Skip to content
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
NintendoBoy

NintendoBoy

Niche Games on Nintendo Consoles

  • Notícias
    • Indústria
      • Nintendo Switch
    • Entretenimento
    • Nintendo 3DS
    • Wii U
    • Mobile
  • Artigos
    • Entrevistas
  • Review
    • Preview
  • Guias
  • Listas
  • RetroBoy
    • ArchiveBoy
  • TCG
  • Entretenimento
    • Filmes
    • Anime
  • Redação
    • FALE CONOSCO
    • Portfólio
  • Review

Review | Hyrule Warriors: Age of Imprisonment

João Costa 17/11/2025

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

AAA Game Studio
Nintendo, Koei Tecmo
06 de novembro, 2025
R$ 439,90
Físico/Digital
Ação | Musou
Nintendo Switch 2

Desenvolvedora: AAA Game Studio
Publicadora: Nintendo, Koei Tecmo
Gênero: Ação | Musou
Data de lançamento: 06 de novembro, 2025
Preço: R$ 439,90
Formato: Físico/Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2,

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Nintendo.

Revisão: Manuela Feitosa

Quase cinco anos após seu antecessor, a série The Legend of Zelda recebe mais um título dentro do spin-off musou estabelecido entre Nintendo e Koei Tecmo. A promessa é finalmente entregar uma história canônica se conectando com os acontecimentos da série principal aproveitando as novas capacidades do Switch 2, algo alcançado de forma competente. Arrisco dizer que estamos falando do melhor título entre os três da franquia, aprendendo com ambas as abordagens anteriores afim de entregar uma experiência convidativa para fãs de Zelda e do gênero em geral.

Musou e Zelda

Caso você não esteja familiarizado, o estilo musou é um formato de jogo em hack ‘n’ slash onde o jogador enfrenta uma quantidade absurda de inimigos, sendo definido constantemente pela premissa de 1 VS. 1000. Uma das principais desenvolvedoras do mercado é a ω-Force, propriedade da Koei Tecmo, e responsável pela série Dynasty Warriors, a qual possui uma longa tradição de lançamentos. Em 2014, a Nintendo chamou a companhia para projetar Hyrule Warriors no Wii U, seguindo uma tradição bem protocolar com adaptações do estilo.

Hyrule Warriors (2014)

Este título também chegou posteriormente ao Nintendo 3DS e Nintendo Switch em uma versão definitiva, a qual unificava o conteúdo do original com o 3DS. A proposta era um título ao formato “all stars” onde vários personagens dos jogos colidem, adicionando alguns elementos do material base, mas ainda sim com uma certa cara de skin de Dynasty Warriors. Não me entendam mal, gosto bastante desse lançamento, mas é inegável o caráter de experimentação onde se buscava uma base sólida.

Anos depois, fomos surpreendidos por Age of Calamity, um novo Hyrule Warriors com a promessa de trazer acontecimentos apresentados em The Legend of Zelda: Breath of the Wild. O jogo foi um balde de água fria para quem estava interessado em conectividade de enredo, além da performance ser sofrível no Switch. Atualmente, por meio da retrocompatibilidade do hardware atual, a experiência é estável, mas era necessário mais poder para conseguir alcançar os objetivos da nova premissa.

Apesar disso, esse título teve um grande acerto ao se aproximar de BOTW em estilo visual e importar mecânicas. Algo similar ao feito com Fire Emblem Warriors: Three Hopes e Persona 5 Strikers, onde pessoas que tiveram acesso aos jogos de origem encontravam grande familiaridade nos respectivos spin-offs. A escolha também dava mais individualidade para cada lançamento, os distanciando do estilo de gameplay tradicional das demais séries da Koei Tecmo.

Hyrule Warriors: Age of Calamity (2020)

Neste contexto, Age of Imprisonment está mais alinhado ao antecessor, mas corrigindo os dois maiores problemas comentados anteriormente. O título também passa a mirar em 60fps ao invés dos 30fps vistos antes, entregando uma experiência mais a par de outros lançamentos do estilo. Musou é similar aos fps nesse sentido, onde a prioridade seria uma taxa maior de quadros, mas sabemos o quanto um console portátil pode ter problemas nesse sentido pelos processadores serem mais limitados por estarmos falando de peças mais compactas.

O título também é o primeiro projeto da AAA Game Studio, uma nova subsidiária da Koei Tecmo focada em títulos de grande orçamento. Apesar disso, existe uma grande familiaridade com o legado da produtora anterior por contar com a liderença de Yosuke Hayashi, produtor de todos os jogos da série Hyrule Warriors. Não temos informações de quantos colaboradores desses projetos foram realocados para a nova divisão, porém o projeto inteiro exala uma produção da ω-Force.

