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Review | Snezhinka: Sentinel Girls 2

Vinicius Madeira 12/02/2025

Desenvolvedor: Hinyari9
Publicadora: PLAYISM
Gênero: Shooter de ação
Data de lançamento: 13 de fevereiro de 2025
Preço: R$ 38,49
Formato: Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela PLAYISM.

Revisão: Davi Dumont Farace

Poucas coisas no mundo são mais fortes do que o amor. Pode ser um amor por alguém próximo, um amor parental ou até fraternal. O amor é algo muito forte e não há nada que possa vencê-lo! A não ser um lançador de granadas com tambor rotativo, porque quem liga para a própria segurança e a das pessoas que estão ao redor quando você pode mandar tudo aos ares com um grande “kabum”?

Tanques de guerra também são bem poderosos, mas não sei se são mais fortes que o amor.


Deixando o humor de lado, eu nunca fui muito interessado por armas, mas confesso que o funcionamento das mesmas, assim como o seu uso em várias mídias (especialmente videogames) é um ponto de curiosidade meu. Então ao me deparar com o conceito de um futuro distópico, onde garotas precisam se armar com artilharia pesada para lutar contra robôs e drones de vários tipos, eu percebi… Podia não ser do meu gosto de imediato, mas não era uma ideia ruim! A premissa somada ao loop de gameplay se mostraram divertidos e despertaram ainda mais a minha curiosidade sobre o jogo.

Snezhinka: Sentinel Girls 2 é um jogo de ação 2D com aspectos de um tower defense, onde a protagonista titular, Snezhinka, está lutando bravamente para se reencontrar com sua irmã, a protagonista do primeiro Sentinel Girls, Marfusha. Embora eu não tenha jogado o primeiro jogo da saga, e até desconhecia antes de experimentar Snezhinka, vale notar que o mesmo explica brevemente, mas bem, a respeito da história e motivações da protagonista do primeiro jogo.

O jogo tem um foco enorme em suas personagens tanto quanto em sua gameplay de ação/estratégia.

É um jogo bem curto e que incentiva o jogador a tentar múltiplas jogatinas… Mas será que ele vale a pena para isso? São estes e mais detalhes que gostaria de apontar em minha review:

Um futuro sombrio

Em um futuro distópico não-datado e em um mundo onde a vida humana é tratada como lixo, controlamos Snezhinka, uma jovem garota que ao ver sua irmã se sacrificando cada vez mais pelo fictício estado de Kazormia até seu eventual desaparecimento, decide procurá-la ao se filiar à companhia militar privatizada “Blue Peacock”.

Dentro da Blue Peacock, Snezhinka começa com missões básicas de proteção aos equipamentos importantes de Kazormia. Mas essas missões aos poucos já mostram a crueldade desse mundo: desde as altas taxas que o governo e a empresa cobram de seu pagamento, que vai diminuindo conforme o seu grau de sucesso na missão ou até as muitas crueldades (algumas delas sendo continuações do que vemos na narrativa do primeiro jogo) que tanto o governo de Kazormia quanto o exército rebelde são capazes de fazer para encerrar essa guerra.

O mundo de Sentinel Girls é certamente um onde finais felizes são inexistentes. E isso reflete no jogo, pois a história pode culminar em diversos finais, cada um tendo uma tragédia diferente e nenhum sendo o que eu chamaria de “bom”.

Esse jogo é muito deprê quando quer ser.

Mirando e atirando

A gameplay pode ser resumida em três aspectos:

  • Estratégia e ação: ao controlar Snezhinka em um ambiente 2D, você precisa interceptar inimigos antes que eles possam fazer estrago no alvo que você está defendendo, o qual tem uma barra de vida própria.
  • Gerenciamento de recursos: no final de cada dia de missão, você recebe um pagamento, e é preciso gerenciá-lo para gastar com contratações ou com novas armas e materiais secundários.
  • Aspectos rogue-like: apesar de não ser um rogue-like por si só, o jogo tem uma seleção aleatória no fim de cada dia de Stats que podem ser melhorados e armas para comprar, lembrando um pouco jogos como Vampire Survivors.

