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Review | Loop8: Summer of Gods

Pablo Camargo 05/06/2023

Desenvolvedora: Marvelous
Publicadora: XSEED Games
Data de lançamento: 06 de Junho, 2023
Preço: R$ 179,99
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela XSEED Games.

Revisão: Marcos Vinícius

Loop8: Summer of Gods é um novo lançamento ambicioso da Marvelous que mescla o gênero de RPG japonês com elementos rogue-like, além de uma pegada de Visual Novel na interação e relação que se pode construir com os personagens da trama. Apesar da apresentação visual e um conceito legal, o resultado no entanto tem uma execução bem bagunçada…

Um mundo tomado pelos Kegais

Começamos Loop8 com o protagonista Nini chegando à cidade de Ashihara após sua colônia espacial ter sido destruída por um ataque dos Kegais, que nada mais são que criaturas demoníacas que desejam dominar a Terra. Em Ashihara, sua prima Konoha apresenta a cidade onde Nini passará a viver durante o aparentemente interminável mês de agosto.

Após seus primeiros dias em Ashihara, Nini acaba se deparando com duas personagens num santuário que acabam percebendo que o protagonista possui poderes especiais, em especial o Demon Sight, que o permite enxergar o mundo em que os Kegais vivem, além de perceber como outras pessoas estão se sentindo no momento.

Ishika e Beni então decidem se juntar a Nini e levam-no para o Mirror World, o mundo invertido onde os Kegai habitam, com o desejo de parar a ameaça que está vindo ao mundo comum e que dizimará em poucos dias. E é aqui é onde a parte RPG da experiência vem à tona.

Poder da amizade

No mundo espelhado podemos conversar com Kegais que habitam o local, com alguns contando um pouco de suas histórias e arrependimentos de quando eram vivos, enquanto outros são mais agressivos e nos atacam ao entrarmos em contato, precisando derrotá-los pelo tradicional sistema de combate em turno do jogo.

O combate apresenta um sistema de por turno bem simples no entanto, onde só controlamos Nini, enquanto os outros dois possíveis personagens da Party são controlados por IA. Contudo, Nini pode usar seu poder de visão para prever os movimentos que não só seus aliados, mas os inimigos executarão, podendo escolher então a ação que melhor se adequará para o turno, com cada movimento gastando uma certa quantidade de energia para ser executada, e caso fique sem recursos para realizar uma habilidade, o personagem pode passar um turno descansando para recuperar um pouco de sua energia.

Entretanto, por mais que possamos prever os movimentos de nossos aliados, ainda é frustrante saber que eles vão executar movimentos que não são nem um pouco favoráveis a estratégia que temos em mente, podendo ocorrer de algum inimigo estar com pouca vida e ao invés de atacá-lo, o seu aliado decida “buffar” Nini, mesmo depois que ele já tenha atuado, gerando uma série de momentos inconvenientes por não podermos controlar o combate de uma maneira que gostaríamos.

A frustração só aumenta quando mesmo que as animações dos ataques sejam bem feitas, os mesmos são demorados demais e ainda contam com quedas de frame — que parecem ser mais culpa de uma falta de otimização do que a falta de um hardware mais forte do console, e uma simples luta de 2/3 turnos acaba demorando muito mais tempo do que deveria, não ajudando que ela se torna ainda mais arrastada pela IA que não age para acabá-las de forma mais efetiva.

As lutas contra Kegais comuns são bem simples: eles tiram uma quantidade bem mínima de HP e dificilmente serão um risco a sua run, servindo apenas como empecilhos no caminho a procura de chaves para liberar a área que o chefe Kegai da vez se encontra. A cada período de dias do mês um kegai poderoso acaba possuindo o corpo de algum dos cidadãos da cidade de Ashihara, manipulando-os por suas inseguranças e medos, preparando terreno para conseguirem invadir a cidade que é protegida por barreiras celestiais, e cabe a Nini conseguir enfrentá-los, escolhendo tentar poupar ou matar o personagem possuído.

As lutas contra os chefes são bem mais perigosas que os encontros comuns, e é aqui que a sua relação com seus aliados terá que se provar forte o suficiente para derrotar os Kegais, já que quanto mais próximo os personagens forem entre si, mais fortes seus ataques e buffs serão. Portanto, é claro que a vitória não será possível em sua primeira tentativa, e com Nini sendo derrotado presenciamos o fim do mundo pela criatura, porém é aqui que acontece o Loop.

Uma figura misteriosa se comunica com Nini e diz que ainda não é a hora de falhar, e que ele deverá tentar de novo, voltando para o primeiro dia de agosto com Konoha apresentando a cidade para o rapaz novamente, e todas as relações que tiverem sido construídas antes do loop sendo perdidas, precisando conquistá-las de novo, tornando seus vínculos ainda mais fortes na luta contra os Kegais.

Se aproximando dos habitantes de Ashihara

Desta vez teremos um tempo maior até a invasão do primeiro chefe, com um período para nos aproximarmos mais dos cidadãos de Ashihara, chegando na parte de desenvolver relações com os outros personagens, e esta mecânica está diretamente ligada ao combate do jogo, já que quanto mais aumentarmos nossos status de relacionamento — que incluem pontos de amizade, afeição e ódio —, mais fortes Nini e seus colegas ficarão ao adentrarem o mundo espelhado da próxima vez, possuindo mais pontos de vida, energia para realizar movimentos e até aprendendo novas habilidades para o combate.

