançado no PS3 e PS4 em 2015 como uma prequel para toda a franquia, não são a única mudança introduzida em Kiwami. O título expandiu a narrativa do original com novas cenas que explicam a mudança de Nishikiyama em um vilão, e até mesmo um prólogo que expande a amizade entre Kiryu, Nishikiyama e Yumi. Entretanto, existe uma adição ainda maior à narrativa que se liga a uma das novidades de Kiwami em relação à sua versão original.

De uma forma geral, a narrativa de Yakuza Kiwami é bem séria e utiliza de tons pesados para contar um drama adulto sem abusar demais de elementos violentos. Como a Yakuza, organização criminosa do Japão, é utilizada como foco, obviamente temos algumas coisas pesadas que retratam a brutalidade do submundo criminal, contudo, diferente de títulos como a série Grand Theft Auto, a violência não é algo glorificado e nem mesmo utilizada sem freios. Eu diria que temos uma boa mistura de tópicos adultos apresentados de uma maneira equilibrada para que possa ser aproveitado até mesmo por aqueles que talvez passem longe de títulos violentos.

Antes de encerrar esse tópico, é importante mencionar algo sobre o nome da série. No Japão, a franquia é conhecida como Ryu Ga Gotoku, que traduzido literalmente fica como Like a Dragon. Este nome exemplifica o protagonista Kiryu Kazuma, que, além de possuir um Dragão tatuado em suas costas, tem todas as características que lembram o mítico animal, como uma força de vontade imparável e um código de honra altíssimo. A série foi traduzida como Yakuza em busca de tentar chamar a atenção dos fãs ocidentais, mas, como já explicado, Kiryu só é um membro da organização durante o prólogo, com todo o resto do jogo e da franquia tendo-o como um ex-Yakuza.

Kiwami significa Extreme

Yakuza Kiwami é um beat’em up com elementos de JRPG. O jogo ocorre em Kamurocho, uma versão virtual do distrito real de Kabukichō em Tokyo. É um pequeno mundo aberto com o jogador podendo explorar o local, entrar em lojas, encontrar itens, e, é claro, lutar contra inimigos. Enquanto explora o distrito, Kiryu vai chamar a atenção de membros da Yakuza, punks de rua e outros criminosos que vão correr até o protagonista para iniciar um confronto.

Os confrontos assumem um estilo similar a um beat’em up 3D. Cada botão de face do Switch faz uma ação: Y são os ataques normais e que funcionam como combo, X é o ataque forte (que finaliza o combo), A serve para agarrar oponentes e B é uma esquiva similar a um pequeno dash. L e R são defesa e travar a mira em um oponente, respectivamente.

O combate de Yakuza Kiwami é bem fácil de aprender e dominar. Além dos ataques normais, também é possível utilizar armas ou outros objetos dos cenários para bater nos oponentes. Quando Kiryu causa dano aos oponentes, a sua barra de Heat preenche, concedendo-lhe um pequeno buff e possibilitando a utilização de Heat Moves, ataques especiais que causam um alto dano, além de serem brutais.

Além dos Heat Moves normais, Yakuza Kiwami introduz ao combate os Extreme Heat Moves. Durante embates contra chefes, existe a chance deles pararem de atacar e começarem a recuperar a vida. Neste momento é necessário ativar um Extreme Heat Move para impedir essa regeneração. A mecânica, apesar de ser interessante no papel, funciona de maneira bem chata, pois em duelos longos, os chefes costumam regenerar saúde múltiplas vezes. Além disso, como só existem poucas animações para os Extreme Heat Moves, você acabará se cansando de ver a mesma animação várias e várias vezes no mesmo confronto.

Reutilizando a engine e mecânicas de Yakuza 0, Kiwami traz o sistema de estilos de combate daquele jogo. Kiryu tem acesso a quatro estilos diferentes aqui: Brawler, um estilo básico e que serve como um pau para toda obra; Rush, focado em ataques e esquivas rápidos; e Beast, perfeito para usar tudo do cenário contra os inimigos. O quarto estilo, Dragon, era secreto em 0 e retorna aqui já desbloqueado. Ele é inspirado no estilo de combate original de Kiryu, sendo quase que uma recriação exata do sistema de combate da versão original do primeiro Yakuza.

