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Review | ENDER LILIES: Quietus of the Knights

Explore um mundo denso e melancólico, e confronte a chuva da morte com sua luz, Quietus of the knights é uma aventura tenra e sombria que não deve ser ignorada.
mandowxd 29/06/2021

Desenvolvedora: Adglobe, Live Wire
Publicadora: Binary Haze Interactive
Gênero: Metroidvania
Data de lançamento: 21 de junho, 2021
Preço: R$ 127,00
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Binary Haze Interactive.

Metroidvania, é um gênero de games que estava dando uma esfriada no mercado, considerando que os jogos que definiram o gênero — Metroid e Castlevania — não tinham tantos títulos lançados, sem contar que Metroid focava na sua subsérie de Third Person Adventure. Enquanto Castlevania, por outro lado, andou por situações problemáticas após a saída do antigo diretor, Koji Igarashi.

No entanto, o gênero foi completamente revivido graças à produtoras independentes que prestaram homenagem à estes clássicos através de projetos criativos que tentam captar o máximo possível da essência de outrora, tendo como exemplo de aclamação o Hollow Knight da Team Cherry.

ENDER LILIES: Quietus of the Knights por sua vez, se destaca resgatando o que há de melhor no gênero, em uma aventura sobrenatural Dark Fantasy, com uma direção sonora feita pelo grupo Mili (Ghost in the Shell, Goblin Slayer) que te deixa completamente imerso na aventura. Este é um título difícil de se ignorar considerando todo o trabalho feito, e abordarei mais dele nesta análise.

A aventura começa! 

A história de ENDER LILIES começa quando acontece a temida “chuva da morte”, que corrompe todos os habitantes do País do Fim, fazendo-os virar mortos-vivos. Lily, a última sacerdotisa viva, acorda em uma igreja, completamente confusa e perdida; seu objetivo é descobrir o que causou essa chuva e como impedi-la.

Lily é nossa protagonista, e por si só é bem indefesa, por isso ela terá que contar com a ajuda de um Cavaleiro Negro, que mesmo corrompido pela “chuva da morte”, não teve sua mente afetada, sendo ele responsável pelo combate durante a campanha.

Um mundo Dark Fantasy

A ambientação de um game é sempre um fator bastante decisivo para avaliar seu nível de qualidade. Como um bom action-adventure de fantasia sombria, ENDER LILIES passa uma sensação melancólica, demonstrando o quão impuro seu mundo está após a corrupção que a chuva trouxe, clima que inclusive, me lembra muito outros jogos do gênero, como Hollow Knight e Blasphemous, mas em relação ao último pode-se notar também, uma semelhança visual dos mapas, mesmo usando estilos de arte diferente.

E falando nos supracitados mapas, os cenários são ótimos, distintos e mesmo assim mantendo o clima melancólico. Aliás, direção artística é outro ponto que é impecável aqui, tudo nele é incrível nesse aspecto, os personagens, inimigos, elementos, efeitos e outros

Outra coisa bastante interessante que contribui bastante com sua ambientação é a trilha sonora, sendo o seu foco lhe inserir naquele ambiente sombrio, me lembrando Metroidvanias como Dust: An Elysian e o já citado Hollow Knight.

A jornada 

Por ser tanto um RPG quanto um Metroidvania, acaba lembrando bastante a série Castlevania em certos aspectos: você explora áreas, mata inimigos e vai subindo de nível, a dificuldade em si não é injusta mas acho que a quantidade de experiência para elevar os níveis poderia ser melhor balanceada, pois houveram ocasiões em que eu não me sentia equilibrado com o inimigo

A exploração em si é mais voltada para o metroid-like, onde você precisa desbloquear habilidades para conseguir acessar caminhos novos. Apesar de me sentir meio perdido algumas vezes, não é algo constante, inclusive, se você tiver costume com o gênero, não deve nem notar esse ponto.

Os controles do jogo são bem competentes, a movimentação de Lily é meio limitada, por motivos compreensíveis, considerando que a personagem é indefesa, e o combate do jogo é bem direto: você começa com apenas o ataque padrão do jogo disponível, e para conseguir mais habilidades de ataque, terá que derrotar chefões e mini-bosses (que seriam versões de inimigos padrões do game, só que mais fortes).

