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Review | Dokapon Kingdom: Connect

Pablo Camargo 02/10/2023

Desenvolvedora: Sting
Publicadora: Idea Factory International
Data de lançamento: 07 de Setembro, 2023
Preço: R$ 134,99 (Steam) / 250,00 (Switch)
Formato: Digital/Físico 

Análise feita no PC com chave fornecida gentilmente pela Idea Factory International.

Revisão: Paulo Cézar 

RPGs e jogos party de tabuleiro parecem totais antíteses à primeira vista né? Mas e se eu te contar que existe um jogo que de uma maneira criativa junta esses dois improváveis gêneros num título bem experimental, que apesar de não ser perfeitamente executado, é uma ideia com muito potencial e divertida de se ver em ação. 

Dokapon Kingdom: Connect é um relançamento em HD de Dokapon Kingdom que saiu inicialmente para o PlayStation 2 e Wii. O título tem como principal proposta trazer a experiência de jogos RPGs para um tabuleiro competitivo onde jogadores brigam entre si de forma local ou online (ou com bots caso se encontre solitário), com o objetivo de conquistar a maior quantidade de grana possível pelo reino, e então conquistar a mão da princesa no fim da jornada. 

Competição pela maior fortuna

A história começa quando repentinamente o reino de Dokapon é atacado por monstros que acabam com a paz de todo seu povo, e numa medida desesperado o rei convoca de 2 até 4 guerreiros para enfrentar as criaturas invasoras e fazer com que a economia deste luxuoso reino retorne à ativa, oferecendo como grande prêmio para aquele que conquistar a maior fortuna em suas batalhas a mão de sua filha (com o consentimento da mesma, é claro) e por consequência, o futuro trono. 

Ao começar uma jornada montamos nosso personagem podendo escolher gênero, cor, e mais importante, a classe dele, que vai ditar algumas habilidades especiais e proficiência para certos stats que podem ser melhorados a cada level up que conseguirmos nas batalhas. Temos aqui um vasto tabuleiro representando o reino de Dokapon, infestado de cidades para libertarmos, loja para comprar novos equipamentos para o personagem, ou itens para nos movimentarmos mais rápido e/ou atrapalhar outros jogadores, além de diversos eventos diferentes que podem acontecer durante a jornada para evitar com que o jogo se torne muito previsível e monótono. 

Um início tenso mas recompensador se superado

Nos movimentamos igual num tradicional Mario Party, rodando uma roleta que dita quanto espaços andaremos no turno, tendo como destino lojas, chefões ou encontros aleatórios no fim da rodada. As batalhas funcionam como um tradicional RPG de turno, onde temos uma seleção de movimentos que podemos usar ofensivamente, tendo que prever como o inimigo vai agir defensivamente para ter o melhor dano possível, e então nos defendermos com o pensamento inverso. C

aso uma luta não seja concluída em um turno ela continuará no próximo até que alguém desista ou seja derrotado. Em caso de vitória conquistamos XP e dinheiro, e caso libertemos alguma cidade de um chefão, ganhamos um pagamento bem gordo e um incentivo financeiro do local, mas se derrotados nosso personagem ficará derrubado por alguns turnos, tendo que ver os outros avançar sem nós. 

O principal problema desta mecânica é que no início de uma jogatina o tabuleiro é extremamente punitivo, por falta de conhecimento e experiência direto caímos em lutas com inimigos muito mais fortes que nós, perdendo bastante turnos e ficando pra trás enquanto os outros jogadores vão ganhando uma bela vantagem inicial (ainda mais se forem controlados por IA).

Pelo menos, depois de uma boa dose de turnos “farmando” níveis e equipamentos, fica bem mais divertido explorar os mapas sem grandes preocupações de morrer a cada encontro, com o jogo sempre incentivando um pensamento estratégico para conquistar territórios antes de seus adversários enquanto tentamos sacaneá-los no caminho com armadilhas ou até mesmo tentando enfrentá-los no mano a mano. 

Divertido e carismático, porém…

Dokapon possui uma grande dose de carisma, os personagens são bem modelados e animados, e os eventos e diálogos tiram boas risadas, além de toda a divertida competição que é criada entre amigos durante a gameplay, com todo mundo se xingando e segurando para não saírem aos tapas no meio da jogatina, a verdadeira essência de um party game. E a implementação dos elementos de RPG funcionam surpreendentemente bem na fórmula, deixando o jogo um toque bem único quando comparado a outros títulos similares, incentivando um divertido planejamento de estratégias e customização de personagens, tentando criar builds que vão superar as de seus rivais. Porém esta combinação não é perfeita, principalmente no fator tempo. 

Talvez a o fator mais atrativo de um party game seja sua praticidade, como podemos puxar um jogo de cartas no meio de um rolê com os amigos para uma partida rápida, um campeonatozinho de Mario Kart enquanto espera a comida chegar, ou então uma noite de vários jogos de tabuleiros com os convidados. Todos estes jogos são pensados para se adequarem a situação de uma distração rápida no grupo, e por mais que seja possível ficar horas jogando-os, a experiência raramente vai ser arrastada. Porém isto não se aplica muito a Dokapon Kingdom. 

Dokapon Kingdom de certa forma é um comprometimento, um party game pensado para durar não uma, mas várias noites de jogatina, com uma campanha que pode chegar até nas 20 horas de duração para reconquistar o reino completamente, fator que para alguns pode ser uma quebra total da experiência com o gênero que é conhecido por partidas relativamente rápidas com grande fator replay. É difícil convencer a si mesmo e mais colegas a entrar numa competição que requer muito planejamento, momentos de farming, que é cheia de aleatoriedades, e que pode demorar dias para ser concluída.  

Claro que também temos outros modos de jogo que de certa forma aliviam essa tensão, como por exemplo um Party Mode comum onde ao invés de reconquistar todo o reino, só temos que fazer o máximo de grana possível dentro de um limite de turnos, podendo até escolher começar em um nível mais avançado para evitar o grinding inicial. E por mais que seja provavelmente a melhor indicação para que Dokapon Kingdom seja mais bem apreciado em festas com partidas mais curtas, não deixa de passar uma sensação de experiência incompleta, tirando um pouco da sua metade RPG que o torna tão único. 

Conclusão

Em resumo, Dokapon Kingdom: Connect é um experimento muito interessante em sua tentativa de fundir gêneros completamente opostos, infelizmente é um jogo que poucos vão ter o tempo e o comprometimento necessários para realmente apreciar o título, além da paciência para horas de turnos focados em grinding. Porém, certamente é um experimento que aumentou meu desejo em ver esta combinação ser aproximada novamente por mais desenvolvedores, numa tentativa de refiná-la em algo extremamente único e divertido de propor jogar com amigos nos mais diversos rolês, sem toda a “encheção” necessária aqui. 

Prós: 

  • Conceito criativo e único;
  • Cheio de carisma e momentos cômicos;
  • Modo Online e diversos modos de jogar.

Contras:

  • Início pode ser bem repetitivo e punitivo;
  • Um grande comprometimento.

Nota final:

7

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Pablo Camargo
Pablo Camargo
Redator em Nintendo Boy
Estudante, Técnico em Química, e apaixonado por conteúdo de mídia, especialmente jogos da Nintendo e JRPGs, seguidor da religião Xenoblade. Escrevo reviews e faço vídeos analisando jogos e seus principais méritos.
Pablo Camargo
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