Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | THE HOUSE OF THE DEAD: Remake

Reviva o clássico shooter on-rails da SEGA, em The House of the Dead: Remake.
Wendel Barbosa 07/04/2022

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

MegaPixel Studio S.A
Forever Entertainment
7 de abril, 2022
R$ 119,00
Digital
Ação | Rail Shooter
Nintendo Switch

Desenvolvedora: MegaPixel Studio S.A
Publicadora: Forever Entertainment
Gênero: Ação | Rail Shooter
Data de lançamento: 7 de abril, 2022
Preço: R$ 119,00
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Forever Entertainmet.

Em meados dos anos 90, a SEGA poderia até ter a Nintendo como rival nos consoles, mas reinava absoluta nos Arcades. É dela títulos consagrados como Daytona USA, Out Run, SEGA Rally e Virtua Fighter. A empresa japonesa também não mediu esforços no desenvolvimento de jogos de tiro em terceira pessoa – como Panzer Dragoon – e em primeira pessoa – como Alien 3, Jurassic Park e Virtua Cop. 

Esses últimos se tornaram uma verdadeira febre. Porém, a jogabilidade era um pouco diferente da vista em títulos como DOOM e Duke Nukem 3D, por exemplo. São os famosos shooters on-rails, ou jogo de tiro sobre trilhos. Aqueles em que o nosso personagem se move de forma automática (sem controle de câmera e afins), cabendo ao jogador apenas mirar e atirar. Sabem o joguinho Pokémon Snap? Então! A mecânica é igual, mas ao invés de capturar imagens dos monstrinhos, a gente enche os inimigos na tela de bala. Como não amar, correto?

Resgatando um clássico

Em 1978, foi lançado no cinema o filme “Despertar dos Mortos”. Na história, os Estados Unidos estavam sendo devastados por uma epidemia que transformava pessoas em zumbis assassinos. Temática muito comum nos filmes de terror nos anos que se seguiram, a gente foi ver algo do tipo no mundo dos games somente em 1996, com Resident Evil (Capcom) e THE HOUSE OF THE DEAD (SEGA). Os títulos – que possuem proposta de gameplay bastante diferentes – serviram para mostrar que zumbi e videogame dão match! 

Em 2019, durante a finada E3, foi anunciado o desenvolvimento, por parte da MegaPixel Studio, de um remake (com cara de remaster) de um dos seus clássicos dos Arcades da SEGA: Panzer Dragoon. Trata-se de uma conversão quase 1×1 do jogo dos anos 90, com uma ou outra novidade, seja no controle ou no visual. Ano passado o mesmo estúdio anunciou o desenvolvimento de um remake de outro clássico da SEGA: THE HOUSE OF THE DEAD. 

Mais de vinte anos após ter pavimentado caminho para títulos que utilizam a temática de zumbis como pano de fundo de suas histórias, THE HOUSE OF THE DEAD, chegou com exclusividade para o Nintendo Switch, agora no dia 07 de abril. Há uma famosa frase popular que diz que um “clássico nunca envelhece”. Será?

Hype com ressalvas

Por mais que jogos do gênero tenham perdido popularidade, ainda existe certo apelo para os mesmos. Principalmente, com a proposta do Nintendo Switch e seus controles de movimento. Isso permite aos mais saudosistas desfrutarem de uma experiência próxima dos Arcades. O que quero dizer é que por mais que os jogos de tiro sobre trilhos sejam frutos de seu tempo, ainda há espaço para que os mesmos brilhem nos dias de hoje, desde que estejam devidamente adaptados às demandas da indústria e, principalmente, aos jogadores do século XXI. 

Mesmo sendo um jogo um tanto quanto antigo, gosto muito de tomar como exemplo a excelente experiência de Resident Evil no gênero. Umbrella Chronicles, em especial, é desafiador, bonito e conseguiu resgatar as glórias dos shooters on-rails quando lançado, em 2007. O anúncio de THE HOUSE OF THE DEAD: Remake acendeu, por certo momento, a chama da esperança de um novo resgate para o gênero. Mas, o divisivo e limitado Panzer Dragoon: Remake me colocou em estágio de cautela. Será que um raio cai duas vezes no mesmo lugar?

Explorando a mansão Curien

A história de THE HOUSE OF THE DEAD tem início com um misterioso telefonema de Sophie Richards – de seu local de trabalho, na mansão Curien – pedindo ajuda ao seu namorado Thomas Rogan. A mansão, na verdade, estava sendo utilizada para bizarras experiências biológicas envolvendo o genoma humano. Coincidentemente, Rogan é um agente de um serviço de investigação e inteligência norte-americano, que havia recebido informações sobre criaturas que o bioquímico e geneticista Roy Curien estava produzindo através de seus experimentos. Diante dessas informações e do apelo de Sophie, Thomas parte, com seu parceiro “G”, para a mansão no intuito de salvar sua namorada, os demais cientistas que lá estavam e impedir de vez os planos de Curien.

O roteiro, bem singelo, é fruto de uma época em que as narrativas nos jogos eram algo secundário. O foco estava no score e no gameplay. Nesse sentido, o título mantém a mesma construção narrativa do original. Temos exatamente a mesma história e as mesmas linhas de diálogo do clássico da SEGA. Tendo jogado de forma incansável, a adaptação de THE HOUSE OF THE DEAD, para o SEGA Saturn, uma coisa que posso afirmar com tranquilidade, é que o remake consegue reavivar muitas lembranças daqueles que tiveram contato com o título lá atrás. A ligação com o novo jogo, dessa forma, é quase instantânea. O fator nostalgia, no entanto, acredito ser um dos poucos atrativos para voltarmos a experimentar o mundo desse clássico. 