Temos todo o mês de agosto para viver na cidade, escolhendo o que faremos com nosso tempo limitado por dia, seja aumentando nossos vínculos com os outros cidadãos, frequentando aulas, fazendo exercícios físicos e outras atividades pelas áreas da cidade, cada uma delas gastando certa quantidade de energia de Nini, que pode ser restaurada com um café ou uma ida no restaurante, ficando a par do jogador administrar bem seu tempo e recursos para maximizar o desenvolvimento de relações no período de tempo até a próxima tentativa de invasão de um Kegai.

Infelizmente o desenvolvimento de relações é extremamente repetitivo. Além do jogo ensinar porcamente a maneira que temos que desenvolver as amizades, temos que falar repetidas vezes com os mesmos personagens de forma consecutiva para ter algum progresso, judiando de tanto apertar o botão “A” e se cansando de frases iguais até acabar liberando mais da aspectos da história de um personagem quando se chega em certos níveis de afeição.

Ao ver um novo ponto da história de alguém, somos “presentados” com blessings deles, que aumentam seus stats permanentemente no jogo, mesmo que um loop aconteça, o que seria ótimo se não fosse por um certo personagem que aparece toda vez para entregar a benção e dizer a mesma frase a cada nova aquisição, uma repetição incessante e desnecessária e que desmotiva o jogador de querer continuar as conquistas.


Os personagens até que são razoavelmente interessantes, como a Machina que é uma robô; a Beni que rapidamente descobrimos ser uma figura divina que está tentando ajudar o pouco da humanidade restante. Porém, a relação que desenvolve com eles é bem inatural, muito rápido se constrói laços de maneira não orgânica, e os personagens aparentam descobrir informações sobre Nini que não deveriam como, e começam a contar segredos de suas vidas muto rápido, tornando a parte de interações bem fraca e estranha.

Ciclos de repetição

E quando a próxima ameaça Kegai chega temos que recrutar 2 aliados para nos ajudar no combate, porém é tudo muito frustrante, alguns personagens sem aviso prévio simplesmente te abandonam na hora de entrar no mundo invertido, e toda a movimentação lá é lenta, demorando uma eternidade para buscar chaves para a área do chefe.

Algo que deveria ser simples e rápido demora uma eternidade no mundo invertido devido a falta de fast travel no local e animações bem lentas de movimento e combate. Isso tudo para no fim chegar em um chefe que é provável que não consigamos vencer pelo pouco tempo que tivemos para melhorar as relações com nossos colegas, e caso sejamos derrotados, sem chances de vitória, iniciaremos um novo ciclo do início, perdendo todos pontos de amizade adquiridos, só os upgrades por blessings se mantendo.

Não seria um problema, já que parte da proposta é ser um “rogue-like”, porém desenvolver estas relações de novo é uma experiência extremamente massante e repetitiva. Passamos pelos mesmos diálogos que já vimos sem poder pular nada, numa nova sessão de massacrar o botão até ficarmos satisfeitos, tornando os loops mais um momento de frustração do que a chance de uma nova tentativa com mais facilidade.

Por isso, até acredito não ser bom focar em ter uma relação com todos indivíduos e só focar naquelas que você quer levar para o combate mesmo, já que toda vez que temos que começar um novo Loop, a vontade é de simplesmente abandonar tudo.

Boa apresentação, mas não é suficiente

Pelo menos apesar de todos os problemas em gameplay, uma parte em que não se poder reclamar de Loop8 é em sua apresentação, o jogo possui um estilo visual muito charmoso, com cenários desenhados, modelos de personagens bem feitos, e uma trilha sonora bem relaxante. É uma pena que infelizmente essas áreas não conseguirem segurar o resto do jogo, e o tempo todo desejamos que o gameplay estivesse a altura do resto.

Um potencial desperdiçado

Em resumo, Loop8: Summer of Gods possui ótima proposta de história, lindos visuais, uma boa trilha sonora e personagens interessantes de se conhecer, e é uma tentativa bem ambiciosa da Marvelous, com um jogo bem diferente do resto do gênero, porém não foi alcançado um bom equilíbrio entre suas mecânicas, e a gameplay acaba quebrando toda a experiência, tornando-a massante e repetitiva, cheia de momentos que parecem não respeitar o tempo que o jogador coloca no jogo.

No mais, Loop8 é um exemplo perfeito de que não adianta ter boas ideias, bons gráficos e boa apresentação se o gameplay não for divertido a altura.

Prós:

  • Apresentação visual bastante charmosa;
  • Boa Trilha sonora;
  • Enredo bem estruturado, com personagens razoavelmente interessantes.

Contras:

  • Gameplay lenta e repetitiva;
  • Sistema de interação social deixa a desejar;
  • Mecânica de Loop não age em sinergia com as demais mecânicas do jogo, tornando a experiência massante.

Nota Final

5

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Pablo Camargo
Pablo Camargo
Redator em Nintendo Boy
Estudante, Técnico em Química, e apaixonado por conteúdo de mídia, especialmente jogos da Nintendo e JRPGs, seguidor da religião Xenoblade. Escrevo reviews e faço vídeos analisando jogos e seus principais méritos.
Pablo Camargo
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