No prólogo de Yakuza Kiwami, Kiryu está com a maior parte de suas habilidades desbloqueadas. Após ficar 10 anos preso, o lendário Dragão perdeu suas garras e será necessário recuperar sua força perdida. Yakuza Kiwami faz uma mistura bem doida que chega a ser um pouco problemática, misturando o sistema de evolução do título original com o de Yakuza 0.

Cada inimigo derrotado recompensa Kiryu com pontos de experiência. No título original, os pontos são investidos em três diferentes barras, o que recompensava os jogadores com novos ataques e outras melhorias para o personagem. Yakuza Kiwami mantém esse mesmo estilo, só que, em vez de três barras, temos o sistema de Yakuza 0, com diferentes rodas com núcleos que requerem um certo “nível” de experiência para serem desbloqueados. São 144 núcleos que precisam ser desbloqueados, com a última tier requerendo 85 níveis de experiência, sendo que os níveis resetam sempre que são usados. 

Em Yakuza 0, isso funcionava pois o sistema de evolução estava ligado ao dinheiro, por conta da temática daquele jogo, mas aqui as coisas são diferentes. Essa adaptação faz com que o sistema de combate de Yakuza Kiwami seja um pouco mais fechado ao jogador do que o esperado, já que muitas habilidades úteis — e que tornam o combate mais divertido — estão trancadas atrás de tiers mais altos. Talvez, como uma forma de ajudar a tornar o grind por essas habilidades menos trabalhoso, a nova adição à jogabilidade de Kiwami tenha sido criada.

Eu te achei, Kiryu-chan!

Uma das adições que Yakuza Kiwami introduz no início de sua narrativa é uma expansão à cutscene de introdução a Goro Majima, um dos oponentes de Kiryu. Enquanto no jogo original Majima é um vilão que só aparece em três cenas em todo o jogo, Kiwami expandiu seu papel graças à sua imensa popularidade atingida nos anos subsequentes da franquia.

Após um rápido debate sobre ideologias, Majima decide que ele ficará de olho em Kiryu. Após o protagonista sair da cadeia, ele encontra Majima novamente nas ruas e é desafiado para um duelo, no qual, após ser derrotado de forma humilhante pelo “Mad Dog”, Kiryu aceita que Majima lhe desafie aleatoriamente para lhe ajudar a recuperar a sua antiga força.

Com isso, temos a introdução do Majima Everywhere, um sistema onde Majima enfrenta Kiryu quando ele menos lhe espera. Seja com desafios em certos locais, explorando normalmente a cidade ou até mesmo durante lutas com inimigos aleatórios, Majima está sempre à espreita de Kiryu e seus duelos são como mini-chefes que recompensam o jogador com bastante experiência.

Além da experiência, o Majima Everywhere é ligado diretamente ao estilo Dragon. A única forma de desbloquear novas habilidades para este estilo é enfrentando o Majima e aumentando seu “social link” com ele. Este é um dos problemas com a introdução do Majima Everywhere, pois ele é um processo demorado para fazer com que o Dragon seja usável, especialmente comparado aos outros três estilos que melhoram em um ritmo bem mais rápido. Algumas habilidades do Dragon requerem certos desafios específicos do Majima, e o próprio rank de amizade com o Mad Dog depende da progressão da história. Com essas limitações, é muito fácil ignorar o Dragon até o final do jogo ou simplesmente nunca utilizá-lo.

Outro problema com a introdução do Majima Everywhere é o quanto ele conflita com a própria história do jogo. Quando o primeiro Yakuza foi lançado no PlayStation 2, os desenvolvedores buscavam apresentar uma narrativa digna de um drama adulto japonês, com um tom mais sério e momentos pesados, com a equipe até contratando um novelista famoso para ajudar na narrativa. Conforme a série foi evoluindo, a seriedade começou a dar espaço para momentos mais “alegres” e o humor se fez mais presente nas histórias. O Majima Everywhere se inspira nestes momentos de humor e isso acaba gerando um conflito com a narrativa, especialmente quando Majima se faz presente.

No primeiro Yakuza, Majima é visto como um personagem perigoso e cruel com seus subordinados. Suas poucas cenas não dão espaço para mostrar mais de seu caráter e, nas poucas vezes em que Kiryu precisa enfrentá-lo, vemos um homem que é louco e adora lutar. O Majima Everywhere usa a versão do Majima dos jogos futuros, onde ele é bem mais cômico e inesperado. Apesar do sistema não servir como cânon, sendo mais um extra, em um certo momento da narrativa, ele acaba por criar uma séria dissonância quando Majima age da mesma forma que no jogo original momentos após mais uma de suas maluquices do Everywhere.

