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Review | Piczle Cross: Story of Seasons

Ivanir Ignacchitti 03/03/2024

Desenvolvedora: Score Studios
Publicadora: Rainy Frog
Gênero: Puzzle
Data de lançamento: 27 de fevereiro, 2024
Preço: R$ 49.99
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Rainy Frog.

Revisão: Davi Sousa

Quando se pensa em Story of Seasons (ou em seu antigo nome Harvest Moon, atualmente cooptado pela sua ex-publicadora ocidental Natsume), a associação com simuladores rurais é imediata. Com isso, qualquer coisa que fuja disso é um tanto quanto inesperada. Desta vez, temos uma inusitada proposta: tornar os elementos característicos da franquia em puzzles no formato nonograma, mais conhecido pela linha de puzzles Picross, mas que também recebe outros nomes.

Em Piczle Cross: Story of Seasons, temos um pacote que comemora o histórico da série, a partir da mudança do seu nome no Ocidente — ou seja, a entrada de 3DS lançada em 2016. Com vários elementos desbloqueáveis e uma grande paixão pela franquia, o título consegue ser justo com a sua proposta, mesmo não voltando até os verdadeiros primórdios da franquia com o lançamento do primeiro Bokujou Monogatari no SNES e a popularização do formato ao longo dos anos.

Leia também:

STORY OF SEASONS: A Wonderful Life traz a nova versão do mais intimista jogo de uma das séries mais clássicas de cozy games! Sendo o mais próximo do ideal do criador da franquia, a experiência se mantém única mesmo 20 anos desde a estreia do original.

O que é um nonograma?

Dentre os vários tipos de puzzles, um formato peculiar é o nonograma, que também é conhecido por nomes licenciados como Picross, Piczel Cross, Logic Pix, etc. A ideia desse desafio mental é colorir quadrados de acordo com números indicados na lateral e no topo de uma malha retangular quadriculada.

Em um quadrado 5×5, se tivermos uma linha ou coluna com o valor “5”, sabemos que precisamos colorir todos os seus elementos. Caso o valor seja menor, é necessário encontrar algum método de saber qual não colorir, geralmente através da resolução de outras linhas e colunas adjacentes. Os números também podem estar quebrados como “3 1”, indicando que é necessário colorir três quadrados, saltar um espaço e colorir outro quadrado separado.

Essa é a regra básica do jogo. Ao contrário do que possa parecer para quem olha para esse puzzle de fora, palpites e adivinhações são péssimas formas de resolver o desafio, pois induzem a erros difíceis de consertar posteriormente. Sempre há maneiras lógicas de avançar e uma única solução ao final.

Os desafios podem ter tamanhos variados e resultam na elaboração de uma imagem pixelada. No caso de Piczel Cross: Story of Seasons, o resultado final é colorido para vermos objetos e personagens da série de farming sim. Alguns deles são extremamente cartunizados para representá-los em pixels, mas o resultado geral costuma ser satisfatório e vemos vários elementos icônicos da experiência.

No caso específico do jogo, são 270 puzzles básicos com formatos que vão do 5×5 a 20×25. Além deles, temos também os Collage Puzzles, que são grandes quadros formados por desafios pequenos. Conforme resolvemos cada uma de suas partes, vamos aos poucos revelando a ilustração final. Com tudo isso em mãos, podemos gastar várias horas resolvendo esses enigmas sem nem ver o tempo passar.

Um combo inesperado

Como falei na introdução, a ideia de fazer um puzzle de Story of Seasons é um tanto inesperado. A Natsume já havia tentado uma proposta que adaptava a colheita para um formato de puzzle com Puzzle de Harvest Moon sem envolvimento da Marvelous em 2007, mas o resultado não teve uma boa recepção.

Agora, temos um formato já estabelecido de desafio lógico com uma adaptação visual para a ambientação da fazenda. A escolha é similar ao que já havia acontecido com Pokémon Picross no 3DS, mas, na prática, Piczel Cross: Story of Seasons não tem nenhuma adaptação mecânica, o que o deixa mais próximo de My Nintendo Picross: The Legend of Zelda: Twilight Princess (3DS). Ou seja, fora elementos estéticos, não há nada que o diferencie significativamente de títulos similares, como os vários Picross de alta qualidade da Jupiter disponíveis no Switch.

Isso não significa que a obra não seja de boa qualidade — muito pelo contrário: o jogo é agradável e viciante como de costume para esse tipo de desafio lógico. Porém, fica a sensação de que algo único poderia ter surgido de uma exploração mais inspirada da combinação.

O carinho pelas origens

Quando falo de elementos cosméticos relacionados a Story of Seasons, não me refiro apenas a puzzles de nabos, instrumentos da fazenda e personagens conhecidos dos fãs. O primeiro elemento que chama atenção aqui é o fato de que temos uma fazenda ao fundo com protagonistas masculinos e femininos trabalhando. A animação é simples e infelizmente há um forte serrilhado em alguns elementos, fazendo com que esse fundo seja bem feio de olhar.

