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Entrevista | Eric Araki, o Country Manager de Pokémon GO no Brasil

Gabriel Marçal 28/06/2024

Revisão: Paulo Cézar

Nós do NintendoBoy tivemos a oportunidade de orgulhosamente entrevistar o Country Manager de Pokémon Go no Brasil: Eric Araki, em nossa ida presencial à gamescom latam. E dentre todos nossos extremamente talentosos redatores eu, Gabriel Marçal, tive a sorte de ser escolhido para fazer a matéria mais legal do ano!

Mais do que uma entrevista de trabalho, o momento que tive com o Eric foi de conexão com alguém que ama tanto quanto eu toda essa franquia que se faz cativa no meu e em tantos corações, afinal de contas, estamos falando de Pokémon! Claro que ainda assim fui incumbido de fazer as perguntas que vocês sempre se fazem sobre o jogo — desde quais os próximos títulos de Pokémon, até as ideias para eventos futuros, tivemos assim a chance de conversar sobre tudo um pouco, então, peço que nos acompanhem nessa gostosa conversa!

Sumário

Eric Araki

Country Manager de Pokémon GO no Brasil. Possui mais de 26 anos trabalhando com games. É um dos principais nomes quando o assunto é Pokémon no Brasil, tendo sido o ex-editor chefe da revista Pokémon Club. Também foi um dos redatores da finada Nintendo World.


Gabriel Marçal

Redator veterano no NintendoBoy, fã de Pokémon

Recentemente, a gente teve no Pokémon GO o Passe de Sinnoh e aí ficou faltando só dois Pokémon para completar a dex de Sinnoh: Manaphy e Phione. Existe algum plano em vista para a liberação futura desses dois Pokémon?

Eric: “Essa é uma ótima pergunta. A gente sempre tem uma programação para o lançamento de diversos Pokémon. Alguns deles levam mais por conta de mecânicas, outros para alinhar de acordo com a agenda da Pokémon Company. Um exemplo: quando foi lançado o Pokémon Concierge, a gente teve muito próximo também o dia comunitário do Bellsprout e fez todo sentido.”

Pokémon é uma marca multimídia. No fim das contas, a gente nunca pode esquecer disso, né? Então está vindo um filme do Phione aí?

Eric: Hahahaha. Não foi o que eu disse, mas quem sabe?

Mas, dando um passo trás, um exemplo de Pokémon que depende de algumas mecânicas são alguns que, mesmo na franquia normal nos videogames, tem algumas habilidades mais complicadas. Pro Mimikyu, como você adapta o Disguise? A gente tem todo esse trabalho para fazer uma adaptação de uma forma que seja divertida.

Um exemplo recente que aconteceu foi o Armarouge e o Ceruledge. No Scarlet/Violet, você precisa derrotar Sinisteas para conseguir os itens, coisa que não acontece no GO. Então como a gente faria isso de uma forma divertida no Pokémon GO? Outro exemplo era o Annihilape. Para o Annihilape, você precisa apanhar no Scarlet/Violet, aqui a gente fez com que ele enfrente alguns outros inimigos Pokémon. É algo que a gente adapta para trazer eles.

E também existem outros casos de Pokémon que a gente já tem na programação, mas às vezes eles são colocados um pouco mais para frente para casar com algum grande evento, algum grande lançamento. No caso desses Pokémon, a gente está sim de olho, mas eu não consigo dar nenhuma grande informação.

Eu tinha outra pergunta aqui sobre a dex de Galar, mas acho que vai na mesma linha.

Eric: Exato. Na verdade, esse é um bom exemplo. Galar trouxe diversos Pokémon com muitas habilidades “tricky”, se você parar para pensar. Ex: Aegislash, como você faz para ele se transformar da forma defesa para a forma ataque? Todas essas coisas que são mais “tricky”, levam um tempo a mais da nossa equipe.

E não é só isso, elas precisam ser formas que o jogador vai falar que faz sentido. Um exemplo é o próprio Farfetch’d de Galar. Ele evolui quando você acerta críticos na versão Sword/Shield. Aqui, você tem que acertar jogadas excelentes, que é um crítico também, então faz todo sentido.

Mudando um pouquinho de assunto, eu queria falar sobre o seu escopo que é a comunidade brasileira. A gente sabe a essa altura que a comunidade do Brasil é muito forte no Pokémon GO e eu queria saber qual é a visão da Niantic sobre isso. Como ela enxerga a gente nessas questões?

