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Review | Rune Factory 5

Viva uma nova vida em Rigbarth — uma sossegada cidade abençoada pela natureza — enquanto trabalha como guarda para proteger seu povo de monstros desordeiros. Rune Factory 5 renova sua base, mas ainda se mantém aconchegante em função dos fãs mais antigos.
Marcos Vinícius 22/03/2022

Desenvolvedora: Marvelous
Publicadora:
 XSEED Games
Data de lançamento: 22 de Março, 2022
Preço: R$ 249,95
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave disponibilizada gentilmente pela XSEED Games.

Harvest Moon é uma série de jogos de Farm Sim/Life Sim desenvolvida pela Marvelous, que viu seu auge da popularidade na sexta geração de consoles de mesa (e portáteis), mas que teve sua notoriedade no mercado ocidental indo por água abaixo devido a confusões envolvendo direitos autorais da marca, com a Natsume assumindo o nome “Harvest Moon” — com intuito de explorar os fãs desavisados com experiências medíocres em contraste com o que era oferecido no passado. Contudo, felizmente, o legado do “Harvest Moon raiz” permaneceu sob o nome de Story Of Seasons a partir de 2014, no Ocidente, e para os fãs mais ávidos, também por meio de seu spin-off: Rune Factory.

Para àqueles menos familiarizados, Rune Factory como supracitado, é um spin-off de Story Of Seasons, que embora traga muito do DNA de seu predecessor, busca andar com suas próprias pernas assim como Persona é para Shin Megami Tensei. Entre suas particularidades, Rune Factory une a experiência relaxante do Farm Sim e Social Sim da saudosa franquia de fazendinha com o tradicional RPG de ação, enquanto mantém sua própria identidade trocando o espaço rural remetendo à realidade por uma cidade pequena/ou reino em um mundo de fantasia.

Em suma, Rune Factory 5 surge não apenas como uma celebração aos quinze anos de vida da franquia, mas como uma revitalização da mesma, uma vez que desde o último game [Rune Factory 4] lançado há cerca de uma década atrás, antes da Neverland cessar as atividades — o estúdio original de Rune Factory e Lufia –, ainda seguia a estrutura dos jogos numerados de Nintendo DS. Ao meu ver no entanto, Rune Factory 5 tenta traçar uma linha tênue entre o conservadorismo e uma modernização agradável, o que em tese funciona bem, mas que irei dissertar nesta análise.

Trabalhe como guarda na pequena cidade de Rigbarth

Os fãs de Rune Factory (talvez) ficarão aliviados ao saberem que aquele clichê do protagonista azarado que perdeu suas memórias enquanto estava em ida ao seu destino está de volta! Sabendo disso, sua próxima parada é na pequena e pacata cidade de Rigbarth, apresentando personagens excêntricos e receptivos com os quais o jogador — você escolha entre a altruísta Alice ou o amigável Ares — irá interagir enquanto vê o trabalho duro por parte dos habitantes para enriquecer a cidade.

Vendo a situação em que se encontra, a atual prefeita da cidade (e médica) Simone decide acolhê-lo enquanto não resolve seu problema com a amnésia — seu lema é “nunca abandonar um paciente com problemas” –, no entanto você terá que retribuir sua estadia trabalhando como SEED, uma força-tarefa cujo serviço inclui proteger a cidade, ajudar seu povo com os problemas do dia-a-dia, além das atividades agrícolas.

Além do trabalho como guarda, o jogador deverá também investigar os mistérios relacionados às runas cidade afora. E como é de praxe, o envolvimento do protagonista se dá ao fato dele ser um “Earthmate” que, como já estabelecido na lore de Rune Factory, é descrito como “seres humanos com habilidades de se comunicar com criaturas e espíritos da natureza e, até certo ponto, podem controlar os poderes das runas.” A narrativa de Rune Factory 5 por si só segue uma estrutura linear, porém o jogador só poderá avançar na história após acionar certos eventos que dependem unicamente de sua interação com os habitantes da cidade.

A interação social é um dos pilares que sustenta toda base de Rune Factory 5 (e de toda a série), portanto, aprofundar seus laços com os habitantes de Rigbarth é de suma importância para que o jogador possa ser conduzido na narrativa. Se você é o tipo de jogador impaciente quanto ao andamento da trama, talvez Rune Factory não seja de seu agradado, mas se curte esse tipo de fator social, o Rune Factory 5 oferece um roster de personagens cativantes cheio de diálogos descompromissados (no bom sentido, é claro), além de diversos eventos que ajudam em seus respectivos desenvolvimentos com o protagonista.

E falando de interação entre personagens, não posso deixar de citar que Rune Factory 5 traz pela primeira vez na franquia a opção de romance com pessoas do mesmo sexo, podendo casar com qualquer um dos 12 candidatos (6 homens e 6 mulheres) a casamento no jogo — com direito a uma linda cerimônia –, embora a diversidade não se expanda a opções de personagens não-binário ou intersexo. Contudo, a novidade ainda é muito bem-vinda e só enriquece a obra no aspecto de Life Sim, deixando o mundo mais inclusivo.

Outro pilar que Rune Factory herda de seu progenitor é o Farm Sim que age de certa forma em sinergia com a proposta geral da franquia. Como supracitado, em Rune Factory 5, o seu trabalho como SEED inclui cuidar da colheita da cidade. Assim como nos jogos passados, você começa com um humilde pedaço de terra o qual realizará suas atividades agrícolas durante todo o jogo, sendo esta a forma majoritária para conseguir uma renda para adquirir novos materiais necessários para expandir sua horta ou mantê-la sempre nos conformes, bem como atualizar seus equipamentos para as perigosas aventuras fora de Rigbarth.

