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Review | Aragami 2

Erick Figueiredo 26/11/2022

Desenvolvedora: Lince Works
Publicadora: Merge Games
Data de lançamento: 10 de novembro, 2022
Preço: R$190
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Merge Games

Revisão: Marcos Vinícius

Com lançamentos cada vez mais recorrentes, os jogos que focam em stealth estão cada vez ficando mais raros. Aragami 2 é uma bela lembrança de uma época em que éramos agraciados com títulos que desafiavam os jogadores a completar seus objetivos sem serem identificados pelos inimigos, quase como uma verdadeira sombra.

O ninja das sombras

Aqueles que acompanham jogos japoneses há anos devem se lembrar de Tenchu, uma série de jogos que foca em stealth. Ao contrário do que é esperado no mercado de forma geral, a série de ninjas, criada inicialmente pela Acquire, incentivava os jogadores a estudar seus inimigos e utilizar as sombras e cenários ao seu redor para completar seus objetivos sem ser detectado.

Combate não era algo incentivado em Tenchu, e a temática com o jogador controlando um Ninja, buscava inspiração no mito original dos guerreiros. Um ninja não é visto, mas sua ação é sentida. O game esperava que jogadores dominassem o seu arsenal e torna-se um assassino mortal que traz justiça através da escuridão.

Aragami 2 segue a mesma linha de design de Tenchu. Muito mais do que uma homenagem, o game é quase que uma carta de amor a série, utilizando fontes similares de inspiração, além de possuir jogabilidade quase idêntica a da saudosa série de ninjas. As poucas novidades da fórmula funcionam mais como uma atualização do que já podia ser conferido em jogos datando até o PlayStation 2.

A narrativa de Aragami 2 segue os jogadores assumindo o controle de um Aragami, uma criatura das trevas que era humano antes de sua morte, que precisa proteger seu povo do exército invasor do reino de Akatsuki, enquanto busca uma cura para sua situação como Aragami. É um enredo simples que serve como base para algumas das missões que são realizadas. Apesar de ser uma sequência, não é necessário ter jogado o jogo anterior. De fato, jogar o título original antes desse é recomendado apenas se você quiser uma experiência um pouco mais diferente do que está disponível aqui.

Uma sequência bem diferente do esperado

Antes de jogar este título para análise, eu procurei experimentar o primeiro Aragami, para ter certeza de que eu iria curtir o game e me familiarizar com controles e sua lore. A grande surpresa que eu tive foi iniciar Aragami 2 e notar o quão diferente a sequência busca ser de seu original. Comparar os dois títulos é quase como comparar água e óleo, são duas experiências completamente diferentes, até mesmo em seus elementos mais básicos de design.

O primeiro Aragami é uma experiência mais linear e focada em contar uma história. Os estágios são menores, a movimentação do personagem é limitada, habilidades extras são poucas e seu ataque é limitado a eliminação furtivas. Sua sequência segue o caminho oposto, abrindo bastante os leques de opções ofensivas, habilidades e seus espaços, oferecendo um ambiente aberto com múltiplas possibilidades de infiltração e caminhos alternativos para completar os objetivos da forma que os jogadores desejarem.

Uma das principais mudanças de Aragami 2 é seu protagonista. Diferente do primeiro título, neste jogo, controlamos um guerreiro Aragami que não possui história própria e pode ser livremente customizado com novos itens, que podem ser criados. Este estado em branco do herói serve como uma desculpa perfeita para certas decisões de design, como a não linearidade de suas missões e o modo multiplayer, que permite que até 3 jogadores possam jogar juntos como um esquadrão.

Outra grande mudança é a estrutura do jogo em relação ao seu antecessor. Em Aragami 2, jogadores fazem parte de um vilarejo secreto de Aragamis, aceitando missões postadas por clientes do mundo normal. Entre as missões, é possível explorar o vilarejo e conversar com seus moradores, além de acessar o dojo e o blacksmith para adquirir novas habilidades e equipamentos.

Um ninja perigoso

Aragami 2 oferece aos jogadores um único objetivo, completar missões pelo bem de seu vilarejo. A forma como isso será realizado está nas mãos dos players e o jogo oferece uma série de habilidades e ferramentas para auxiliar a cumprir o que lhe foi pedido. Assim como é o caso com Tenchu e outros jogos stealths, o campo de batalha é o seu parque de diversões e poucas são as limitações no que é possível realizar.

