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Review | Wargroove 2

Vinicius Madeira 01/05/2024

Desenvolvedora: Chucklefish, Robotality
Publicadora: Chucklefish
Gênero: Estratégia
Data de lançamento: 05 de outubro, 2023
Preço: R$ 59,95
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Chucklefish.

Revisão: Paulo Cézar 

Recentemente, dia 19 de abril para mais exatidão, se fizeram cerca de 6 anos que eu tenho o meu Nintendo Switch, e, com o sistema já em seu 8º ano de vida, sem demonstrar sinais que vai parar tão cedo, eu acabei acumulando diversos jogos na plataforma. Mas um gênero em específico sempre conseguiu prender a minha atenção, me fazendo voltar para jogá-lo de novo, de novo e de novo: Os jogos de estratégia!

O que começou como uma simples jogatina de Fire Emblem: Three Houses evoluiu para a jogatina de outros jogos com gameplay ou elementos de estratégia no meu console, porém poucos Indies entravam nessa minha “lista”, menos um, outro jogo que assim como Three Houses, também saiu em 2019: Wargroove!

Por não termos uma review de Wargroove original aqui no NitendoBoy, eu vou dar um resumo breve da base da franquia: Imagine Advance Wars, porém com a ambientação e classes de um Fire Emblem; com essa premissa, tivemos o primeiro jogo, que foi maravilhoso. Mas será que a sua sequência consegue viver com o legado deixado pelo seu antecessor?

~ Aviso de spoilers menores do primeiro jogo ~

Consequências da sequência

Como uma sequência direta, Wargroove 2 é, na verdade, até que amigável para iniciantes, até mais que o primeiro jogo, ouso dizer. A história começa com um grupo diferente do que jogamos no primeiro jogo, a história do mesmo é recontada brevemente, e as mecânicas de gameplay são explicadas direitinho! Isso foi um alívio para mim, pois já fazem anos que não toco no primeiro Wargroove.

O jogo mostrando os eventos finais de Wargroove 1.

O jogo se passa no mesmo continente do primeiro jogo, cerca de 3 anos depois, com um grupo de pesquisadores de uma espécie nova na franquia, os Faahri, adoráveis ratinhos humanóides que lutam usando uma mistura de tecnologia com magia antiga; eles estão pesquisando a respeito de artefatos do reino de Cacofonia (que é um dos inimigos do primeiro jogo, agindo como a peça central por trás do enredo) e acabam despertando um artefato, que começam a usar mesmo sem entender os seus riscos.

Após isso, chegamos na parte que o público queria: os personagens do primeiro jogo. Cada um dos comandantes antigos retorna, e possuem uma história própria, mas falaremos deles mais detalhadamente depois, só saibam que, não só como sequência, mas como algo consumido por si só, Wargroove 2 entrega uma experiência excelente para fãs de estratégia, e é isso que me fez gostar mais dele.

Um pouco sobre o combate

Para aqueles que conhecem Advance Wars, a gameplay tática de Wargroove deve ser familiar: você começa num mapa com um território só seu, e com cada parte do seu território te dando uma quantia de dinheiro (vamos pensar nisso como o equivalente a EXP. deste jogo), e com o dinheiro você pode invocar uma unidade específica de soldado para ir conquistar mais território ou abater inimigos.

As classes de Wargroove tem obviamente uma temática mais puxada para a fantasia medieval, com soldados, cavaleiros, arqueiros, magos e outros arquétipos comuns em RPGs atuais. O que Wargroove faz de interessante, porém, é que cada classe tem um jeito diferente de dar um ataque com dano crítico, representado por um brilho forte na tela quando a unidade bate em um inimigo.

Um exemplo do golpe crítico aplicado.

Alguns exemplos disso são:


– Soldado: dano crítico ao estar adjacente a um Comandante;
– Lanceiro: dano crítico ao estar adjacente a outro Lanceiro;
– Cavaleiro: dano crítico ao mover a unidade a 6 blocos de distância;
– Arqueiro: dano crítico ao atacar sem se mover.

Unidades também podem ser afetadas pelo terreno, onde florestas fazem o personagem receber um dano reduzido na mesma, ou em montanhas, que fazem com que personagens que atacam à distância tenham um alcance maior. Isso adiciona uma camada de estratégia interessante nas lutas, pois atravessar florestas ou montanhas reduz a movimentação do personagem, mas traz esses benefícios.

