Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | NieR: Automata The End of YoRHa Edition

NieR: Automata The End of YoRHa é um dos ports mais aguardados desde o lançamento de 2017. Será que a versão do Nintendo Switch faz jus à sua reputação? Confira nossa análise e descubra o que há de tão especial na obra de Yoko Taro!
Lucas Barreto 12/10/2022

Desenvolvedora: PlatinumGames
Publicadora: Square Enix
Data de lançamento: 6 de Outubro, 2022
Preço: R$ 149,90
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Square Enix.

Revisão: Marcos Vinícius

O Nintendo Switch é, definitivamente, um console especial. Quando, em seu lançamento, um port de The Elder Scrolls V: Skyrim foi anunciado, poderíamos até prever alguns jogos complexos sendo levados à plataforma, mas ainda assim foram muitos os surpresos com a possibilidade de se jogar DOOM Eternal ou The Witcher III: Wild Hunt na palma da mão, mesmo com alguns compromissos. Com o tempo, então, anúncios de ports de jogos de tal porte não surpreendiam tanto como nos primeiros anos da geração. Eu mesmo me enquadrava no grupo, especialmente com jogos produzidos pela própria Nintendo que mostravam o verdadeiro potencial do console, como o lindíssimo Luigi’s Mansion 3 e o expansivo e imenso Xenoblade Chronicles 3. Ainda assim, nada me preparou para o momento em que vi NieR: Automata rodando, de fato em minha frente.

Muitas críticas apontam o quão miraculosa é a existência do jogo no Switch, e pretendo, com certeza, aprofundar-me nos quesitos técnicos para somar à conclusão. Ao invés de focar a presente análise nessa questão, contudo, gostaria de apresentar minhas impressões quanto à obra em geral, visto que nunca havia tido a chance de experimentá-la. Com o lançamento de 2017 para o PlayStation 4, e com amplo sucesso e renome desde então, acredito que muitos jogadores que, até então, não puderam jogar a obra possuem dúvidas sobre suas mecânicas, narrativa e experiência geral, como foi o meu caso, inclusive, e dessa forma gostaria de escrever o presente texto com um olhar novato em relação à obra, trabalhado tendo em mente potenciais novos jogadores ao invés de veteranos que se interessem em adquirir uma nova cópia, agora em uma plataforma portátil. Mergulhemos, enfim, no projeto que une a mente criativa de Yoko Taro com a excelência técnica da PlatinumGames, buscando o que há de tão encantador em NieR: Automata.

Uma tranquilização amiga

Se você, caro leitor, já tiver ouvido falar de alguma coisa a respeito do jogo, gostaria de tranquilizá-lo, incialmente. Muito se fala a respeito de diferentes finais e sobre a ligação com outros jogos da série, desde Drakengard até o NieR original, recentemente refeito para recentes plataformas como NieR Replicant ver.1.22474487139. Se possível, faça um favor a si mesmo e esqueça tudo isso. Mesmo com uma narrativa pouco convencional, detalhes a mais do tipo podem confundir mais do que ajudar, e como, no geral, o jogo apresenta uma relação bem exemplificada, nada vai parecer de forma pouco natural. Além disso, apesar de algumas referências aos antecessores, NieR: Automata funciona perfeitamente como um jogo solo, apresentando uma experiência que se inicia e termina em si mesma. Entremos no jogo, então, com a mente vazia.

O ano é 11945, e uma guerra se estende na superfície da Terra entre duas forças antagônicas. De um lado, o invasor: máquinas construídas por alienígenas povoam cada canto do planeta. Do outro, androides, construídos por humanos refugiados em uma base lunar, que buscam revindicar o mundo de volta à humanidade. Apesar da relação entre a invasão alienígena e um dos finais do NieR original, a narrativa começa a partir do conflito direto entre máquinas e androides, deixando seus criadores – alienígenas e humanos – de lado.

Nesse contexto, controlamos a unidade 2B do projeto YoRHa, uma organização que reúne androides de elite, servindo como linha de frente no confronto contra as máquinas. A sequência inicial serve como um excelente prólogo, introduzindo o conflito, a organização e o sistema de combate. Aqui, o jogo reúne elementos de action JRPG com o mais refinado combate da PlatinumGames, com combos ágeis, eletrizantes e cheios de charme, com sistemas de dodge e parry clássicos dos desenvolvedores, e que só nos preparam para tão próximo lançamento de Bayonetta 3. Além disso, somos apresentados a sequências de bullet-hell, tanto os convencionais, quando controlamos mechas contra hordas de inimigos, quanto no combate tradicional, com a companhia de Pods, máquinas de suporte aéreos, como drones, que atiram sequencialmente, inclusive com ataques especiais.