Novidades no velho título

Mas, o que tem de novo em THE HOUSE OF THE DEAD: Remake? Pra começo de conversa, o jogo recebeu melhorias visuais. Porém, nada muito extraordinário. Sério! Ele aparenta ser um título da sétima geração de consoles. Mesmo diante dessa limitação gráfica, inexplicavelmente existem duas opções de gameplay: um que prioriza o visual e outro a performance. No modo performance – em prol da estabilização do framerate – a resolução cai, os serrilhados aumentam, e o jogo perde quase que totalmente os efeitos de luz e sombra. Ampliando ainda mais a sensação de estarmos jogando algo datado.

O jogo apresenta ainda dois modos: o original e o horda. A diferença de um para o outro é que em nossa curta aventura pelo interior da mansão e do laboratório de Curien, no modo horda, o número de zumbis – e demais criaturas que temos que enfrentar – aumentam de forma exponencial. Tendo em vista a dificuldade acentuada do clássico dos Arcades, aqui temos possibilidades mais amigáveis para fãs e curiosos, como muitas fichas para continuar curtindo a aventura mesmo após a derrota (sendo possível ainda utilizar nossa pontuação para comprar fichas quando elas se esgotam); podemos ligar a recarga automática da arma; aumentar ou diminuir a sensibilidade da mira; e utilizar os sensores de movimento tanto do pro-controller quanto do Joy-Con. 

Os controles de movimento, no entanto, são muito imprecisos – por conta de falhas com o giroscópio – e causa um pouco de desconforto ter que apontar o Joy-Con pra tela, atirar com o ZR e recarregar com o B. Dessa forma, para evitar uma tendinite optei por jogar com os controles mais tradicionais, usando o pro-controller.

Por falar em acessibilidade não foi dessa vez que poderemos jogar o game com legendas em português (quase impossíveis de serem lidas usando o Switch no modo portátil, por sinal). Mas, isso não chega a ser um grande problema, pois existem poucas linhas de diálogo. Aliás, para a tristeza desse que vos escreve, apesar de manterem o texto canastrão, todos os personagens foram redublados (Oh, no!). As músicas e demais efeitos sonoros foram retrabalhados, mas se mantiveram, tal qual o roteiro, fiéis ao original. 

Indo na contramão da indústria, a campanha (competitiva ou cooperativa) só pode ser aproveitada de forma local. Nada de online. Salvo isso, temos um modo fotografia, em que podemos tirar e editar fotos dos nossos amados zumbis; uma galeria – desbloqueável conforme jogamos – que apresenta detalhes das criaturas bizarras que enfrentamos, as conquistas, que obtivemos após cumprirmos alguns objetivos dentro do jogo e… só!

Um remake com cara de remaster

Não há uma reinvenção ou uma reimaginação do shooter de zumbi. Em meio a tantos excelentes trabalhos de resgate de alguns jogos do passado, como Tony Hawk’s Pro Skater, Crash Bandicoot, Resident Evil (menos o terceiro) e Final Fantasy VII, o estúdio responsável por THE HOUSE OF THE DEAD: Remake parece ter medo de ousar. Pra ser sincero, não sei nem se a alcunha de “remake” casaria ao trabalho da MegaPixel Studio. Ok! Eles desenvolveram o jogo do zero, mas é uma cópia quase que frame a frame do original, com melhorias visuais e sonoras, dificuldade mais balanceada e uma ou outra perfumaria. É um remake com cara de remaster.

Vamos sair um pouco dos games e pensar no cinema. Por que filmes como E.T., De Volta para o Futuro, E o Vento Levou e tantos outros clássicos da sétima arte (me senti o Rogerinho do Choque de Cultura) não foram refilmados do zero para uma nova audiência? Porque, como disse lá em cima, “um clássico nunca envelhece”. Não há necessidade disso! Ao jogar THE HOUSE OF THE DEAD: Remake a impressão que tive, infelizmente, foi de que o jogo surgiu para tornar a crítica ao clássico válida. Ele chama a atenção daqueles que o experimentaram lá atrás, mas não acredito que consiga espaço nos corações dos jovens de hoje. O raio, no fim, acabou caindo duas vezes no mesmo lugar.

Pros:

  • A oportunidade de rejogar um clássico;
  • Dificuldade balanceada;
  • Extras como Modo Fotografia e Galeria.

Contras:

  • Apesar de ser um remake, os visuais parecem datados demais;
  • Não há multiplayer;
  • Poucas novidades.

Nota

5,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
Wendel Barbosa
Wendel Barbosa
Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
Wendel Barbosa
Últimos posts por Wendel Barbosa (exibir todos)
  • Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition - 17/12/2025
  • Review | Mortal Kombat: Legacy Kollection - 19/11/2025
  • Review | Persona 3 Reload - 21/10/2025
Tags: The House of the Dead

Post navigation

Previous Produtor Kouichirou Sakamoto explica a decisão de remasterizar Chrono Cross em vez do Chrono Trigger
Next PQube anuncia o Deckbuilder rogue-lite inspirado em anime, Super Bullet Break para o Nintendo Switch

Relacionado

Review | System Shock
  • Review

Review | System Shock

18/12/2025
Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition
  • Review

Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition

17/12/2025
Review | Sonic Racing: CrossWorlds – Nintendo Switch 2 Edition
  • Review

Review | Sonic Racing: CrossWorlds – Nintendo Switch 2 Edition

16/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.