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Review | FIFA 23: Legacy Edition

Erick Figueiredo 08/04/2023

Desenvolvedora: EA Sports
Publicadora: Electronic Arts
Data de lançamento: 30 de setembro, 2022
Preço: R$ 199,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com jogo disponibilizado no serviço Nintendo Switch Online.

Revisão: Paulo Cézar

Um pequeno aviso antes de começar este texto. Esta análise de FIFA 23: Legacy Edition só foi realizada graças ao Game Trials oferecendo o jogo gratuitamente. Não vou esconder como meu único interesse em falar do título veio por conta disso. Este não é um jogo que eu tenha interesse em adquirir e nem mesmo acredito que valha a pena comprar no Nintendo Switch, já que o conteúdo oferecido não vale o preço pedido em minha opinião.

Porém, ainda é válido falar de FIFA 23: Legacy Edition, por razões que planejo explicar nas próximas linhas. Em um resumo, ele é o único título de futebol do console e para aqueles que só podem adquirir um Switch, é importante ter conteúdo sobre ele. Por isso, este review existe e pretendo analisar o jogo de uma forma imparcial.

Uma introdução

Falar de FIFA em consoles Nintendo nos dias atuais é algo difícil de se fazer. Não é nenhum segredo que a Eletronic Arts, desenvolvedora responsável pela franquia há anos, não vê as plataformas da Nintendo como viáveis para suas séries e mesmo quando coloca um de seus carros chefes no aparelho híbrido, ele não chega com toda a força presente nos rivais.

Obviamente, o “desprezo” da Eletronic Arts com a plataforma é recíproco por aqueles que a têm como console principal ou ganham a vida criando conteúdo focado na mesma. É raro encontrar material focado nesta versão e sempre que o assunto é levantado nas redes sociais, é geralmente recebido com ironias ou palavras negativas. 

Não estou defendendo a EA e entendo porque os donos de Nintendo Switch não gostam de falar de FIFA. O que a desenvolvedora faz com os seus “clientes” da plataforma é um desrespeito e as pessoas não são obrigadas a aceitar. Porém, ainda é necessário falar de FIFA na plataforma da Nintendo.

Existe uma razão bem específica para falarmos sobre FIFA. A franquia é a única disponível no console que traz o esporte mais amado do mundo para os gramados virtuais de forma tradicional. Tirando a série, fãs de futebol só podem aproveitar o jogo bonito seja na forma de táticas com a franquia Football Manager, como um dos muitos indies com jogabilidades mais arcades disponíveis no eShop ou com o bigodudo e seus amigos jogando itens para todos os lados.

Poderíamos dizer que o interesse em jogos de futebol na plataforma é mínimo e por isso não existe demanda para tal gênero. Porém, é importante ressaltar que em certas regiões, como a Europa, a versão de FIFA para as plataformas da Nintendo sempre aparece nas listas de títulos mais bem vendidos do mês. Isso sem mencionar que a Nintendo Brasil já andou fazendo propaganda durante jogos da seleção Brasileira de futebol, então tem uma brecha aí.

Dito isso, em situações normais, eu não pensaria em analisar este título. Eu não sou um grande fã de futebol, apesar de minhas mais de 600 horas de Football Manager possam dizer o oposto, então não tenho muito interesse em adquirir jogos do gênero. Segundo, eu não acredito que um jogo feito nas coxas como as versões Legacy Edition da série mereçam ser adquiridas pelo valor pedido pela EA. Se não fosse o Game Trials oferecendo o game por um tempo limitado, este texto não existiria. Então, vamos falar do tão famoso Fifinha no Nintendo Switch.

FIFA e a Nintendo

Podemos separar a história dos jogos de futebol virtual em duas eras, antes e depois de FIFA. O jogo da EA é de extrema importância, não apenas para o gênero, mas para o mundo dos jogos digitais como um todo, com ele não apenas servindo como o template que vários outros títulos, incluindo de outras modalidades buscaram replicar, FIFA também foi responsável por introduzir alguns conceitos não tão positivos para o mundo do entretenimento eletrônico.

Desde seu início nos anos 90, a série possui uma longa história de altos e baixos com a Nintendo. Seu primeiro título, FIFA International Soccer, chegou ao SNES em 1994, meses após seu lançamento original no Mega Drive. O título seguinte, já batizado de FIFA Soccer 95, contudo, não deu as caras no console 16-bit, isso por conta de um contrato de exclusividade que a EA assinou com a Sega na época. Vendo que era uma decisão horrível, a EA tratou de voltar a lançar os jogos para múltiplas plataformas, e geralmente era raro a Nintendo ficar de fora.

A situação ficou ainda mais curiosa na era GameCube e Game Boy Advance. Após os últimos lançamentos da série International Superstar Soccer nas plataformas, a única opção para os amantes de futebol virtual na casa de Mario era a série FIFA. O GameCube chegou a receber uma versão japonesa atualizada de Winning Eleven 6, mas FIFA seguiu o console até 2006.

Enquanto o WII e DS continuaram a receber títulos da série, com o console recebendo sua própria versão do famoso fifinha, a era WII U foi onde as coisas mudaram. O console recebeu apenas uma edição da série, FIFA 13, com a EA abandonando-o alguns meses após seu lançamento em 2012. Donos de plataforma da Nintendo só podiam aproveitar a série no Wii, que continuou a receber lançamentos até 2014, com a edição 2015 de FIFA.