Em uma invasão a uma fábrica de máquinas, 2B se alia com a unidade de reconhecimento 9S, fornecendo-a suporte no combate. Desde então somos apresentados a dois dos três personagens principais do jogo: 2B sendo uma personagem fria e distante, que suprime seus sentimentos, e 9S sendo uma figura curiosa e ingênua, em uma dupla cheia de sintonia que com o tempo apenas desenvolve mais personalidade. Ao fim da sequência, com a auto-destruição das unidades como sacrifício para a destruição de colossais máquinas, vemos backups de suas mentes serem ativadas no Banker, uma estação espacial de YoRHa, e aqui começamos a ver deslumbres dos questionamentos que NieR busca criar, mas deixemos essa parte a um bloco futuro.

Após a introdução, o jogo realmente começa quando 2B e 9S são designados a uma missão de reconhecimento em superfície terrena. Assim, somos apresentados ao mapa aberto: uma cidade em ruínas, onde a vegetação rompe o concreto e a vida animal domina os asfaltos. A cidade funciona como uma área “hub”, onde encontramos um acampamento constituído por membros da “resistência” e por onde podemos acessar novas áreas, desde um deserto melancólico até um circo macabro, passando por florestas e cidades invadidas pela maré das águas. Tendo em mãos um mundo conciso e repleto de detalhes, passamos a adentrar em uma história cheia de reviravoltas e embates, em que precisamos, a cada passo, refletir sobre nossas ações.

Uma desconstrução linear

NieR: Automata apresenta dois lados de grande impacto para sua construção: a visão narrativa de seus desenvolvedores e a estrutura de jogo divertida e veloz. Sem entrar em detalhes, buscarei descrever as técnicas por trás da desconstrução narrativa que torna o jogo tão cativante, para então entrar enfim em seu lado técnico.

O nome de Yoko Taro sempre fortemente associado ao de NieR: Automata. Sem dúvidas, o diretor do primeiro e terceiro Drakengard, além da saga NieR, apresenta um lado autoral muito forte, que credito muito em parte por seu vínculo com a literatura. Escritor, o diretor apresenta um grande domínio não apenas para criar narrativas, mas também para contá-las, de fato. Boas histórias vêm e vão, porém apenas as narradas por grandes contadores de histórias permanecem. Yoko Taro é um excelente exemplo da premissa, visto que NieR não é uma história que busca impressionar com sua “lore”, mas sim com suas provocações causadas pela utilização de múltiplas perspectivas entrando em conflito umas com as outras.

É com esse fim que o jogo pode ser dividido em suas “rotas”. Os créditos em si não marcam o término da história, e sim de um lado dela, uma parcela do todo. Assim sendo, na primeira vez em que jogamos o título, avançamos de forma linear pelas missões fornecidas à dupla, fazendo-nos conhecer diferentes personagens androides, mas também máquinas que desligaram-se de suas funções primordiais de guerrear, criando espécies de consciência ao buscarem repetir atos humanos a partir dos conhecimentos adquiridos em Terra. Somos guiados em uma estrutura clássica, com um percurso claro e conciso, e com um término em si gratificante, apesar de abrir portas para dúvidas não respondidas. Os desenvolvedores, contudo, deixam claro que aquilo não representa o fim, de fato, da obra, e nos convidam a entrar novamente em nosso save, apenas para sermos transportados a um outro jogo. Na rota [B], passamos a controlar 9S, que troca a velocidade de combate de 2B para um combate baseado em hacking – constituído de mini-jogos em cada combate – mas deixemos essa parte, por hora, de fora.

A Rota B segue a mesma história apresentada anteriormente, porém, a partir da perspectiva de 9S, novos elementos vão sendo apresentados. Sendo uma unidade baseada em reconhecimento e em hacking, podemos acessar a memória interna das máquinas, conhecendo as motivações, aspirações e temores dos oponentes. Se, para 2B, as máquinas são puramente inimigos a serem destruídos, para 9S as máquinas disfarças suas intenções ao repetirem randomicamente falas e hábitos humanos. Incapazes de reconhecer vontades e pensamentos individuais, reduzem os oponentes e “coisas”, não sendo possível encontrar lógica em suas ações.

