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Fighting Games: Veja quando alguns títulos apareceram de surpresa em plataformas Nintendo

Erick Figueiredo 05/02/2022

O Nintendo Switch tem recebido inúmeros games dos mais variados estilos. Desde JRPGs a jogos de corrida, fãs podem aproveitar diversas opções diferentes, incluindo de estilos específicos que ficavam de fora nas plataformas anteriores da Nintendo. Um desses tipos são os famigerados jogos de luta.

Apesar do SNES ter recebido os principais jogos de luta do mercado, a história foi diferente durante o período que começou no Nintendo 64 e terminou no Wii U. Os consoles da Nintendo ficaram famosos pela falta de títulos como Street Fighter III, a franquia The King of Fighters, Tekken e mais recentemente Guilty Gear Xrd.

Curiosamente, títulos das principais franquias apareceram em lugares inesperados, os portáteis da companhia. Além disso, o GameCube chegou a receber uma versão de um dos melhores jogos de luta dos anos 2000. Vamos conferir alguns destes lançamentos inesperados.

O rei dos portáteis

A SNK é uma das mais queridas desenvolvedoras da era dos fliperamas, produzindo inúmeros clássicos que podiam ser encontrados em bares espalhados pelo Brasil e mundo afora. Contudo, quando a questão era portar seus lançamentos para consoles, a história era outra. 

A desenvolvedora tinha um certo receio em portar seus jogos no início dos anos 90, isso porque, a SNK tinha sua própria máquina caseira, o Neo Geo AES. Mas, ignorar as plataformas da época, SNES e Mega Drive, era uma má ideia e por isso a empresa fez uma parceria com a Takara TOMY para lançar ports de seus títulos nestes consoles.

Fatal Fury, Samurai Shodown e Art of Fighting, as três principais séries de luta da SNK receberam versões para o SNES. Mesmo com suas limitações, os games foram bem recebidos pelo público. E o sucesso da Takara TOMY não ficou apenas no console, a empresa também decidiu lançar alguns desses títulos no portátil Game Boy.

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Em 1994, a SNK introduziu o mundo ao The King Of Fighters 94. Um grande crossover interno da desenvolvedora, o título  deu início a famosa franquia de luta KOF e seu sucesso deu origem a sequências, que foram portadas para os principais consoles da época.

The King of Fighters 95 apareceu no Saturn e no PS1 em 96. O port tinha alguns problemas com carregamento e a falta de animações em certos casos, mostrando que mesmo todo o poder dos consoles 32 bits não era o bastante para a nova série de ouro da SNK. Por isso, a Takara decidiu não arriscar uma conversão para o SNES, em vez disso, a empresa fez algo inesperado e trouxe KOF para as telinhas do Game Boy.

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Chegando ao portátil em 96, The King of Fighters ’95 foi um título impressionante para o aparelho. Trazendo a jogabilidade do arcade para o Game Boy da melhor forma possível, apesar de suas limitações, o game apresenta os cenários, músicas e personagens do original e ainda adiciona a adorável Nakoruru de Samurai Shodown como uma personagem secreta.

O sucesso da versão de Game Boy do original fez com que a Takara TOMY também lançasse sua sequência. Batizado de The King of Fighters: Heat of Battle, o título trazia a experiência KOF ’96 para o portátil. Assim como no jogo anterior, músicas, cenários e personagens são os mesmos presentes no original, com algumas exceções. A Takara TOMY adicionou ainda mais lutadores extras nesta nova versão, introduzindo alguns favoritos dos fãs da SNK como Mr. Karate, além das versões Orochi de Iori e Leona, que faziam sua estreia na série em KOF ’97.

Infelizmente, ao final dos anos 90, a SNK percebeu que seu Neo Geo AES estava perdendo espaço contra o PS1, SEGA Saturn e Nintendo 64, assim, a desenvolvedora decidiu rescindir o seu contrato com a Takara. Decidindo apostar no console de portáteis com o Neo Geo Pocket, a SNK decidiu lançar seus títulos em seu novo aparelho e assim o Game Boy ficou sem conversões de KOF ’97 e KOF ’98.

