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Review | The Rumble Fish 2

Erick Figueiredo 07/12/2022

Desenvolvedora: Dimps
Publicadora: 3goo
Data de lançamento: 07 de dezembro, 2022
Preço: R$ 160
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela 3goo.

Revisão: Paulo Cézar

The Rumble Fish 2 é um jogo de luta bem obscuro, que apesar de só estar disponível no Japão, possui uma base de fãs leais que ainda jogam o título. O relançamento no Switch é a primeira vez que o título chega ao ocidente, em uma busca de expandir suas asas e talvez conquistar uma nova legião de aficionados que amam jogos de luta.

Credenciais de respeito

The Rumble Fish 2 é desenvolvido pela Dimps. Os donos de plataformas Nintendo de longa data vão reconhecer o nome como os desenvolvedores das aventuras de Sonic no Game Boy Advance e Nintendo DS. Apesar de ter ganhado fama com o ouriço azul, o DNA da Dimps está extremamente ligado a jogos de luta 2D.

A Dimps foi fundada no início dos anos 2000s por uma série de ex-desenvolvedores da SNK, a lendária desenvolvedora de jogos de luta. Um dos principais integrantes da Dimps é Takashi Nishiyama, o homem que deu vida a franquias como Street Fighter, Fatal Fury, Art of Fighting e The King of Fighters. Que marcou presença em The Rumble Fish 2 como produtor executivo.

Para uma desenvolvedora, conhecida por trabalhar em títulos de outras empresas, The Rumble Fish 2 mostra que o espírito criativo da Dimps continua tão vivo quanto em seus dias de SNK. O game introduz mecânicas interessantes, além de adicionar detalhes que não são esperados de um jogo de luta 2D.

Estratégia, a chave para a vitória

Saber a melhor hora para atacar e se defender corretamente, é uma das chaves para a vitória quando o assunto são jogos de luta 2D. Isso pode ser algo bem óbvio, mas, The Rumble Fish 2 leva essa ideia para um patamar ainda mais alto do que seus rivais. O game incentiva um estilo de jogo em que o jogador possa identificar qual o momento ideal para derrotar seu oponente, assim como não o penaliza por se defender demais.

Podemos notar as influências da SNK na jogabilidade de The Rumble Fish 2, um possível lembrete das origens da Dimps. São quatro botões disponíveis para se atacar, dois de soco (fraco e forte) e dois de chute (fraco e forte), com um quinto botão sendo utilizado para ativar a esquiva.

A grande mudança de The Rumble Fish 2 para seus contemporâneos, é quando olhamos para a sua barra de especial. O game possui duas barras, batizadas de Offensive e Defensive Gauge, que são preenchidas conforme cada ação. Ataques preenchem a barra Offensive, enquanto defender preenche a outra. Cada uma delas permite a utilização de um especial específico do personagem, o Offensive Special, que funciona como um super em outros jogos de luta, e o Defensive Special, que não tira muito dano, mas pode ser utilizado para quebrar combos do oponente.

Preencher ambas as barras ao máximo, dá direito a utilização do Critical Special, um poderoso super que tira bastante vida do adversário. As barras também possuem funções extras, com a Offensive podendo ser utilizada para um advanced attack, um ataque rápido que pode ser cancelado em normal, além do Jolt Attack que serve como uma forma de jogar o oponente para o alto e pegá-lo desprevenido.

Já a barra Defensive, pode ser usada para causar um Impact, que funciona como uma defesa no momento exato de um ataque. Utilizar ambas as barras em conjunto abre bastante o leque de possibilidades ofensivas e defensivas de The Rumble Fish 2.

De fato, este é talvez um dos jogos de luta mais complexos a serem demônios e o leque de possibilidades abre espaço para bastante aprendizado por parte do jogador. Os jogadores mais hardcores vão encontrar aqui um game que incentiva combos, com os personagens contendo em sua lista de movimentos diversos ataques se ligam, além de mecânicas que possibilitam o famoso attack cancel, que serve para linkar dois ou mais ataques que de outra forma não funcionam em conjunto. 

