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Review | Majogami

Luiz Estrella 29/10/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

INTI CREATES
INTI CREATES
30 de outubro, 2025
R$ 189,99
Digital
Plataforma | Ação
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PC

Desenvolvedora: INTI CREATES
Publicadora: INTI CREATES
Gênero: Plataforma | Ação
Data de lançamento: 30 de outubro, 2025
Preço: R$ 189,99
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela INTI CREATES.

Revisão: Manuela Feitosa

Confesso que apesar de sempre ter tido interesse nos jogos da INTI CREATES, nunca encarei um jogo do estúdio. O interesse vem do fato do estúdio ter sido fundado por ex-desenvolvedores da Capcom e há uma forte influência da franquia Mega Man em muito do que a empresa trabalha, incluindo obviamente as séries Zero e ZX, feitos pela própria INTI CREATES. Eu não estava acompanhando de perto sobre Majogami, descobri sobre o jogo quando me foi oferecido para análise, e aproveitei a oportunidade para finalmente conhecer melhor um jogo da empresa.

Como esses jogos têm um estilo próprio específico dos desenvolvedores do estúdio, gostaria logo de esclarecer que essa análise será do ponto de vista de um novato em jogos de plataforma de ação da INTI CREATES, o que pode gerar uma perspectiva interessante, mas também menos precisa em alguns aspectos. De todo modo, Majogami é uma franquia completamente nova, então não temos aqui grandes exigências de contexto ou experiência para apreciar o que o jogo tem a oferecer.

Em resumo, Majogami ao mesmo tempo que me gera interesse, também é algo que eu não sei quase nada sobre, e isso eu considero a fórmula perfeita para uma nova experiência. Com esse otimismo em mente, segue abaixo a minha experiência com esse jogo de plataforma super estimulante.

Direção de arte forte

A estética de Majogami tenta misturar um mundo sombrio e pitoresco de bruxas com a estética de papel, então tudo tem uma cara bidimensional, inclusive, há um abandono da estética pixelada usada em games como Azure Striker Gunvolt em prol de algo mais nítido e que realmente dê vida à arte em estilo anime dos personagens.

Isso tem pontos negativos e positivos. Por um lado, o design dos personagens acaba se destacando mais, principalmente em cenas de diálogo, porém por outro, em alguns momentos o jogo fica com uma cara um pouco “barata”, lembrando a estética dos clássicos jogos flash de internet. Ainda assim, rapidamente fica visível o esforço da direção artística para destacar cada momento, o que felizmente ofusca os pontos negativos desse estilo visual.

As cores são fortes e estão sempre se alternando na tela, tudo em um tom relativamente sombrio, aquelas cores que lembram Halloween (daí a data de lançamento bem apropriada do jogo). Tenho certeza de que aqui nessa análise a maioria das cenas que vou colocar vão parecer pinturas, porque a quantidade de efeitos que vai compondo a tela é superinteressante visualmente, a cada ataque, a cada inimigo novo, tudo na tela parece se transformar. Porém, desse mesmo fascínio por essas cenas, vem a confusão com tudo em movimento.

O ataque mais frequente durante todo jogo com certeza é “Setsuna”. Nele a personagem corta os inimigos (daí a estética de papel) em uma direção, seja vertical, horizontal ou na diagonal. Acontece que toda vez que Shiroha usa “Setsuna”, parece que a tela inteira se transforma.

Efeitos e cores preenchem tudo rapidamente e o jogador iniciante fica sem entender o que está acontecendo, principalmente para entender quem está levando dano e para onde a personagem está indo. Eventualmente, usar o “Setsuna” se torna natural, e começa a fluir naturalmente dentro do estilo do jogo, mas a questão é que não é para você pensar muito antes de usar, pelo menos não sempre, a ideia é de fato abusar desse ataque e fazer a tela ficar cada vez mais bagunçada, e isso é bem satisfatório.

É de fato uma espécie de curva de aprendizado, logo no início pensei em destacar a questão como um ponto negativo, mas não é, é só mesmo algo que vai demandar um certo tempo para se acostumar. A verdade é que a coerência estética de Majogami é um dos pilares que sustentam o jogo por se conectar com as próprias mecânicas apresentadas em tela.

“Setsuna!”

Inicialmente, Majogami é bem simples de se jogar. A personagem está sempre progredindo para a direita, como é de se esperar em um jogo de plataforma, e você precisa derrotar todos os inimigos que vão aparecendo na tela. É definitivamente um jogo de ação, os trechos de plataformas são geralmente curtos e dificilmente vão exigir uma destrezar considerável, por outro lado, os inimigos rapidamente vão começar a causar problemas caso você não fique atento aos padrões e a melhor forma de usar os movimentos de Shiroha.

Além do ataque principal “Setsuna”, que já citei anteriormente, Shiroha pode atacar com golpes comuns de espada, e o uso dessas duas ações é a base do combate de jogo. Apesar de poderoso, “Setsuna” tem um limite de uso, inicialmente a barra tem 3 usos e para recarregar o uso você precisa utilizar os golpes comuns com a espada.

Esse ciclo é inteligente e cria um loop de gameplay bastante divertido durante a grande maioria dos combates do jogo, alguns inimigos podem ser derrotados com um Setsuna e você pode criar uma cadeia de combos se usar continuamente, já que o mesmo vai recarregar caso você continue usando um atrás do outro. Outros inimigos podem ser mais resistentes e vão exigir que você use um ataque carregado, ou corte em uma certa direção específica, esses pontos vão trazendo variedade e desafio ao combate.