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A série The King of Fighters só voltou a dar as caras nas plataformas Nintendo no Game Boy Advance. Agora sob o comando da Playmore, a desenvolvedora lançou The King of Fighters EX: Neo Blood no portátil em 2002. O título era baseado em KOF 99 e possuía uma nova história que acontecia em um universo alternativo do canon da série. Em vez da organização NESTS ter encontrado Kyo após sua batalha contra Orochi, que ocorreu ao final de KOF ’97, o jovem foi encontrado por uma estudante chamada Moe Habana. Assim, em vez de ter que lidar com clones e experimentos, os lutadores agora só precisam lidar com um misterioso organizador que reiniciou o torneio.

O título era baseado na versão especial de KOF ’99 lançada para o Dreamcast, intitulada The King of Fighters: Evolution. Por conta das limitações do GBA, os cenários, que utilizavam 3D para dar efeitos especiais, são em 2D. Os times também são bem reduzidos e a função de Strikers, novidade introduzida na série com 99 que permitia um quarto lutador para ajudar durante os embates, é bastante limitada. A música curiosamente é reutilizada de The King of Fighters 2000, mas, o trabalho realizado para colocar no GBA acabou sendo algo bastante criticado.

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Ainda assim, Neo Blood trazia toda a jogabilidade da série The King Of Fighters e bons visuais para o Game Boy Advance. O game alcançou um sucesso relativo e com isso a Playmore decidiu lançar mais uma sequência, The King of Fighters EX2 Howling Blood em 2003. O título era baseado em KOF 2000, mas, decidiu introduzir ainda mais novos personagens e cenários para distanciá-lo do seu original. 

A jogabilidade foi melhorada e o sistema de Strikes sofreu uma grande mudança permitindo que o segundo e terceiro lutador do trio pudessem ser chamados para ajudar durante as lutas. Além disso, sons e sprites agora estão mais próximos das versões de arcades. Para incentivar ainda mais a replayabilidade, KOF EX2 Howling Blood utilizava uma mecânica de ranking para os personagens que subiam conforme o jogador ia jogando. Ao atingir um certo nível, era possível habilitar o chefão do jogo Shinobu e sua versão mais poderosa.

The King of Fighters EX2 Howling Blood é considerado um dos melhores jogos de luta do GBA. Infelizmente, durante a metade dos anos 2000 a SNK estava passando por dificuldades e por isso a empresa teve que limitar seus títulos. Isso marcou o final dessa subsérie de The King of Fighters e o adeus da franquia aos portáteis da Nintendo.

Kombate mortal nas telas portáteis

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Mortal Kombat é uma das mais conhecidas séries de lutas de todos os tempos. Conhecida por suas polêmicas e por ter um filme que é considerado uma excelente adaptação, a franquia sempre teve presença garantida nos consoles Nintendo. Desde o primeiro título ainda no SNES, a série apareceu em Nintendo 64, GameCube e Wii.

Além dos consoles, Mortal Kombat também apareceu nos portáteis da Nintendo. Os primeiros títulos apareceram no Game Boy original replicando a sua jogabilidade dentro dos limites do aparelho. A maior surpresa começou mesmo no Game Boy Color, com o lançamento de Mortal Kombat 4 para o portátil.

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Mortal Kombat 4 foi o primeiro jogo em 3D da série, introduzindo diversas mecânicas como a utilização de armas para a jogabilidade. O Game Boy Color não possuía hardware suficiente para fazer funcionar polígonos, então o game era similar aos seus antecessores, apresentando visuais 2Ds.

A maior surpresa é a adição de curtas cenas FMVs que são utilizadas para representar os fatalities dos lutadores. Ainda assim, a jogabilidade é terrível, com o game sendo na verdade uma versão modificada de Mortal Kombat 3 no Game Boy, trazendo todas as limitações do título que saiu em 94 para o portátil. O quarto game deixou um gosto ruim na boca dos fãs, seja no Nintendo 64 ou no Game Boy Color.

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Mortal Kombat Advance possui a distinção de ser um dos piores jogos da série

A Midway, desenvolvedora da série, não desistiu após isso. Para o lançamento do Game Boy Advance, a empresa produziu um game da série, dessa vez, baseado em Ultimate Mortal Kombat 3. Mortal Kombat Advance chegou em 2001 e surpreendeu os fãs por seus inúmeros problemas.

Apesar de visuais similares aos vistos no SNES, o game tinha sérias limitações. Cenários foram removidos, Fatalities de estágio não existem mais, e todos os lutadores tem apenas uma finalização. A violência também foi reduzida. A jogabilidade também teve que ser adaptada para os botões do GBA o que a deixou pior. Por fim, a inteligência artificial dos inimigos é altíssima e a dificuldade do jogo é bastante elevada. Mortal Kombat Advance é um dos piores títulos já recebidos da série.

