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Review | Norn9: Last Era

Ivanir Ignacchitti 27/08/2023

Desenvolvedora: Regista, Otomate
Publicadora: Aksys Games
Data de lançamento: 31 de agosto, 2023
Preço: R$ 249,94
Formato: Físico/Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Aksys Games.

Revisão: Paulo Cézar 

Norn9 é uma série de visual novels futuristas sobre um grupo de doze pessoas que se reúnem em uma nave e partem em uma jornada a mando de uma organização ultrapoderosa conhecida como The World. Norn9: Last Era é um fandisk, ou seja, uma expansão narrativa, para o primeiro jogo, Var Commons, explicando vários pontos do original. Embora fandisks geralmente sejam mais adequados apenas para fãs muito fissurados que querem ter um gostinho a mais de uma de suas obras favoritas, Last Era é praticamente uma expansão obrigatória do original.

Norn9: Var Commons é uma instigante aventura “caleidoscópica” no qual você deve juntar as peças de diferentes pontos de vista para resolver um mistério futurista envolvente, enquanto vive aventuras individuais bem escritas e apaixonantes.

Uma mudança de perspectiva

Em Norn9, acompanhamos um grupo de jovens “espers” que foram reunidos pelo The World em uma misteriosa nave. Embora o mundo esteja na Era Taisho (entre 1912 e 1926), temos elementos de ficção científica, causando uma grande disparidade e estranheza ao pequeno Sorata Suzuhara, um menino super-dotado que acredita ter viajado no tempo e não entende ao certo o que está acontecendo.

Em Last Era, temos acesso a novas histórias que expandem o conteúdo do jogo original, mostrando as rotas do original sob a perspectiva dos rapazes, assim como eventos do passado e epílogos para cada final. O jogo começa com o Prelude, que mostra um pequeno momento antes dos interesses românticos entrarem na Norn.

O Prelude dos nove interesses românticos é obrigatório, e os outros modos só acabam sendo abertos após concluí-lo. Embora rápidos, esses trechos trazem spoilers bem significativos para o jogo original, fazendo com que Last Era não deva ser jogado antes de Var Commons em hipótese alguma.

Uma vez terminado esse trecho, temos acesso a três outras opções: Concerto, Fugue e Fantasia. Fugue reconta as histórias das rotas originais sob a perspectiva dos rapazes, mostrando alguns diálogos novos. Porém, boa parte da trama é exatamente a mesma do original, fazendo com que esse modo seja um pouco redundante. Se o jogo não trouxesse Prelude antes de maneira obrigatória, seria até uma forma interessante de não precisar do original.

Já Concerto é composto por epílogos para cada final, mostrando o que aconteceu com os personagens após a história do original de acordo com as escolhas realizadas pelo jogador. Por fim, Fantasia é um extra que mostra os personagens diante de uma grave crise na qual eles são transformados em versões chibi de si mesmos. Sob a perspectiva das três protagonistas, tentamos descobrir o que aconteceu e buscar uma forma de acabar com o problema.

Uma expansão de qualidade

Além da grande quantidade de histórias adicionais, é importante destacar que várias das adições aqui são realmente significativas. No Prelude vemos um pouco melhor a origem de cada personagem, seus pensamentos, medos e anseios no ponto do início da jornada. Já no início, é fácil perceber a diferença que saber desse contexto faz para a trama original, embora a qualidade deles oscile de um personagem para o outro.

Mesmo Fugue repetindo boa parte da trama original, temos interações significativas entre personagens e os seus pensamentos sobre o que está acontecendo, ajudando a penetrar nas motivações para suas atitudes no original. Assim como no Prelude, a história aqui não envolve nenhuma escolha, seguindo rumo aos finais verdadeiros diretamente.

Já Concerto traz o contexto mais comum de fandisks que é a adição de epílogos para cada rota original. Embora sejam o tipo padrão de adição, essas histórias não são triviais e adicionam novas camadas às relações dos personagens, explorando mais a fundo detalhes mostrados no Prelude daquele personagem em algumas ocasiões. Aqui voltamos à perspectiva das heroínas e precisamos fazer escolhas corretas para desbloquear os próximos capítulos da trama.

O único dos arcos que pessoalmente não sinto que traz contribuições significativas é Fantasia. A história é muito fantasiosa, servindo como uma espécie de filler bem humorado ou “omake“. Embora brinque com as relações entre os membros de cada grupo tentando lidar com a situação de ser transformados em pequenas pessoinhas e isso possa agradar algumas pessoas, é o ponto mais fraco do pacote.