Com as coisas fluindo, começa a ficar evidente o ritmo de jogo e daí que vem a parte mais divertida. Cada “Cena” do jogo tem vários “Atos”, e cada “Ato” é uma fase, sendo que o último sempre é uma batalha contra chefe, mais especificamente contra alguma bruxa da arte. As batalhas contra chefe provavelmente são o ponto alto do jogo. Nesses trechos o foco muda completamente para as batalhas e é onde o jogo se mostra muito mais confiante, com batalhas longas e que exigem entendimentos dos diferentes padrões de ataque dos inimigos, é o feijão com arroz de chefões de ação muito bem feito.

As coisas ficam mais interessantes quando entram os “Astrais”, que basicamente são espíritos que podem emprestar poder à protagonista, fornecendo transformações temporárias que a tornam mais poderosa. É uma pegada parecida com a de Mega Man mesmo, garantindo alguns poderes novos e upgrades para o personagem conforme avança na história. Isso não só é super bacana de ver a transformação em tela, mas te dá a possibilidade de praticamente “quebrar” o jogo, pulos infinitos, ataques mais fortes, mais usos para Setsuna, tudo isso é de fato útil e satisfatório de se utilizar.

Plataforma com muita conversa

Majogami é sobre a jovem garota Shiroha que após perder suas memórias, precisa seguir em uma jornada para derrotar as bruxas da arte e aos poucos recuperar suas memórias perdidas. A personagem é acompanhada por um pedaço de papel que afirma ser o seu pai e apesar de toda a bizarrice da coisa, a narrativa é interessante o suficiente para sempre manter o jogador interessado. Vale notar: é ainda mais fácil se manter interessado quando está tudo traduzido para a nossa língua.

Apesar de existir, não é tão comum que jogos de plataforma tenham tantos diálogos como Majogami tem, basicamente no início e no fim de cada ato temos um pouco mais de diálogo que adiciona contexto às fases. Particularmente eu adoro isso e estava há um bom tempo a procura de um jogo que pudesse oferecer algo nesse sentido. Claro que às vezes é bacana jogar aquele jogo “raíz” que já te coloca dentro da fase direto sem enrolação, mas ter esses respiros com uma história típica de animações japonesas é um adicional delicioso para mim pessoalmente.

Aquela clássica motivação de querer avançar para saber o que vai acontecer na história existe aqui, seja pelo mistério ou simplesmente para ver mais dos personagens. As cenas de diálogos são expressivas e recheadas de artes maravilhosas dos personagens, o que faz com que sejam realmente pontos altos da experiência. Não é uma campanha absurda recheada de reviravoltas, como um RPG japonês tradicional teria, mas é muito acima da média do que jogos de plataforma costumam a oferecer.

Os encontros de Shiroha com as bruxas das artes são sempre um pouco diferentes e tornam a experiência no geral mais dinâmica. Há alguns designs hipersexualizados questionáveis aqui e ali, como é de se esperar da INTI CREATES. Alguns são realmente impressionantes, já outros são apenas bizarros mesmo; no geral, é raro um momento em que Majogami não está mostrado algo que chame a sua atenção na tela do jogo (seja para o bem ou para o mal).

Uma composição final satisfatória

Honestamente, não sei se estou exagerando um pouco a qualidade final do jogo dentro desse texto, a verdade é que Majogami me divertiu bastante. Não é que o jogo mova montanhas ou faça algo radicalmente diferente do que já temos na indústria, mas a composição dos elementos funciona demais, o combo de ter um combate divertido, uma estética diferentona e personagens cativantes resulta em algo que realmente vale a pena investir o meu tempo.

Se eu separar alguns elementos, tenho críticas sim, principalmente em relação aos trechos de plataforma que provavelmente são a parte mais fraca da experiência. Porém, ainda assim, é evidente que o foco do jogo é na ação, então é complicado pegar no pé por conta disso quando não é de fato um problema na hora de jogar. Também não tive nenhum problema de desempenho enquanto jogava, deixei no modo gráfico padrão no Nintendo Switch 2, não sei como está a versão para o primeiro Switch, mas não me parece o tipo de jogo que terá consideráveis problemas de desempenho.

Mas agora que joguei Majogami, talvez esse seja o momento perfeito para eu conhecer outras séries da INTI CREATES — estou de olho em Azure Striker Gunvolt há algum tempo, e agora mais confiante para finalmente jogar.

Prós:

  • Visual bizarro e constantemente interessante;
  • Sistemas de combate com loop de gameplay fluido, fazendo cada batalha sempre ser interessante;
  • História recheada de diálogos divertidos que se encaixam no ritmo de jogo sem quebrar a experiência;
  • Composição final da experiência é redonda, com pouco espaço para frustração e com bons momentos do início ao fim.

Contras:

  • Trechos de plataforma simples e pouco interessantes, sendo a parte mais fraca do jogo;
  • Escolha do estilo visual gera impressão de algo mais “barato” em alguns trechos.

Nota

8

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Luiz Estrella
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Amo música, arquitetura, cinema e gosto um pouquinho de jogos da Nintendo, ao ponto de ter um canal no YouTube só pra falar disso.
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