Eric: O Brasil é de longe um dos nossos territórios mais importantes. A gente tem realizado diversas atividades começando em 2023 para cá que geraram uma resposta muito absurda da comunidade. Foi algo que a comunidade abraçou com muito fervor, é algo que a gente consegue ver em diversas frentes, seja nos números, quantidade de novos jogadores e no amor que a comunidade traz para a gente.

A gente presta muita atenção nisso e trabalha em cima disso para empoderar, fortalecer e trazer o melhor dessas comunidades. Temos muitas comunidades que começaram como grupos de amigos. Essa é a história mais comum. “Éramos cinco amigos, começamos a jogar e a gente foi trazendo cada vez mais gente.” Alguns deles nem sabem como transformar isso em algo mais legal, algo maior, então a gente ensina como engajar melhor, como criar gincanas, como gerar atividades para engajar as pessoas nos dias comunitários, como criar uma página ou um canal para se comunicarem, essas coisas todas.

Todos os estados brasileiros têm pelo menos uma comunidade e isso é muito legal. Só de comunidades que são parte do clube, em todos os dias comunitários, a gente tem mais de 20 mil pessoas participando. É muita gente saindo de casa para ir até parques para socializar, fazer amigos e se divertir durante os eventos comunitários. É uma parcela ínfima, se comparada aos milhões de jogadores que temos em Pokémon GO, mas estamos trabalhando para trazer cada vez mais jogadores para dentro desses eventos.”

Este ano teve o Carnaval do Amor. Nós do NintendoBoy tivemos a chance de prestigiar o evento na coletiva. Foi um evento incrível, acho que os fãs do Brasil nunca se sentiram tão contemplados. Eu queria saber se, mesmo que você não possa dar detalhes muito específicos, temos no horizonte a chance de acontecer um evento parecido, assim, só nosso.

Eric: “O carnaval do amor é um ótimo exemplo de como a Niantic olha para o Brasil. Esse era um evento de Valentine’s Day, mas o dia dos namorados não acontece no Brasil em fevereiro, acontece em junho para a gente. Não fazia sentido ter um Valentine’s Day agora. A gente conseguiu trabalhar o evento para que ele funcionasse de uma forma que fosse uma celebração do carnaval (o evento brasileiro mais conhecido no mundo). Toda a comunicação e a forma como a gente celebrou ele aqui no Brasil foi muito diferente de todos os outros lugares no mundo. A gente juntou basicamente ele com o Go Tour, então foi uma série de eventos durante todo o mês de fevereiro, diversos deles no Rio de Janeiro. Foi muito legal o resultado e o retorno que tivemos.

Hoje mesmo acontece o oitavo aniversário de Pokémon Go, e o jogo já vai estar todo atualizado com isso, as pessoas vão conseguir ver os confetes e essas coisas, pegar os iniciais das outras regiões, a grande maioria deles com chapeuzinho, então é muito legal para os colecionadores.

Teremos também a transmissão em português do mundial. O PVP de Pokémon GO é algo que muitos acompanham, seja assistindo ou jogando, o segundo melhor jogador do mundo hoje é brasileiro, o Rargef, então sabemos que isso é algo que os fãs vão adorar, ter a possibilidade de assistir em português algo que pode resultar em algo tão importante para todos os brasileiros.

Também fizemos uma campanha totalmente criada e filmada no Brasil, a “Redescubra Pokémon GO“. Além disso, estamos conversando com as prefeituras em todo o país para aumentar o número de Poké Paradas que existem. Isso tudo é apenas o começo, muitas novidades legais ainda vão chegar ao Brasil nos próximos meses, fiquem de olho!

Se fortalece a base, você está plantando jogadores para todos os eventos futuros, né?

Eric: “Exatamente. E para a gente é muito importante isso. Se você jogar em Tóquio, você sabe que a jogabilidade é diferente da que você tem no Brasil. Principalmente se você jogar em São Paulo, é uma jogabilidade diferente da que você vai encontrar em outras cidades do país e a gente quer melhorar o número de Poké Paradas para que a cidade se equipare aos países que são grandes mercados para nós. Dar a atenção para o jogador brasileiro e demonstrar o quanto eles são importantes é um dos nossos objetivos.

Tem um último teaser que a gente fez na conferência que é um evento de grande porte que vamos realizar em São Paulo, em dezembro. Vai ser o maior evento que a gente já realizou no Brasil, um evento que vai tomar a cidade inteira. A gente não pode soltar mais informações além disso, por isso fiquem de olho nas redes sociais do Pokémon GO nos próximos meses.

