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Review | SHUTEN ORDER – Nintendo Switch 2 Edition

Vinicius Madeira 20/12/2025

Desenvolvedora: DMM Games, Neilo, Too Kyo Games
Publicadora: Spike Chunsoft
Gênero: ADV Multi-Gênero
Data de lançamento: 27 de novembro, 2025
Preço: R$ 281,35
Formato: Digital
Plataformas: Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PC

Desenvolvedora:
Publicadora:
Lançamento:
Preço:
Formato:

Gênero:
Plataformas:

DMM Games, Too Kyo Games, Neilo
Spike Chunsoft
27 de novembro, 2025
R$ 281,35
Digital
ADV Multi-Gênero
Nintendo Switch 2, Nintendo Switch, PC

Análise feita no Nintendo Switch 2 com cópia fornecida gentilmente pela Spike Chunsoft.

Revisão: Davi Sousa

Se tem uma pessoa que esteve ocupada esse ano todo, essa pessoa é Kazutaka Kodaka, famoso criador de franquias como Danganronpa, e, mais recentemente, a pessoa que ⅓ do NintendoBoy está rasgando elogios em análises e outros textos. De seu envolvimento esse ano, tivemos:

  • Co-diretor do RPG de estratégia e ADV The Hundred Line -Last Defense Academy-;
  • Escritor conceitual do RPG de ação mobile TRIBE NINE , além de autor da Webnovel que encerra a sua história;
  • Foi um dos juízes da Japan Game Awards, junto de outras lendas japonesas como Masahiro Sakurai (Super Smash Bros.) e Hideki Kamiya (Bayonetta);
  • E para 2026, é um supervisor do remake “Danganronpa 2×2”.

Mas um projeto específico de Kodaka não foi citado aqui, um pelo qual ele é creditado pelo worldbuilding, conceito original e supervisão, mas é difícil olhar para o jogo como um todo e chama-lo de “algo do Kodaka” diretamente. Estou falando, é claro, do lançamento do início de setembro, SHUTEN ORDER — para mais informações, vejam nossa review do jogo, escrita pelo nosso querido Angelus Victor.

Publicado pela Spike Chunsoft, SHUTEN ORDER é uma parceria entre a Too Kyo Games e a DMM Games. Ele conta ainda com a direção de Takumi Nakazawa, famoso pelas visual novels Ever 17 e Never 7, o que nos dá uma mistura curiosa, que verão que é o foco desse jogo. Sua “Nintendo Switch 2 Edition” saiu pelo fim de novembro e coincidiu com a chegada do meu próprio console, então essa review acaba sendo um tanto pessoal para mim.

Porém, não vamos enrolar e vamos ao ponto que importa: por que você, consumidor que pegou ou não SHUTEN ORDER, deveria se interessar pela Nintendo Switch 2 Edition do mesmo! Já que exploramos um pouco do jogo na review do Angelus, tentarei ser mais breve do que ele, enquanto, ao mesmo tempo, levanto os pontos que acabei tendo por uma experiência genuína ao jogar esse ADV multigênero.

Antes de começarmos a review, queria apontar que, em um momento, o jogo te obriga a usar “Persona” como uma senha, e já que sou anti-Persona, vou adiantar que esse jogo perdeu um ponto de imediato.

Happy New End

A história de Shuten Order se passa no país fictício de Shuten, uma nação que gira ao redor de um enorme culto chamado de “Shuten Order”. Os cultistas da Shuten Order vivem seus dias cotidianos em uma paz geralmente constante, enquanto em seu coração pregam pelo eventual fim do mundo. É aí que entra nossa protagonista, Rei Shimobe, uma habitante de Shuten que descobre que está morta e precisa descobrir seu assassino em um prazo de quatro dias, antes que seu corpo temporário se desfaça.

Uma reviravolta interessante se revela pouco depois do prólogo do jogo, (e como é uma coisa que estava em literalmente todo material promocional, não tenho medo de soltar o spoiler), onde nos é revelado que Rei é a fundadora da Shuten Order e que sua morte seria o catalisador para o fim do mundo.

Rei, com a ajuda de seus dois companheiros anjos, Mikotoru e Himeru, precisa escolher um dos cinco ministros de Shuten com auxílio do Poder de Deus, uma parafernália mágica que permite a Rei fazer absurdos, como explodir a cabeça de guardas ou até mesmo manipular o destino. Só ao encontrar seu assassino e recuperar a sua alma é que Rei poderá manipular a realidade e fazer com que ela renasça em seu corpo original.

O Poder de Deus é um artifício da narrativa para explorar qualquer coisa. Ele pode fazer o que for conveniente para a história, mas ao mesmo tempo tem as limitações que o impedem de ser overpower.

