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Preview | Pikmin 4

Jogamos a Demo de Pikmin 4 e escrevemos sobre nossas impressões iniciais! Um dos jogos mais aguardados da Nintendo sairá em pouco menos de um mês, após quase dez anos. A espera parece ter valido à pena?
Lucas Barreto 30/06/2023

Desenvolvedora: Nintendo
Publisher: Nintendo
Lançamento: 21 de julho, 2023

Preview feita no Nintendo Switch com base na demo disponível na eShop.

A espera de um título aguardado pode ser dolorosa. Quando obras são tidas como propriedade intelectual de uma empresa, não basta a paixão e o interesse de autores e artistas: é necessário, sempre, levar em consideração custo de produção e retorno financeiro. Especialmente em 2023, quando descobrimos que franquias como The Last of Us e Horizon têm como orçamento para cada jogo mais de 200 milhões de dólares [via MeuPlayStation], é com pesar constatar que fãs de IPs sem apelo muito dificilmente verão novos títulos de suas séries favoritas.

O caso de Pikmin fala bem próximo a mim, e não seria capaz de falar do novo título sem levar em consideração meu apreço pela franquia; não seria justo comigo e com o leitor. Nove anos separaram o segundo e terceiro jogo, e dez esse do quarto. Mesmo com um Port e um spin-off de pouco sucesso no meio do caminho, a espera por Pikmin 4 foi amarga, por vezes, mas nunca desgostosa. Afinal de contas, Shigeru Miyamoto, pai da série, sempre buscou reconhecer sua criação pelo alto escalão: não apenas tivemos o excelente Pikmin Bloom, aplicativo de caminhadas mobile, como também tivemos presença dos bichinhos no parque da Nintendo e até menção no filme de Mario, o filho mais conhecido de Miyamoto.

Mas por fim chegamos ao ano de lançamento de Pikmin 4. Sua existência chegara a ser considerada mitológica dentre fãs, e seu anúncio não poderia ter sido feito em melhor hora. Pouco menos de um mês para seu lançamento do dia 21 de julho, a Nintendo liberou uma Demo gratuita na eShop, após ter recebido imprensa em suas sedes americana e europeia para oferecer ampla cobertura ao lançamento. É claro, não poderia deixar de tecer alguns comentários com minhas impressões iniciais; sempre com toques de especulações. Não acredito que a Demo contenha tantos spoilers a veteranos; algumas surpresas fazem valer à pena jogar antes de conferir o texto, mas abordarei tudo que pode ser visto aqui, especialmente elementos que a maior parte dos jogadores não verá normalmente.

Impressões Gerais

Minha principal expectativa com a Demo, especificamente, era a de ter uma boa noção do novo sistema de jogo. Deslocando a câmera de uma visão isométrica ao chão, e adicionando o Salvacão Otchin (Oatchi, no original), minha maior preocupação com o jogo como um todo era de que forma isso se mesclaria com o sistema de jogo voltado à estratégia em tempo real dos título anteriores. Queria também, é claro, conferir a adaptação em PT-BR que a Nintendo está oferecendo ao título, curioso com a forma como os tradutores preservariam o charme dos diálogos originais. Por último, não esperava receber mais informações da história do que as oferecidas em trailers, mas estava curioso em ver como conectariam o título a seus predecessores.

Para tal, joguei a Demo duas vezes: a primeira em português, normalmente, conhecendo os novos sistemas, e a segunda em inglês, focando em fazer o máximo possível de forma sistematizada. Em minha primeira vez, encontrei alguns elementos que me deixaram preocupados, além de considerar a Demo curta demais para podermos conhecer o jogo. A segunda já me deixou bem mais empolgado, suprindo minhas dúvidas.

Começarei abordando minhas críticas iniciais. Primeiramente, a introdução do jogo apresenta uma linha de diálogo que é bem preocupante: ao contar ao jogador sobre sua história, Olimar basicamente afirma que era sua primeira vez em PNF-404, chamando-o de inóspito. Isso, contudo, apenas na versão em português; em inglês, Olimar dá a entender que repete o acidente de Pikmin 1, não que o vivência pela primeira vez. Essa dúvida é uma das maiores angústias dos fãs da série até o momento: muitos acreditam que estão invalidando jogos antigos. Enquanto outros acreditam que a Demo não deixa esse ponto claro o suficiente para receber novatos. De toda forma, esse foi meu único problema com a tradução: o adjetivo inóspito dá ao texto um sentido que não se encontra na versão adaptada do inglês. Decerto, a tradução pode estar adiantando algo que será revelado na versão final, mas já adentramos a especulação.

A narrativa geral da obra, em todo caso, dá-se a partir da figura de Capitão Olimar que, ao não conseguir escapar de PNF-404 uma vez mais, é deixado no estranho planeta azul, longe de sua família. Dessa vez, consegue enviar um sinal de socorro, atraindo não apenas uma brigada de resgate, que perde-se no planeta também, mas também outros viajantes espaciais curiosos, atrás de tesouros, criaturas, plantas e outras excentricidades.

Aqui, controlamos um recruta da brigada que deve salvar não apenas a Olimar, mas a todos os outros que encontrar pelo caminho. O tutorial se estende por um tempo bem maior que o comum de seus antecessores, com vários diálogos expositivos de uma tripulação em crescimento. Não sou o maior fã desse elemento, mas para futuras sessões: todos os diálogos são opcionais caso apertamos duas vezes o botão +.

Aqui conhecemos a base onde tripulantes resgatados permanecerão: uma clareira espaçosa, onde podemos interagir com personagens, seja pegando missões ou fazendo upgrades de habilidades e trajes. Pergunto-me se veremos construções futuras aqui, talvez alas médicas, cantinas ou até a volta do campo de Pikmins de Hey, Pikmin.

