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Review | FREEDOM WARS Remastered

Um dos clássicos de PS Vita retorna para brilhar em novas plataformas. FREEDOM WARS Remastered possui uma narrativa interessante e mistura bem elementos de jogabilidade de estilos distintos para oferecer uma experiência única
Erick Figueiredo 08/01/2025

Desenvolvedora: Dimps
Publicadora: Bandai Namco
Gênero: RPG de ação
Data de lançamento: 10 de janeiro de 2025
Preço: R$ 199,95
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Bandai Namco

Revisão: Davi Sousa

Freedom Wars, um dos clássicos títulos do PS Vita, está de volta 10 anos após seu lançamento original. A nova versão do jogo traz pequenas mudanças em algumas de suas mecânicas, enquanto atualiza visualmente o título para plataformas modernas, dando assim a chance de mais pessoas conhecerem o game.

O caótico mundo das Panopticons

Freedom Wars Remastered é ambientado em um futuro pós-apocalíptico. No ano de 102014, a Terra se tornou um local hostil para se viver, e a falta de recursos e a crescente expansão da humanidade fizeram com que o sistema de países ruísse e um novo tomasse seu lugar: as Panopticons, cidades-estados onde todos os seus cidadãos são observados 24 horas por dia e mantidos sob rigorosas leis.

Neste novo sistema, aqueles considerados inaptos para ajudar a sua Panopticon são julgados como criminosos e forçados a arriscar suas vidas em guerras e combates contra outras Panopticons. Conhecidos como Pecadores, esses sujeitos são condenados pelo crime de ter nascido, recebendo penas de 1 milhão de anos, colocados em celas e vigiados 24 horas por um Accessory, androides pessoais que funcionam como vigias e companheiros de batalha.

Os jogadores assumem o controle de seu próprio Pecador, que é customizável. Durante uma missão, nosso personagem sofre um ataque de um Abductor, criaturas gigantes criadas pelas Panopticons com o objetivo de sequestrar civis, que acaba lhe deixando com Amnésia. Ter perdido sua memória é considerado um crime gravíssimo, fazendo com que nossa sentença volte a ser 1 milhão de anos, e agora precisamos trabalhar novamente a fim de cumpri-la.

Ao longo do caminho, conhecemos outros Pecadores e mais do mundo que nos cerca. A Dimps criou um interessante universo, com alguns bons mistérios para se descobrir. Infelizmente, a desenvolvedora acabou não explorando muito bem essa criação. Freedom Wars, em sua forma original, é conhecido especialmente por ter uma narrativa que não foi bem explorada, com muitas coisas ficando no ar e especialmente seu final sendo um infame cliffhanger que nunca foi resolvido.

A narrativa tenta, em vários momentos, equilibrar diversos enredos diferentes, mas, no final, poucas coisas são resolvidas. Existem muitos conceitos que são referenciados ou apenas mencionados e que acabam não sendo explorados. Além das Panopticons, temos também a On High, uma sociedade super avançada que vive em uma prisão no céu, que é mencionada várias vezes e poucas são nossas interações com a mesma.

Até mesmo nosso protagonista sofre um pouco com essa falta de exploração da narrativa. Não sabemos nada sobre ele antes de sua perda de memória, mesmo que alguns personagens deixem claro que ele sempre teve um talento absurdo como Pecador, e não há menção de seus feitos anteriores ou de seu passado. Enquanto isso, algumas revelações do enredo sobre outros assuntos acontecem de repente e deixam algumas dúvidas no ar.

LET’S KOUKEN

Pecadores são obrigados a tomar parte em operações para o bem de sua Panopticon, e essas operações ocorrem na forma de missões variáveis que os colocam em situações de vida ou morte. Enfrentar forças inimigas, Abductors, resgatar civis e completar certos objetivos são alguns dos desafios que os jogadores vão precisar vencer para diminuir sua pena em direção à tão sonhada liberdade.

