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Review | Kamiwaza: Way of the Thief

Se torne um ladrão honroso no Japão Feudal, roube dos ricos e doe aos pobres nesta remasterização de um jogo de ação stealth obscuro do PlayStation 2, agora disponível no seu Nintendo Switch.
Erick Figueiredo 10/10/2022

Desenvolvedora: Acquire
Publicadora: NIS America
Data de lançamento: 11 de Outubro, 2022
Preço: R$ 209,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela NIS America.

Revisão: Marcos Vinícius

Kamiwaza: Way of the Thief é um remaster de um título de mesmo nome lançado pela Acquire em 2006 para o PlayStation 2 no Japão. A NIS America está trazendo o título para o ocidente pela primeira e jogadores podem finalmente conhecer o que é uma experiência bem peculiar vinda de uma desenvolvedora conhecida por seus games que buscam oferecer uma experiência divertida com premissas únicas.

O Robin Hood do japão feudal

Em Kamiwaza: Way of the Thief, jogadores assumem o controle do ladrão Ebizo. A aventura ocorre durante o período Edo do Japão e tem início com o protagonista em seu primeiro dia como membro de uma banda de ladrões que roubam dos ricos para os pobres conhecidos como Silver Ravens. Sua primeira aventura com o grupo acaba dando errado quando o herói e seu mentor, Ainosuke, descobrem seus companheiros assassinando civis.

Ainosuke faz com que Ebizo fuja com a única sobrevivente deste terrível evento, uma jovem criança chamada de Suzuna. 10 anos se passam e o protagonista abandona o caminho de um ladrão, para viver uma vida simples como um carpinteiro. Um dia, ao voltar do trabalho, Ebizo descobre que Suzuna está com uma doença mortal e sem uma forma de comprar o remédio necessário para salvar sua vida, decide voltar a sua antiga vida como um ladrão.

Após um primeiro roubo, Ebizo se reencontra com Ainosuke e juntos eles formam uma parceria com o objetivo de ser ladrões honrados, que roubam dos ricos para dar para os pobres. O protagonista também é incentivado a continuar suas atividades, uma vez que Suzuna ainda sofre com sua doença e assim a aventura começa.

Como é o caso com muitos jogos da Acquire, Kamiwaza: Way of the Thief, coloca bastante foco nas ações do jogador e seus efeitos no mundo à sua volta. Ebizo pode aceitar missões que pedem que o ladrão roube certos itens, com a escolha de vender e conseguir lucro para si mesmo ou doar para os pobres.

A escolha que o jogador faz durante as missões, assim como ele age no mundo de jogo, afeta os finais que podem ser alcançados, além da reação dos NPCs. Doar o seu roubo para os pobres faz com que as pessoas gostem de Ebizo, ajudando-o a se esconder dos guardas. Mas caso o jogador roube das pessoas ou ataque civis, os NPCs serão os primeiros a dedura-lo para os policiais.

A guilda de ladrões que Ebizo aceita trabalho também influencia as habilidades que podem ser habilitadas. O jogador é incentivado a fazer um pequeno pagamento para a chefa do local, para mantê-la feliz, mas caso seja decidido ignorá-la por muito tempo, uma batalha secreta pode ser habilitada, como é o caso em muitos games da Acquire.

A doença de Suzuna também é parte essencial do jogo, uma vez que é preciso comprar medicamento e ajudar a jovem sempre que possível. Kamiwaza: The Way of the Thief utiliza um sistema de dia e noite, com lojas fechando em certos horários e guardas mudando sua rota. Suzuna requer medicamentos diariamente, e com o preço elevado do item, muitas vezes será necessário pensar bem em o que investir.

O caminho de um ladrão

A jogabilidade de Kamiwaza: Way of the Thief é similar a outros títulos mais famosos da Acquire, como Way of the Samurai ou Akiba’s Trip. Os jogadores são livres para explorar uma pequena cidade do Japão feudal e podem realizar diversas ações que mudam a forma como NPCs reagem a ele.

O divertido jogo de ação Akiba’s Trip: Hellbound & Debriefed enfim tem sua estreia ocidental após uma década no Japão. Sua aparição neste lado do mundo veio na forma de remaster, que infelizmente poderia ter sido melhor trabalhado.

Tirando a casa de Ebizo, todos os outros lugares do jogo podem ser entrados e roubados. Assim como é o caso com títulos como Tenchu e Shinobido, o jogador é incentivado a utilizar de stealth para completar seu objetivo, seja ele roubar os tesouros requeridos em cada missão ou apenas itens para vender. 

Jogadores podem equipar disfarces de forma a esconder a identidade de Ebizo. Os guardas possuem um limite de visão, que é possível conferir no canto da tela. O protagonista possui algumas habilidades que podem ajudá-lo a passar despercebido pelos inimigos, com a principal delas sendo a Just Stealth. 