Conforme resolvemos mais puzzles, a campanha vai avançando os dias, alterando bem devagar as estações, o que modifica a animação do fundo e os efeitos visuais como bordas e cores. É possível optar por uma preferência pessoal no menu para mantê-la fixa.

Outro fator que contribui para a estética do jogo é o uso de músicas que fazem parte das trilhas dos jogos que ele representa. Temos “Moonlit Girl ~ Theme” de Mineral Town, “Autumn in Oak Tree Town” de A Wonderful Life, “Feel the Warmth” de Olive Town, entre outras. Infelizmente, apesar da ótima seleção de músicas, não é possível escolher uma faixa específica para tocar durante as fases e há discrepâncias perceptíveis entre os volumes de determinadas músicas.

Os fãs também vão ficar felizes com a galeria em formato almanaque. Nela, é possível ver as ilustrações dos vários personagens de cada jogo desde o início do uso do nome localizado Story of Seasons em 2015. Temos uma breve descrição, ilustração básica, gostos e desgostos de cada um. Novamente aqui, é uma pena que não temos uma opção de zoom para dar mais destaque a cada arte, que é como uma figurinha, com a maioria delas sendo desbloqueadas resolvendo puzzles específicos.

Qualidade de vida e acessibilidade

Um ponto interessante de Piczle Cross: Story of Seasons envolve os aspectos técnicos relacionados à qualidade de vida. Jogadores novatos podem usar vários mecanismos para simplificar a experiência, como a marcação automática da resolução das linhas; o uso de cores para indicar quais linhas conferir; a correção automática em caso de erro para evitar ficar perdido; a checagem de erros; e a roleta de pistas, que resolve uma linha e uma coluna antes da fase começar como uma espécie de facilitador.

Dessas mecânicas, as duas primeiras estão ativas desde o início, enquanto as outras precisam ser ligadas se o jogador quiser. Veteranos provavelmente tenderão a usar esses elementos o mínimo possível para poder realmente quebrar a cabeça com os enigmas, mas não há nenhuma vantagem específica em eliminar esses desafios, além do jogo salvar o puzzle sem nenhum ícone dos privilégios usados.

Outros elementos customizáveis incluem ter a indicação do timer ou não (caso o jogador se sinta nervoso com contadores de tempo), o preenchimento automático de linhas e colunas com o número “0” e o daqueles trechos já “completos” (independentemente do resultado ser errôneo ou não). A funcionalidade de dar a volta para o outro lado do puzzle ao passar pela borda e contadores de quadrados também estão disponíveis. Podemos ainda pausar um desafio, salvar e continuar posteriormente a qualquer momento.

Porém, o que chama a atenção em especial nesses aspectos técnicos são as opções de acessibilidade. Para pessoas com daltonismo, temos filtros de cor com ajustes para deuteranopia, protanopia e tritanopia ,com formas de ajustar a gradação. Outros opções incluem a redução de brilhos fortes e a alteração da fonte para uma opção que evita os efeitos da dislexia.

Ainda em questões técnicas, é uma pena que não há a opção de usar a tela de toque do Switch, uma opção bem intuitiva de controle. Além disso, o jogo tem um tutorial bem simplificado, mas um tanto prolixo, o que não é uma boa forma de introduzir o funcionamento dos puzzles para os jogadores realmente novatos.

Para quem gosta de ter indicadores do quanto fez dos seus joguinhos, temos um menu com conquistas internas referentes a completar certas quantidades dos puzzles e às categorias específicas, como “ferramentas”, “fazenda”, “lar” e “personagens”. Além disso, temos estatísticas como “quantas vezes apagamos quadrados”, “quantas vezes usamos os “cheats” e a porcentagem liberada do almanaque.

Quebrando a cabeça na tranquilidade da fazenda

Piczle Cross: Story of Seasons é uma inesperada, mas gratificante forma de revisitar nossas memórias da vida na fazenda. O jogo consegue executar bem o que propõe: um desafio simples de puzzle, mas repleto de carinho pelas obras que representa.

Prós

  • Rica galeria com ilustrações dos personagens dos jogos recentes da franquia;
  • O reuso de trilhas dos jogos originais reforça o efeito nostálgico de resolver puzzles relacionados à vida na fazenda e a personagens da franquia;
  • 350 desafios com formatos bem variados;
  • Bons elementos de qualidade de vida que podem ser ligados ou desligados de acordo com a preferência do jogador;
  • Opções de acessibilidade, como filtros para daltonismo, redução de brilho e fonte adequada para evitar a dislexia.

Contras:

  • Ausência de suporte à tela de toque do Switch;
  • O crossover de produtos não traz nenhuma alteração significativa nas mecânicas da gameplay, sendo uma mudança puramente cosmética;
  • O volume das músicas tem algumas disparidades grandes;
  • A fazenda ao fundo é cheia de serrilhados, o que deixa ela bem feia de olhar;
  • O tutorial bem simplificado pode não ser adequado para jogadores mais novos no gênero.

Nota Final:

7,5

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