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Entre a nostalgia e o futuro: o que esperar de Sonic em jogos ainda por vir?

Wendel Barbosa 19/10/2025

Revisão: Lucas Barreto

Jogos de plataforma tem um espaço cativo no meu coração, não importa se 2D ou 3D. Como alguém que cresceu jogando, pude acompanhar o surgimento de franquias e o processo de transição do mundo bidimensional para o tridimensional. Por conta da Tec Toy, a SEGA teve uma presença muito maior no mercado brasileiro. Não à toa, pude acompanhar os consoles da empresa por todo os anos 90. Nesse sentido, apesar de nutrir um carinho enorme por Mario, foi Sonic quem marcou a minha infância e adolescência.

Surge o Sonic

No início da década de 90, SEGA e Nintendo dividiam o palco e as atenções dos consumidores. Para fortalecerem suas respectivas marcas, era muito comum a criação de mascotes. Na era do Master System, a SEGA havia associado sua imagem a Alexx Kid in Miracle Word, tal qual a Nintendo fez com Mario. Mas, para o seu novo console, o poderoso SEGA Mega Drive, ela precisava de um novo personagem. 

Pensando em apresentar algo diferente da proposta da concorrente, a SEGA decidiu dialogar mais com os adolescentes. Nesse sentido, o novo mascote deveria ser capaz de sintetizar a intensidade dos jovens dessa idade e a velocidade e qualidade do seu hardware. Foi se debruçando nessa proposta que vimos nascer o ouriço azul Sonic, em 1991. 

A história e sua lore podia ser facilmente compreendida através do visual e dos belos cenários criados por Hirokazu Yasuhara. Nele é possível identificar questões relacionadas à preservação da vida e do meio ambiente, à medida que Sonic buscava impedir os planos malignos do Dr. Eggman Robotnik que estava transformando seus amigos animais em seres robóticos. Ao derrotar seus inimigos, Sonic não os mata, mas os liberta de sua prisão mecânica. 

A transição para o mundo 3D

O primeiro jogo pavimentou caminho para o início de uma franquia de sucesso, com jogos que são celebrados e muito competentes até os dias de hoje. Na segunda metade dos anos 90, os videogames começaram a se debruçar no mundo tridimensional. A Nintendo, com Super Mario 64, mostrou o caminho para os jogos de plataforma. Não querendo ficar para trás, a SEGA tentou fazer essa transição em Sonic. 

Nesse sentido, Sonic 3D Blast (aquele com câmera isométrica) e Sonic R (o joguinho em que os personagens praticam atletismo), fazem parte de uma primeira tentativa transicional. Mas a entrada no mundo 3D se consolidou com Sonic Adventure, lançado para o incrível Dreamcast. O projeto, inicialmente, havia sido pensado para o SEGA Saturn, mas foi segurado para casar com o lançamento do novo console, no Japão, em 1998.

Sonic Adventure foi um divisor de águas, mas apesar de entender a importância e relevância para a indústria dos jogos 3D do Sonic, não vejo com bons olhos a transição para esse mundo. Ainda sinto saudade da simplicidade das primeiras aventuras. Do ouriço azul gordinho e silencioso e, claro, dos jogos que mesclavam de forma sublime momentos de plataforma e velocidade. 

Sonic Adventure

No novo jogo, o design do personagem foi retrabalhado, sintetizando o que a nova aventura se propunha a fazer. Sonic passou por uma “harmonização facial”, botou lentes verdes, pegou pesado na dieta para perder o calo na barriga e aprendeu a falar. Metade da simpatia, certa inocência e charme do personagem, pra mim, se perdeu nessa decisão estética que flertava com o “radical”.

É até estranho pensar nisso, em retrospecto, porque pra quem tem menos de vinte e cinco anos, esse é “O” Sonic. Só que o personagem das aventuras tridimensionais nunca me cativou. E a qualidade duvidosa de seus jogos 3D — em comparação às aventuras dos áureos tempos do SEGA Mega Drive — contribuiu para isso.

A ironia disso tudo é que antes os títulos de Sonic foram pensados para rivalizar com os jogos do Mario. E hoje em dia, Sonic rivaliza com ele mesmo. Não à toa um dos maiores sucessos recentes do personagem nos videogames foi o jogo celebração Sonic Mania, do já distante ano de 2017. Um título nostálgico que resgata toda a magia das aventuras da geração 16-bit.

Jogos tridimensionais de destaque

Se nos cinemas Sonic finalmente conseguiu alcançar o sucesso que merece, na sua mídia de origem continua “batendo cabeça”. Mesmo assim, entre muitos erros e alguns acertos, consigo destacar três jogos tridimensionais do ouriço azul que merecem atenção: Sonic Frontiers, Sonic Colors e Sonic Generations. Não são jogos incríveis, mas estão longe de “tosquices” como Sonic The Hedgehog, de 2006. 

Desses, Sonic Generations é o meu preferido. O título, lançado originalmente em 2011, celebrava o vigésimo aniversário do personagem e uniu de um jeito bem interessante a fase 2D e 3D do ouriço, resgatando inclusive o Sonic gordinho dos primeiros jogos. A história de Generations nos permitiu revisitar estágios de diferentes momentos da franquia, apresentando fases retrabalhadas e novos mixes de composições clássicas.

Em 2024, o jogo foi relançado para os consoles atuais e adicionou o personagem Shadow na brincadeira. Uma clara jogada de marketing para promover o filme Sonic 3, que estava em vias de estrear nos cinemas. SONIC X SHADOW GENERATIONS, é um divertido choque de gerações e consegue  agradar tanto fãs de longa data, quanto os mais jovens.

Na espera de um jogo, realmente, maravilhoso

De toda forma, por tudo que vi até agora e tendo crescido jogando os títulos do ouriço azul, me causa certa frustração a SEGA não conseguir emplacar um jogo realmente maravilhoso de Sonic desde a sua chegada no mundo 3D. Queria mais, muito mais! Não me refiro a sucesso comercial; Até porque Sonic Frontiers é considerado um. Os jogos de Sonic marcaram época, é verdade, mas a transição para o mundo 3D foi bastante conturbada e enfrenta problemas até os dias de hoje.

Queria aquele jogo de plataforma 3D que chama atenção da galera e que deixa todo mundo de boca aberta, por tamanha beleza e criatividade. Algo que a Nintendo fez com maestria como Super Mario Galaxy, Super Mario Odyssey e, mais recentemente, com Donkey Kong Bananza, só para citar alguns. Queria algo épico, em que o gameplay casa com a narrativa, como Psychonauts 2; queria algo divertido como Astro Bot. Será que um dia Sonic chega lá? Sigo aqui na torcida.

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Professor de História e entusiasta de joguinhos eletrônicos desde 1984.
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Tags: nintendo plataforma Sega Sonic

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