A era do aprisionamento

A história do jogo aborda os acontecimentos da viagem de Zelda ao passado, onde a personagem encontra o primeiro rei de Hyrule e se alia a ele em uma guerra contra a ameaça de Ganondorf. Isso é contado por meio de memórias em Tears of the Kingdom, deixando lacunas a serem preenchidas, provavelmente parte de uma estratégia já pensando em explorar mais esses aspectos no musou. Não é uma história independente, mas é possível jogar sem grandes compromissos de entendimento deste arco específico. Ao mesmo tempo, não esperem grandes revelações por estarmos falando de um adicional em um enredo já resolvido na produção base.

Tendo isso em vista, acredito que a história funciona muito bem. Um dos principais elementos novos é um constructo misterioso humanoide que começa a interferir na guerra, tendo direito até a um rival do outro exército. Como estamos falando do passado, Link não está presente, porém o personagem em questão traz alguns elementos dele para a mesa. Não chega a ser uma substituição barata por estar ancorada em boas mecânicas de gameplay e ter uma reviravolta inesperada durante a campanha.

Outro aspecto abordado são os campeões da época e suas filiações. Vemos o rei unificando os povos para lutar contra a ameaça em comum, deixando mais evidente o papel de cada um neste conflito. Também temos mais tempo de tela para cada um deles, então se torna uma história bem menos centralizada de um núcleo personagens, algo digno de jogos da série Dynasty Warriors.

Não é só apertar botões freneticamente

A nova entrada da franquia segue os mesmos moldes de gameplay do anterior, então esperem um sistema de gameplay que foca na stamina dos oponentes como os jogos de The Legend of Zelda principais. Jogadores precisam destruir escudos para atingir a vida principal de forma mais eficiente. Isso também envolve momentos de vulnerabilidade dos oponentes onde é possível apertar um botão para aplicar um finalizador, deixando a ação mais frenética. O desvio perfeito também retorna, deixando tudo em câmera lenta para infringir mais dano.

O fato do jogo rodar melhor já deixa tudo isso com um refinamento melhor, além do tempo de resposta superior, é claro, mas a paleta de habilidades de Imprisonment é muito diferente. Antes, ela servia para os personagens usarem as runas, mas agora o foco são em ataques únicos de cada arma e os dispositivos Zonai de Tears of the Kingdom. É possível alocar esses elementos da forma preferida, além de termos mais espaços para utilizar. A decisão é bem ancorada pelo fato de você poder abrir um menu especial em qualquer momento para fazer as substituições.

Os movimentos de arma são regidos por uma barra de superaquecimento geral, ou seja, não existe uma barra para cada um. O motivo é balanceamento, julgando que agora você pode os usar para quebrar ataques poderosos dos inimigos. Alguns servem para investidas no chão, enquanto outros se aplicam apenas aos ataques aéreos, oferecendo um nível de gerenciamento interessante.

Por outro lado, ao usar os dispositivos Zonai, o consumo vai em cima de uma bateria similar ao visto no último The Legend of Zelda, mas sem permitir construções elaboradas. Eles são vistos como ataques, mas os diferenciais são o fato de terem como elemento específicos fogo ou água. Além disso, você pode posicionar alguns no chão por um tempo, deixando o guerreiro independente para atacar e maximizar o dano. A variedade apresentada é boa e alguns também podem quebrar investidas como os movimentos descritos antes.

Esse tipo de uso de paleta não é inteiramente novo, mas é bom ver eles fugindo da fórmula utilizada em One Piece Pirate Warriors 4 e Samurai Warriors 5 por exemplo, onde o sistema era mais tradicional. Foi um aprendizado de forma geral em trabalhos anteriores, e se não fosse o suficiente, ainda colocam alguns itens para adicionarmos no conjunto de técnicas.

Outra ótima introdução são os ataques combinados; ao preencher uma barra específica, é possível sincronizar dois aliados. Você até tem os clássicos ataques musou para cada um, mas a grande sacada é brincar com os seus aliados por conta das loucuras apresentadas nestas combinações. Alguns são mais tradicionais e dentro de animações, mas de forma geral, o título busca dar certo controle ao jogador, seja apertando um botão várias vezes, movendo o personagem no ataque ou até com uma liberdade de escolher elementos na técnica.

Dando alguns exemplos, existem habilidades onde a Zelda sobe em um constructo e ele funciona como um mecha de batalha. Em outro caso, um aliado dá boost para o seu personagem com um elemento diferente e em outros você simplesmente muda todo o moveset do guerreiro por um curto período de tempo. As maiores variações são em aliados compatíveis, onde os desenvolvedores pensaram em formas inteligentes de mesclar ideias de ataques, porém quando é algo mais genérico, ainda sim as variações são boas e se sustentam.