Junto a tudo isso, é importante destacar que há uma grande economia no aspecto visual do jogo. As ilustrações continuam bem bonitas, mas há um forte reuso. Por exemplo, até mesmo várias CGs de Var Commons reaparecem em Fugue. Muitas cenas novas são mais focadas em aproveitar os assets já produzidos, dando ênfase à narrativa com um aspecto visual bem pouco explorado.

Curiosamente, a Regista adicionou a Last Era uma mecânica de palavra chaves. Quando elas aparecem no texto, é possível entender melhor um termo e fazer com que a discussão se foque nele. Essa proposta é bem interessante, guiando a atenção do jogador também para esses termos técnicos que fazem a diferença para o entendimento do universo, mas um tanto subutilizada já que o escopo da experiência não permite fazer nada significativo com essas palavras.

Um recheio de extras

Além dos arcos de história mencionados, o jogo conta com vários extras no menu inicial. Conforme jogamos, podemos desbloquear novos itens na galeria, que inclui ilustrações (algumas das quais estavam presentes no jogo anterior também por conta de Fugue) e vídeos. Também temos a opção de conferir a trilha sonora no menu, mas ela precisa ser comprada na loja in-game.

Para conseguir pontos, precisamos explorar uma espécie de jogo de tabuleiro chamado Norn9+Life. De forma similar ao Norn9+Quest de Var Commons, a ideia desse minigame envolve encontros bem curtinhos com os outros personagens. Esses diálogos podem render tickets que são usados na loja in-game, mas também é possível perdê-los caso o jogador acabe tendo um encontro negativo. Como não há muitas variações, o jogador logo aprende mecanismos para reduzir os riscos escolhendo se movimentar até os personagens mais seguros.

Esse minigame pode ser divertido ocasionalmente, mas é um pouco enfadonho por seu caráter repetitivo. Na prática, esta é apenas uma forma de fazer o jogador gastar tempo para desbloquear mais conteúdo sem ganhos reais. A lentidão com que o texto passa e a impossibilidade de dar skip em eventos repetidos só deixam isso ainda pior.

Os méritos da qualidade de vida

Em geral, quando falamos de uma visual novel da Otomate, um aspecto que costuma sempre manter alta qualidade é a experiência técnica, algo que nem sempre pode ser dito para obras do gênero. Temos aqui todos os recursos que deveriam ser básicos, como log (para rever as falas), auto (para avançar automaticamente) e skip (para avançar o texto rapidamente).

No caso de Norn9, há também um “Skip to Next Choice“, que pula todo o texto já lido até a próxima situação de escolha. Em Norn9: Last Era, isso é menos útil que o usual, só trazendo um grande benefício para explorar o Concerto, já que todas as outras tramas são estritamente lineares e sem escolhas. Mesmo assim, essa é uma boa ferramenta que deveria ser padrão no gênero.

Como usual dos fandisks, temos um menu eficiente que permite selecionar rapidamente a história desejada uma vez terminado o Prelude. Podemos selecionar o rapaz desejado e pular diretamente para uma capítulo da história sem precisar de saves específicos para essa função.

Porém, assim como seu antecessor, Last Era tropeça no quesito tela de toque. Podemos usá-la durante as histórias, mas os menus iniciais e o Norn9+Life exigem o uso dos controles. Os menus de nome das heroínas também não aceitam comandos de toque. Isso reduz levemente o conforto da experiência para quem prefere esse esquema de controle.

Expandindo uma boa história

Norn9: Last Era é uma expansão bem importante para Var Commons e uma obra obrigatória para completar a sua história. Mesmo com alguns tropeços, essa é uma experiência de ficção científica bem agradável e de fácil recomendação.

Prós

  • As novas histórias de Last Era trazem explicações importantes e exploram de forma bem significativa o universo de Norn9;
  • Grande quantidade de histórias novas explorando mais a fundo o passado, presente e futuro do jogo original;
  • Opções de qualidade de vida tornam a navegabilidade bem agradável;
  • Sistema de palavras-chave é uma mecânica interessante apesar de subutilizada pela natureza linear dos arcos de Last Era.

Contras:

  • Alguns erros gramaticais e de digitação no texto em inglês;
  • Mesmo com a mudança de perspectiva, alguns trechos do Fugue podem ser um pouco cansativos por serem repetições diretas do original;
  • Alguns dos novos trechos da história acabam tendo uma grande economia no aspecto visual;
  • Não deve ser jogado antes de Var Commons;
  • Impossibilidade de usar a tela de toque em alguns menus;
  • Norn9+Life é um minigame enfadonho pela repetição e acaba parecendo mais uma trava para o conteúdo extra do que uma adição divertida.

Nota Final:

8

 

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