Também temos os “Comandantes”, basicamente os líderes das unidades em combate, que são mais poderosos e tem mais vantagens, mas que ao serem derrotados é fim de jogo, tanto para o inimigo, quanto para o jogador. O que torna cada comandante único é seu “Groove”, uma habilidade específica que é ativada quando as unidades deles estão indo bem em batalha; os Grooves podem variar de coisas simples como um “buff” em combate, como é um caso a um dos personagens novos, a até uma mecânica específica, como trocar as posições do comandante com um inimigo, as vezes os derrubando em um local que eles são derrotados imediatamente.

O nosso comandante canino favorito está ativo ainda em Wargroove 2.

Campanhas e desafios

Como no primeiro jogo, o sistema de campanhas está de volta, com o mesmo tendo uma campanha principal, que tem o foco nos Faahri e nas aventuras que eles estão tendo ao chegar no continente de Aurania, com a dificuldade dessa mesma campanha sendo mais moderada e fácil de concluir. Mas também temos as campanhas paralelas (e para quem gosta de história, sim, são canônicas e estão acontecendo simultaneamente à campanha principal), com várias fases retratando personagens diferentes, vários retornando do primeiro jogo.

Essas campanhas paralelas tem uma dificuldade que puxam o lado mais avançado, então se você está buscando sair um pouco das fases mais simples da campanha principal, você pode escolher enfrentar uma horda de mortos-vivos que cada vez mais estão roubando território que você já conquistou… Definitivamente não estou falando de uma experiência pessoal.

Posso ter perdido poucas unidades, mas ô esqueletinhos chatos.

Porém, caso você queira terminar a campanha principal antes de sair para as outras, mas ainda querer um desafio, você pode! Os “desafios” de fase são objetivos impostos pelo jogo que, ao completar, são ganhados alguns bônus que influenciam na pontuação final da fase, pode ser algo simples como “derrote x unidades inimigas”, mas também pode ser algo complexo como “não deixa nenhum inimigo chegar perto de uma base sua”. Esses desafios são bem divertidos de fazer e até auxiliam no aspecto do replay, porque vai por mim, alguns não tem como conseguir em uma primeira vez.

O Carisma carrega o enredo

Ironicamente, apesar de tentar uma aproximação mais séria a história, como Fire Emblem, Wargroove não consegue escapar tanto das raízes da inspiração de Advance Wars e continua tendo um foco humorístico/cômico por uma boa parte do jogo, isso definitivamente não é uma crítica, já que achei o jogo engraçado, mas as vezes ouvir uma piada ou os personagens fazendo um silêncio desconfortável várias vezes se torna previsível.

Eles usam muito isso para cenas de humor, se torna previsível depois de um tempo.

Tendo reclamado disso, porém, o enredo do segundo jogo é mais “dinâmico” do que o primeiro, te colocando em uma ação definitiva já nas primeiras horas, lutando contra piratas enquanto espera a comandante do seu esquadrão terminar de buscar um artefato dentro de ruínas (o primeiro, por exemplo, te coloca em um “treinamento”, na história). O prólogo do jogo é curto, porém já é o bastante para sanar qualquer dúvida de que o jogo seria bom, nesse aspecto o jogo é mais rápido que o primeiro, e vai por mim isso é bom, mas ainda não salva o enredo de não ser grande coisa.

As animações mudaram pouco, continuando tendo a mesma energia que jogos baseados em sprites da “Era GBA” tinham, mas o jogo mostra as suas limitações no diálogo, assim como no primeiro jogo, ele é mais texto do que áudio, e as poucas falas que têm, são os personagens exclamando algo em voz alta… Em crédito aos desenvolvedores, porém, há nomes grandes no elenco de voz EN, como Sean Chiplock, Aleks Le, Jason Marnocha, entre outros.

Resumindo, se você quer uma história séria e complexa aqui, não vai ter, mas se quiser algo divertido, que te engaja, e coloca animações vívidas com personagens interessantes, você está no lugar certo.

Poderia ser DLC?

Um ponto que vem sendo bem comum com sequências de jogos lançados anos atrás é: essa sequência, que segue o mesmo estilo e jogabilidade, poderia ser uma DLC paga? E bem, tem argumentos a se fazer a isso com Wargroove 2, então se vocês não gostaram do que foi dito após um certo lançamento da Nintendo no ano passado, eu gostaria de me desculpar com antecedência.

