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Review | Apollo Justice: Ace Attorney Trilogy

Objection! Ace Attorney está de volta, com o lançamento da coletânea Apollo Justice: Ace Attorney Trilogy! O pacote mais completo dos três lançados até então, encanta pela melhoria da qualidade de vida e pelo nível técnico de remasterização. Venha ler nossas impressões até o momento!
Lucas Barreto 25/01/2024

Desenvolvedor: Capcom
Publicadora: Capcom
Gênero: Adventure
Data de lançamento: 25 de janeiro, 2024
Preço: R$ 244,00
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com cópia fornecida gentilmente pela Capcom.

Revisão: Marcos Vinícius

Muitos jogos buscam apresentar histórias complexas. A maioria falha por uma série de razões: seja pela escrita, muitas vezes medíocre, pela incapacidade de aliar a gameplay à narrativa, ou até mesmo por simular outras mídias, sem ser capaz de apresentar algo singelo, original e genuíno.

Ace Attorney é uma série, por outro lado, que desde o princípio soube criar uma fórmula que mescla magistralmente a mídia dos jogos digitais com a arte de contar histórias, sabendo estabelecer um mistura de humor e seriedade perfeita, não buscando escapar dos arrojos extravagantes da mídia e criando um mundo apaixonante com um elenco muito bem trabalhado.

Grande parte dos méritos da franquia se deve, sem dúvida, a Shu Takumi, idealizador por trás dos jogos. Antes de Apollo Justice: Ace Attorney Trilogy, fomos apresentados a outras duas coletâneas contendo somente os jogos dirigidos por ele: Phoenix Wright: Ace Attorney Trilogy e The Great Ace Attorney Chronicles, além do remaster recente de Ghost Trick: Phantom Detective, também escrito por ele, compondo assim uma extensa obra da mais fina ordem; histórias sem dúvida sublimes e que pertencem ao mais alto panteão dentro da mídia.

Leia também:

Por que amar Ace Attorney?


Com isso em mente, a trilogia presente na coletânea é a mais divisiva entre os fãs. Com a presença direta de Shu Takumi apenas em Apollo Justice, tanto Dual Destinies quanto Spirit of Justice foram dirigidos pela equipe por trás dos spin-offs Investigations, enquanto o criador se atirava no crossover com Professor Layton e, posteriormente, com a excelente duologia The Great Ace Attorney, inquestionavelmente o ponto mais alto da série. Com isso em mente, o que esperar de Apollo Justice: Ace Attorney Trilogy?

A Coletânea

Em um primeiro momento, direcione-mos para o conteúdo aqui apresentado. Afinal de contas, além do trabalho de remasterização e port, a coletânea apresenta uma série de melhorias de qualidade de vida e de UI/UX que precisam ser levantadas. Primeiro, foi criada uma sessão de museu, semelhante à coletânea The Great Ace Attorney Chronicles, com galeria de arte, vídeo e música.

Também semelhante à coletânea anterior, são disponibilizadas diversas vestimentas extras para usarmos no jogo, além de um modo “história”, onde os puzzles são resolvidos automaticamente, aos interessados única e exclusivamente na história.

Adicionado à galeria, temos um menu de apresentação de jogos bem dinâmico, o que dá ao pacote uma áurea especial. Músicas e vídeos de fundo tornam uma mera seleção de título em um momento esperado e imersivo. Além disso, também foi adicionado uma seleção de poses, honrando as inúmeras e diversas montagens disponíveis internet à fora com as poses caricatas dos personagens.

Em última nota, nota-se uma mais que bem-vinda adição de um log de texto, auxiliando a recuperar diálogos perdidos por descuido, um botão de auto-play para jogadores que não desejam se cansar com o pressionar de botões para avançar diálogos e uma opção de retomar checkpoints caso o jogador atinja um game over. Explico: durante as sessões, cada erro de apresentação de evidência resulta em uma penalidade. Quando atingimos o número máximo destas, precisávamos recomeçar toda a sessão, ou carregar um save caso o jogador tenha se lembrado de criar um antes de momentos chave.

Agora, contudo, ao invés de recomeçarmos toda a sessão, podemos optar por regressar apenas alguns diálogos, uma mais que necessária adição que convida jogadores a explorarem todas as possibilidades ao invés de recorrerem a guias na internet. Por fim, vale destacar também que, assim como as demais coletâneas, podemos jogar única e exclusivamente com a tela touch, honrando a herança Nintendo DS / 3DS dos jogos originais.

A segunda trilogia!