Para fechar este tópico, a exploração é outro pilar da franquia Rune Factory, quebrando toda aquela rotina de cotidiano e colocando o jogador para conhecer mais sobre os conceitos daquele mundo, isso enquanto é exposto aos vários perigos da natureza, sendo forçado a estar sempre preparado para batalhar tendo em mãos os melhores equipamentos, Rune Abilities eficazes, e um modesto estoque de suprimentos como poções e alimentos que cure seus status. Esta característica no entanto teve alguma evolução em Rune Factory 5, que embora não seja perceptível aos olhos de jogadores que escolheram a quinta entrada como ponto de partida, para os veteranos é algo muito bem-vindo, porém não tão surpreendente.

As áreas de exploração, se comparado aos jogos de portáteis, trocam as miúdas áreas segmentadas com visão de cima para campos mais abertos em um agradável cenário totalmente em 3D e de câmera livre — isso também inclui as dungeons. Para dar mais versatilidade às viagens entre um ponto e outro os jogadores agora podem usar de montaria alguns animais que são capturados para te auxiliar, podendo inclusive colocar acompanhante de aventura na garupa. Contudo, a sensação de imensidão e imersão que Rune Factory 5 tenta proporcionar é ínfima, já que as áreas apresentadas parecem mais campos abertos enormes com vários pontos de aglomeração de animais selvagens e goblins, que por sua vez em sua maioria são os já típicos apresentados em título passados.

Já a parte da batalha, Rune Factory 5 segue o mesmo sistema de batalha de ação em tempo real, similar aos jogos da série Ys. Este é um dos sistemas que também tiveram alguma adição para dar ar fresco à série Rune Factory. Aqui você agora pode utilizar o esquema de mira — similar a The Legend Of Zelda: Ocarina of Time — no inimigo para centralizar os golpes físicos e magias no seu personagem, uma melhoria de QoL de grande importância que a série já devia há muito tempo. Mas fique tranquilo que não houve mudanças radicais quanto às batalhas nesta nova entrada, como eu já disse, o jogo tenta trazer tudo que já era familiar para os fãs, então está tudo aqui, as magias de runas, a progressão das armas, e as batalhas junto a um companheiro de viagem — que neste caso a grande novidade é que agora é possível performar ataques combinados poderosos. 

Tudo muito familiar

Uma coisa perceptível em Rune Factory 5 é como há um ar de familiaridade em sua volta, algo que só pode ser notado pelos fãs veteranos. O que quero dizer é que, apesar da notável evolução em termos visuais, o game ainda se vê nas amarras de seus predecessores apresentando toda a estrutura de game design, efeitos sonoros, UX e UI todas remetendo a eles. Embora pareça nostálgico, fica a dúvida do motivo de tal abordagem.

Consigo ver isso como uma forma de manter o fã confortável a um retorno que remeta a uma experiência mais contida, porém implica com a ideia de renovação que Rune Factory 5 talvez queira passar, uma vez que todo o conceito claramente datado se sobressai às melhorias de Qualidade de Vida e implementação de novas mecânicas dentro de seus sistemas primários, como o cultivo, a exploração e o sistema de combate.

Ou seja, Rune Factory 5 por mais que seja conservador em prol dos fãs, e faça seu trabalho muito bem em todos os quesitos, ele ainda dá a impressão de ser um game de escopo de console portátil no corpo de um game em 3D de médio orçamento. Mas se isso não lhe incomoda e realmente prefira algo mais voltado a experiência no seu mais puro suco, tenho absoluta certeza que Rune Factory 5 cumprirá seu papel em lhe entreter.

Rune Factory 5 é um bom retorno, mas claramente preso no passado

Foram 10 anos esperando uma nova entrada da franquia desde o lançamento de Rune Factory 4 para o Nintendo 3DS, e mesmo que o resultado final fique aquém do que os fãs mereçam, Rune Factory 5 ainda é uma experiência genuinamente agradável. Garanto que os eventos de interação renderão momentos únicos de descontração e boas risadas, e a trama simples porém engajante como o mínimo do que se espera de um jogo da série.

No entanto, não dá pra esconder que o jogo parece não querer ousar o bastante e se mantém preso à “fórmula Rune Factory” até em aspectos que nos dias atuais em consoles de mesa clamam por uma mudança em sua base. O sistema de combate é funcional, porém nada inovador ou dinâmico, a exploração não é nada instigante, sobrando apenas seu aspecto de gerenciamento e o social que, ao meu ver, ainda se mantém dentro do que é aceitável nos dias atuais. Os visuais, por sua vez, dão o ar de renovação para a estrutura geral do game, e são bonitos até, para o padrão de jogos japoneses de médio a baixo orçamento podem entregar na plataforma híbrida.

É claro que os visuais e melhorias apresentadas poderiam fazer mais, e a “barreira do baixo orçamento” está ali transparente, mas se estava sentindo falta da franquia e quer apenas algo mais atual – e se ele atende sua demanda – no fim isso passará apenas como um rápido olhar. Se é fã de Rune Factory ele lhe atenderá muito bem, mas se é fã de jogos Farm Sim ou Life Sim e quer uma combinação única disso com um carismático JRPG de ação, vale o esforço experimentá-lo apesar de ressalvas, no entanto é possível encontrar boas alternativas como Sakuna: Of Rice and Ruin.

Prós

  • Visuais agradáveis;
  • Ótimo elenco de personagens, incluindo os pares românticos
  • Momentos de interação e construção de laços entre o protagonista e personagens;
  • Melhorias de QoL.

Contras

  • Novidades não surpreendem tanto;
  • Diversas telas de loading, além de serem demoradas em vários momentos;
  • Espaços abertos para exploração são desinteressantes.

Nota

7,5

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Tags: Rune Factory 5

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