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Review | Horgihugh and Friends

Em um mundo muito parecido com a Terra, todas as nações se encaminham para o desarmamento. Mas o que parecia ser um gesto rumo a paz, deixou toda a civilização à mercê da invasão alienígena dos Gozareans. O peso de salvar todo o planeta recairia sobre os ombros de dois pequenos heróis, Horgihugh e Fígaro e seus antiquados aviões. Estariam ambos preparados para o desafio?
André Barrozo 23/06/2022

Desenvolvedora: PiXEL
Publicadora: Aksys Games
Data de lançamento: 16 de junho
Preço: R$149,13
Formato: Digital/Físico

Análise feita no Nintendo Switch com chave fornecida gentilmente pela Aksys Games.

Após incontáveis conflitos movidos por diferenças culturais e raciais entre os povos, o mundo entrou em um processo de desmilitarização com a finalidade de evitar que uma nova guerra mundial acontecesse. Esse processo poderia ser visto no futuro como um grande gesto rumo à paz, senão fosse a grande ameaça vinda do espaço representada pelos Gozareans.

A única esperança no entanto, recai sobre dois pilotos aposentados, que com seus caças antiquados e muita habilidade irão fazer frente a todo esse mal. É hora de viajar pelos ares salvando o mundo com Hugh e Fígaro em Horgihugh and Friends.

Ô vida de cão

Horgihugh and Friends é um shoot ‘em up na sua forma mais clássica (conhecido popularmente como jogo de navinha), com deslocamento na horizontal da esquerda para a direita. Os gráficos no entanto remetem a era de ouro dos 16-bits, onde muitos dos clássicos desse gênero nasceram. As fases se iniciam com algum diálogo com um NPC, seja para te auxiliar como o professor Howard ou algum sobrevivente pedindo auxílio.

O sistema de upgrade funciona de duas formas. O jogador pode fazer o upgrade do equipamento padrão ao coletar emblemas durante as fases. Estes emblemas aparecem ao derrotar inimigos específicos ou por meio do professor Howard que aparece em certos trechos das fases e distribui ao jogador. Existe a possibilidade de mudar o equipamento padrão, e para isso você deve coletar uns itens azuis que funcionam como a moeda do jogo que podem ser trocadas por outros equipamentos em uma espécie de dirigível. Tome cuidado apenas para não perdê-lo de vista, pois para acessá-lo o jogador deve ir de encontro ao mesmo.

Como em outros grandes títulos do mesmo segmento, os inimigos são tematizados, variando de acordo com o ecossistema da fase (floresta, vulcão, gelo, etc). Alguns são derrotados com um tiro simples, os de maior porte tomam um certo tempo e paciência do jogador e os chefes de fase, eu nem preciso falar né?!

Existem dois níveis de dificuldade, mas a forma de selecioná-los é um pouco diferente. Ao iniciar a aventura você não escolhe entre os três níveis de dificuldade padrão, mas sim entre nossos dois protagonistas. Ao escolher Hugh, o cão, o jogador terá a experiência referente ao que seria o modo normal. Ao perder 3 vidas é game over e já era. Escolhendo Fígaro, o gato, o jogador irá ter uma jogatina mais tranquila, com facilitadores para não estressar os que não querem um desafio tão acentuado. Caso você não queria investir tantas horas assim no game e só queria saber o desfecho da aventura da dupla, recomendo jogar nesse modo

Para te ajudar a não ter um gameplay tão fúnebre, o jogo te oferece duas mecânicas. Existem duas barras coloridas na parte superior da tela, uma alaranjada e outra azul. Caso a barra alaranjada esteja carregada, caso o jogador seja abatido ele pode tentar recuperar o prumo do voo, o que irá impedir a perda da vida. Para isso o jogador deverá mover o cursor de movimento em várias direções e apertar rápido e aleatoriamente os botões. Achei essa mecânica engraçada e remete muito a filmes de ação antigos quando o protagonista saia apertando os botões do painel e magicamente a aeronave voltava a funcionar (risos).

Mas o jogo não para por aí. Existe ainda um modo adicional chamado Eterday. Ele se passa na cidade natal do protagonista, de mesmo nome. Nele é falado que os fragmentos de cubo, provenientes da tecnologia Gozarean, são capazes de restaurar objetos físicos danificados. Fazendo uso deles o jogador tem o dever de reconstruir a cidade desde sua infraestrutura até as edificações, fazendo com que os habitantes retornem a sua terra e os refugiados de guerra tem um lugar para ficar. E tirando a questão da ajude os que mais precisam, a cada nível de melhoria é liberado uma recompensa para o jogador, como a possibilidade de ouvir as músicas do jogo e até uma galeria com artworks.

Um céu nem tão limpo

Apesar de competente não existe nada que não possa ser melhorado, não é mesmo? Durante minha jogatina encontrei dois pontos que podem saltar aos olhos de jogadores mais exigentes. O primeiro seria a respeito dos diálogos dos NPC’s. Ele tomam toda a parte inferior da tela e demoram para sumir da tela, em um jogo onde ser ágil para escapar dos inimigos é requerido do jogador, isso pode ser um pouco frustrante, sobretudo na fase com temática vulcânica quando os reflexos são exigidos desde o começo.

O outro ponto que me causou estranheza foram os chefes de fases. Em outros shumaps você sabia que estava às portas do inferno quando chegava no bendito. Já em Horgihugh and Friends o funcionamento é totalmente inverso. A sua jornada é dificílima e quando você pensa ser recompensado com uma batalha épica você tem chefes de fases com um design não muito inspirado e igualmente nada difíceis, realmente é uma pena. Não existente muita personalidade ou padrões de ataque muito complicados, cheguei até a pensar que estava jogando no Easy Mode nas primeiras vezes.

Cão e gato podem sim cooperar

Apesar dos tropeços, Horgihugh and Friends apresenta um gameplay competente que vai fazer você se divertir por horas, caso escolha jogar sem as assistências, mas a falta de algum elemento que o torne único, fará com que em sua memória se torne aquele jogo que você não vai lembrar com muita saudade ou que despertará em você um desejo de rejogá-lo no futuro. Porém muitas ideias contidas aqui podem ser refinadas e melhoradas, caso haja uma sequência para o jogo.

Prós:

  • Dificuldade torna a experiência desafiadora;
  • Sistema de upgrade;
  • Mecânicas de recuperação.

Contras:

  • Chefes de fase muito fáceis;
  • Diálogos nas introduções das fases.

Nota:

7,5

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André Barrozo
André Barrozo
Formado em Comunicação Visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Pitaqueiro de games sempre que pode.
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Tags: aksys games

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