Toda a história da gameplay, cronologicamente, se passa em cerca de dois meses, com cada dia podendo ser finalizado em poucos segundos. O jogo em si leva de trinta a quarenta minutos para se encerrar uma run – eu levei uma hora e pouco, mas se assistirem a gameplay abaixo perceberão porque eu consegui um final ruim e porque tanta demora.

Durante a primeira metade do jogo, os inimigos não conseguirão atacar a protagonista, então seu único foco é defender o objetivo. Mas eventualmente os inimigos começarão a dar dano em Snezhinka, então você precisa investir em diferentes companheiras que podem ser contratadas; ou se você quiser conseguir um determinado final no qual você não pode contratar ninguém até certo ponto, aconselho investir em ataque e defesa.

Múltiplos finais

Como eu disse antes, o jogo possui cerca de oito finais principais, com cada um variando segundo quem você contratou ao longo da jogatina. Para não confundir os jogadores, porém, o jogo tem um menu próprio, junto da galeria de personagens, que mostra quais são os requisitos para conseguir determinados finais.

O jogo anterior possuía uma quantidade parecidas de finais, com um deles (chamado de “Golden Ending” pela Marfusha sobreviver) tendo sido canonizado com a sequência; então se algum desses finais for canônico de fato para o mundo de Sentinel Girls, só saberemos daqui a alguns anos quando o criador resolver fazer um terceiro jogo.

Eu só quero ver elas felizes…

Zerando o jogo uma vez, porém, libera a galeria e outros desafios extras que vão expandindo a cada final feito, então é, de certa forma, um incentivo que o jogo te dá para aumentar a sua depressão a cada final feito.

Os horrores da guerra

Pela proposta que o jogo oferece, eu não tenho crítica alguma a fazer ao jogo em si, ele tem um estilo em pixel único que ajuda a destacar a ambientação cinzenta e cidades em ruínas que lotam o mundo do mesmo.

Apesar das propostas um tanto absurdas de sua premissa, não acho que esse jogo tenha algo que seja considerado “gatilho” para algumas pessoas, mas muitas personagens passam por episódios de stress pós-traumático e algumas até cometem atos de auto sacrifício em alguns finais, então para aqueles que acham isso um pouco exagerado, eu não recomendo o jogo.

Meu maior problema com o jogo foi um só: o sistema de mira! Apesar de controlar com o analógico direito não ser difícil, certas armas são lentas na hora de mirar, e o jogo claramente foi feito para ser jogado com um mouse e teclado (é uma crítica parecida que já tive com um outro jogo). Não encontrei uma opção para sensibilidade do analógico nas configurações do jogo, então é uma crítica legítima ao meu ver.

Não uma crítica, mas é muito engraçado quando o jogo começa a te cobrar impostos pelas coisas mais ridículas.

Acabando com os impostos

Como um jogo, Snezhinka: Sentinel Girls 2 não decepciona. Entregando uma boa dose de ação misturada com estratégia na superfície, e adicionando momentos engraçados em sua narrativa um tanto absurda. Mas a questão dos controles na versão de Switch é um ponto que tirou parte do meu aproveitamento durante a gameplay, me limitando à algumas armas específicas do jogo.

Se você gosta deste tipo de história e quer ver garotas em estilo anime segurando armas absurdamente grandes, eu recomendo dar uma chance a Sentinel Girls 2! Mas caso queira algum jogo de estratégia com aspecto tower defense que realmente foque nesse lado, sinto em dizer, mas Snezhinka não é esse jogo.

Pros:

  • Visuais simples, mas que complementam a estética do mundo do jogo;
  • Uma boa mistura de elementos de ação e estratégia;
  • Personagens únicas e carismáticas de seu próprio jeito.

Contras:

  • É um tanto “sombrio” ver essas personagens sofrerem de vários jeitos;
  • A sensibilidade do controle analógico poderia ser melhor.

Nota

9

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Vinicius Madeira
Vinicius Madeira
Estudante de jornalismo com uma paixão enorme pela cultura do Japão e os jogos, em especial, os RPGs que o povo de lá produz. Sou redator e minhas Franquias favoritas incluem gigantes como Xenoblade Chronicles, Zelda e Mega Man.
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