Incentivando a furtividade, o game oferece várias opções de movimentação para se guiar da forma mais sutil possível. O Aragami pode se pendurar e escalar paredes, encostar nas paredes e aproveitar as sombras e flores para se esconder. Para se mover de forma rápida e quase indetectável, jogadores podem utilizar o Shadow Dash, que move o Aragami rapidamente para uma direção ou parte escalável. Pulos duplos também são possíveis de se realizar. Tudo isso ajuda a dar a sensação de que realmente somos um ninja furtivo e mortal. Para limitar um pouco o número de ações, existe uma barra de estamina que se regenera em segundos.

Diferente do jogo anterior, Aragami 2 oferece dois tipos de eliminações furtivas. É possível matar oponentes desavisados, ou escolher uma opção menos letal, onde eles são nocauteados por um curto tempo. Eliminações são realizadas com um simples toque de botão e existe uma grande variedade delas, tais como: Pelas costas, lado, no ar, pendurado e de frente.

Caso o jogador seja detectado, é possível se defender e eliminar seus inimigos com um sistema de combate bem simples que incentiva o uso de parrys. Diferente do jogo original, onde o Aragami morria em um único ataque, aqui existe uma barra de vida que pode ser restaurada com itens, porém, combate ainda é visto como algo ruim que penaliza sua pontuação final, além dos inimigos rapidamente cercar o jogador.

Várias habilidades diferentes podem ser desbloqueadas com experiência adquirida ao completar missões. A Skill Tree oferece diversas opções que se adaptam aos vários estilos de jogos, com habilidades de suporte ou novas formas mortais de se eliminar os inimigos. Cada habilidade possui um tempo de recarga, então elas funcionam mais como uma forma extra de ajudar no moveset do que ser o prato principal.

O exército de Akatsuki será o principal inimigo dos jogadores. Com soldados que possuem suas próprias rotinas, será preciso estudá-los com calma para identificar o momento certo de avançar e eliminar os alvos necessários. A inteligência artificial do jogo não é nada ruim. Diferente de outros jogos, aqui, os oponentes procuram muito bem o jogador, escalando paredes e organizando grupos de buscas na localização mais recente que o Aragami foi avistado. Sons de passos, ou eliminações, também alertam inimigos próximos, assim como corpos que foram deixados pelo caminho.

Os limites das sombras

Tendo sido lançado alguns meses após o seu lançamento em outras plataformas, a versão de Nintendo Switch de Aragami 2 é uma experiência de altos e baixos. O game possui visuais razoáveis no console e jogá-lo no modo portátil faz com que o jogo sofre com quedas de performance e alguns erros visuais bizarros. Inimigos distantes se movem como se estivessem em uma apresentação de powerpoint. Alguns efeitos visuais também acabam sendo deixados de lado até o jogador está próximo o bastante.

Cenários e assets também são bastante repetidos, mas isso é algo normal do jogo que afeta todas as versões. O legal é que por ser inspirado na cultura japonesa, os cenários e personagens possuem toda aquela vibe de Japão feudal, que vai agradar quem curte esse período da história do continente.

Os grandes problemas de Aragami 2 no Switch, além de sua performance, é a presença constante de erros e bugs. O jogo está mal otimizado e em um estado que pode atrapalhar bastante a experiência. Durante minhas jogatinas, caí pelo chão ao colocar corpos nos cantos dos cenários, animações não foram realizadas, partes do ambientes simplesmente sumiram por alguns segundos e fui localizado mesmo estando totalmente escondido. Por fim, um crash forçou o jogo a se fechar sozinho quando tudo parecia estar ocorrendo bem.

Ficar na sombra não é nada ruim

Apesar de seus problemas, Aragami 2 é uma boa experiência e vai divertir bastante aqueles que curtem a temática ninja. O jogo oferece um alto valor de replayabilidade, oferecendo dificuldades extras, incluindo a possibilidade de restringir seus movimentos para o mesmo estilo do primeiro título. O sistema de rank, a forma como as missões pontuam o seu estilo de jogo e as habilidades que são desbloqueadas também vai incentivar várias jogatinas para melhorar seu tempo nas missões.

Existem problemas técnicos que podem atrapalhar bastante a experiência, mas nada que seja muito impactante. Felizmente, um patch pode ser lançado para corrigir tais problemas, e espero que isso esteja nos planos da desenvolvedora. No geral, Aragami 2 é um jogo que recomendo bastante caso você tenha gostado da série Tenchu e deseja jogar algo assim nos dias atuais.

PRÓS:

  • Alto valor de replayabilidade;
  • Jogabilidade divertida;
  • AI que se adapta bem às ações dos jogadores.

Contra:

  • Problemas de perfomance no modo portátil;
  • Poucas animações de eliminação;
  • Cenários repetitivos.

nota final:

7,5

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Erick Figueiredo
Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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