Os mapas variam entre espaços mais contidos e locais maiores, algo funcional dentro da proposta do jogo, mas um posicionamento menos expansivo em comparação à lançamentos recentes no gênero. Os objetivos também não são os mais inspirados, caindo bastante em eliminação e conquista de território. A estratégia é mais resumida a um sistema de acampamentos, onde você usa uma culinária similar aos jogos principais misturando itens para ganhar bônus de ataque, experiência e velocidade de movimento. Também é possível trocar tickets mais para frente em vantagens como recarregar as barras musou ou de ataques sincronizados. Creio ser um dos pontos mais baixos do gameplay, mas os demais elementos acabam segurando bastante a percepção sobre tais limitações.

Personagens jogáveis

Em relação ao elenco, são cerca de 20 personagens jogáveis, uma quantidade longe de surpreender para um jogo do gênero, mas utilizada de forma efetiva. Podemos jogar com o primeiro rei, campeões do período e obviamente a Zelda. Essas são as escolhas mais premeditadas para um jogo assim, porém existem alguns personagens menores disponíveis. Em termos de sistemas, a Zelda pode usar ataques temporais enquanto a líder dos Gerudo dessa geração possui um contra-ataque único.

O Constructo Misterioso mencionado anteriormente é um dos mais bem trabalhados por oferecer a integração de ataques Zonai em seus combos básicos. Normalmente, os jogadores só podem usar essas ferramentas na paleta, mas ele integra em ataques dando liberdade de escolha. Ou seja, você pode decidir qual combo vai finalizar com a tecnologia, a qual continua gastando bateria, mas é usada mais rapidamente.

Ele também vira um pássaro, elemento utilizado em missões no estilo navinha. Me lembrou bastante Asura’s Wrath e NieR Automata, brincando bastante com ângulos em um ritmo acelerado. Esses momentos até são curtos, mas devem ter feito isso com medo de afastar alguns jogadores por ser uma pegada diferente do resto do jogo.

Todos os personagens também podem receber upgrades expandindo as possibilidades de combo, adicionando mais corações em sua vida e melhorias de forma geral. Os níveis no entanto não parecem fazer uma diferença gigantesca nas missões, pela possibilidade de ignorar os recomendados com certa frequência, algo refletido também na dificuldade. Ao meu ver, a carência de desafio é um dos maiores problemas da experiência. Eu entendo o objetivo da Nintendo de buscar acessibilidade, mas não foi algo bem balanceado como Dynasty Warriors Origins lançado no início do ano, feito pela mesma desenvolvedora. Então creio ser uma decisão da publicadora.

Também vale se atentar que você pode trocar entre cada personagem em tempo real, levando o jogador ao local em que estão no cenário. O posicionamento da CPU quando você não os controla é bom, então isso funciona como um atalho para chegar em objetivos mais rapidamente. Outros títulos optam por uma troca onde o aliado já teleporta para o meio do combo, então é comum essa escolha a anular a outra proposta, mas isso não ocorre nesse game. Você ainda pode mesclar combos invocando o aliado em momentos específicos, algo avisado pelo próprio jogo para estender uma sequência ou até quebrar o ataque do oponente com um movimento da paleta. Isso é muito útil em manter a alta cadência do jogo e evitar momentos onde você só sai andando sem ver nada de interessante.

Mapa mundial

Similar ao título anterior, o jogo conta com um mapa onde você acessa as missões principais e atividades secundárias. A grande novidade é o acesso a uma parte superior dele referente aos céus de Hyrule e o inferior comtemplando o subsolo, algo estabelecido também em TOTK. Isso tudo é baseado em uma dominação de territórios, influenciada pelas ações do jogador com algumas áreas liberadas na própria campanha e outras opcionais. Você só consegue usar todos os recursos de um dado quadrante tomando ele do exército inimigo.

As atividades envolvem fases adicionais, desafios e até entrega de recursos para fazer construções. Em outras palavras, às vezes você só precisa reunir materiais para desbloquear uma nova facilidade, lembrando um pouco o gerenciamento de regiões, mas o título não vai muito longe nisso. Esses locais no entanto são mais interessantes por suas funções sendo possível melhorar armamentos, upar instantaneamente o nível dos personagens e até acessar campos de treinamento livre.

Após finalizar o título, você ainda pode desafiar inimigos poderosos e também ajudar uma personagem em deixar memórias para futuras gerações. Como esta análise é mais focada na experiência principal, não vou me aprofundar tanto nisso, mas a impressão passada para mim foi de uma boa quantidade de conteúdo pensando em pós-game.