Enfim podemos finalmente explorar a primeira área do jogo, que já demonstra de cara sua proposta. O primeiro destaque é da música, que do alegre e marcial dá espaço a um piano contemplativo, ressonante. Como exploramos um jardim abandonado, sentimos pela primeira vez as vidas deixadas para trás dos antigos habitantes de PNF-404, contrastando com o ar de desgaste em Pikmin 2, principalmente. Os visuais lindos dão diversas dicas visuais aos jogadores, criando caminhos e realçando pontos de interesse: tesouros, matéria-prima e cavernas.

Antes de tudo, gostaria de dizer que não gosto da forma como a Demo fora configurada. Aqui, ela se encerra quando coletamos um número certo de tesouros, não deixando-nos continuar explorando a região. Por isso, o ideal para aproveitar ao máximo é evitar a coleta destes, tornando possível inclusive fazer 100% da área caso o jogador se planeje. O limite de tesouro é muito baixo, e não dá tempo ao jogador de jogar de fato a obra, diferente da demo de Pikmin 3 Deluxe, que permite-nos batalhar contra um Boss e fazer uma das missões do modo desafio.

De todo modo, o que há para fazermos aqui? Na superfície, temos um mapa vasto, mas não gigante, sendo mais ou menos do tamanho dos mapas do 3. A diferença, ao meu ver, é que existem vários caminhos possíveis, com paredes quebráveis, grades de eletricidade e lagos que precisam ser congelados. A todo instante podemos ativar atalhos, além de podermos mover nossa nave e a cebola dos Pikmins, nunca tornando jornadas enfadonhas, principalmente porque toda base é ocupada por inimigos que devem ser destruídos.

O mapa é um grande jardim, fazendo-nos passar por bancos, vasos quebrados, plantações e até um monte de terra que nos permite ver toda a superfície. Apesar de termos encontros tensos aqui, incluindo um novo oponente que lança espinhos contra nossos Pikmins, a área é realmente bem inicial, dando oportunidade de novatos entenderem o jogo. O que acho interessante é que a Demo permite veteranos a explorarem a mais, sendo possível inclusive desbloquearmos os Pikmins Azul: uma bela recompensa a quem se dispõe a descobrir cada detalhe. Como disse também, caso o jogador desbloqueie tudo, é possível pegar todos os tesouros em um só dia, dando a entender que teremos vários e vários mapas, não apenas quatro ou cinco como de costume.

Falemos, então das cavernas. Aqui temos cinco tradicionais e duas com batalhas Dandori. As tradicionais recuperam as cavernas de Pikmin 2, onde devemos encontrar tesouros e, agora, encontrar sobreviventes. Apesar de termos personagens fixos, a maior parte é gerada de forma aleatória, e encontrados vinculados à ordem que o jogador opte em fazer cavernas, sem existir uma relação direta de caverna e personagem. Como nesse jogo temos limites de Pikmins que podemos retirar da cebola, aumentados ao encontrarmos pequenos alhos, nas cavernas encontramos alguns Pikmins na natureza, aumentando consideravelmente nosso número em campo. Assim podemos também desbloquear tipos de Pikmins sem encontrarmos suas cebolas, como é o caso do de gelo e o amarelo.

Os designs das cavernas, diferente do segundo jogo, não são aleatórios, sendo experiências de dungeons satisfatórias, com curiosos puzzles a serem desvendados. Na primeira caverna já encontramos um cientista que transforma matéria-prima em argila, possibilitando-nos construir pontes e paredes escaláveis em cavernas, fazendo-nos sempre ter um olho em nosso estoque de matéria.

Otchin é uma excelente adição ao jogo, fazendo locomover mais rápido, possibilitando puzzles diferentes de transporte de objetos e dando-nos a opção de microgerenciamento de unidades que encontramos em Pikmin 2 e 3. As cavernas, além de tudo, aproveitam muito bem essa função, com grades e paredes que impossibilitam seu acesso, criando desafios diferentes para cada unidade.

Por último, destaco as famigeradas batalhas Dandori. Aqui, encontramos humanoides cobertos de folhagem, incluindo um Olimar que referencia o Bad Ending de Pikmin 1, que nos desafiam a tais desafios no subterrâneo. Nos dois disponíveis, encontramos uma bingo battle refeita do Pikmin 3 Deluxe, onde combatemos um oponente para recolher mais recursos em uma arena dentro de um limite de tempo, e outra um Challenge Mode, onde devemos recolher todos os objetos do mapa em um tempo limitado. Ao resgatar os sobreviventes cobertos de folhagem, uma nova linha de missão se abre, deixando apenas mais perguntas para o jogo principal. No geral, contudo, tanto as cavernas quanto os desafios agradam, trazendo elementos de jogos antigos para dentro do modo principal, o que sem dúvida apenas o fortalece.

Expectativas e anseios

Minha única preocupação de fato quanto ao título é a respeito da história, e se os desenvolvedores vão seguir a continuação da série ou se reiniciarão a linha do tempo, o que seria no mínimo frustrante. Além disso, espero que os diálogos fiquem menos frequentes, com um jogo que não nos diga a todo instante o que fazer. Sabemos, ao menos, que é possível desobedecer as instruções do jogo!

Quanto a expectativas, acredito que tudo que previra em textos antigos se encontre aqui. Ainda pergunto-me como será o modo noturno, e como será o novo Pikmin, pirilimpo, mas de fato precisamos aguardar apenas um pouco mais. Oponentes antigos como o Man at legs aparecem em trailers, então imagino apenas como será a piklopedia do título, além é claro de perguntar-me como serão os novos oponentes.

No mais, espero que a espera não seja tão angustiante! Um mês está se passando mais devagar do que dez anos, ao que parece.

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Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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