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Review | Dandara: Trials of Fear Edition

Thomas Mertens 22/05/2020
Dandara: Trials of Fear Edition
Desenvolvedora: Long Hat House
Publicadora: Raw Fury
Gênero: Ação, plataforma 2D
Data de lançamento: 14 de Maio, 2020
Preço: R$ 29,99
Formato: Digital

Como comemoração de 2 anos de lançamento, “Dandara: Trials of Fear” é uma expansão de “Dandara”, um aclamado jogo brasileiro (ganhador de diversos prêmios, tais como SBGAMES em Design, Narrativa e Melhor Jogo de 2018). A expansão é gratuita para qualquer um que tenha o jogo original, e a versão completa para compra já foi atualizada.

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Dandara: Um metroidvania brasileiro sobre liberdade

A história se passa no Mundo de Sal, que antes vivia em paz, até que a Opressão toma conta, causando diversos problemas pelo mundo, e cabe a Dandara, nossa heroína, reverter a situação que parecia ser uma causa perdida. Para isso você conta com um arsenal de poderes e interações com o cenário concedidos pelos cidadãos que você ajuda, ou mesmo em baús do tesouro escondidos.

Uma ambientação de cair o queixo

Os cenários e a arte do jogo é muito bem feita, totalmente em pixel-art da melhor qualidade – não gastando esforços para tentar criar detalhes como olhos e boca que só atrapalhariam a arte geral – feitos de forma simples mas nunca simplória. A maior parte do jogo se passa em ambientes cavernosos ou fechados, e a trilha sonora bastante soturna e lenta cria uma experiência imersão muito bem feita, especialmente se jogar com os fones de ouvido.

tarsila

Embora toda a narrativa e diálogos seja em inglês, é muito interessante ver a cultura brasileira representada constantemente no jogo: Tarsila do Amaral é um NPC que lhe ajuda na sua trajetória; muitos cenários tem elementos daqui, tais como as placas de rua e de PARE, televisões escritas “Sem Sinal”, letreiros dizendo “vidraçaria” etc. Elementos pequenos que compõem o ambiente, como easter eggs para brasileiros, passando despercebidos para outros.

Jogabilidade herdada com elementos inovadores

sideFeatures

A mecânica de movimento é única: você não “anda”, o único deslocamento possível é em linha reta, saltando de uma superfície para outra, sempre um zigue-zague – vale lembrar que a gravidade por aqui não é uma lei tão respeitada assim. Para a mecânica de ataque, seus golpes são todos baseados em atirar energia pelas mãos, também em linha reta. À primeira vista, isso pode parecer ruim, mas o jogo é construído em volta disso, e depois que você se acostuma, flui bastante bem.

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Outros elementos desse tipo de jogo são os clássicos power-ups, o mapa gigantesco, cheio de rotas alternativas, labirintos e caminhos sinuosos apenas acessíveis depois de obter power-ups (backtracking), e a pequena quantidade de save-points (aqui representados como acampamentos). Um elemento importado de outros jogos é a sua “alma” ficar esperando ser resgatada no local da morte, guardando todo a essência de Sal (moeda do jogo) acumulada até então – portanto é melhor tomar cuidado com isso, pois as compras são importantes.

Novidades de aniversário

A expansão traz modificações no cenário original para resolver alguns problemas existentes, e adiciona novos elementos no mapa (que a primeira vista são apenas visuais, mas posteriormente descobrimos seu real intuito), e adiciona 3 novas áreas ao jogo, homenageando outros jogos clássicos do gênero, cada um propondo um desafio diferente bem divertido. Cada cenário foi bem pensado para trazer a nostalgia proposta – temos até inimigos novos temáticos – e concluí-los traz uma recompensa bem interessante. Além delas, Dandara tem acesso a um poder novo, que interage com os tais novos elementos (olhos gigantescos que só podem ser destruídos dessa forma), liberando novas rotas, tesouros e um final secreto.

Capturar

Nem tudo são flores

Existem 3 pontos negativos:

  • A quantidade de check points é pequena demais, então muitas vezes você morre em uma sala e tem que percorrer um caminho gigantesco, possivelmente morrendo de novo e de novo. Isso pode ser resolvido com uma função chamada de “Cheat Mode”, onde vc pode renascer no início da sala que morreu. É um tanto contra a proposta do jogo, mas a depender do seu gosto por desafios e capacidade de lidar com frustração repetitiva, pode ser uma solução viável.
  • A direção do salto ancora em determinados pontos automaticamente, e é bem difícil de ajustar, muitas vezes causando acidentes que poderiam ter sido evitados.
  • A recompensa pela exploração é muito pequena. Vários dos caminhos são muito difíceis, obrigando você a usar várias poções de vida, matar dezenas de inimigos para lhe recompensar com pouco, o que é bem frustrante.

Conclusão

De forma geral o jogo é muito bom e vale a pena ser jogado. É, com certeza, um jogo difícil que requer agilidade nos dedos e uma boa visão de tudo que acontece no cenário, um pequeno descuido pode trazer complicações desagradáveis. É um jogo envolvente que te desafia a tentar de novo (sim, você vai morrer algumas vezes antes de conseguir), e ver descobrir os itens do cenário que nós reconhecemos, pelo simples fato de dizer “É, isso é brasileiro!”.

*Jogo avaliado com o código cedido gentilmente pela Raw Fury.

Avaliação: 8/10
Significado das notas de 1 a 10

1 – Melhor vomitar do que jogar isso
3 – Vai fazer outra coisa.
5 – Só jogue se você for MUITO fã mesmo…
6 – Jogo legal pra se divertir e se distrair.
7 – Jogo divertido, mas não é nenhuma obra de arte.
8 – Jogo bom, vale bem seu tempo e dinheiro!
9 – Jogo excelente que vai deixar uma marca em você!
10 – Jogo obrigatório!

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Nerd de carteirinha desde que me entendo por gente. Reviewer de jogos, especialmente indie.
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