Parte técnica

Usando como base o vídeo da Digital Foundry, canal da Eurogamer focado em análises técnicas, o jogo está rodando em resolução dinâmica tanto no modo portátil como TV. A técnica utilizada para escalonar a imagem é o FSR e não o DLSS, que se torna uma opção via hardware no Switch 2 uma decisão bem estranha, mas comum nos últimos exclusivos da empresa. Provavelmente fizeram isso por ser mais um título projetado originalmente para o console anterior, então os resultados em nitidez de imagem poderiam ser superiores.

No modo portátil, o título roda entre 468p e 684p, enquanto no dock, vemos resoluções entre 720p e 900p. São valores baixos, mas compensados pelo foco em 60fps, o qual se comporta bem ainda que com quedas ocorrendo com certa frequência. Apesar disso, no portátil principalmente, a experiência é muito boa, eu mesmo não iria fazer ideia do fato dele estar abaixo do HD sem ter contato com essa informação. Na TV, no entanto, as coisas são diferentes, realmente vai ser perceptível, mas nada injogável, é claro. Ainda existe um bom caminho de otimização neste console, então não classificaria isso como o poder bruto do Switch 2.

Visualmente falando, o jogo é muito agradável por usar o estilo estabelecido na série principal, enquanto as cenas de corte são feitas em CGI. Elas possuem um acabamento superior à gameplay em si, porém artefatos aparecem por conta da natureza pré-renderizada. Cheguei a ler pedidos para tudo ser renderizado em tempo real, mas creio que o resultado não seria tão bom por certas situações serem bem complexas em coreografia e quantidade de elementos, então é uma troca razoável no meu ponto de vista. Dito isso, gostei bastante das cenas.

A sonoplastia e efeitos sonoros são totalmente inspirados no último Zelda principal, sendo até mais pé no chão que Three Hopes em comparação ao Fire Emblem: Three Houses no qual é baseado. Ali eles tomaram mais liberdade, porém a escolha não é ruim por casar bem com as situações do jogo e manter uma unidade almejada com a proposta de manter o título na linha do tempo principal.

Infelizmente o game não conta com legendas em Português Brasileiro, prejudicando a acessibilidade recém conquistada com as atualizações dos últimos jogos. Na voz, jogadores podem optar entre inglês e japonês com a maior parte dos diálogos sendo dublada, aumentando a imersão. Zerei na segunda língua e achei o trabalho fantástico.

O ápice da série Hyrule Warriors

Hyrule Warriors: Age of Imprisonment é um aprendizado em cima de todo o trabalho de adaptações de séries populares em jogos musou. Ele não apenas bebe de seu antecessor, mas faz boas escolhas tendo em vista o melhor introduzido nestas produções nos últimos anos. Também é muito bom ver a Nintendo manter seu investimento no estilo pelo potencial de visibilidade de suas séries, algo importante para cativar novos jogadores. Eu realmente espero que se você curtiu esse jogo, dê uma chance para outros, garanto que não irá se arrepender.

Prós:

  • História canônica que não se contenta em só repetir o conhecido previamente;
  • Bom proveito do salto técnico do Switch 2;
  • Paleta de habilidades é uma das mais inovadoras do gênero.

Contras:

  • Dificuldade poderia ser maior;
  • Falta de opções estratégicas e objetivos mais variados;
  • Sem localização em PT-BR.

Nota

8,5

  • Sobre
  • Últimos Posts
João Costa
João Costa
Contribuidor em NintendoBoy
Jornalista que ama jogos de videogame desde a infância. Tem um carinho especial por títulos japoneses e toda cultura da região. É dono do canal XAG - XAnimeGamer no Youtube, o qual é dedicado a essas produções.
João Costa
Últimos posts por João Costa (exibir todos)
  • Review | Hyrule Warriors: Age of Imprisonment - 17/11/2025
  • Review | Yakuza Kiwami 2 - 12/11/2025
  • Review | Yakuza Kiwami - 12/11/2025

Post navigation

Previous Segura o coração: Temos as primeiras imagens oficiais para o filme de The Legend of Zelda

Relacionado

Review | Forestrike
  • Review

Review | Forestrike

16/11/2025
Review | Stray Children
  • Review

Review | Stray Children

14/11/2025
Review | DRAGON QUEST I & II HD-2D Remake
  • Review

Review | DRAGON QUEST I & II HD-2D Remake

13/11/2025
  • Twitter
  • Facebook
  • Instagram
  • Youtube
  • Spotify
Copyright © All rights reserved. | DarkNews by AF themes.