Desenvolvedora: Bitmap Galaxy
Publisher: Blowfish Studios
Data de lançamento: 05 de novembro, 2020
Preço: USD$ 14,99
Formato: Digital
YesterMorrow traz uma interessante narrativa envolvendo uma heroína, viagem no tempo, magia, em forma de um jogo 2D plataforma, com vários elementos de puzzle, e mecânicas bem interessantes, guiando a protagonista para salvar o mundo.
O jogo e sua História
A história nos é apresentada bem rapidamente, já nos ambientando logo de cara. Controlamos Yui, uma jovem filha do “Guarda do Tempo” da vila, bem às vésperas do festival que venera a luz, como fonte de toda a criação. Mas, criaturas das trevas interrompem a cerimônia e atacam o vilarejo, cabendo a ela buscar ajuda.
Mas sabemos também que o futuro já é terrível. As trevas conseguiram invadir, muitos foram perdidos, e agora controlamos Yui, mas anos mais velha, num mundo destruído. O que aconteceu nesse meio tempo? será que temos uma forma de reverter essa situação? Essa resposta está no passado. Quem sabe , mudar os eventos lá, consigam trazer esperança aqui.
Gameplay e Controles
Continuando sobre o tema da viagem no tempo, memso não sendo algo inovador, é sempre divertido de ver. Poder ver o mesmo lugar em 2 épocas diferentes, as mudanças que o tempo (e as Sombras) trouxeram é muito interessante e instigante. Te faz mirabolar sobre como aquilo aconteceu.
Além disso, as clássicas mecânicas de plataforma estão aqui: pulo, wall jump, botões no chão que movem plataformas etc. Um menos comum é a escalada de corda, com uma pitadinha de física aplicada, que não interfere muito, mas é bacana de ver balançar.
A jogabilidade é um tanto similar a Celeste. A movimentação é parecida, temos que pensar em como vencer desafios que primeiro parecem simples, mas demandam certa agilidade. Lembrando que aqui o foco não é esse, tamos monstros para pisotear também, mas pular pelas paredes é legal também.
Temos também os itens colecionáveis, e devo dizer que são do meu tipo favorito. Não é apenas uma coisinha que você achou escondida. Elas trazem historias. Entregando ao jogador peças de um roteiro maior do que parece. Me lembrou Horizon Zero Dawn, que tem mais ou menos o mesmo princípio tanto para os colecionáveis, como de um mundo destruído. Os dois jogos dão aquela vontade de descobrir o que aconteceu.
Os controles são simples, bem fluídos, e jogar no switch não é desconfortável. Claro, um ProController é sempre melhor, mas isso não chega a ser um ponto negativo.
Gráficos e Sons
Um pixel art bem bonitinho é a melhor forma de definir o visial do jogo. Primeiramente não temos contornos, e os bonecos são muito bem construidinhos. As dimensões (tamanho mesmo) foram bem aproveitados para trazer detalhes que geralmente são deixados de lado nesse estilo. Dá pra notar o carinho na construção da arte.
A música é melodiosa e muda de ambiente para ambiente. Não é um jogo que necessite de imersão, e eu não sou uma pessoa muito musical, então achei bem cabível sim. Não atrapalha nada, não fica repetitivo, mas dá uma climatizada sim.
Conclusão
YesterMorrow trabalha muito bem as premissas e propostas que traz. Entrega o que promete e muito bem. Definitivamente rende algumas de diversão, e entretenimento. Como eu disse, pensar sobre o mundo do jogo enquanto você não está jogando com certeza atesta competência da narrativa.
Acho que vale seu tempo e dinheiro sim, e possivelmente gerará vontade de replay daqui um tempinho.
Avaliação: 8 / 10
1 – Melhor vomitar do que jogar isso.
2 – Só se você quiser muito mesmo testar o jogo.
3 – Vai fazer outra coisa.
4 – Dá pra jogar no banheiro ou esperando o dentista.
5 – Só jogue se você for MUITO fã mesmo…
6 – Jogo legal pra se divertir e se distrair.
7 – Jogo divertido, mas não é nenhuma obra de arte.
8 – Jogo bom, vale bem seu tempo e dinheiro!
9 – Jogo excelente que vai deixar uma marca em você!
10 – Jogo obrigatório!