Apenas em 2017, a série voltou a aparecer em um console de mesa da Nintendo com o Switch. O dano, contudo, já estava feito, com muitos olhando a versão com maus olhos, especialmente quando foi revelado ser tratar de uma vez diferenciada daquela disponível em outras plataformas.

5 anos depois e o que se pode dizer é que parece que nada mudou. Sendo nomeado Legacy Edition, as versões de FIFA no console da Nintendo são basicamente uma cópia da versão anterior, com apenas os elencos atualizados e pequenas mudanças na jogabilidade. Motores gráficos e física de movimentação avançada que é um dos pontos principais exibidos nos marketing do jogo? Não estão aqui. Não existe nenhum material de marketing que mostre a versão de Switch em ação.

A versão Legacy Edition não é algo exclusivo de consoles Nintendo. Sua origem na verdade é bem no começo da série, na era do SNES e Mega Drive para ser exato, com ambos os games recebendo versões atualizadas de FIFA que mudavam pouca coisa em sua gameplay geral. O nome Legacy Edition em si só foi utilizado a partir de 2013, com as edições 2014 do título lançado em certos consoles como PS Vita, PS2 e Nintendo 3DS.

O jogo em si

Para aqueles que buscam um jogo de futebol, FIFA 23: Legacy Edition vai agradar bastante graças às suas diversas opções de modos de jogos. Todos os principais modos estão aqui: Kick-offs, carreira de jogador e manager, torneios, disputas onlines e até o famoso FIFA Ultimate Team (conhecido como FUT) podem ser aproveitados pelos donos do console.

Porém, aqueles que esperam o mesmo conteúdo presente nas outras versões de FIFA 23, acabaram decepcionados aqui. Campeonatos e torneios que chegaram ao título posteriormente, não deram as caras no Switch, assim, ficamos sem a Copa do Mundo 2022 e a Libertadores com os seus poucos times brasileiros.

O famoso Ultimate Team também não é igual ao encontrado nas outras plataformas. Apesar de possuir funções semelhantes, o FUT de Legacy Edition é o único que não pode participar do mercado compartilhado por todas as outras versões de FIFA 23 , ou seja, não é possível adquirir cartas por preços mais acessíveis, ou jogar com amigos em outras plataformas.

Tirando tudo isso, bem, é FIFA recriado nas limitações do Nintendo Switch. A jogabilidade é similar ao encontrado na série durante a era PS4 e os jogadores controlam bem, com a Inteligência Artificial conseguindo realizar ações e não ficar muito dependente apenas do input do jogador. Vale elogiar que uma das adições da versão 23 de Legacy Edition é a inclusão do futebol feminino pela primeira vez no Switch. Infelizmente, nada de Copa do Mundo Feminino.

Os visuais são bem bonitos, apesar de alguns atletas ficarem um pouco esquisitos demais na engine gráfica que a EA utilizou. O jogo roda sem quedas de frame tanto no modo TV quanto no portátil, com a qualidade sendo reduzida um pouco para compensar quando jogarmos com ele em nossas mãos. Os efeitos sonoros também são muito bons, sendo possível até mesmo jogar o título com narração em português do Brasil. Uma pena que é necessário fazer o download extra desta opção, mas é legal que eles não cortaram isso da Legacy Edition.

As falhas de FIFA 23 como um todo

Mesmo sendo um bom jogo de futebol, FIFA 23: Legacy Edition possui alguns problemas que estão interligados ao seu produto base. O modo carreira, é bem limitado e simplificado, especialmente comparado a títulos passados. A versão manager do mesmo é ridículo, e não vale muito a pena jogar, especialmente quando se tem uma opção muito mais profunda em Football Manager.

Um outro problema é talvez algo mais pessoal, a falta dos clubes brasileiros. Por anos, a única forma de poder utilizar um dos tradicionais clubes do Brasil no mundo virtual, era através de FIFA. Após anos de tradição, é uma pena que FIFA 23: Legacy Edition não permita a utilização das equipes. Obviamente, a culpa não é da EA, a falta de uma organização entre os times em nosso país acaba por fazer com que seja difícil de qualquer empresa negociar direitos de imagens, mas é uma pena que esse problema se arrastou até mesmo para a seleção Brasileira, que mesmo estando presente, possui jogadores genéricos em vez de usar os craques já disponíveis.

É o apito final para o final desta edição

FIFA 23: Legacy Edition é um bom jogo, mas por motivos já comentados anteriormente, é difícil de recomendar pelo valor pedido pela EA. Infelizmente, ele é a única opção no console para um futebol mais tradicional, então isso pode prejudicar aqueles que só podem possuir um Nintendo Switch.

A EA anunciou que seu próximo título de Futebol, o EA Sports FC, vai chegar ao Switch. Sendo um recomeço para a EA, vamos torcer para que ele ao menos apresenta mudanças significativas, sendo bem mais do que apenas o mesmo produto re-lançado de forma preguiçosa. Apesar de que, conhecendo a EA, nada deve mudar muito.

Prós:

  • É a experiência tradicional de futebol no Switch;
  • Bons visuais e uma jogabilidade sólida.

Contras:

  • Sem times brasileiros;
  • Modo carreira muito simplificado;
  • FUT limitado pode prejudicar quem desejar investir no online.

Nota Final

6,5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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