O Game Boy Advance ainda recebeu dois ports diferentes de Mortal Kombat: Deadly Alliance, título de luta 3D da série. Contudo, foi apenas no Nintendo DS que um lançamento inesperado de Mortal Kombat apareceu e conseguiu recriar bem a experiência do original. 

Ultimate Mortal Kombat é um port quase perfeito de Ultimate Mortal Kombat 3 para o Nintendo DS. Incluído tudo do Arcade, com exceção de alguns personagens, o game trazia a experiência do fliperama para as duas telinhas do portátil. O lançamento também marcou o fim da série em portáteis e junto com Mortal Kombat Armageddon, foram os dois últimos títulos da franquia a chegar aos consoles da Nintendo até o lançamento de Mortal Kombat 11 para o Switch.

Os incríveis ports de Street Fighter

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Street Fighter 2 foi um sucesso absoluto nos fliperamas e se tornou um dos mais influentes jogos do seu gênero. Contudo, o que é bastante lembrado pelos fãs são as diversas versões do título que chegaram ao Super Nintendo. A história do game de luta com o console da Nintendo é bem conhecida e ajudou a popularizar o gênero nas casas de milhares de jogadores.

Quando a Capcom decidiu apostar em uma nova placa de arcades, a CPS-2, a desenvolvedora produziu Street Fighter Alpha. O novo jogo possuía gráficos vibrantes, além de efeitos sonoros melhorados e diversas melhorias de jogabilidade. Apostando nos novos consoles do momento, o PlayStation 1 e o SEGA Saturn, a Capcom trouxe o game para estas plataformas e deixou o SNES de lado, por conta de suas limitações.

Street Fighter Alpha 2 surpreendeu muita gente quando apareceu no SNES

Ainda assim, a Capcom sabia que muitos fãs da série ainda possuíam um SNES. Por isso, quando Street Fighter Alpha 2 foi lançado em 1996, a desenvolvedora decidiu ir além do esperado e lançou o game para o PS1, SEGA Saturn e a plataforma da Nintendo. Em um trabalho surreal que levou o console aos seus limites, Street Fighter Alpha 2 demonstrou como a Capcom possuía muitos programadores habilidosos em sua equipe.

A versão de SNES traz todo o conteúdo dos arcades para o console de 16 bits. Com visuais e efeitos sonoros comprimidos, o game tinha a distinção de ser um título com loadings no console. Apesar de suas limitações, o jogo ainda é divertido para um título de SNES.

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A série Alpha marcou época não apenas com seu visual inspirado em anime como também com seus ports inesperados para plataformas da Nintendo. Além do já mencionado Street Fighter Alpha 2, o primeiro Alpha apareceu no Game Boy Color em 2000. Produzido pela Crawfish Interactive, o game possuía os personagens e cenários do arcade. Sua jogabilidade era um pouco limitada e não existia a possibilidade de se enfrentar outros jogadores, apenas a CPU. Ainda assim, foi um trabalho impressionante para o Game Boy Color.

O bom trabalho no desenvolvimento deste título fez com que a Capcom aprovasse outros ports feitos pela Crawfish Interactive. A pequena desenvolvedora britânica então apostou alto e começou a trabalhar em um port de Street Fighter Alpha 3 para o Game Boy Advance, que estava programado para ser lançado no final de 2001. infelizmente, o trabalho se mostrou demais para a Crawfish Interactive, que estava trabalhando em múltiplos projetos ao mesmo tempo, e o game acabou sendo adiado para 2002, o que gerou insatisfação da Capcom.

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Para não perder a oportunidade de vender um jogo da série no primeiro ano do GBA, a desenvolvedora japonesa produziu um port rápido de Super Street Fighter 2 Turbo. Intitulado, Super Street Fighter II Turbo Revival, o novo game traduz bem o título original, apesar de ser uma mistura da jogabilidade do arcade com as sprites da versão de SNES de Super Street Fighter 2.

Super Street Fighter II Turbo Revival foi bem recebido por fãs e pela imprensa em seu lançamento. Infelizmente, o jogo se tornou notório por possuir alguns problemas visuais e por um bug que travava o GBA dos jogadores se fosse tentado lutar contra Shin Akuma no arcade.