Apollo Justice: Ace Attorney Trilogy é uma continuação à altura da trilogia original, ao mesmo tempo em que inaugura uma nova era da série. Sete anos se passaram desde o último caso de Phoenix Wright, o carismático e conhecido advogado de defesa, que desde então teve sua licença revogada.

Apollo é apresentado como um novato na corte, mas que já em seu primeiro caso precisa defender a própria lenda do Direito em um caso de assassinato. Para tal, tem a seu lado o apoio de seu mentor, Gavin, e uma estranha habilidade, aos poucos desenvolvida, de perceber hábitos suspeitos em pessoas, que a partir dos trejeitos é capaz de desmascarar mentiras.

Sendo o último título no Nintendo DS, apresenta inúmeros elementos de transição para o 3D. O espaço geográfico ressalta aos olhos, aprofundando os dioramas 2D do passado. Somos apresentados a animações mais complexas, evidências com mais detalhes de textura e novas formas de investigação, principalmente com o retorno de Emma, a detetive mirim do caso extra do Ace Attorney original, aqui crescida e desiludida com a torpeza do sistema policial.

O tema por trás do título, e que aos poucos se revela, é dividido em duas vertentes. Primeiro, há um mistério geral por trás de Tracy Wright, filha do ex-advogado de defesa. O que aconteceu há sete anos que levou à adoção e à revocação da licença de Phoenix? Em paralelo, com os diálogos com o prossecutor Gavin, irmão do mentor de Apollo, passamos a questionar o sistema jurídico que serve como base de sustentação dos tribunais.

A partir de quatro casos, que no fim se desdobra em um quinto, os mistérios vão tomando forma, até se incorporarem em uma trama exagerada, como de costume, mas bem costurada e satisfatória. De acordo, o jogo não atinge o nível de excelência de Trials and Tribulations ou de The Great Ace Attorney, mas a jornada é encantadora e nos surpreende com as reviravoltas de certos personagens. Os casos aqui, por incrível que pareça, são bem mais realistas do que os encontrados no passado, embora a verossimilhança permaneça no mesmo nível (tão coerentes quanto).

Os dois títulos da série no Nintendo 3DS apresentam uma diferença brusca no desenvolvimento. Sem Shu Takumi, a nova equipe parece muito mais emular os diálogos do que se propor a criar algo novo para a série. Apesar da inclusão da jovem advogada Athena Cykes, que é capaz de utilizar técnicas psicológicas para descobrir a verdade por trás de testemunhos, a série não foi capaz de se renovar. Phoenix, cujo arco narrativo havia se concluído em Apollo Justice, aparece como uma forma de insegurança por parte dos desenvolvedores, incapazes de se aventurar em novas searas.

Não me entenda mal. Acredito que ambos Ace Attorney 4 e 5 são bons jogos, mas é perceptível a forma como o jogo busca a segurança do reconhecimento ao invés de inovar, de fato, como o próprio Takumi viria a fazer em Great Ace Attorney. Os títulos acabam sendo mais do mesmo, sem a magia da novidade ou de diálogos mais criativos, buscando apenas surpreender alguns jogadores com tecnologias 3D que aprofundam o mapa e permitem dois personagens na tela por diálogo.

Assim como diversas séries que se transformam franquias, Ace Attorney parece se prender em preceitos que o tornam enfadonho, com casos mais longos para aparentar ser mais, quando se torna menos.

Conclusão

Algo a se notar é que o trabalho de remasterização é notável. Apesar das coletâneas originais serem muito boas, a nova apresenta um nível que demonstra um investimento mais generoso da Capcom, talvez até por conta da expertise adquirida nos trabalhos anteriores. O nível de qualidade dos títulos varia, é verdade, mas no geral a experiência gratificante de Ace Attorney se preserva ao máximo em cada linha de diálogo.

A todos os fãs da série, recomendo de peito aberto a coleção. O nível de qualidade aqui investido é perceptível, e o resgate de títulos hoje perdidos pela morte da eShop do Nintendo 3DS precisa ser sempre reconhecido. Valendo-me apenas de Apollo Justice, a qualidade da série permanece o mesmo, e vale como continuação de uma trilogia tão tenra e querida quanto à anterior, com homenagens singelas e emocionantes. Mesmo os demais títulos não chegando lá no nível de qualidade de Shu Takumi, acredito que a experiência ainda valha cada segundo.

Prós

  • Nível de qualidade técnica de port e remasterização elevados;
  • Inclui todo conteúdo adicional de DLC;
  • Resgate necessário de títulos antes perdidos.

Contras:

  • Alguns casos se prolongam muito mais que o necessário;
  • A série parece se prender à figura de Phoenix, prejudicando os novatos.

Nota Final:

8,5

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Lucas Barreto
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Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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