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Review | Adventure Academia: The Fractured Continent

Ambientado no mundo de Class of Heroes, Adventure Academia: The Fractured Continent é um adorável SRPG em tempo real apresentando mecânicas únicas e interessantes. No entanto, o conjunto da obra não parece agradar.
Ivanir Ignacchitti 09/12/2022

Desenvolvedora: Acquire
Publicadora: PQube
Data de lançamento: 9 de Dezembro, 2022
Preço: R$ 199,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela PQube Games.

Revisão: Lucas Barreto Teixeira

Class of Heroes (Ken to Mahou to Gakuenmono) é uma franquia de RPGs dungeon crawler da Acquire que brinca com um misto de contexto escolar e mundo de fantasia. A franquia chegou a ter vários títulos lançados no Ocidente, mas ela desapareceu do mapa após lançamentos no PSP se tornarem inviáveis.

Eis que a desenvolvedora decide trazer de volta a IP, mas com uma roupagem totalmente diferente. Conhecido como Ken to Mahou to Gakuen Quest no Japão, Adventure Academia: The Fractured Continent é um RPG estratégico com gameplay em tempo real que usa as raças tradicionais da franquia como opções de unidades.

Um continente fraturado

Tudo começa com o jovem Alex comandando uma equipe de estudantes para proteger a Obsidian High School de monstros que estão invadindo. Com a ajuda do Ruler Orb, ele consegue guiá-los para a vitória e decide partir em uma jornada para descobrir o que está acontecendo e encontrar o seu pai desaparecido. Junto com ele, viajam duas garotas (Citrin e Lazuli), ambas interessadas no personagem e seu rostinho bonito.

Após sair do colégio, o trio descobre um grande labirinto cheio de monstros. O continente foi transformado e cada região ficou isolada. Cabe ao jogador explorar novas áreas em busca de respostas que envolvem o segredo por trás do Ruler Orb e outras pedras preciosas espalhadas pelas quatro áreas do mundo, assim como o desaparecimento do pai de Alex.

Infelizmente, a história é francamente patética. Todos os personagens são muito simples e unidimensionais, com diálogos que tentam construir as relações entre eles de forma rápida, mas falham em fazer algo notável. A narrativa geral também é tão clichê que todas as reviravoltas são previsíveis e o mundo é pouco interessante.

Vale destacar ainda que o jogo conta com um erro em que há falas trocadas em vários momentos da trama. Esse problema é bastante claro, sendo difícil que o jogador não note mesmo que não entenda o que está sendo falado nas vozes exclusivamente japonesas do jogo.

Estratégias limitadas

Enquanto a história é um elemento que pode até mesmo ser ignorado com o botão de skip caso o jogador queira, o aspecto que pesa mais para o jogo é o gameplay. Como fã de jogos que exploram conceitos atípicos de jogabilidade, Adventure Academia já havia me atraído desde o início por se tratar de um RPG estratégico em tempo real.

No controle de Alex, temos que manter o rapaz seguro enquanto exploramos as áreas do jogo. De forma geral, há dois tipos de missão: destruir alvos ou proteger Alex durante um tempo fixo. Com o Ruler Orb, o jogador pode parar o tempo para invocar aliados e posicioná-los dentro de uma certa área de proximidade com o protagonista.

Ao todo, o jogador pode ter uma equipe de até seis personagens para acompanhar Alex, mas a invocação é mais limitada. Inicialmente, Alex está em Rank 0, o que só permite que ele conte com o apoio de dois aliados. Para poder invocar mais, é necessário que ele gaste MP para subir o seu rank, o que também faz com que ele recupere essa energia mais rapidamente.

Porém, o MP também pode ser usado para fortalecer o rank dos aliados, fazendo com que eles fiquem mais fortes, ou utilizar magias. Cabe ao jogador montar sua estratégia pensando na ordem ideal para enfrentar os desafios daquela fase. Vale destacar que o jogador começa com 0 de MP e esse valor aumenta de três formas: pela passagem de tempo; por derrotar inimigos ou; por quebrar cristais que invocam mais criaturas nas fases.

Aproveitando-se do universo de Class of Heroes, Adventure Academia conta com várias opções para o jogador criar suas próprias unidades. São ao todo 10 opções de raças (com opção masculina e feminina): human, khulanz, felpurr, bahamoon, dwarf, gnome, diabolos, elf, fairy e celestia. Cada um desses usa armas distintas e habilidades específicas, sendo interessante saber as diferenças para montar sua própria equipe. Por exemplo, os elfos são atacantes à distância enquanto os celestias são boas opções para curar mas devem evitar ficar na vanguarda devido a seu baixo HP.

Conforme o jogador avança na história, irá liberar também novas opções de classe. Cada personagem começa como um freshman e as classes mais avançadas podem implicar em ganhos significativos de força e HP assim como mudanças de habilidade. Também é possível desbloquear novas passivas com SP obtido ao fim do jogo, assim como aumentar a experiência e nível de todos os aliados presentes na equipe principal.

Com a habilidade de invocar os aliados a qualquer momento, é possível não apenas escolher quando colocar uma nova unidade em campo como também fazer jogadas mais avançadas. Por exemplo, quando um inimigo prepara um ataque poderoso, isso implica em uma área de alcance vermelha, então o jogador pode pegar o aliado e retirá-lo dessa zona de perigo. Também é possível retirar um aliado da batalha temporariamente para recuperar o seu HP rapidamente.

Infelizmente, o problema principal de Adventure Academia é que o design das fases é fraco e todos esses detalhes interessantes de gameplay acabam sendo sub-aproveitados. As áreas são muito similares, majoritariamente corredores simples, e as poucas tentativas de trazer variedade não são o suficiente. Exemplos incluem inimigos surpresa e chefes super poderosos, mas também switches escondidas que o jogador precisa estar na adjacência imediata para poder ver, o que é mais um grande inconveniente do que algo que adicione frescor à abordagem simplista do design.

Outro problema grande é que só é possível mover a câmera em ângulos e zoom limitados. Graças a isso, alguns momentos mais caóticos no campo de batalha podem ser de difícil entendimento para o jogador por ter os seus personagens tampados por inimigos, por exemplo.

Um SRPG curioso, mas mediano

Adventure Academia: The Fractured Continent é um RPG estratégico com uma proposta curiosa. Infelizmente, o design muito simples das áreas, a forte sensação de repetição e a história totalmente previsível e sem graça fazem com que o conceito caia rapidamente em uma espiral de monotonia. Indicável apenas para indivíduos muito sedentos por jogos estratégicos em tempo real e mesmo para esses há obras mais interessantes como The DioField Chronicles.

Prós:

  • RPG estratégico em tempo real com mecânicas únicas e interessantes;
  • Visual fofinho que brinca com o conceito de peças em um tabuleiro;
  • Raças distintas ajudam a dar um pouco de variedade para as unidades.

Contras:

  • Fases com um design muito simples e muito repetitivas dão uma forte sensação de mesmice ao jogo;
  • Sistema de switches invisíveis é um incômodo desnecessário;
  • História sem graça, previsível e formada apenas por personagens clichê;
  • Vários trechos da história estão com falas trocadas;
  • Câmera limitada pode atrapalhar a visibilidade.

Nota Final:

6,5

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Fã de jogos japoneses, é difícil encontrá-lo em algum lugar sem um portátil na mão.
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