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Review | Shantae

A primeira aventura da gênia Shantae retorna com estilo. Junte-se a jovem e impeça a pirata Risky de completar seus planos.
Erick Figueiredo 25/04/2021

Desenvolvedora: WayForward
Publicadora: WayForward
Data de lançamento: 22 de abril de 2021
Preço: R$ 50,95
Formato: Digital

Análise feita com cópia disponibilizada gentilmente pela WayForward

Jogos de plataforma 2D são uns dos meus gêneros favoritos de todos. E entre séries como Sonic e Mega Man, a franquia Shantae é uma que sempre atraiu a minha atenção. Eu conheço a história da criação da personagem, e como o seu primeiro jogo é bem raro de se achar hoje em dia. Felizmente, a WayForward escolheu relança-lo para o Switch, fazendo assim com que mais pessoas possam aproveitá-lo.

Uma meia gênio cheia de charme

O primeiro jogo da franquia Shantae infelizmente sofreu um pouco de má decisões na hora de seu lançamento. O título chegou ao Game Boy Color em 2002, após ficar nas mãos da Capcom, que estava publicando o jogo. Por causa de poucas cópias produzidas, e o sucesso do Game Boy Advance que já havia sido lançado, Shantae se tornou um jogo extremamente raro e que foi ignorado por muitos, tendo ganhado reconhecimento só anos mais tarde, graças a emulação.

Shantae apresenta ao mundo dos games a protagonista de mesmo nome, a meia gênio e meio humana que tem como trabalho proteger a cidade de Scuttle Town. E em um dia comum, a jovem é atacada por bolas de canhões que servem como um aviso de que problemas estão surgindo. A pirata Risky Boots invade o local em busca de roubar um motor a vapor criado pelo tio de Shantae, Mimic.

A heroína não consegue evitar o roubo e agora deve não apenas recuperar o motor a vapor, como também deve impedir que Risky obtenha 4 pedras elementais. Tais objetos concederão um poder incrível a pirata, que o utilizará para dominar toda a terra. Agora Shantae deve explorar toda a terra de Sequin Land e impedir os planos malignos de sua adversária.

A história é bem simples como já é de costume em jogos de plataforma. Contudo, os personagens são o ponto alto da narrativa. Shantae e seus amigos são cheios de charme, com bons momentos engraçados surgindo durante a aventura sempre que a garota gênio interage com eles.

As sprites do título colaboram bastante para ajudar a transmitir esse encanto todo da personagem e seus amigos. Para um jogo originalmente lançado para o Game Boy Color, Shantae tem boas animações e sprites. Algumas delas possuem detalhes bem legais que ajudam a mostrar a personalidade dos personagens, como Shantae se divertindo ao fazer uma de suas danças, ou Risky que ri como uma vilã de anime.

Um jogo cheio de inspirações

Hora de confessar algo, apesar de conhecer um pouco de longe a série Shantae, eu pensava que os títulos da franquia fossem de plataforma 2D como Mario e Sonic. Eis que só após iniciar o jogo no meu Switch e passar da fase inicial eu percebi que ele é um Metrdoivania.

O termo surgiu após ambos Metroid e Castlevania popularizar o estilo de exploração em um único mapa aberto com muito backtracking. E também serve para mostrar as duas grandes inspirações para a jogabilidade de Shantae. É impossível não jogar o título e notar semelhanças com as aventuras de Samus ou dos Belmonts, principalmente com os caçadores de vampiros.

Shantae ataca utilizando o seu cabelo como se fosse um chicote, o que lembra bastante os Belmonts. Infelizmente, o alcance do ataque é muito pequeno e não é possível melhorá-lo, então é preciso tomar cuidado ao utilizá-lo. Entretanto, assim como em Castlevania, Shantae pode usar “sub armas” que podem ser compradas nos shops espalhados pelo jogo. Contudo, elas funcionam como itens normais, então é preciso recomprá-las ao utilizar todo o seu estoque. Dinheiro é algo que pode ser dropado por inimigos, encontrado nas dungeons ou como recompensa por completar um dos muitos minigames.

Os inimigos são bem variados e alguns são bem desafiadores, podendo receber muito dano antes de finalmente morrer. Enquanto alguns só andam de um lado para o outro, existem certos adversários que atacam a protagonista a longa distância ou que esperam até que ela se aproxima, pegando-a desprevenida. E se tudo isso não bastasse, o jogo contém um sistema de dia e noite, e sempre que a lua aparece, os inimigos ficam bem mais fortes.