Aproveitando o mundo de Yakuza

Lutas e desvendar o mistério por trás do roubo de 10 bilhões de ienes não é tudo em Yakuza Kiwami. Se inspirando em outro título famoso da SEGA, Shenmue — no qual alguns membros do time de Yakuza trabalharam, diga-se de passagem —, Kamurocho é um mundo vivo cheio de oportunidades adicionais para Kiryu aproveitar.

Os jogadores podem visitar os centros de fliperama da SEGA para ganhar prêmios, comer em restaurantes para recuperar sua vida, beber em bares, cantar karaokê e jogar mini-games. Além disso, explorando o distrito, também é possível descobrir sub-stories, que funcionam como sidequests. 

Em Yakuza Kiwami, a maior parte das sub-stories são bem simples, culminando em lutas contra outros personagens, mas temos a adição de algumas extras que possuem um estilo mais similar às de títulos futuros. É nas sub-stories onde podemos encontrar o humor da série, com algumas tendo roteiros bem cômicos ou acabando de forma engraçada.

Yakuza e o Switch

Yakuza Kiwami foi lançado originalmente para o PlayStation 3 e PlayStation 4. O título reutiliza a engine gráfica e mecânica de Yakuza 0, que já é uma versão modificada da utilizada nos primeiros títulos da série no PS3. Graficamente, o jogo sempre foi bonito, com bons modelos para os personagens e efeitos visuais bons (especialmente a iluminação), ajudando a transmitir a sensação de estar explorando um distrito para adultos.

Por ser um jogo de PS3, é que Kiwami foi o escolhido para ser portado para o Switch, creio eu. Como já sabemos, a plataforma da Nintendo não é poderosa como os seus rivais, e títulos da geração passada conseguem funcionar sem muitos sacrifícios no console. Este foi o último título da série que utilizou a engine criada para o PS3. Após ele, a série passou para a Dragon Engine, que foi desenvolvida pelo próprio Ryu Ga Gotoku Studio, mas que é notória por ter problemas de performance até mesmo no PS4.

Mesmo sendo um título originário de uma plataforma menos potente, Yakuza Kiwami tem alguns problemas de performance no Switch. Como já é esperado, muitos elementos na tela causam efeitos de slowdown em certos momentos. A resolução também é menor e a imagem em certos momentos está um pouco embaçada, especialmente se compararmos à versão original de Yakuza Kiwami.

Nem tudo são negativas. A versão de Switch tem algumas adições que servem como um incentivo adicional para jogá-la. Temos autosaves e até uma música nova de introdução. Falando em música e outros efeitos sonoros, como já é comum na série, temos apenas dublagem japonesa e textos em inglês. Os dubladores são excelentes, especialmente Takada Kuroya como Kiryu. A trilha de Kiwami também é muito boa, com ótimas melodias e temas que combinam perfeitamente com a ação apresentada na tela.

Bem-vindo a Kamurocho

A série Yakuza finalmente marca o seu retorno às plataformas da Nintendo após a coletânea remaster dos dois primeiros títulos ser lançada no Wii U no Japão. A nova oportunidade traz uma versão atualizada do primeiro jogo da série e agora está disponível globalmente para que mais jogadores possam conhecer a franquia.

Apesar de Yakuza Kiwami ter alguns pequenos problemas, o título é uma excelente pedida, especialmente para novatos que querem conhecer mais sobre Kiryu e sua série. Yakuza 0 também seria uma outra escolha muito boa, mas Kiwami consegue se destacar bem como uma história única que não precisa de outras para lhe dar contexto. Se você quer conhecer a franquia, esta é a chance perfeita.

Prós

  • Perfeito para novatos na série;
  • Sistema de combate divertido após evoluir Kiryu;
  • Narrativa séria com bons temas e que não abusa de violência gratuitamente;
  • Ótima trilha sonora.

Contras

  • Desbloquear novas habilidades leva tempo e exige um pouco de grinding;
  • Majima Everywhere acaba tirando um pouco o impacto de Majima na narrativa;
  • Slowdowns no Switch.

Nota

8,5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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