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Review | Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2

João Pedro Vale 04/08/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

CyberConncet2
SEGA
05 de agosto, 2025
R$ 299,90
Físico/Digital
Luta| Arena 3D
Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Desenvolvedora: CyberConncet2
Publicadora: SEGA
Gênero: Luta | Arena 3D
Data de lançamento: 05 de agosto, 2025
Preço: R$ 299,90
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4 Xbox Series X|S, Xbox One, PC

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela SEGA.

Revisão: Manuela Feitosa

Logo de cara, Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 impressiona pelo visual. A CyberConnect2, conhecida por sua expertise em adaptar animes para o mundo dos videogames, entrega novamente um espetáculo gráfico. O estilo 3D cel shading é belíssimo e, por vezes, parece que estamos assistindo ao anime em tempo real. A direção de câmera nas cutscenes e combates recria com muita fidelidade os enquadramentos cinematográficos do anime original.

Leia também:

Adaptando os primeiros arcos do anime, Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles é um jogo de luta que se aproveita do estilo visual bastante singular da série, enquanto entrega algo que os fãs vão gostar.


Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- Sweep the Board!, apesar de seu demasiado nome longo, consegue se destacar de uma maneira que o faz ser mais que um mero clone de Mario Party.

Beleza Visual e Fidelidade ao Anime

Além do apuro técnico, há um mérito artístico claro: cenas caricatas, mais cômicas ou exageradas, também foram bem transportadas para o estilo do jogo, sem parecer deslocadas. O cuidado com a representação dessas passagens mais descontraídas mostra que o estúdio se preocupou em manter o tom do anime mesmo fora dos grandes momentos de luta.

Falando em história, mesmo tendo assistido apenas ao primeiro arco antes de jogar, me vi completamente fisgado por partes do segundo e terceiro arcos. O jogo consegue gerar a mesma tensão narrativa da obra original, com momentos em que fiquei genuinamente ansioso para saber o que aconteceria a seguir, o que é um baita feito para um jogo que reconta uma história já conhecida.

Limitações de Um Modelo Já Cansado

Apesar da fidelidade visual e narrativa, é notável como o jogo força a barra pra ter um modo história completo. Dá pra sentir que estão tirando leite de pedra em certas partes, enchendo linguiça pra esticar o conteúdo. Algumas missões claramente estão ali só pra cumprir tabela, e acabam arrastando a experiência ao invés de empolgá-la.

Esse modelo de jogo baseado em anime que adapta os eventos 1:1 já mostra sinais de cansaço. Outros jogos da própria CyberConnect2, como os últimos Naruto Ultimate Ninja Storm, foram mais criativos ao incluir histórias originais ou modos de aventura extras. Aqui, tudo gira ao redor de reviver a trama da série, o que limita o jogo em escopo e criatividade.

Um exemplo claro disso é a repetição de golpes entre os personagens. No primeiro jogo, personagens como a Makomo e o Murata já usavam técnicas especiais praticamente iguais aos do Tanjiro e, nesse novo jogo, continuam do mesmo jeito.

Isso passa a impressão de que os desenvolvedores estavam com pressa ou sem criatividade para dar a esses personagens um estilo próprio. Em jogos antigos da franquia Naruto, eles ao menos inventavam técnicas novas (como os jutsus florais da Ino), que acabaram se tornando icônicas mesmo fora do cânone.

Restrições e Falta de Liberdade

Outro ponto que frustra é a pouca liberdade do jogador, especialmente no modo história. As lutas seguem rigidamente o que aconteceu no anime, e quase sempre o controle é dado ao Tanjiro. Em outros anime fighters como Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos Soldados, era possível escolher qualquer personagem que participou da batalha no anime para lutar. Aqui, a limitação acaba tornando o jogo repetitivo bem rápido.

Essa rigidez também aparece em como o jogo trata elementos do cânone. Por exemplo, se você escolhe um demônio, não pode lutar em cenários de dia. E no modo de “treinamento com os Hashira”, não é possível usar demônios. São decisões que fazem sentido narrativo, mas que limitam a diversão. Referenciar a obra original é importante, mas não deveria sacrificar a liberdade de jogabilidade.

Adicionalmente, a ausência de tradução para português é uma bola fora. O jogo quase não tem texto, e outros títulos da mesma desenvolvedora já foram localizados. Com o sucesso do anime no Brasil, esse descuido é difícil de justificar e afasta parte do público.

Problemas Técnicos e Desleixo Sonoro

O design de som também deixa a desejar. Em várias cenas, os efeitos sonoros são tão altos que encobrem completamente as falas dos personagens, especialmente nas lutas. Isso quebra a imersão e atrapalha o entendimento da narrativa, já que as dublagens são parte essencial da atmosfera.

Além disso, o jogo sofre com bugs sérios. Em uma das lutas do modo história, tive um travamento completo que me obrigou a reiniciar o jogo. Isso não deveria acontecer em um título desse porte e revela certa falta de polimento técnico, o que é especialmente grave para quem joga no Nintendo Switch, onde o desempenho já é mais limitado.

A performance geral no Switch é aceitável, mas em alguns momentos o jogo sofre com quedas de framerate e texturas serrilhadas, principalmente em cutscenes mais movimentadas. Isso não compromete completamente a experiência, mas tira um pouco do brilho da proposta visual que, em outros consoles, é um dos maiores trunfos.

Um Esforço Bonito, mas Limitado

Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba- The Hinokami Chronicles 2 é, no fim das contas, uma experiência visualmente linda e que cumpre seu papel de transportar o jogador para o mundo do anime. Os momentos de empolgação e fidelidade ao original funcionam muito bem, especialmente para quem é fã.

Porém, ele sofre de um mal comum em jogos licenciados: falta de ousadia. A estrutura repetitiva, a rigidez narrativa e a ausência de modos alternativos deixam a experiência rasa. E mesmo com os visuais caprichados, os problemas técnicos e limitações de jogabilidade impedem o jogo de alcançar um patamar mais alto.

Se você é fã da série e quer reviver os arcos com um toque interativo, há muito o que aproveitar aqui. Mas se procura um jogo de luta envolvente ou uma adaptação que traga algo novo à franquia, talvez seja melhor procurar outro jogo, ou torcer para um “Hinokami Chronicles 3” mais ousado no futuro.

Pros:

  • Estilo cel shading belíssimo, com fidelidade estética ao anime;
  • Boa direção cinematográfica com cutscenes e lutas recriam bem os enquadramentos da série.

Contras:

  • Jogador é forçado a seguir rigidamente a história de forma que isso restringe a sua liberdade além do necessário;
  • Bugs, travamentos e queda de desempenho no Switch;
  • Design de som ruim com efeitos altos abafam diálogos importantes.

Nota

7

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Quando não estou jogando J-RPG, estou mestrando RPG de mesa, falando de k-pop no twitter ou logando filme de terror gore no letterboxd
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