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Em 2002 a Crawfish Interactive concluiu seu trabalho no port de Alpha 3 o lançou na plataforma. Assim como foi o caso com Alpha 1 no GBC, a desenvolvedora conseguiu colocar grande parte do título original no hardware limitado do GBA, comprimindo as fantásticas sprites para se adequar a tela do portátil. A incrível seleção de 34 personagens está toda aqui e três novos lutadores, Maki, Yun e Eagle, são adicionados ao grupo totalizando 37. Curiosamente, os três são sprites retirados diretamente de Capcom vs SNK 2 e foram uma das exigências da Capcom para o lançamento atrasado do port.

Street Fighter Alpha 3 no GBA certamente surpreendeu bastante fãs de jogos de luta pelo seu conteúdo incluído. Apesar das limitações do portátil, sua jogabilidade é bem similar a do original e os golpes especiais são fáceis de serem utilizados. Para aqueles que jogaram outras versões, a falta do icônico narrador será bem sentida. Ainda assim, Alpha 3 foi mais um ótimo trabalho de conversão da Crawfish Interactive. Infelizmente, a desenvolvedora veio a fechar as portas em 2003 por conta de prejuízos adquiridos durante a produção deste título.

Após o lançamento de Street Figghter Alpha 3 no GBA, a série Street Fighter se afastou dos consoles Nintendo por um bom tempo. O retorno da franquia a boa casa se deu apenas em 2011 com o lançamento do Nintendo 3DS, que recebeu um port de Super Street Fighter IV.

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O título no 3DS possuía gráficos quase similares aos do original, mas trazia toda a sua jogabilidade intacta. Ele também utilizava o hardware do portátil para conceder uma experiência única e diferente das outras versões. Era possível utilizar a tela de toque para realizar os movimentos especiais dos personagens e o game oferecia 3D para dar uma impressão a mais nos embates.

Apesar de Street Fighter IV no 3DS ter sido uma surpresa e tanto, os fãs da Nintendo receberam uma ainda maior quando o Switch foi lançado, apesar de não ter sido muito bom. A Capcom lançou para o console mais uma versão de Street Fighter 2, dessa vez nomeada de Ultra Street Fighter 2. O novo título é considerado a versão definitiva do clássico dos arcades e traz além dos gráficos normais, visuais em HD, cortesia da criadora de quadrinhos UDON. 

O game também trazia dois novos personagens, Evil Ryu e Violent Ken, além de um modo em primeira pessoa com Ryu. Ultra Street Fighter 2 não foi bem recebido pelos fãs, que viram aquilo como um sinal de que a Capcom não acreditava no console. Apesar da desenvolvedora ter lançado outros títulos importantes no Switch, como é o caso de Monster Hunter Rise, a única novidade em relação a Street Fighter foi uma coletânea meia boca de alguns títulos da série.

Do inferno ao céu em duas gerações diferentes

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Tendo alcançado visibilidade maior com os seus impressionantes visuais demonstrados em Guilty Gear Xrd, a série Guilty Gear é bem antiga e conhecida de longa tradição dos fãs de jogos niche. Iniciada no PS1, a franquia é conhecida por duas coisas: Os designs extravagantes de seus personagens e a trilha sonora regada a muito rock and roll.

Apesar de ser uma série que sempre marcou presença nas plataformas da Sony, Guilty Gear chegou a dar as caras na Nintendo em algumas ocasiões. A primeira delas foi um port de Guilty Gear X, segundo jogo da franquia, para o Game Boy Advance. 

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Guilty Gear X Advance Edition é um port quase perfeito das versões de arcade, contendo todo o seu conteúdo, exceto o personagem especial Robo-Ky. Contudo, seus gráficos são bem feios e a música, ponto alto da série, sofreu bastante com a conversão para o portátil.

O título tinha suas vantagens que eram exclusivas desta versão, tais como modo tag e disputas de 3×3. Além disso, possuía o rebalanceamento e conteúdo da versão X Plus, que havia sido lançada exclusiva no Dreamcast e PS2 japonês. Os endings, que foram removidos das versões ocidentais, também foram mantidos aqui. Assim, Advance Edition se tornou uma versão curiosa de Guilty Gear X e uma boa pedida para donos do portátil.