Casuais também podem aproveitar The Rumble Fish 2, mas o jogo brilha quando está nas mãos de alguém mais experiente ou que adora o gênero. Os personagens possuem movimentos únicos, que incentivam o aprendizado de suas mecânicas exclusivas e a melhor forma de causar dano de maneira eficaz com a utilização de combos otimizados. E será necessário evitar ao máximo fazer o famoso button mash, especialmente quando enfrentando os oponentes finais do modo arcade.

O brilho de The Rumble Fish 2

A jogabilidade não é o único ponto de The Rumble Fish 2 que foi influenciado pelo passado da Dimps como parte da SNK. O game possui um trabalho sensacional com suas sprites 2D, utilizando efeitos visuais especiais para destacá-las. O trabalho de animação também é incrível, com movimentos fluídos estando presentes a cada ação realizada.

Algo que The Rumble Fish 2 possui, e é uma agradável adição a suas sprites, é um sistema de dano nas roupas dos personagens. Conforme os lutadores recebem dano em certa partes do seu corpo, suas vestimentas e acessórios vão se destruindo. No arcade mode, o dano é carregado entre duelos e ao completar uma batalha é possível até mesmo conferir o resultado dessa destruição. É algo que não é encontrado em jogos de luta 2D, então certamente me pegou de surpresa.

Mas enquanto as sprites são bem detalhadas e bonitas, o mesmo não pode ser dito dos cenários. The Rumble Fish 2 foi produzido para a placa de fliperama, Atomiswave, uma placa utilizada durante a metade dos anos 2000 pelas principais desenvolvedoras de jogos de luta da época, como a SNK. Sendo baseada no hardware do Dreamcast, isso significava jogos com visuais 2Ds mais bonitos e a possibilidade de utilizar 3D nos planos de batalha.

The Rumble Fish 2 faz uso dessa combinação, contudo, os cenários são um pouco esquisitos, como se fossem feitos para outro jogo e os sprites foram colocadas nele sem muito pensamento. Comparado a outros títulos que estão na placa, como The King of Fighters XI, é possível notar uma falta de qualidade nos estágios. Não é algo que vai atrapalhar a experiência, mas seria interessante possuir uma variedade mais peculiar de locais que fosse mais leve nos olhos.

Entregue suas fichas

O último ponto que devo mencionar do game, também é algo que vem do passado da Dimps como parte da SNK. The Rumble Fish 2 é um jogo difícil. Estando disponível apenas nos fliperamas, anteriormente, a nova versão do game ainda sofre com uma dificuldade elevada e uma inteligência artificial que muda de fácil para difícil em poucas partidas. O chefão final do jogo é um bom exemplo da famosa SNK Boss Syndrome, possuindo ataques que tiram bastante vida e reagindo quase instantaneamente ao seu apertar de botões.

Uma interessante jóia escondida

Tendo ficado por muitos anos exclusivo em sua terra natal, o relançamento de The Rumble Fish 2 é uma boa oportunidade para que fãs de jogos de luta conheçam a série. Apesar de não ser tão memorável quanto outros, como Street Fighter e King of Fighters, o game possui mecânicas interessantes e belos visuais.

Jogadores casuais podem acabar um pouco desapontados, visto que existem poucos modos de jogos extra aqui, apenas Time Attack e Survival, além do Arcade. Contudo, um modo online foi incluído, o que vai ajudar a manter o jogo ativo por um tempo mais longo. Os jogadores hardcore, contudo, vão encontrar um game com muitas mecânicas e que recompensa profundamente aqueles que investirem tempo para dominar sua jogabilidade.

Prós:

  • Jogabilidade muito boa mesmo nos dias atuais;
  • Belo trabalho com sprites 2D;
  • Oferece modo online com rollback.

Contras:

  • Muitas mecânicas pode acabar pegando novatos de surpresa;
  • Poucas opções extras para um port para console;
  • Músicas não muito memoráveis.

Nota:

7

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Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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