Tendo dito isso, Wargroove 2 apresenta um elenco de personagens que se reaproveita muito de antigos personagens, o que poderia levar até a crer que o mesmo é uma “expansão”, os modos presentes em Wargroove 2 não só já eram presentes no Wargroove original, como também há modos que estão faltando, ou que não funcionam direito (supostamente a campanha customizada pode crashar o console, não testei isso porque sou um goblin solitário que vive em baixo da ponte e não tem amigos), e as classes novas adicionadas não trazem nada novo à experiência.

Porém, entrando no argumento de que o jogo é sim válido como uma sequência, ele é bem distinto por si só, os Grooves dos personagens do primeiro jogo mudam, o enredo geral é mais dinâmico, e em minha opinião, a spritework dos cenários, que não foi reaproveitada do primeiro, é simplesmente fenomenal. Eu acredito que o jogo seja sim muito semelhante ao primeiro, e isso é um pouco chato se considerarmos o que dava pra melhorar, mas a experiência num geral é o bastante para considerarmos isso um ótimo jogo “standalone”.

Os pontos negativos

Expandindo brevemente em um comentário do tópico anterior: alguns modos que eram presentes em Wargroove 1 não estão em sua sequência; as estrelas que você adquire em cada nível agora não passam de uma pontuação, não podendo ser usadas para desbloquear nada, o modo “Puzzle” já era, assim como o modo Arcade (esse aí, porém, foi substituído por um modo Rogue-like, que joguei pouco, porque não gosto muito de Rogue-likes).

Porém, devo dizer, o modo Rogue-like é um ótimo jeito de se distrair com o jogo, se você estiver cansado da campanha principal.

Um ponto negativo pessoal para mim, porém, é a falta de surpresas do jogo, eu particularmente gosto de ver os “arquivos” que desbloqueio em um jogo ao longo da história, para ver mais do mundo, e ao ver que Wargroove 2 tinha um, eu fui imediatamente nele… Apenas para levar um grande spoiler dos tipos de unidades novas que tem e de todas as músicas do jogo, não vou dizer que estragou a surpresa, mas confesso que eu prefiro quando esses arquivos são desbloqueados ao longo da história, como no exemplo recente de Unicorn Overlord.

Porém, incrivelmente esses foram os únicos pontos negativos que pude apontar nesse jogo, o resto é uma grande melhoria de Wargroove 1.

Feito de fãs para fãs

Com medo de me repetir, acredito que já tenha deixado claro como esse jogo me cativou em seus aspectos táticos, e confesso que, após um evento recente que me deixou meio deprimido, até o diálogo brega do jogo conseguiu me tirar algumas risadas, então não tenho nada além de elogios a entregar à equipe da Robotality pela experiência.

O jogo é claramente uma carta de amor ao gênero tático que muitos amaram ao jogar Advance Wars, e caso você queira uma experiência que traz diversidade de gameplay, humor, e um elemento tático que vai te fazer quebrar a cabeça em alguns momentos, eu realmente recomendo Wargroove 2.

Como não temos um score “nosso” para Wargroove 1, eu apenas vou dizer que o jogo é, para mim, um 08/10, então por Wargroove 2 fazer tantas coisas melhor que o primeiro, isso justifica a nota que eu vou dar!

Prós

  • Uma gameplay tática fluída e divertida;
  • Uma história mais bem desenvolvida que o primeiro jogo;
  • Humor que, ainda brega, consegue tirar umas risadas devido aos personagens;
  • Um modo Rogue-like divertido para os milhares de fãs do gênero.

Contras:

  • Falta de modos que estavam presentes no jogo anterior;
  • Crashes em áreas onde não deveriam ter, como a Campanha Customizada;
  • Poucas adições realmente “novas” na sequência;
  • Uma falta de surpresa para aqueles inofortunos o bastante para ver a galeria do jogo no início.

Nota Final:

9

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Vinicius Madeira
Vinicius Madeira
Estudante de jornalismo com uma paixão enorme pela cultura do Japão e os jogos, em especial, os RPGs que o povo de lá produz. Sou redator e minhas Franquias favoritas incluem gigantes como Xenoblade Chronicles, Zelda e Mega Man.
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