Freedom Wars Remastered é um jogo estilo Monster Hunter e God Eater. Em sua forma mais básica, os jogadores vão enfrentar monstros gigantes, reunir itens e melhorar suas armas. Até quatro jogadores podem participar das missões, com algumas raras exceções.

A diferença da fórmula que Freedom Wars Remastered oferece em relação a outros jogos do gênero são suas variedades em mecânicas de combates e missões. A primeira mudança é em relação ao número de personagens durante as missões. Como em Freedom Wars Remastered cada jogador possui um Accessory, tecnicamente temos oito personagens participando do duelo, quatro Pecadores e quatro Accessory.

Além disso, as missões também possuem variações que não são encontradas em outros jogos do gênero. Além dos confrontos contra monstros gigantes, também temos missões onde o objetivo é resgatar um número específico de cíveis. Também há duelos contra outros personagens, com o jogo assumindo a forma de um PvP. Esse elemento também é adaptado para o modo online, onde, além de se alinhar com outros jogadores, também é possível confrontar rivais em duelos PvP de até 8 vs 8.

Os Pecadores têm à sua disposição um bom catálogo de equipamentos e armas. Além de itens como restaurador de saúde e munição, temos também alguns outros de apoio, como um que ajuda a reviver um personagem automaticamente em caso de morte. 

No quesito armas, Freedom Wars Remastered separa o armamento em duas categorias distintas: armas de curto alcance e armas de longa distância. Cada uma dessas categorias é então separada em subcategorias. As armas de curto alcance se dividem em espadas curtas, espadas longas e lanças; já as armas de longa distância se dividem em metralhadoras, canhões automáticos e artilharias portáteis. Cada tipo de arma possui suas qualidades e formas de ataques, não existindo um tipo específico que seja melhor que os outros.

As armas podem ser melhoradas e até receber dano elemental com a utilização de um sistema de crafting que vai melhorando conforme avançamos na história. Uma mudança de Freedom Wars Remastered em relação a seu lançamento original é o fato de não podermos criar armas do zero, além de não ter mais um tempo de espera para a realização das melhorias.

Essas mudanças certamente vão afetar principalmente os jogadores mais hardcore e podem ser algo que não agrade a todos. A versão original de Freedom Wars possuía um sistema bem complexo de crafting com atributos ocultos que influenciavam na forma que a arma evoluía, adicionando um grinding a mais para aqueles que desejavam possuir o melhor equipamento possível. Com a remoção da criação de armas, é necessário um grind adicional para adquirir novos equipamentos de alta raridade, sendo necessário repetir missões e torcer para adquirir tais drops.

Além das armas e itens, existe mais uma ferramenta importante no arsenal dos Pecadores: o Thorn. Esse chicote existe como uma ferramenta que ajuda na locomoção, permitindo que os Pecadores possam se agarrar a paredes e inimigos, além de ter funções de suporte, dependendo do tipo escolhido de Thorn: Ataque, que pode paralisar Abductors e outros inimigos por um tempo; Suporte, que ajuda a curar companheiros; e Defesa, que dá um pequeno buff na defesa.

A jogabilidade de Freedom Wars Remastered é rápida e simples de aprender e dominar. As armas têm ataques fracos e fortes, além de podermos trocar de armamento facilmente com um toque de botão. Com cada jogador podendo carregar duas armas diferentes por missões, as combinações possíveis de diferentes tipos de armamentos permitem que os jogadores estejam prontos para qualquer desafio que possa surgir durante suas missões.

Sem desperdiçar recursos de sua amada Panopticon

Como o próprio nome sugere, Freedom Wars Remastered é um remaster do título de PS Vita. Tirando as mudanças em relação ao sistema de upgrades, o jogo é quase idêntico à sua versão original. As modificações aqui ficam a cargo de uma resolução maior, uma taxa de quadros melhor e tempos de loading reduzidos.

