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Review | A Winding Path

A Winding Path é um conto de união, serenidade e comunidade. Confira nossa análise da jornada de um forasteiro que move almas e nuvens com sua lira mágica e sua generosidade.
Lucas Barreto 21/10/2022

Desenvolvedora: Three Eyed Games
Publicadora:
Flynn’s Arcade
Data de lançamento:
27 de outubro, 2022
Preço:
R$ 37,00
Formato:
Digital

Análise feita no Nintendo Switch com cópia gentilmente cedida pela Flynn’s Arcade.

Revisão: Marcos Vinícius

A passagem do Bom Samaritano é comumente utilizada como forma de explorar uma narrativa a partir de um agente externo ao contexto interno de uma comunidade. Em jogos, especialmente, o recurso é amplamente utilizado como uma forma de explorar relacionamentos entre personagens em missões secundárias, desde as clássicas missões de JRPG em que um herói se aproxima de uma vila e é encarregado de colher batatas a uma cozinheira vítima de escassez de recursos até na mecânica única de The Legend of Zelda: Majora’s Mask, em que Link observa comportamentos rotineiros dentro de um cronograma rígido e imutável, apenas para interferir no destino fatalista de personagens que, sem ele, podem sucumbir em meio à frieza da realidade.

Nesse sentido, A Winding Path se mostra como uma narrativa composta por pequenos momentos de bondade e auxílio comunitário, encabeçada por uma figura apolínea, como um Orfeu encantando os Argonautas por sua lira. Neste curto conto, retrato de uma sociedade dividida, apresentamo-nos como um agente de união e franqueza.

Composição elegante

A Winding Path, em termos diretos, apresenta-se como uma obra de poucas ambições. Em um cenário ilustrado com traços simples e uma paleta de cores monocromática, guiamos uma silhueta que não poderia carregar menos detalhes, sendo um personagem construindo de cinco traços e uma pequena circunferência.

Sempre caminhando de forma linear, pode interagir com personagens e com partes do cenário, sendo guiado por um narrador complacente, observador objetivo, sem de forma alguma esbanjando suas perspectivas próprias. Apesar da simplicidade, temos em mãos um jogo que compreende em si um sentido bucólico, remetendo a fábulas infantis, encarando o mundo como uma folha de papel na qual podemos e devemos construir e ilustrar.

Na primeira tela, descobrimos que o mundo vive uma terrível seca, fazendo o rio recuar, tímido, e as plantações murcharem, sem pompa. Realizando pequenos favores a moradores da vila, contudo, subimos em uma montanha na qual encontramos um bardo capaz de fazer chover.

Ao encontrar uma lira antiga, e conhecendo o segredo do instrumento, passamos a ser capazes de convocar as chuvas, revitalizando a região e nos levando a um balão, que nos leva à região principal na qual o jogo se passa. Ao ler o título da obra, entendemos sua proposta: sermos levados pelo vento a novos rumos, a novas pessoas, tornando-nos agentes de mudanças simples, porém profundas ao comunicar-mos com os demais.

A nova área desbloqueável, apesar de consideravelmente mais ampla, não se mostra extensa. Composta por uma floresta, uma área montanhosa, uma pequena vila e uma populosa cidade, mostra-se, propositalmente, com certo ar de comum, sem algo que a faz distinguir por apelo ou visual. Assim sendo, o recheio principal do jogo se dá pelos personagens e por suas características.

De piratas insatisfeitos a burgueses monopolistas e injustos; de arqueólogas desbravadoras a marujos deprimidos pela escassez; de cozinheiros exigentes a empregados estressados: aqui encontramos um pouco de tudo, reunidos por uma linha narrativa em comum: possibilitar a realização de um grande banquete festivo, em homenagem a um sábio das águas com o intuito de fazer o mar voltar.

Uma sociedade dividida

A dicotomia entre vila e cidade é intensamente marcada pelos cidadãos. Amargura e desprezo mútuo marcam a relação social, dando espaço inclusive a uma figura “Robin Hood” no meio, roubando dos ricos para distribuir aos pobres, e ao frequentar ambos espaços somos capazes de entender as dependências e as confusões que geraram tal estado de conflito, e todas as resoluções contribuem a uma união social. O jogo, a todo instante, marca o impacto do desentendimento e das pequenezas humanas, mostrando como o poder da gentileza pode fortalecer o vínculo comunitário.

A cada auxílio realizado, ganhamos colecionáveis que podem desbloquear itens de customização, um agrado de bom gosto, e que soma à experiência geral. Além disso, ao realizar cada “missão”, podemos explorar áreas únicas, como um sótão de um hotel ou uma caverna montanhosa com cogumelos gigantes.

De todo modo, desbloqueamos áreas do mapa ao ajudar pessoas e até vemos novas formas de movimentação, mas limitado a apenas uma adição vertical, mantendo um senso de jogabilidade uniforme ao longo da obra, com um esquema linear e com a companhia exclusiva da lira que convoca as chuvas. Destaco também o minijogo de arco-e-flecha, mas não espere algo que ultrapasse o mínimo no sentido de variedade. Reitero apenas que nenhum desses elementos são limitantes, visto o tamanho reduzido do jogo, resultando em um saldo positivo em sua conclusão.

Conclusão

A Winding Path é uma experiência perfeita para aqueles que buscam um jogo curto, prazeroso e reconfortante. Existe um valor muito grande na existência de tais obras, eu ao mesmo sempre as defenderei, e guardarei com agrado memórias dessa produção. O port para Nintendo Switch caiu como uma luva ao título, sendo perfeito para finais de semana de preguiça, debaixo das cobertas fugindo de uma chuva serena, convocada pelas notas de uma lira mágica.

Prós

  • Facilidade na comunicação de objetivos;
  • Visual simples, porém charmoso.

Contras:

  • Legendas se misturam no cenário, mesmo com configurações de ajustes.

Nota Final:

7,5

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Lucas Barreto
Lucas Barreto
Nintendista e escritor nas horas vagas. Estudante de Letras e fã de visual novel e jogos calminhos.
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