Dentre todos os tópicos que o jogo explora, a “vibe cultista”, somada ao horror e até mesmo temas filosóficos muito bem colocados durante a história, torna esse jogo uma das melhores adições do catálogo recente da Too Kyo Games, e embora eu não queira fazer muitas comparações com Hundred Line, elas existem. Porém, além da história e temática, tem outro aspecto que esse jogo se destaca bem, e é uma homenagem interessante ao gênero ao qual pertence…

Quando você sabe que o Kodaka se inspirou de alguma forma em Undertale, mas não pode provar.

Os Cinco Ministros de Shuten!

Embora Shuten possua uma estrutura teológica em sua formação, a forma como o país é liderado vai além da sua crença e esperança pelo fim do mundo. Shuten é um país cuja liderança é dividida entre um líder superior e, para gerenciar cada aspecto importante da sociedade, um ministro central para cada ministério do país.

Os ministros são:

Yugen Ushitora – Ministro da Saúde:


O primeiro entre os ministros que vemos em mais detalhes no prólogo do jogo. Apesar de aparentar ser o ministro mais sério, acaba tendo as pioras quedas mentais de todos os cinco. Sua rota é uma referência a jogos de aventura e escapismo, e até tem referências a cultura de V-Tubers.

Teko Ion – Ministro da Ciência:


Um dos ministros mais importantes no prólogo por nos dar uma visão da situação através do seu robô ajudante, Arale. É um jovem rapaz que acaba se isolando das pessoas, mas tem um carinho genuíno por elas. Sua rota é uma referência a visual novels de múltiplas perspectivas, um clássico para amantes de ADVs.

Kishiru Inugami – Ministro da Justiça:


O nosso ̶A̶l̶e̶x̶a̶n̶d̶r̶e̶ ̶d̶e̶ ̶M̶o̶r̶a̶e̶s̶ Ministro da Justiça aparenta ser o mais relaxado de todos os ministros, mas é um dos que leva o seu trabalho mais a sério no fim do dia, ainda que use sua posição para legalizar as drogas que ele acaba usando diariamente. Sua rota é uma referência a ADVs clássicas de mistério, ideal para pessoas que curtiram o recente Detective Instinct: Farewell My Beloved.

Honoka Kokushikan – Ministra da Educação:


A única outra mulher do grupo fora a próxima. É uma garota misteriosa que cobre boa parte do seu corpo e, assim como Teko, aparenta ser jovem demais para o cargo que tem. Sua personalidade misteriosa é aparentemente atraente em sua escola. Sua rota referencia os famosos jogos de aventura e romance, com a ambientação escolar – e uma mistura de espionagem – parecendo um ADV ou VN que alguém do NBoy daria um 10/10.

Manji Fushicho – Ministra da Segurança:


Se alguém aqui já falou “fé nas malucas” vai entender por que a rota que eu quis iniciar de cara foi a dela. Não só é uma personagem linda, como canonicamente não toma banho também… ̶i̶m̶a̶g̶i̶n̶a̶ ̶o̶ ̶g̶o̶s̶t̶o̶ ̶d̶o̶ ̶p̶é̶ ̶d̶e̶l̶a̶ e ignorando meus gostos estranhos, ela é a que parece ter uma relação mais próxima com a Fundadora. Sua rota tem um estilo de gameplay comum em jogos de aventura do tipo “Escape the Room”, com uma gameplay de stealth simples, mas aterrorizante dependendo do ambiente.

Ignorando a minha preferência básica por mulheres fortes, a introdução da Ministra Fushicho me fez cair de joelhos por ela na hora.

Todos os cinco ministros são importantes para a narrativa, e através da dedução vinda do >PODER DE DEUS< da Rei (verão em breve por que destaquei aqui), qualquer um deles pode ser o suspeito principal do assassinato. Embora as cinco rotas se entrelacem para fazer um final, no qual existe sim um culpado real, eu recomendo que o jogador use um poder único para ele: salvar o jogo em pelo menos 5 Save Files diferentes para ver cada consequência de suas ações.

Porém, vale apontar que eu não estou apenas analisando SHUTEN ORDER! Não, eu estou analisando SHUTEN ORDER — Nintendo Switch 2 Edition, e com esse adendo, partiremos ao próximo tópico…

Save Me, Mouse Mode

Quando adquiri o Nintendo Switch 2 no começo deste mês, uma das primeiras funções que eu queria testar era o Mouse Mode do Joy-Con 2 direito, mas, infelizmente, me deparei com o problema que, fora Fortnite, que só deixo baixado no Switch em função a primos pequenos que jogam ele, eu não tinha nenhum jogo compatível com a função.

Foi aí que nosso amado editor-chefe, Marcos(toso) me ofereceu a key desse jogo, um que eu sabia que a NS2 Edition suportava o controle de mouse! Das minhas múltiplas reviews que eu fiz no site, um fator que eu deixo bem claro é que certos jogos deveriam ter pelo menos suporte a touch ou motion controls para ajudar a navegar por menus que foram projetados para um mouse, algo que a existência de um “modo mouse” anula de cara.