A perspectiva dupla do mesmo ato nos faz questionar a respeito de nossa missão. Para que lutamos a guerra? A preservação humana justifica todas as atrocidades cometidas? E quais as diferenças entre máquinas e andróides, visto que ambos são criações artificiais para lutarem um combate em nome de seus criadores? Não bastassem as claras provocações, Yoko Taro ainda introduz personagens que repetem falas vinculadas à filósofos, como a máquina Jean-Paule (Sartre) e a insana Simone (de Beauvoir), realizando um comentário metalinguístico ao associar suas obras com as atitudes que encontramos na narrativa.

Ao fim de ambas rotas, quando pensamos estar no fim da narrativa, descobrimos que ainda há a rota [C]. Novamente entrando em nosso save, continuamos de onde paramos para observarmos uma subida no tom da trama. Se NieR: Automata, até então, estava ótimo, agora alavanca-se para um estado de primor. A mecânica de perspectivas duplicadas dá espaço a uma rota linear que passa a ser dividida entre 2B e 9S, acelerando o fluxo da narrativa ao substituir a melancolia pelo desespero e pela loucura. O sucesso anterior dá espaço a um sentimento de derrocada moral, e mergulhamos em um declínio.

Somente aqui podemos tomar controle de um terceiro personagem, que manterei em anonimato para não estragar surpresas. De toda forma, a trama se escala em velocidade galopante, e o que antes eram meras provocações filosóficas passam a integrar diretamente a noção de narrativa, com difíceis escolhas postas a nós, jogadores, e mesmo não impactando o final em si nos faz pensar mesmo após termos desligado a tela do Nintendo Switch.

Ao término da rota [C], precisamos, contudo, realizar uma importante escolha que impacta, ela sim, diretamente em qual final podemos experimentar. Logo após os créditos, liberamos um modo de seleção de capítulos, e com tal ferramente podemos voltar ao momento da escolha para experimentarmos o final paralelo, [D]. Apenas dessa forma somos capazes de acessar o verdadeiro final do jogo, [E], emocionante, sensível e marcante, construído de tal forma que nos dá a impressão de combatermos os desejos dos desenvolvedores em si, batalhando efetivamente contra a obra. Claro, existem outros 21 finais possíveis que existem apenas como troça dos criadores, desbloqueados se, por exemplo, matarmos personagens chaves em momentos importantes ou se escaparmos de chefões para irmos pescar. A mecânica de finais funciona como uma espécies de colecionável, então nenhum deles além dos cinco mencionados são essenciais para experimentar a obra como um todo, que não precisa se extender para além de 25 horas.

Proezas técnicas

Como busquei mostrar, a narrativa de NieR: Automata se constrói belamente pela visão de Yoko Taro, que é capaz de passar pensamentos complexos por ideias simples, e uma narrativa que não se complica para além do necessário. A obra, contudo, tem em seu arsenal outras ferramentas para se tornar tão memorável. A primeira de todas é a belíssima trilha sonora, com músicas envolventes e melancólicas, envolvendo-nos de maneira inexplicável no mundo, carregando algo de quase mágico em suas harmonias e letras. Utilizando-me de um exemplo anacrônico, lembrei-me de forma constante do belíssimo mundo de Shin Megami Tensei V, com a união entre mundo abandonado e música bastante presente, apesar daquele ser bem mais amplo do que o apresentado a nós aqui.

O design do mundo e dos personagens é outro ponto muito valioso. Os cenários parecem respirar de personalidade e euforia, enquanto cada personagem, incluindo as máquinas, parece ter elementos que os distinguem um dos outros. Muitas críticas (e certeiras) apontam que androides femininas são carregadas de objetificação sexual, especialmente 2B e a terceira personagem jogável.

Mesmo concordando com o exagero de suas caracterizações, especialmente de suas vestimentas, há um interessante argumento de que as criações de androides, por estarem vinculados à aparência idealizada humana, carregariam esteriótipos humanos, não sendo um design sexualizado gratuito como o caso de Xenoblade Chronicles 2. Confesso que, neste tópico em específico, ainda sinto certa relutância em declarar um veredito claro, lembrando-me até de Bayonetta, que ao mesmo tempo carrega muita sexualização fetichizada por parte de seus criadores mas que, ao mesmo tempo, surge enquanto ícone de empoderamento sexual. De toda forma, por meio da DLC gratuita disponível para o Nintendo Switch, é possível customizar todos os personagens, inclusive os Pods, e considerei a vestimenta da edição de muito melhor gosto.

Voltando-me um pouco mais para o quesito “jogo”, NieR: Automata apresenta um desafio moderado ao unir três gêneros debaixo de seu guarda-chuva. O combate da PlatinumGames está muito presente, e a depender das armas e personagens sendo utilizados é possível observar drásticas diferenças em combos e modos de jogo, agradando amplamente aos fãs dos desenvolvedores. É interessante destacar que o port foi apenas aprovado após a publisher, Square Enix, observar o incrível Astral Chain, jogo subestimado da Nintendo, desenvolvido pela PlatinumGames, com várias mãos que foram responsáveis pela criação de NieR.