Eu tinha uma última pergunta para concluir o trio de perguntas sobre o Brasil, que era: O que precisaria acontecer para serem realizados mais eventos no Brasil?

Eric: Algo muito legal que eu gostaria de compartilhar é que eu trabalho com Pokémon desde 2000. Eu fui editor da Pokémon Club, a primeira revista oficial de Pokémon no Brasil e eu lembro que lá no passado era tudo muito difícil, era muito complexo. 

Você via os eventos que aconteciam no mundo e você sonhava com eles, você via as coisas que eram lançadas no mundo e você sonhava com elas. Você via que era lançado um novo jogo para o Game Boy Advance, mas você não tinha como ter acesso a um Game Boy Advance, você tinha só o Game Boy. Por isso, durante muito tempo, Gold/Silver/Crystal foi o principal jogo jogado aqui.

Poder ver como tudo isso cresceu de lá para cá e ver que a gente hoje pode realizar esses eventos aqui; aqueles eventos que a gente, treinador na época, sonhava em ter. A gente quer trazer toda essa experiência para os jogadores de hoje.

Acho que toda a fanbase que está conectada sabe como hoje está tudo mais acessível. Eu mesmo acompanho VGC e TCG há anos, ano passado o NintendoBoy cobriu o mundial, como sempre cobrimos, e eu ia comentar isso. Desde o primeiro, nós temos jogadores brasileiros lá marcando presença em alto nível, acho que top 8 ou top 16.

Eric: Os gringos estão falando sobre o Rargef ser um dos favoritos.

A gente ocupa esses lugares de destaque e foi aí que eu vi o quão fácil é hoje jogar o VGC no Brasil. Meu primeiro regional foi o de Curitiba e desde então fui em todos e você vê muito claramente como a comunidade de Go dos regionais é imensa. Sempre tem o dobro de fila do VG.

Eric: Algo muito engraçado é que no LAIC, a gente tinha toda a equipe da Pokémon Company aqui e eles estão acostumados a todos os tipos de eventos em outros lugares. Quando o Rargef e o TSteinar chegaram na grande final, todos os fãs começaram a vibrar de uma forma que parecia final de jogo da Copa do Brasil. O espaço começou a vibrar e o pessoal ficou atônito. “Minha nossa senhora, o que que tá acontecendo?”

Esse é o jeito brasileiro, nós somos assim, nós abraçamos as coisas de uma forma muito calorosa e para a gente aquele cara que está lá na frente somos nós. E é por isso que a gente vibra desse jeito.

Dá uma palhinha pra gente sobre a Go Fest que está vindo aí.

Eric: A gente vai ter uma celebração muito legal acontecendo em todos os estados. A gente vai fazer uma celebração do global nos dias 13 e 14 em diversos estados no país. A principal vai acontecer em São Paulo, no Shopping Cidade São Paulo. Além de trazer cópias de Poké Paradas na vida real e líderes das equipes em tamanho real, a gente vai ter pela primeira vez no Brasil um ginásio na vida real e ele é interativo com o jogo. Se você tomou o ginásio no jogo, ele vai refletir na vida real. Então se uma equipe tomar, ele vai ficar da cor dela. Vai ser muito legal os jogadores tentarem pegar aquilo, marcarem o território e vamos ver qual equipe vai ficar mais tempo lá.

E agora vamos ter as Ultra Criaturas com fundo especial. Acho que vai ser a primeira vez que a gente no Brasil vai poder pegar um fundinho especial.

Eric: Isso, em algumas Ultra Criaturas específicas, Pheromosa brilhante, Buzzwole Brilhante. E se pegar um brilhante com fundinho melhor ainda.

Eric Araki E nosso Gabe na sala de imprensa da gamescom latam / Reprodução

Enfim…

Gostaríamos de agradecer ao Eric, a Niantic, a equipe da Theogames e a gamescom latam 2024 pela incrível oportunidade dessa entrevista. E por último, gostaríamos de agradecer a você, o leitor, por acompanhar nossa entrevista até aqui! Obrigado!

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Outrora um herói curioso e gentil, Gabriel vivia no seu própria ritmo pelas suas própria batidas, sempre com um sorriso no rosto e muito amor pelas coisas que jogava e escrevia. Contava suas histórias e opiniões aos 4 ventos em forma de maravilhosas reviews, porém hoje, é um andarilho perdido e obstinado que vaga pelas nada amistosas terras da vida adulta, tentando se encontrar e encontrar seu lugar no mundo, Gabriel só tem uma missão, ser o gatekeeper que trará a vocês o conhecimento de quais jogos merecem ser jogados.
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