Ao ser avistado por um guarda, o jogador tem um curto período de tempo para apertar R ou ZR e utilizar o Just Stealth. Se apertado no momento certo, Ebizo entra em um modo conhecido como Stylish Stealth, que permite que o protagonista roube itens mais rápido e consiga pontos que podem ser trocados por habilidades novas.

Por ser um ladrão honrado, Ebizo não possui ataques, nem uma forma de eliminar os guardas. O que é possível é roubar seus itens e moedas até nocauteá-los. Infelizmente isso só funciona uma vez, sendo requerido outra forma de tirá-los de ação por um tempo. Essa outra forma é utilizando o saco de itens do protagonista, podendo chutá-lo em cima dos NPCs para deixá-los desnorteados por alguns segundos.

O saco de itens de Ebizo também é importante para a mecânica principal do título. Só é possível roubar itens com o item equipado, e quanto mais itens estiverem na sacola, maior é seu tamanho. Uma mochila grande suficiente chama atenção de NPCs e guardas que começam a perseguir o personagem. É possível jogá-la no chão com um botão, o que pode ajudar a despistar adversários, e a qualquer momento é possível recuperá-la com o mesmo botão. Um bom truque para escapar do perigo é dropar a mochila, correr até uma das saídas e então chamá-la de volta.

Os limites da visão da Acquire

Kamiwaza: Way of the Thief é um remaster feito na Unreal Engine de um título de 2006. O que isso significa é que seus assets e mecânicas são algo de dez anos atrás apenas adaptados para a era moderna. Sendo assim, não espere visuais impressionantes ou boas animações.

A apresentação do título é bem precária, até se comparado a outros jogos de PS2. Existem cutscenes dubladas e outras que literalmente não possuem vozes, sem distinção entre elas. As animações são bem simples também, com personagens se movendo como robôs, ou em alguns casos, muito esquisitamente. Algumas animações serão reconhecidas por quem jogou Akiba’s Trip.

As músicas tem aquele tom japonês bem antigo, com melodias utilizando instrumentos clássicos da cultura oriental. As vozes também são muito boas. Existem poucos efeitos sonoros, infelizmente, e não há uma distinção muito peculiar sobre os mesmos.

O que incomoda em Kamiwaza: Way of the Thief, são coisas que podiam ter sido mudadas de sua versão original. O jogo todo ocorre em uma pequena cidade dividida em áreas menores, com um sistema de quick transporte que só funciona para a casa do protagonista e a guilda dos ladrões. Repentinamente, o jogador vai ter que atravessar os mesmos locais várias vezes e isso cansa um pouco.

Existe também uma grande repetição nas missões, com muito poucos lugares para roubar. Os alvos geralmente ficam em uma região da cidade, que possui de duas ou três mansões específicas para serem invadidas. A dificuldade do título também é um pouco misturada entre ser algo fácil ou difícil. Por fim, existem alguns bugs e erros, como objetos não aparecendo onde deveriam ou o sistema de ser reconhecido pela lei ser um pouco quebrado.

Vale a pena mencionar que apesar de funcionar sem muitos problemas no modo portátil, é recomendado jogar Kamiwaza: Way of the Thief na dock do Switch. Isso porque, pude notar que na versão portátil, a iluminação do título fica horrível, um erro bizarro que espero que corrijam no futuro.

Uma experiência peculiar e única

Kamiwaza: Way of the Thief é uma experiência única que só podia ser esperado da Acquire. Colocando os jogadores na pele de um ladrão, o game é interessante pela forma que incentiva o uso de stealth e de evitar ao máximo atacar seus oponentes. Curiosamente, jogá-lo me fez querer um relançamento da série Tenchu ou de Shinobido, pois, ao mesmo em minha opinião, é mais divertido ser um ninja que possui mais habilidades de movimento do que um ladrão que é limitado até na forma de se defender.

Para aqueles que querem experimentar algo diferente, Kamiwaza: Way of the Thief é uma boa distração. Vale lembrar, contudo, que o título é uma experiência de PlayStation 2, sendo bastante limitado em sua jogabilidade e mecânicas. Algumas melhorias poderiam ter sido feitas em sua experiência a fim de atualizá-lo e deixá-lo mais divertido.

Prós

  • Experiência única e diferente do esperado;
  • Múltiplos finais;
  • Ações que moldam o mundo a sua volta e incentiva múltiplas jogatinas.

Contras:

  • Apresentação bem ultrapassada;
  • Jogabilidade limitada;
  • É a mesma experiência de outros títulos da Acquire, só que com outra pele;
  • Bastante repetitivo.

Nota Final:

7

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Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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