A segunda passagem de Guilty Gear nas plataformas da Nintendo se deu pelo Nintendo DS em 2005. Guilty Gear Dust Strikers foi um jogo de luta em plataforma similar à Super Smash Bros. Utilizando ambas as telas do DS, o game possui jogabilidade idêntica ao título da Nintendo, mas possui alguns sérios problemas, como o tamanho reduzido de suas sprites e itens que só funcionam para dar buff ou nerfs nos lutadores.

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A chance de Guilty Gear aparecer em um console de mesa da Nintendo surgiu apenas em 2007 com o Wii, que recebeu Guilty Gear XX Accent Core Plus. Como é costume com jogos lançados para o console, era possível utilizar movimentos com o wiimote para utilizar os movimentos especiais dos lutadores. Para aqueles que querem a experiência mais próxima do original, também era possível jogar utilizando o pro controller.

Guilty Gear XX Accent Core Plus chegou ao console junto com outras coletâneas de jogos de luta, tais como King Of Fighters Orochi Saga Collection e Samurai Shodown Anthology. Assim, o game teve concorrentes diretos para conseguir atrair a atenção dos donos do Wii, mas ajudou a espalhar a fama da franquia. E o resultado foi que o Switch chegou a receber em 2019, ambos Guilty Gear XX Accent Core Plus R, versão melhorada do original, e o primeiro jogo da série Guilty Gear, como parte da comemoração do aniversário da franquia.

O irmão mais novo de Guilty Gear dá um olá aos Nintendistas

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Durante a metade dos anos 2000, a Arc System Works esteve envolvida em um problema com sua principal IP, Guilty Gear. Apesar de produzir os jogos, a dona verdadeira do título era a Sammy. O problema começou quando a Sammy se fundiu a SEGA, deixando a Arc System Works em uma situação complicada.

Apesar de alguns títulos de Guilty Gear terem sido lançados durante o período, como o controverso Guilty Gear 2, a desenvolvedora produziu uma outra IP para assumir o posto de principal. BlazBlue foi o resultado disso, um novo game de luta com uma pegada similar a Guilty Gear mas produzido por um novo time dentro da dev.

BlazBlue Calamity Trigger foi o primeiro jogo da nova série, tendo sido lançado nos fliperamas, PS3 e Xbox 360 em 2009. O título foi bem recebido por fãs de jogos de luta, mas sua sequência, BlazBlue Continuum Shift, foi onde a popularidade da série estourou. Surpreendente, uma das versões atualizadas de Continuum Shift acabou chegando ao Nintendo 3DS.

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BlazBlue Continuum Shift 2 chegou em 2011 e era a mesma versão apresentada no PSP. A jogabilidade foi bem adaptada para as duas telas do portátil e utiliza a tela de toque para executar movimentos especiais. Os visuais estão bem representados e existem alguns efeitos que utilizam o 3D.

Apesar de outros jogos principais da série só voltarem a aparecer nos consoles da Nintendo com o Switch, o DSIWare recebeu spin-offs da franquia. BlayzBloo: Super Melee Brawlers Battle Royale e sua sequência BlazBlue: Clonephantasma são jogos de luta de arena 3D que utilizam versões chibis dos personagens para batalhar. Ambos os games estavam disponíveis apenas através da DSIWare e são impossíveis de serem adquiridos atualmente.

O rei do Nintendo de ferro

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A série Tekken é uma das mais importantes do gênero de jogos de luta. Tendo surgido após o primeiro game de luta 3D, Virtua Fighter, a franquia da Namco Bandai se tornou referência neste estilo único e acabou se tornando um dos principais jogos de lutas do mundo.

Apesar de ser uma das mais importantes franquias de jogos de luta, a série Tekken quase não apareceu em consoles Nintendo. Tekken sempre foi constante nos consoles da Sony, e o produtor responsável pelos mais recentes títulos Katsuhiro Harada, é fã declarado das plataformas da concorrente.

Ainda assim, Tekken teve algumas pequenas participações em alguns consoles da Nintendo. Sua estréia foi em 2001 com Tekken Advance, lançado para o Game Boy Advance. O título é um spin-off baseado em Tekken 3, trazendo 10 personagens do original e seus cenários para a telinha do portátil.

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Os visuais utilizam os modelos 3D dos lutadores como base para transformá-los em sprites pré-renderizados. Para aumentar ainda mais a sensação de um título 3D, é possível usar um sidestep para desviar de ataques. A jogabilidade é bem mais simplificada do que num jogo mais tradicional da franquia e novos modos de jogos existem aqui como disputas de 3 contra 3.