Cada nova habilidade é baseada no inimigo que matou para obter, a mesma premissa da mecânica das almas de Castlevania: Aria of Sorrow, mas modificada em certos aspectos: esses ataques só podem ser equipados em bancos, que são os pontos de salvamentos do game, e a quantidade de ataques se limita em 2 slots, cada um com 3 espaços e alguns tendo uma quantidade limitada de usos. Essas habilidades podem ser melhoradas com a ajuda de itens acumuláveis pelo mapa chamados de vestígios, existindo 3 tipos deles no total e servem para melhorar habilidades específicas

Temos também as relíquias, itens espalhados pelo mapa que funcionam como os amuletos de Hollow Knight, mas como melhoram apenas atributos bem específicos. Acaba que a maioria deles não vire muito influente, embora existam exceções, mas temos 4 espaços para alocar relíquias para a personagem.

Uma coisa importante que precisa ser mencionada é a mecânica de vida da Lily: ela tem uma barra de HP e, caso ela tome algum dano, pode curar boa parte da vida, mas acaba ficando completamente vulnerável, parecido com a mecânica de alma em Hollow Knight.

Você só pode curar sua vida 3 vezes, e se você coletar uma flor branca que é encontrada em algumas áreas, você ganha uma tentativa extra se uma cura já tiver sido gasta. Inicialmente, a mecânica estava meio quebrada, pois era muita vida recuperada e os inimigos eram fracos, mas conforme a progressão, a mecânica se equilibrou com a dificuldade e virou algo justo.

Variedade e desafios

Se você quiser fazer tudo no game, terá que coletar todos os colecionáveis, e dentre eles, estão livros chamados “pistas” que contam um pouquinho mais sobre a história do jogo e sobre o que chegou a acontecer.

É um detalhe interessante e se feito de uma maneira bem executada pode virar uma qualidade, o que é o caso de Ender Lilies, a história desperta curiosidade ao jogador. E falando em história, é hora de mencionar um aspecto bastante importante tanto pra história quanto pro jogo em si: chefões e inimigos!

Sobre os chefões e inimigos, eles são um espetáculo visual em estética, igual a todo o resto. A variedade de inimigos existentes está na medida certa, e os chefões são incríveis, pois normalmente as lutas são divididas em 3 formas, sendo a última uma transformação mais forte. As lutas são divertidas e a dificuldade está no ponto certo.

Os chefões no geral, são guerreiros corrompidos pela chuva da morte, então, após o fim de cada luta, quando um chefão é derrotado, você o “purifica”, para saber mais sobre a história dele e como ela se correlaciona com o game. Não só isso, a cada chefão derrotado, o jogo avança um capitulo (sim, a história do jogo é dividida em capítulos).

Ajude Lily e o Reino do Fim! 

ENDER LILIES: Quietus of the Knights é um jogo excepcional em vários aspectos, pega tudo de melhor que o gênero tem a oferecer e faz do seu próprio jeito, conseguindo ser original e ao mesmo tempo uma homenagem às obras na qual se baseou, dando para se notar que todo o universo desse game foi construído com carinho e dedicação.

Se você é amante do gênero, agarre essa aventura, porém, se for iniciante em Metroidvanias, existem opções melhores para se começar, lembrando que não é sobre o nível de qualidade, e sim sobre a acessibilidade. Quando se sentir preparado, experimente essa aventura maravilhosa, que mesmo com tantos rivais semelhantes em lojas virtuais de games, acaba sendo uma jornada que valerá a pena.

Pros:

  • Gameplay fluida; 
  • História interessante;
  • Atmosfera ambiental, com uma trilha sonora e visual que lhe deixa imerso naquilo;
  • Arte impecável.

Contras:

  • Algumas mecânicas mal aproveitadas;
  • O sistema de subir de nível poderia ser um POUQUINHO mais equilibrado.

Nota Final:

9

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Faço uns projetinhos quando dá na telha. XD
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