A única outra grande adição é a dublagem em inglês. A versão original só oferecia dublagem em japonês, que possui um elenco muito bom. Confesso que a versão em inglês deixou a desejar em certos momentos, com alguns personagens tendo vozes bem ruins, especialmente as AIs que estão presentes na narrativa. A adição tem seu ponto positivo: a introdução de um sistema que antes era exclusivo da versão japonesa de Freedom Wars.

Os jogadores ocidentais finalmente podem customizar as falas que seus Accessory realizam durante as operações. Esse sistema, único da versão japonesa, é bem legal, pois oferece mais uma opção de personalização. As falas podem ser customizáveis à sua maneira, incluindo a opção de mencionar o seu nome escolhido. É algo bem bacana e que vai agradar àqueles que gostam de se sentir especiais. Infelizmente, para aqueles que jogaram o original, isso significa uma perda, pois não é possível alterar as vozes dos Accessory e outras AIs para a dublagem japonesa. É uma decisão meio estranha do relançamento, mas não é a única.

De uma forma geral, Freedom Wars Remastered é idêntico à sua versão original. Algumas das supostas adições que a Bandai Namco menciona em seu site oficial, como escolha de dificuldade, serão adicionadas ao jogo através de uma atualização gratuita disponível no lançamento. Por falar em dificuldade, em uma decisão bizarra, a Dimps mudou a dificuldade de algumas missões, diminuindo o tempo disponível para completar certas operações, além de reduzir a quantidade de inimigos e suas ações em outras.

Alguns problemas presentes na versão de Vita continuam aqui, especialmente em termos de narrativa, mas a gameplay também mantém alguns pequenos erros. A câmera continua sendo ruim durante embates contra os Abductors, por exemplo. O mais surpreendente é a existência de novos problemas: por duas vezes, tive o jogo congelando por inteiro, com apenas a música tocando enquanto não pude fazer nada.

Por falar na música, a trilha sonora de Freedom Wars Remastered é excelente. Há muitas trilhas boas aqui; vale um destaque para o tema do vilão Abel, que ajuda a mostrar um pouco de sua personalidade e fama como um dos mais poderosos Pecadores do mundo. Além dela, outros temas que marcam também são relacionados aos poucos hubs que exploramos.

Sem descanso para você, Pecador

Eu sou um dos donos de PS Vita que têm Freedom Wars como um de seus títulos favoritos da plataforma, com o jogo tendo sido o primeiro que adquiri digitalmente, além de ter sido a minha primeira platina. O anúncio de seu remaster foi uma grande surpresa para mim e pode ter certeza que adorei poder revisitá-lo para essa review. Continuarei jogando-o nos próximos meses, ansioso para ajudar novos Pecadores e completar minha sentença, que é o objetivo principal do pós-game.

O jogo continua tão bom e divertido quanto era na plataforma original; contudo, o trabalho para trazê-lo para plataformas modernas foi mínimo. Temos poucas mudanças nas mecânicas, além de manter alguns dos problemas do original e introduzir outros. As melhorias e adições, contudo, são bem-vindas, mesmo que algumas deixem a desejar.

Freedom Wars Remastered é uma agradável surpresa para iniciar 2025 com o pé direito. Oferecendo uma nova experiência para o gênero dos jogos de caça, uma interessante narrativa e jogabilidade divertida, o título agradará àqueles que buscam uma experiência multiplayer que seja desafiadora e com bastante recompensas a quem dominar suas mecânicas.

Prós

  • Jogabilidade de fácil aprendizado e domínio;
  • Muitas opções de customização;
  • Um interessante mundo que tem potencial para ser explorado e descoberto de novas formas;
  • Ótima trilha sonora.

Contras:

  • A história ainda deixa muito a desejar;
  • Problemas da versão de PS Vita continuam presentes;
  • Dublagem é bem ruim em certos personagens.

Nota Final:

8,5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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