Shantae também começa bem fraca, com apenas 3 corações de energia, com mais podendo ser encontrados espalhados pelo mundo. Quando a protagonista perde toda sua energia, uma vida é perdida. Isso mesmo, Shantae é um Metroidvania com vidas, uma decisão bem estranha de se fazer neste gênero, especialmente ao se levar em consideração que o jogo possui diversos buracos da morte e espinhos que matam a heroína em um único hit, igual em Mega Man. E o que vai ajudar bastante a causar mortes indesejadas, é a camêra do título que foca demais na personagem e não ao seu redor. Em certos casos, é bastante arriscado saltar de um lugar alto pois você não tem muita certeza sobre o que vai estar ali embaixo.

A jogabilidade de Shantae é bem sólida, apesar de ter algumas decisões estranhas, como a necessidade de segurar o botão de ataque para correr. A protagonista também é bem controlável no ar e seus pulos não são muito problemáticos. A maior diferença do jogo para outros, são as transformações da personagem em tipos diferentes de animais: Macaco, Elefante, Aranha e Harpia. Todas são ativadas através de danças, ao apertar um botão enquanto estiver parada Shantae começa a entrar em um ritmo e o jogador só precisa apertar as direções – ou botões – necessários e pronto, a gênia se transforma em uma das criaturas, que servem principalmente para superar alguns obstáculos que serão encontrados pelo caminho, como escalar paredes com a aranha ou quebrar colunas com o elefante.

Uma jóia escondida da história do Game Boy Color

Shantae é um belo jogo de Game Boy Color, contendo gráficos bem bonitos e uma protagonista muito charmosa. É possível notar algumas inspirações do mundo real nos personagens e na ilha que a história se passa. O local é bem variado e contém diversos cenários variados, com desertos, florestas e campos, por exemplo. Além das localidades, Shantae também possui dungeons que o jogador precisa visitar para encontrar as pedras e impedir os planos de Risky e assim como em Zelda, os locais tem alguns quebra cabeças para resolver e um boss ao final para ser derrotado.

A única parte ruim é que navegar pelos cenários pode ser um pouco entediante. O mundo de Shantae é um pouco grande e não possuem muitas coisas extras nos caminhos entre cidades e os pontos de importância para a história. A única forma de se mover mais rapidamente é após aprender certas danças que teletransportam a personagem diretamente para uma cidade já visitada. E enquanto você não aprender tais movimentos é bom se acostumar a ter que atravessar mapas cheios de inimigos.

Infelizmente, apesar de gráficos e apresentação serem bons, o jogo peca um pouco no quesito música. A poucas melodias aqui e nem todas são boas. Os efeitos sonoros também não são bons e creio que os desenvolvedores poderiam ter dado uma atenção a mais nessa parte.

Curiosamente, apesar de ser um jogo lançado para o Game Boy Color, os desenvolvedores adicionaram algumas melhorias exclusivas para os donos do Game Boy Advance. Existe uma transformação extra que só pode ser adquirida no portátil de 2001, além de visuais um pouco melhores. Felizmente, essas adições se encontram disponíveis no relançamento para o Switch, sendo possível acessá-las separadamente a partir do menu inicial.

O relançamento para Switch adiciona em si algumas opções extras, como a possibilidade de conferir artes do título. Também é possível criar save states e resetar completamente o jogo, além de poder alternar filtros de imagens.

Um título que merece ser aproveitado

Shantae é um jogo que merece ser jogado por fãs de plataforma ou metroidvania. Apesar de mostrar sua idade, a primeira aventura da meia gênio é divertida e graças ao relançamento agora mais pessoas podem aproveitá-lo. E uma boa notícia é que se você gostar deste título, os outros jogos da franquia também estão disponíveis no Switch. Apenas fique avisado de antemão, este não é um jogo fácil e ele vai testar bastante sua paciência.

Prós

  • Uma aventura divertida
  • Gráficos bem bonitos
  • Sprites são bem animadas

Contras

  • Música não é memorável
  • Sistema de vidas não combina com o estilo Metroidvania
  • Câmera é muito próxima da personagem, o que atrapalha na hora de pular dos locais altos

7.5

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Erick Figueiredo
Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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Tags: Shantae

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