
Não é de hoje que pessoas usam de todos os metodos para conseguir Pokémon ilegal, seja usar por si mesmo os softwares que sucedem espiritualmente o Game Shark — o PKHeX, por exemplo — ou recebendo o shiny Pokémon com 6 IVs perfeitos super suspeito por meio do Wonder Trade (ou Surprise Trade se você nasceu depois de 2015).
Nesse Campeonato Mundial de VGC 2023 alguns jogadores do mais alto nível tiveram o infortúnio de se deparar com a notícia que alguns de seus Pokémon foram hackeados, e embora fossem idênticos aos originais, não poderiam ser elegíveis em competições oficiais.
O jogador Frederico Camporesi, contou em sua conta no X (ex-Twitter) que teve sua Ursaluna reprovada no teste, e conseguiu a classificação mesmo sem seu melhor monstrinho — sendo que o Pokémon hackeado ainda rendeu uma derrota automática ao jogador.

Essa polêmica se estende a necessidade de ter múltiplos jogos para ser capaz de participar do competitivo de Pokémon Scarlet e Violet. No caso do Ursaluna supracitado, o jogador é forçado a ter o Pokémon Legends: Arceus, enquanto no caso de um Urshifu, por exemplo, o jogador passa a ser obrigado a conseguir um Pokémon Sword ou Pokémon Shield.
É possível até mesmo que um jogador de Pokémon Violet precise de uma cópia do Pokémon Scarlet para conseguir um Flutter Mane, ou que um jogador do Scarlet precise da outra versão para conseguir um Iron Hands; o primeiro e segundo Pokémon que mais deram as caras durante as partidas do primeiro dia.
O ponto discutido durante o dia pela comunidade é a necessidade de gastar até mesmo centenas de dólares (ou milhares de reais aqui no solo nacional) para conseguir ter a base necessária para jogar o competitivo. Os jogadores podem ter que gastar R$ 300 por apenas um Pokémon que seja necessário para completar seu time.
Além disso, o que torna mais emblemático essa checagem extensiva no WCS é que historicamente, os eventos tendem a olhar para o outro lado quando esse Pokémon são idênticos aos originais. Ou seja, muitos jogadores foram pegos de surpresa na porta do evento após ter cruzado o planeta para representar seus países.
E vocês, o que acham dessa polêmica? Existe alguma solução? A The Pokémon Company devia oferecer uma plataforma para profissionais, aumentar suas segurança nas trocas para que jogadores não pudessem cometer esse engano ou liberar de vez o uso desses monstrinhos? Estamos curiosos para saber suas opiniões na seção de comentários!
Ademais, a comunidade se divide no assunto, enquanto o Youtuber gringo Diversify, que advoga sobre o assunto a anos, acha a decisão justa em respeito aos jogadores que dedicam tempo a criação de Pokémon. Jogadores frustrados e veteranos alegam que isso sempre funcionou dessa forma e é saudável para o cenário, permitindo que jogadores testem mais, criem mais, e treinem mais sem centenas de horas de investimento como podemos ver no artigo lançado pela Kotaku mais cedo.
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