Após o lançamento de Tekken Advance, a série ficou afastada dos consoles da Nintendo por uma década. O retorno se deu em 2012 em alto estilo, dois jogos diferentes da franquia chegaram para as plataformas da empresa naquele ano, Tekken 3D Prime Edition para o 3DS e Tekken Tag Tournament 2 Wii U Edition para o Wii U.

Tekken 3D Prime Edition é uma versão atualizada da versão de PSP de Tekken 6. A jogabilidade e elenco de personagens é igual e suas principais novidades são uma atualização na UI e novos cenários. O game também contém o filme 3D, Tekken: Blood Vengeance. Por fim, o jogo roda a 60 quadros por segundos no 3DS.

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Já Tekken Tag Tournament 2 WII U Edition foi uma versão especial do jogo de luta da Namco Bandai. Trazendo o mesmo conteúdo de outras versões, assim como sua jogabilidade intacta, o título tinha como principal novidade a adição de roupas baseadas em séries da Nintendo como Mario e The Legend of Zelda, que podiam ser equipadas nos lutadores.

Ambos os títulos marcaram o final da presença da série com consoles Nintendo. Contudo, com a inclusão de Kazuya Mishima em Super Smash Bros. Ultimate, e a recém parceria do time de Tekken com a Nintendo para a produção de Pokkén Tournament, fica o desejo de que outros títulos da série possam aparecer no Switch.

Uma união inesperada chega ao Cube

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Capcom e SNK são dois dos maiores nomes quando o assunto são jogos de luta. Ambas as desenvolvedoras possuem em seu currículo títulos importantes como Street Fighter e The King of Fighters. Por anos, os fãs das companhias sempre quiseram um jogo que pudéssemos jogar com personagens de ambas as empresas.

Ao final dos anos 90, o inesperado aconteceu. SNK e Capcom firmaram um acordo para a produção de uma série de títulos crossovers. Os primeiros jogos dessa leva foram produzidos pela SNK e lançados para o Neo Geo Pocket. Entretanto, os que mais são lembrados pelos fãs, são os games desenvolvidos pela Capcom.

Batizado de Capcom vs SNK, dois títulos com esse nome foram produzidos e lançados para fliperamas, Dreamcast e PS2 entre 2000 e 2001. Ambos são considerados ótimos jogos de luta e o segundo é até hoje aclamado como o melhor jogo de luta de todos os tempos.

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Então foi uma grata surpresa quando em 2002, Capcom vs SNK 2 chegou ao Nintendo GameCube. Batizado de Capcom vs SNK 2 EO, o game era uma versão atualizada do título original, corrigindo erros e adicionando novidades na jogabilidade. Além disso, o novo sistema EO, Easy Operation, permitia que jogadores utilizassem o C-Stick do controle para realizar movimentos especiais.

A surpresa com o lançamento do título é que o game é o único jogo de luta 2D do GameCube, tanto em visuais quanto em jogabilidade. O console da Nintendo nunca foi conhecido por oferecer os principais lançamentos de sua época, com muitas empresas escolhendo lançar títulos no PS2 e Xbox. Contudo, o Capcom Vs SNK 2 chegou ao console. O lançamento do título também marcou a única vez que a SNK deu as caras no aparelho da Nintendo.

Nintendo Switch e os jogos de luta

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Como pudemos vê neste texto, ao longo dos anos a relação da Nintendo com jogos de luta sempre foi um pouco difícil. Desde o final da era do SNES, os amantes de disputar contras com os amigos precisaram mudar para os concorrentes em busca dos principais títulos do mercado e por muitos anos ficou parecendo que não haveria mais espaço em consoles da Nintendo para este tipo de jogo.

Felizmente, a situação tem mudado com o sucesso do Nintendo Switch. O novo console vem recebendo os principais lançamentos do mercado como Blazblue Cross Tag Battle, Dragon Ball FighterZ e Mortal Kombat 11, para alegria dos fãs. Empresas como Capcom e SNK também aproveitaram para relançar seus clássicos na nova plataforma, permitindo assim que mais pessoas possam conhecer alguns dos melhores jogos deste gênero tão querido do mundo dos games.

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Fã de videogame desde os 6 anos de idade. Curte Sonic, e JRPGs como Breath Of Fire IV e Final Fantasy VIII, além de outros títulos como BlazBlue, Tales of e outros.
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