A parte de bullet-hell apresenta-se, posteriormente, de três diferentes formas: da forma convencional, com lutas de mechas pelos ares com sequências eletrizantes, lembrando até o inesquecível Sin & Punishment; a forma integrada no combate, pela utilização de Pods; e pelos mini-jogos de hacking, em planos monocromáticos em que precisamos destruir mecanismos de defesa para derrotarmos os oponentes. Por último, temos o elemento JRPG, com sistema de níveis e melhorias de nosso armamento, possíveis pelas modificações de chips, onde podemos adicionar certas melhorias em um espaço específico, mas também sendo possível sacrificar elementos de UI, como pontos de objetivo e mapa, para tornarmo-nos mais poderosos. As mecânicas, quando colocadas em conjunto, tornam-se naturalíssimas, por mais que suas descrições causem certo estranhamento, e valorizam o aspecto de “único” e “exclusivo” na obra.

E como todos esses elementos são apresentados no Switch? Por incrível que pareça, o jogo parece ter sido criado do zero para o console. Quando comparado com a versão de PlayStation 4, o frame rate de 60 FPS caiu para 30 (embora mantendo-se estável quase o tempo inteiro), mas a resolução de 720p saltou para 1080p quando o console está em dock, mantendo os mesmo 720p quando em modo portátil. Se não conhecesse o título anteriormente, poderia jurar que foi feita para o console híbrido da Nintendo, com o frame rate constante durante toda a jornada, com quedas apenas ao intencionalmente buscando “quebrar o jogo”, mas nunca em combate ou cutscenes. Ao jogar na TV, a todo instante fiquei embasbacado ao ver a tela, e até agora parece ser inacreditável ver o jogo rodando na versão portátil. Nunca fui de desacreditar de ports de jogos para o Switch, mas NieR: Automata ainda assim me pegou completamente desprevenido.

NieR: Automata The End of YoRHa Edition | Comparação gráfica entre as versões de Nintendo Switch e PS4

Uma conclusão

Há ainda pequenos pontos a serem ditos a respeito de NieR: Automata, então tentarei ser breve. Apesar de todos os seus louros, o lock da mira é travado demais para um jogo de tanta velocidade, sendo um dos piores dentre Bayonetta e Astral Chain, por exemplo. Além disso, algumas seções onde a câmera é travada para navegarmos de forma linear, seja com a visão isométrica ou em seções de plataforma em duas dimensões, os controles são um pouco desajustados. Ainda assim, não é nada que estrague a experiência como um todo.

Nier: Automata é um dos jogos mais icônicos dos últimos anos por um motivo. Sua execução técnica é brilhante, mas é a forma como a narrativa é contada que nos prende naquele universo. É impossível não sentir as angústias, os temores e os questionamentos que personagens tão queridos sentem. Podemos até chegar ao fim da obra, mas todos seus temas acabam enraizando-se em nós, e é difícil não se sentir emotivo nas sequências finais. Não que se sentir emotivo, nessas horas, seja uma bobagem, afinal: “estar vivo é basicamente um fluxo constante de constrangimentos”.

Prós

  • Narrativa cativante e personagens icônicos;
  • Ambientação sonora e visual deslumbrantes;
  • Combate fluído e muito bem desenhado;
  • Port no Nintendo Switch bem otimizado e sem sacrifícios aparentes.

Contras:

  • Seções com câmera e movimento limitados podem causar um pouco de desconforto na jogabilidade.

Nota Final:

9,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
Lucas Barreto
Últimos posts por Lucas Barreto (exibir todos)
  • Review | Oppidum - 19/12/2025
  • Review | Forestrike - 16/11/2025
  • Resident Evil: um equilíbrio perfeito entre terror e galhofa - 29/10/2025

Post navigation

Previous SEGA liderou o desenvolvimento de Persona 5 Royal no Nintendo Switch e outras novas plataformas
Next RPG/Life Sim, Rune Factory 3 Special chega em 02 de Março no Japão; Edição especial “Dream Collection” é revelada

Relacionado

Review | Oppidum
  • Review

Review | Oppidum

19/12/2025
Review | System Shock
  • Review

Review | System Shock

18/12/2025
Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition
  • Review

Review | Metroid Prime 4: Beyond – Nintendo Switch 2 Edition

17/12/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.