Embora a sensibilidade dos sensores analógicos ainda seja uma forma válida de se jogar, eu achei mais rápido de acompanhar e achar certas pistas que o jogo te passa usando o modo mouse mesmo.

E não é apenas a adição de um modo mouse (que, ao meu ver, é indispensável para um ADV com sessões de exploração e/ou investigação como SHUTEN ORDER) que torna essa versão melhor que a “vanilla”. O fato de que o jogo passou por diversos updates desde o seu lançamento, somado ao suporte natural a resoluções maiores, conserta quase todos os problemas que o nosso redator Angelus teve em sua análise.

Algumas coisas que irritaram na nossa review original continuam lá, como a fonte que parece de um trailer de RPG de baixo orçamento, mas a maioria dos problemas morreu, exatamente como a Rei, mas sem chance de retorno. Para melhorar tudo, apesar de ser uma NS2 Edition paga, ela acaba sendo uma das mais baratas de todas, custando menos de 15 reais e tendo promoções que deixam ainda mais prático pegá-la.

O melhor é que, pelo jogo ser em sua maior parte um conjunto de sprites estáticos, o aumento de resolução acaba nem sendo tão perceptível de início.

Contudo, nem só dos positivos vive uma análise, e por isso chegamos na parte que eu menos gosto…

Eu me identifiquei com Inugami

Partindo para uma introspectiva, eu sou uma pessoa que tenta ser positiva, mas fatores externos, às vezes ligado às pessoas ao meu redor ou ao meu emprego (técnico de TI) acabam me cansando. Fora do fim de semana, minha energia pra jogar jogos tem sido nula, e isso reflete quando chego em casa e mal consigo jogar um jogo qualquer.

E embora a sua escrita seja boa, o início de SHUTEN ORDER pode ser maçante caso não o jogador não esteja familiarizado com o gênero. Some isso ao meu cansaço e você tem um eu estressado, quase dormindo, e, de fundo, vozes falando constantemente a mesma coisa de “Kami no Chikara” (Poder de Deus), uma coisa que se repete constantemente no início.

A escrita do jogo tá longe de ser ruim, mas eu diria que você precisa esperar um tempinho pra ela realmente mostrar coisas interessantes ao jogador. Em termos culinários, já que gosto de fazer essas comparações em reviews, eu diria que o jogo é uma maniçoba, um prato paraense que precisa ser cozido por aproximadamente uma semana para remover todas as suas toxinas propriamente, mas, diferentemente de te matar, o SHUTEN ORDER malcozido só vai te dopar e fazer dormir, igual ao ministro Inugami.

Um adendo é que, apesar dessa minha falta de energia ser recente, nesse mesmo ano eu fiquei de pé de madrugada jogando outros jogos porque estava curioso pra ver como acabavam. Dois exemplos legítimos são The Hundred Line -Last Defense Academy- e Deltarune. Não estou dizendo que SHUTEN ORDER deveria ser como esses jogos (porque ele já é melhor que muita rota de Hundler), mas sim uma prova de que o começo do jogo pode ser exaustivo e por isso digo: “paciência”.

É o fim do mundo, mas eu estou bem

Embora o mesmo possa ser dito de literalmente toda NS2 Edition, a de SHUTEN ORDER inclui diversas vantagens, como seu preço, e suas poucas, mas significativas adições a um jogo genuinamente bom. Não recomendo o interesse nesse jogo como algo envisionado pelo Kodaka, mas sim um experimento conjunto que resulta numa aventura multigênero que consegue fazer esse malabarismo perfeitamente.

Um último comentário é que, apesar de simples, cada subgênero explorado é tão bem implementado que em determinados momentos eu senti um medo genuíno em cenas que são obviamente scriptadas – ou seja, não é um “terror verdadeiro”.

Para quem deseja uma aventura baseada em texto exclusivamente para Switch 2, essa versão de SHUTEN ORDER consegue entregar o prometido. Tudo isso enquanto conserta problemas que muitos acabaram reclamando com o jogo original.

Prós:

  • O mesmo jogo, só que melhor;
  • O modo mouse é uma adição divina;
  • Personagens carismáticos e um tanto quanto exagerados;
  • Worldbuilding típico de algo da cabeça do Kodaka.

Contras:

  • A fonte ainda parece algo low-budget;
  • Alguns podem achar o início do jogo maçante.

Nota

9

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Vinicius Madeira
Estudante de jornalismo com uma paixão enorme pela cultura do Japão e os jogos, em especial, os RPGs que o povo de lá produz. Sou redator e minhas Franquias favoritas incluem gigantes como Xenoblade Chronicles, Zelda e Mega Man.
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